Número Zero

Número Zero Umberto Eco




Resenhas - Número Zero


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Ana Carla 28/05/2017

Umberto Eco marcou a minha juventude como sendo um dos melhores autores que passaram pelas minhas mãos. Isso posto, peguei Número Zero com uma ânsia que há muito não sentia por um livro.
Talvez, somado tudo isto, o livro tenha sido uma decepção maior do que poderia ser se não conhecesse o trabalho de Eco.
A história não se sustenta.
Apesar das várias lições de história da segunda guerra que são - na minha opinião - a coisa mais interessante do livro, o enredo em si é fraco, os personagens não cativam e nem se explicam.
Enfim, é um Umberto Eco, o cara merece ser reverenciado por coisas como O Nome da Rosa, mas Número Zero, está bem longe de ser a melhor escrita que ele já produziu.
Ozzy 10/09/2017minha estante
Ana Carla eu acho que tive a infelicidade de esta ser a primeira obra que li do autor. Tinha esperança de que me ajudasse a compreender um pouco mais de forma lúdica o que se passa hoje no Brasil, porém me decepcionei. Você me indica uma ordem de leitura da obra dele please!?


Cris.Borrego 22/09/2017minha estante
Tive a mesma decepção - não consegui prosseguir na leitura de um Umberto Eco pálido, distante de O nome da Rosa, um dos melhores livros que já li.


Ozzy 13/10/2017minha estante
Já leu outros livros deles?


Cris.Borrego 27/10/2017minha estante
Oi Ozzy! Li O nome da rosa e estou com O Baudolino e também Kant e o Ornitorrinco para ler


Ana Carla 28/10/2017minha estante
Oi, Ozzy, tudo bom! Cara, pega O Nome da Rosa. É bem escrito, o enredo é intrincado, mas vai muito além de uma história de época sobre um crime. É uma crítica muito bem construída sobre a pretensão dos que detém o poder de não deixar que o conhecimento seja repassado a outros. Caso o leia, me diz aqui o que achou. E não desista do Sr. Eco, ele deu só uma escorregada. rsrs


Ozzy 04/11/2017minha estante
Terminei ele o Número Zero, mas com certo alívio. Estou muito interessado em Stephen King. Terminei o Iluminado. Não sei quando voltarei ao Umberto Eco.


Ana Carla 12/11/2017minha estante
Ahhh, Sthephen King é aquela coisa! O cara tem uma produção gigantesca e excelente. Você está em boas mãos! :)


Ronaldo 20/08/2018minha estante
Recomendo muito um livro de ensaios dele chamado O Segundo Diário Mínimo pra quem quer começar a ler Umberto Eco.

Uma obra instigante com textos criativos, excelente também para quem quer pensar maneiras criativas em relação à escrita e não quer gastar dinheiro com cursos que são na verdade meros caça-niqueis.




Jusley.Sousa 06/07/2020

O que?
Nossa, foi complicado ler este livro. Me senti a pior leitora do mundo.
Rammy 08/07/2020minha estante
Por quê?


Jusley.Sousa 08/07/2020minha estante
Me perdia na historia com o amontado de fatos que compunham as teorias de conspiração do Braggadocio. Eu mesma tenho impaciencia com pessoas como ele. Se Eco teve a intenção de causar incómodo me lembrando como e conversar sobre isso com as pessoas assim ele conseguiu kkkkkk


Rammy 08/07/2020minha estante
Hahahaha entendi. Que bom que concluiu!! ?




ElisaCazorla 19/08/2015

A vida é suportável, basta contentar-se.
O livro começa bem, depois parece ser uma crítica sobre o mau jornalismo - o que seria péssimo tal clichê vindo de Umberto Eco - me frustrei com tantas listas de nomes, complôs e momentos históricos italianos que não reconhecia e de que não sabia quase nada. Não pude deixar de considerar um dos livros mais chatos que eu já havia lido, mas mantinha a esperança de que no final, algo acontecesse e salvasse o livro. Poxa vida, estou lendo Umberto Eco! Já li outros livros dele e sei que ele é um fenômeno! Fico pensando se esse foi o primeiro Umberto Eco de algum leitor... Enfim, veio o final e sim, o final salvou o livro. Não merece 5 estrelas em minha opinião, mas posso dizer que o livro é bom!
Não é uma crítica clichê sobre os meios de comunicação em massa, é uma crítica ao povo desmiolado, conformado, descontente e impotente. Afinal, temos saída desse mundo sombrio e obscuro? Talvez, a única coisa que nos traga paz neste mundo seja a conformidade, a aceitação, a cegueira voluntária.
Samantha 18/12/2015minha estante
exatamente o que eu pensei!!! frustrante! O final salva um pouquinho.


Lais 29/03/2016minha estante
Foi decepcionante a leitura. Esperava algo fenomenal como O nome da rosa que havia acabado de ler, mas fora as reflexões acerca da forma como a sociedade consome notícias, aceitando acontecimentos absurdos, rejeitando certos tabus, pouco crítica em relação ao conteúdo, a leitura não me foi muito proveitosa. Mas acho que sua crítica está bem mais justa do que a minha ;)


ElisaCazorla 30/03/2016minha estante
Lais, obrigada pelo comentário. Compartilho da sua frustração mas, acabei de ler Baudolino, acabei de lê-lo ontem! E devo dizer a você que se Número Zero foi um tipo de fracasso do Eco, Baudolino não é! Já leu Baudolino? O que achou?
Também amei O Nome da Rosa, acho que é sua obra prima, e por isso tinha muitas expectativas com Número Zero. Quando comecei ler Baudolino fui um pouco menos sedenta hehe e fui surpreendida com outra obra maravilhosa do Eco. Não é melhor do que O Nome da Rosa, mas Baudolino merece ser lido! Abraços =]




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bê :-) 18/09/2022minha estante
minha namorada escreve muito bem meu deus


Lau :) 18/09/2022minha estante
te amo!!?


bê :-) 18/09/2022minha estante
te amo muito!




Michelle Trevisani 11/03/2016

Número Zero
Ler o livro "Número Zero" de um Umberto Eco me fez sentir a seguinte sensação: será mesmo que terminei de ler um livro de Umberto Eco, escritor que tantos cultuam e veneram, que recebe sempre críticas tão positivas? E lendo algumas resenhas depois (porque acabei me sentindo perdida) pude verificar que:
- Eu deveria ter tido minha primeira experiência com Umberto Eco com um outro livro dele antes (talvez ter começado com O Nome da Rosa, ou Baudolino);
- Eu me empolguei demais com a capa e acho que isso me deixou com mais expectativas no conteúdo;
- A história muitas vezes é morosa, não deixa de ser interessante, pois fatos históricos pipocam a cada novo capítulo, mas ás vezes eu cheguei a me perder e isso talvez seja também falha dessa leitora que vos fala pouco habituada aos livros de Umberto Eco.
- O primeiro capítulo do livro foi tão, tão legal que eu desejei fervorosamente que o restante tivesse seguido o mesmo raciocínio, mas acabei enlaçada pelas linhas no decorrer da história e elas me deram um nó, as malandras.

Enfim, foi uma experiência que não posso dizer que foi das melhores, mas não pretendo desistir dos livros de Umberto Eco.
Mah 19/04/2016minha estante
Sensação de que sequer foi ele quem escreveu... A escrita difere daquela que se observa em outras obras como O nome da rosa e A ilha do dia anterior. :/


Mah 19/04/2016minha estante
Sensação de que sequer foi ele quem escreveu... A escrita difere daquela que se observa em outras obras como O nome da rosa e A ilha do dia anterior. :/


Michelle Trevisani 20/04/2016minha estante
Mah, ainda não li outro dele, mas não vou desistir... rsrsr vamos ver se leio outro que seja bom! abraços!




Gladston Mamede 21/11/2017

Gosto muito de Umberto Eco, mas esse é fraco demais. A impressão que fica é que era um projeto maior que foi abreviado e publicado. O que ficou pareceu-me ruim, infelizmente.
Ariadne.Esqueisaro 28/04/2019minha estante
Nossa, é isso mesmo! Projeto abreviado, ficou sem sentido


Gladston Mamede 29/04/2019minha estante
Triste. Mas é verdade universal: tempus fugit.




sofs 10/09/2022

Muito ruim
Pior livro que já li na minha vida.
Basicamente só fala sobre o jornal ser manipulador e uma teoria da conspiração, que é super detalhada e sem graça.
Leitura muito pesada, demorada e difícil.
Lau :) 12/09/2022minha estante
pior livro????naaaaooo


sofs 13/09/2022minha estante
sim!!!??




Emilia.Andrea 17/03/2019

Eco "perdendo a mão"
O livro é superficial, atrasado para 2015 (ano da publicação), considerando os temas que foram abordados (Teoria da Conspiração). Dilma Roussef: "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder, vai todo mundo perder". Umberto Eco (Número Zero, 2015): "E se você sabe que é perdedor, o único consolo é pensar que todos ao redor são derrotados, mesmo os vencedores". Quando a mim, perdi tempo lendo esse livro! Nem parece Eco de "A ilha do dia anterior".
Ariadne.Esqueisaro 28/04/2019minha estante
Datado. E sem sentido. Até agora não entendi o propósito desse livro


trissia.dantas.9 06/09/2019minha estante
Também não gostei. Fiquei com a impressão que ele escreveu de todo jeito, apenas para publicar e ganhar dinheiro.




Fernando Lafaiete 24/02/2019

Número Zero: "A Mediocridade interessante de Umberto Eco"
******************************NÃO contém spoiler******************************

Projeto Leituras conjuntas 2019

Tema do ano: Viagem Literária - País de fevereiro: Itália - Livro do mês: Número Zero
__________________________________________________

Se em “Memórias do Subsolo” de Fiódor Dostoiévski acompanhamos a angústia de um personagem são que se vê no meio de uma sociedade alienada; em “Número Zero” de Umberto Eco acompanhamos a narrativa através do ponto de vista oposto, o de quem aliena.

Com uma narrativa ácida, repleta de ironias, Eco desenvolve uma trama protagonizada por um jornalista que se vê perseguido por alguém. O personagem central criado pelo autor, trabalha para um jornal que tem um único objetivo; ganhar notoriedade distorcendo informações e alimentando a alienação social.

As críticas pesadas ao sistema midiático são inseridas e entregues a nós leitores de maneira bem clara, sem papas na língua. O autor parece querer gritar para o mundo que estamos sendo vítimas de um sistema que nos amortece e nos escraviza. O posicionamento de Umberto Eco ecoa pelas páginas e chega inclusive a incomodar de maneira brutal. Em um mar de constante informações e de constantes manipulações, como identificar o que é real e o que é manipulação?

“Não são as notícias que fazem o jornal, e sim o jornal que faz as notícias. ”

“A questão é que os jornais não são feitos para divulgar, mas para encobrir as notícias. Ocorre o fato X, você não pode deixar de falar dele, mas cria problemas para gente demais; então no mesmo número você põe uma das manchetes de arrepiar o cabelo; mãe degola os quatro filhos, a nossa poupança talvez vire pó, descoberta uma carta de insultos a Garibaldi e Nino Bixio e assim por diante… A sua notícia se afoga no mar da informação. ”

A escrita é ágil e parte de posicionamentos narrativos sócio-políticos são bons e neste quesito acredito que o autor alcança seu objetivo. “Número Zero” tem a força de nos fazer pensar sobre o grande cerne da obra. Entretanto, O desenvolvimento dos personagens é precário, pior impossível. Nenhum aspecto construtivo/criativo em relação a eles é aprofundado. São personagens rasos, unilaterais, cujo desenvolvimentos não alcançam o ápice nem quando momentos tensos passam a dominar a trama.

Outro aspecto mal trabalhado é a parte policial. A questão “quem está perseguindo o personagem central?” não traz tanto suspense assim e sua resolução á morna, quase fria.

Tem bons diálogos e boas críticas, como já mencionado. Mas “Número Zero” deixa muito a desejar em muitos aspectos, e assim como um castelo de cartas, a trama não se sustenta por muito tempo. A oscilação narrativa do autor incomoda ao mesmo tempo que agrada pelas reflexões. Um livro que pode servir sim como o contrapeso da obra-prima de Dostoiévski citada no primeiro parágrafo. Mas perto do elogiado romance russo, a obra de Umberto Eco é medíocre não em sua concepção, mas em sua execução. Um livro ok (talvez um pouco mais que mediano), mas que infelizmente não passa disso.
Kmilab 26/02/2019minha estante
Acredita que eu tenho esse livro mas nunca li rsrs


Fernando Lafaiete 26/02/2019minha estante
Rrsrs... Gosta do autor? Se sim, vale a pena. Como eu disse na resenha, o livro traz críticas e reflexões bastante válidas. Só não espere uma obra-prima.




Alan 04/08/2019

Não consegui gostar da narrativa do livro, um tanto confusa, um tanto sem graça. Talvez retome em breve...
trissia.dantas.9 06/09/2019minha estante
Também não gostei. E olhe que já conheço a obra do autor. Mas, para mim, esse livro ficou com a impressão de caça-niqueis. Feito só pra ganhar dinheiro.




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Cleyton 04/07/2016minha estante
Exato, tive a mesma impressão




Valter.Keenedy 20/08/2018

Resenha Critica
ECO, Umberto, Número Zero, 4.ed. Rio de Janeiro: Record, 2015. 208p.
O autor que, entre outras coisas, foi um estudioso da mídia e fez nesta obra um panorama sarcástico do jornalismo atual. A estória começa jogando o leitor, logo de cara, na paranoia de Colona, um redator fracassado que consegue um emprego num jornal que está para ser lançado – que se chama Amanhã. Grande parte da estória se passa numa retrospectiva de Colona o seu tempo no jornal, onde entendemos o motivo seu tormento. Logo em seguida, quando Colona recebe a proposta de trabalho de seu chefe, Simei, descobrimos que o jornal é apenas uma arma de seu financiador misterioso para galgar poder na alta sociedade financeira italiana chantageando com notícias desfavoráveis a seus desafetos. O trabalho de Colona, Simei e dos outros seis colegas é criar o jornal, montando edições de exemplo para mostrar ao dono com seria a publicação quando lançada, essas edições são chamadas de número zero.

O ambiente da redação é onde acontece uma verdadeira aula de mau jornalismo, o perfil extremamente antiético do jornal é delineado pelo chefe Simei com um humor ácido e desapaixonado. Enquanto os dias passam Colona envolve-se em longas conversas com seu colega Braggadocio onde ele o coloca a par de uma investigação sobre uma teoria de que Mussolini sobreviveu a 2ª Guerra Mundial. Estas partes foram as mais massantes da leitura, ainda que contenham uma crítica pertinente aos que alimentam esse tipo de teoria.
ele possui um narrador personagem
[...] Para aprender a ser um grande escritor trabalhei até como nègre (ou ghost-writer, como
se diz hoje para ser politicamente correto) para um autor de romances policiais, que, por sua
vez, para vender assinava com nome americano [...] Era bom trabalhar à sombra, coberto
por duas cortinas (o Outro e o nome do Outro).
[...] E a Guerra do Golfo aconteceu mesmo ou nos mostraram só trechos
de velhos repertórios? Vivemos na mentira e, se você sabe que lhe estão mentindo, precisa
viver desconfiado. Eu desconfio [...] sempre [...].
Na esfera de um jornal inexistente, conspiração, farsa e amores aparentemente
improváveis mesclam-se, sobretudo, quando um redator aparentemente paranoico,
Braggadocio, conduz diálogos intermitentes com Colonna (às vezes, de extrema monotonia)
sobre fatos inacreditáveis e diabólicos.

o livro ele conta que para tudo se ha um jeito mas porem ele também usa bastante os termos da 2ª guerra mundial onde muitos sofreram e tentaram se reerguer. porem Mussolini não os permitiu pois ele queria ver o sofrimento de todos..
eu recomendo esse livro pois ele é uma linguagem de falsa compreensão é para todas as idades.
Guilherme.Knapik 24/09/2018minha estante
3° e 5° linha: H istória;
última linha: fá CIL;
e tem um com que deveria ser como ai no meio, além de ser um texto ctrl-c ctrl-v do primeiro resultado do google




Mirelli 13/09/2015

Muito curto
Este é o terceiro livro que leio de Eco. Já esperava a narrativa longa com nomes e datas das quais não tenho conhecimento. Mas faltou ação. O livro é curto e nada acontece. São somente suposições e paranóias . Não dá tempo sequer de conhecer os personagens. Que pena.
Samantha 18/12/2015minha estante
Também tive essa impressão. Na verdade eu fui pulando alguns parágrafos para ver se acabava logo..rsrsrss




amanda.lgh 29/08/2021

ruim
Eu tive que ler para a escola e particularmente não curti. O livro se torna muito confuso em certos momentos, como nas ideias do Braggadocio em torno do Mussolini, achei chato já que eu não entendo a história da itália. A parte legal do livro é entender sobre as difamações dos jornais e ver o romance da Maia e do Colona.. de resto achei ruim e não leria de novo.
malu 29/08/2021minha estante
linda resenhuda ?




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