Número Zero

Número Zero Umberto Eco




Resenhas - Número Zero


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LuHilst 18/11/2023

Legal
Não é ruim, mas depois de ler literatura de boa parte do mundo, voltar ao homem-branco-europeu foi um pouco estranho.
No mais, um livro sobre como funciona a imprensa. Um pouco arrastado no meio, mas muito interessante no fim das contas.
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Joao.Lucio 12/01/2022

Só uma anotação
Só uma nota a quem começou Humberto Eco por este livro, na minha modesta opinião de leitor costumas, ele é muito melhor em Baudolino e excelente em O Nome da Rosa, sugiro não alimentar preconceito e desistir.
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Gaby Costa 14/02/2017

“Percebem que hoje, para contra-atacar uma acusação não é necessário provar o contrário, basta deslegitimizar o acusador”. p.123
Então eu li o meu primeiro romance do Umberto Eco. E gostei como leitora, mas gostei mais ainda como jornalista. A crítica que o autor faz ao modo de se fazer jornalismo é sensacional e, infelizmente, super verdadeira. Eu lia determinados trechos e pensava: “sim, sim, é assim, é muito assim!”.

Braggadocio é o homem das conspirações e me deixou paranoica com toda aquela conversa sobre carros. Mas fora isso, em relação aos personagens, não consegui me apegar/envolver com ninguém. Uma coisa bastante legal do livro é o aspecto histórico dele, me vi procurando no Google várias das referências e teorias trabalhadas ali. Talvez, se o final fosse mais conclusivo e menos “acaba assim???”, minha nota teria sido maior.

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Glauxx 16/03/2023

Confuso.
Um jornal que nunca vai sair mas todos se dedicam muito a ele.
Do nada mo conspiração por trás de tudo e todos.
Não deu pra entender nd mano, a escrita eh bem ruinzinha também.
Esperava muito mais.
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Paulo Silas 22/12/2016

Uma obra que transmite uma mensagem clara e direta sobre como de faz um jornalismo ruim. Na verdade, não explicitamente ruim, mas mal intencionado - o que o torna ruim. A parte podre da imprensa escancarada. As articulações que são feitas para que uma notícia seja ardilosamente tendenciosa. Não há mera exposição de fatos, mas uma escolha intencionalmente indutiva para o ponto que o meio de comunicação quer que se faça crer como válida, refletida e imparcial. O engodo por trás disso tudo é narrado em "Número Zero".

Meio que por acaso, um grupo de redatores é reunido a fim de criar um jornal. A proposta da nova plataforma de comunicação é inovadora e diferente no conteúdo que busca expor. A intenção clara que se esconde por trás do anúncio de um "jornal informativo" é a de prestar serviços peculiares ao editor: chantagem, fofocas difamatórias e demais mesquinharias. E assim se dá início à estruturação do jornal: reuniões dos redatores, divisões de tarefas, conversas sobre as pautas, ideias de abordagens e afins. A trama vai se desenrolando de maneira gradual - conforme o jornal vai ganhando corpo. Para além disso, um romance entre redatores entra em cena, bem como a paranoia de um destes para com uma tese (a qual pretende transformar na matéria do século) de que Mussolini não teria morrido em 1945, mas sim um sócia em seu lugar: a vida do ditador teria prosseguido de modo que envolveria uma grande conspiração. O trilhar da trama acaba tomando proporções não imaginadas.

Além de ficar claro, pela forma com a qual a narrativa foi construída na obra, o modo com o qual se faz um jornalismo ruim, o autor por vezes evidencia tal questão com a exposição pormenorizada de fórmulas prontas em tal sentido. A distinção entre fatos e opiniões, e a forma que um jornal consegue mesclar tais fatores a fim de se fazer crer como um expositor de fatos - quando na verdade está expondo uma opinião velada, por exemplo, é explicada de maneira pontual no livro. A leitura agrada e convence. Vale conferir!
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Stefanny 12/02/2024

Um manual da ética jornalística
Sempre quis ler algo de Umberto Eco não apenas por seus romances famosos, mas porque ele é um dos teóricos da língua que mais gosto de ler. Número Zero é um livro que já tenho há anos, então em 2023 decidi apostar nessa curta leitura e conhecer um pouco sobre esse lado de Eco que ainda não conhecia.

Nesse livro, acompanhamos um grupo de jornalistas que precisa escrever um jornal que nunca será oficialmente lançado. O objetivo é fazer com que determinadas pessoas saibam da existência dele e fiquem com medo das informações que podem ser divulgadas. Enquanto acompanhamos esse jornal, também somos apresentados aos personagens principais dessa narrativa e ao narrador, Colonna.

A trama é um pouco arrastada em algumas partes do livro, trazendo diversas teorias da conspiração sobre alguns assuntos pertinentes à época, 1992 na Itália. E é exatamente a abordagem dessas teorias da conspiração que fazem com que o livro se encaminhe para um final interessante, bem mais dinâmico do que o início e o meio da história.

Por fim, tinha achado a sinopse confusa, mas o livro é bem prático de compreender. Foi uma experiência singular e uma leitura super rápida, feita em apenas dois dias. Pra quem é jornalista e também para aqueles que querem entender um pouco mais sobre ética jornalística, esse livro é excelente e totalmente o oposto do que deve ser feito.

site: https://www.tiktok.com/@isterbooks/video/7329612925231009030
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adriana.gevaerd.52 01/09/2016

Interessante
Achei o livro agradável para quem quiser ler algo um pouco diferente em pouco tempo .

A trama do livro demora um pouco para se desenrolar , porém o autor explora bastante o universo do jornalismo, mostrando de uma forma bastante realista o meio mesmo que a obra se trate de uma ficção.
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Davenir - Diário de Anarres 26/08/2016

O amanhã que nunca veio
“Número Zero” foi a último romance de Umberto Eco, lançado em 2015. O autor que, entre outras coisas, foi um estudioso da mídia e fez nesta obra um panorama sarcástico do jornalismo atual. A estória começa jogando o leitor, logo de cara, na paranoia de Colona, um redator fracassado que consegue um emprego num jornal que está para ser lançado – que se chama Amanhã. Grande parte da estória se passa numa retrospectiva de Colona o seu tempo no jornal, onde entendemos o motivo seu tormento. Logo em seguida, quando Colona recebe a proposta de trabalho de seu chefe, Simei, descobrimos que o jornal é apenas uma arma de seu financiador misterioso para galgar poder na alta sociedade financeira italiana chantageando com notícias desfavoráveis a seus desafetos. O trabalho de Colona, Simei e dos outros seis colegas é criar o jornal, montando edições de exemplo para mostrar ao dono com seria a publicação quando lançada, essas edições são chamadas de número zero.

O ambiente da redação é onde acontece uma verdadeira aula de mau jornalismo, o perfil extremamente antiético do jornal é delineado pelo chefe Simei com um humor ácido e desapaixonado. Enquanto os dias passam Colona envolve-se em longas conversas com seu colega Braggadocio onde ele o coloca a par de uma investigação sobre uma teoria de que Mussolini sobreviveu a 2ª Guerra Mundial. Estas partes foram as mais massantes da leitura, ainda que contenham uma crítica pertinente aos que alimentam esse tipo de teoria.

Itália: Terra da Pizza

O patrão ricaço e misterioso de Colona e o fato da estória se passar em 1992, são referências a operação “Mãos Limpas”, que desestabilizou o sistema político italiano naquela época e que veio a se reconfigurar quando Silvio Berlusconi, o empresário milionário (dono de jornais e do clube de futebol Milan) se tornou primeiro-ministro da Itália, cargo que ocupou pelas duas décadas seguintes. A partir dai fica mais evidente que a (falta de) ética do jornal é a forma que Umberto Eco usou para criticar a política italiana que nasceu dali, tão corrupta ou mais que a anterior, e a crise econômica que se acentuou de uns anos para cá no país. Enfim, como dissemos no Brasil: tudo acabou em pizza, mas Eco encontrou uma analogia mais interessante. O nome do jornal em que colona trabalha, nunca chega a ser lançado. É o amanhã que nunca vem.

Por ser uma estória curta, (são duzentas páginas em fonte grande) não há muito espaço para o desenvolvimento do protagonista, contudo está longe de ser uma estória rasa, como já vi em algumas resenhas, pois o texto tem várias camadas que remetem a história italiana desde a segunda guerra até o período de Sílvio Berlusconi, que podem escapar ao leitor despreocupado brasileiro. Número Zero parece ser um livro simples mas esconde muito elementos não-ditos, assim como as notícias de um jornal.

Separei uns trechos interessantes, que se passam na redação do Amanhã.

— A questão é que os jornais não são feitos para divulgar, mas para encobrir as notícias.

— Não são as notícias que fazem o jornal, e sim o jornal que faz as notícias.

— Os jornais ensinam como se deve pensar…as pessoas não sabem no início que tendências têm, depois nós lhes dizemos e elas percebem que as tinham.

— Percebam que hoje, para contra-atacar uma acusação não é necessário provar o contrário, basta deslegitimar o acusador.

— Não é necessário inventar notícias, é só requentar.

site: https://entrecontos.com/2016/08/25/numero-zero-umberto-eco-resenha-davenir-viganon/
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Anna.Marciano 16/10/2023

Chato
Começamos descobrindo que a ex esposa do personagem principal tem o meu nome e não parece ser exatamente amistosa. Com linguagem deleitosa mas poética demais.
Comendador = Vimercate
O protagonista vê seu par romantico como filha, esse livro só melhora.
Conseguiram fazer uma história com assassinato chata.
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Pedro Lucas 27/12/2022

Nesse livro, Umberto Eco oferece uma exposição sobre a informação, a sua manipulação e os efeitos na sociedade. No jornalismo, nem tudo é o que parece.
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Alpaca.Killjoy 21/12/2022

O livro traz uma reflexão muito interessante sobre como notícias podem ser manipuladas.

A história em si não é muito cativante. Alguns trechos são bem massantes, talvez propositalmente, para mostrar a personalidade da personagem (Braggadocio), porém essas partes tornaram a leitura um pouco desagradável.

O romance, por não ser o foco do livro, foi pouco explorado, e se desenvolveu de uma página para a outra de forma forçada.

Como crítica às mídias, um livro muito bom, como história, mediano.
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Lieje Gouveia 04/07/2016

Zero
Sensacional. Atual. Adorei a leitura deste livro, o texto relata os subterfúgios que a imprensa chamada marrom usa na elaboração de suas pautas. Passa por fatos ocorridos na Itália, operação Mão Política, morte do Papa, enfim a manipulação da informação mostrará da forma mais brutal. Realço um texto bastante atual, para nosso país: "Estão chovendo mandados de prisão, os partidos estão se desagregando aos poucos, e já há quem diga que, depois da queda do Muro de Berlim e do desmantelamento da União Soviética, os americanos já não precisam dos partidos que podiam manobrar e os deixaram nas mãos dos magistrados dos magistrados, ou talvez, poderíamos arriscar,os magistrados estão seguindo um roteiro escrito pelos serviços secretos americanos, mas por enquanto não vamos exagerar".
Recomendo.
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Gervasio 27/02/2016

Notícias ?
Interessante a forma como um jornal pode direcionar a notícia, mostrando, através de um romance, como são manipulados, inclusive hoje, o conteúdo jornalístico. A história sobre o Duce foi bem plausível! Gostei!
Lastimável a morte do Humberto Eco ...
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Tati- Leitora 08/10/2021

Achei bem cansativo o livro e não me entreti muito com a história. Eu diria que a única coisa boa que ele demostra como podemos ser manipulados pelos meios midiáticos.
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Talyson 08/09/2020

Não é uma obra prima, mas tem o seu proveito
O começo misterioso e o desenrolar cativante não permitia prever um fim tão decepcionante. Mas não se trata de um todo ruim, o livro traz boas reflexões e talvez o final reflita isso: é tudo tão explícito que a ?barbárie? foi ?naturalizada?.
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