Número Zero

Número Zero Umberto Eco




Resenhas - Número Zero


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Bibiana Hernandez 10/02/2021

Me decepcionei! A verdade é que pelas primeiras páginas achei q fosse ser mto envolvente, a escrita é mto fluída, parece q o Colonna está contando pessoalmente a historia dele pra ti.. mas dpois não consegui me conectar com a história, tive a impressão de q me faltava conhecimentos anteriores sobre a política italiana e os seus "personagens" e isso tornou a minha leitura meio deagastante, fiquei só esperando o fim pra saber como seria finalizada..
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Jusley.Sousa 06/07/2020

O que?
Nossa, foi complicado ler este livro. Me senti a pior leitora do mundo.
Rammy 08/07/2020minha estante
Por quê?


Jusley.Sousa 08/07/2020minha estante
Me perdia na historia com o amontado de fatos que compunham as teorias de conspiração do Braggadocio. Eu mesma tenho impaciencia com pessoas como ele. Se Eco teve a intenção de causar incómodo me lembrando como e conversar sobre isso com as pessoas assim ele conseguiu kkkkkk


Rammy 08/07/2020minha estante
Hahahaha entendi. Que bom que concluiu!! ?




Benigno 10/02/2016

Não é o melhor, mas...
Não é o melhor livro escrito por Umberto Eco, mas ainda assim vale a pena ser lido, afinal, a pior obra que ele pode escrever é infinitamente superior ao que venha a ser escrito por Paulo Coelho, Dan Brown e outras abobrinhas de fim de feira.
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Jeferson Souza 05/02/2021

Particularmente não gostei muito do livro achei uma história enrolada com personagens sem graça.

A ideia do livro é demostrar como somos manipulados pela mídia, de como funciona o editorial de um jornal e como eles utilizam notícias de seu interesse para induzir a opinião pública a suas ideologias.
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adriana.gevaerd.52 01/09/2016

Interessante
Achei o livro agradável para quem quiser ler algo um pouco diferente em pouco tempo .

A trama do livro demora um pouco para se desenrolar , porém o autor explora bastante o universo do jornalismo, mostrando de uma forma bastante realista o meio mesmo que a obra se trate de uma ficção.
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Rafael 06/08/2015

Número Zero: Jornalismo e Conspirações
Um livro que expõe bem as artimanhas e melindres do jornalismo. Os personagens são cativantes e os diálogos, muitas vezes engraçados, prendem pelo conteúdo e escrita. Tudo isso somado a um pano de fundo consistente numa teoria da conspiração acerca da morte ou não de Mussolini e suas consequências até os dias de hoje.

Livro cuja leitura flui e é rápida por serem só 208 páginas. Para melhor compreensão do livro é preciso ter um certo conhecimento histórico da Itália na 2ª Guerra Mundial e os reflexos nas décadas posteriores.
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Gervasio 27/02/2016

Notícias ?
Interessante a forma como um jornal pode direcionar a notícia, mostrando, através de um romance, como são manipulados, inclusive hoje, o conteúdo jornalístico. A história sobre o Duce foi bem plausível! Gostei!
Lastimável a morte do Humberto Eco ...
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Gaby Costa 14/02/2017

“Percebem que hoje, para contra-atacar uma acusação não é necessário provar o contrário, basta deslegitimizar o acusador”. p.123
Então eu li o meu primeiro romance do Umberto Eco. E gostei como leitora, mas gostei mais ainda como jornalista. A crítica que o autor faz ao modo de se fazer jornalismo é sensacional e, infelizmente, super verdadeira. Eu lia determinados trechos e pensava: “sim, sim, é assim, é muito assim!”.

Braggadocio é o homem das conspirações e me deixou paranoica com toda aquela conversa sobre carros. Mas fora isso, em relação aos personagens, não consegui me apegar/envolver com ninguém. Uma coisa bastante legal do livro é o aspecto histórico dele, me vi procurando no Google várias das referências e teorias trabalhadas ali. Talvez, se o final fosse mais conclusivo e menos “acaba assim???”, minha nota teria sido maior.

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Paulo Silas 22/12/2016

Uma obra que transmite uma mensagem clara e direta sobre como de faz um jornalismo ruim. Na verdade, não explicitamente ruim, mas mal intencionado - o que o torna ruim. A parte podre da imprensa escancarada. As articulações que são feitas para que uma notícia seja ardilosamente tendenciosa. Não há mera exposição de fatos, mas uma escolha intencionalmente indutiva para o ponto que o meio de comunicação quer que se faça crer como válida, refletida e imparcial. O engodo por trás disso tudo é narrado em "Número Zero".

Meio que por acaso, um grupo de redatores é reunido a fim de criar um jornal. A proposta da nova plataforma de comunicação é inovadora e diferente no conteúdo que busca expor. A intenção clara que se esconde por trás do anúncio de um "jornal informativo" é a de prestar serviços peculiares ao editor: chantagem, fofocas difamatórias e demais mesquinharias. E assim se dá início à estruturação do jornal: reuniões dos redatores, divisões de tarefas, conversas sobre as pautas, ideias de abordagens e afins. A trama vai se desenrolando de maneira gradual - conforme o jornal vai ganhando corpo. Para além disso, um romance entre redatores entra em cena, bem como a paranoia de um destes para com uma tese (a qual pretende transformar na matéria do século) de que Mussolini não teria morrido em 1945, mas sim um sócia em seu lugar: a vida do ditador teria prosseguido de modo que envolveria uma grande conspiração. O trilhar da trama acaba tomando proporções não imaginadas.

Além de ficar claro, pela forma com a qual a narrativa foi construída na obra, o modo com o qual se faz um jornalismo ruim, o autor por vezes evidencia tal questão com a exposição pormenorizada de fórmulas prontas em tal sentido. A distinção entre fatos e opiniões, e a forma que um jornal consegue mesclar tais fatores a fim de se fazer crer como um expositor de fatos - quando na verdade está expondo uma opinião velada, por exemplo, é explicada de maneira pontual no livro. A leitura agrada e convence. Vale conferir!
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Lelle. 31/08/2022

Não foi um livro tãoooo ruim, mas também não foi aquela experiência magnífica que eu sinto ao ler. Achei muito chato as partes enormes de descrição e o final muito sem graça.
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Davenir - Diário de Anarres 26/08/2016

O amanhã que nunca veio
“Número Zero” foi a último romance de Umberto Eco, lançado em 2015. O autor que, entre outras coisas, foi um estudioso da mídia e fez nesta obra um panorama sarcástico do jornalismo atual. A estória começa jogando o leitor, logo de cara, na paranoia de Colona, um redator fracassado que consegue um emprego num jornal que está para ser lançado – que se chama Amanhã. Grande parte da estória se passa numa retrospectiva de Colona o seu tempo no jornal, onde entendemos o motivo seu tormento. Logo em seguida, quando Colona recebe a proposta de trabalho de seu chefe, Simei, descobrimos que o jornal é apenas uma arma de seu financiador misterioso para galgar poder na alta sociedade financeira italiana chantageando com notícias desfavoráveis a seus desafetos. O trabalho de Colona, Simei e dos outros seis colegas é criar o jornal, montando edições de exemplo para mostrar ao dono com seria a publicação quando lançada, essas edições são chamadas de número zero.

O ambiente da redação é onde acontece uma verdadeira aula de mau jornalismo, o perfil extremamente antiético do jornal é delineado pelo chefe Simei com um humor ácido e desapaixonado. Enquanto os dias passam Colona envolve-se em longas conversas com seu colega Braggadocio onde ele o coloca a par de uma investigação sobre uma teoria de que Mussolini sobreviveu a 2ª Guerra Mundial. Estas partes foram as mais massantes da leitura, ainda que contenham uma crítica pertinente aos que alimentam esse tipo de teoria.

Itália: Terra da Pizza

O patrão ricaço e misterioso de Colona e o fato da estória se passar em 1992, são referências a operação “Mãos Limpas”, que desestabilizou o sistema político italiano naquela época e que veio a se reconfigurar quando Silvio Berlusconi, o empresário milionário (dono de jornais e do clube de futebol Milan) se tornou primeiro-ministro da Itália, cargo que ocupou pelas duas décadas seguintes. A partir dai fica mais evidente que a (falta de) ética do jornal é a forma que Umberto Eco usou para criticar a política italiana que nasceu dali, tão corrupta ou mais que a anterior, e a crise econômica que se acentuou de uns anos para cá no país. Enfim, como dissemos no Brasil: tudo acabou em pizza, mas Eco encontrou uma analogia mais interessante. O nome do jornal em que colona trabalha, nunca chega a ser lançado. É o amanhã que nunca vem.

Por ser uma estória curta, (são duzentas páginas em fonte grande) não há muito espaço para o desenvolvimento do protagonista, contudo está longe de ser uma estória rasa, como já vi em algumas resenhas, pois o texto tem várias camadas que remetem a história italiana desde a segunda guerra até o período de Sílvio Berlusconi, que podem escapar ao leitor despreocupado brasileiro. Número Zero parece ser um livro simples mas esconde muito elementos não-ditos, assim como as notícias de um jornal.

Separei uns trechos interessantes, que se passam na redação do Amanhã.

— A questão é que os jornais não são feitos para divulgar, mas para encobrir as notícias.

— Não são as notícias que fazem o jornal, e sim o jornal que faz as notícias.

— Os jornais ensinam como se deve pensar…as pessoas não sabem no início que tendências têm, depois nós lhes dizemos e elas percebem que as tinham.

— Percebam que hoje, para contra-atacar uma acusação não é necessário provar o contrário, basta deslegitimar o acusador.

— Não é necessário inventar notícias, é só requentar.

site: https://entrecontos.com/2016/08/25/numero-zero-umberto-eco-resenha-davenir-viganon/
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Joao.Lucio 12/01/2022

Só uma anotação
Só uma nota a quem começou Humberto Eco por este livro, na minha modesta opinião de leitor costumas, ele é muito melhor em Baudolino e excelente em O Nome da Rosa, sugiro não alimentar preconceito e desistir.
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gabrielleabr_ 10/04/2022

Tudo o que você não deve fazer no jornalismo...
Gostei muito da ideia central do livro: é basicamente o passo a passo do mau jornalismo. Coisas que você deve evitar fazer, eles colocam como algo que você deve fazer. É assim que o Amanhã, o jornal sobre acontecimentos de ontem, é dirigido.

Fora isso, me perdi nas teorias de conspiração que aparecem. Mussolini, Duce, o Papa, me perdi no meio da história, e até pulei algumas páginas. Fiquei na dúvida se meu desinteresse era porque nunca aprendi nada da história política da Itália ou porque era loucura demais até para passar para o leitor.

Sinto que ainda não tenho uma opinião formada. É o tipo de livro que você termina sem saber se entendeu direito ou se era isso mesmo. Bom, de qualquer forma, fica pra próxima leitura (ou não).
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