A terra inteira e o céu infinito

A terra inteira e o céu infinito Ruth Ozeki




Resenhas - A Terra Inteira e O Céu Infinito


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Thayne. 13/05/2024

Em cima, embaixo. Pessoa, onda.
Esse livro é como uma ferida aberta que não cicatriza nunca, mas você ainda tem esperança que cicatrize. E mesmo que venha a cicatrizar um dia, deixará marcas permanentes.

Um texto que trás muitos ensinamentos budistas e pensamentos filosóficos. Eu fiquei muito envolvida na leitura. Ansiosa pra descobrir como tudo ia acabar, até certo ponto. Em alguma parte a leitura ficou meio arrastada, mas ainda sim, é um bom livro.

Uma ode ao tempo, às pessoas, às histórias.
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Karine.Teofilo 03/05/2024

Não sei se gostei ou não
O livro não me pegou muito, mas gostei da história. Achei meio forte, não é para qualquer pessoa, talvez gere gatilhos. Algumas coisas eu gostei bastante, toda a história a personagem com a avó achei muito bacana. Mas a história da moça que pega o diário não gostei, achei desnecessária, poderia ser só alguém que achou o diário, leu e fim.
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Nessa 28/04/2024

Ouvi pelo audible e kindle

No inicio fiquei confusa com a história para entender o que estava acontecendo . Mas quando engrenou não conseguia para a história. Relatos muito interessantes que vão desde o mundo zen até suicídio, passando por um pouco da história do Japão. A cultura do bulling me chocou um pouco pois não imaginava.
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Tomlucitor23 23/04/2024

Tive que praticamente gritar de tanta empolgação com essa leitura, em todos os detalhes e nuances, incrível, conhecer a história da Naoko, bem como a preocupação da Ruth com a mesma, eu me sentia igual a Ruth de tanta ânsia e preocupação por querer saber mais, entender mais, ler sobre os diferentes lados da guerra, e como apenas os civis saem perdendo em tudo isso, e principalmente, aprender sobre as diferenças culturais, os ditames, a forma como vêem guerras, história, costumes, hábitos, os conflitos de moral de cada personagem, sejam eles vivos, ou mortos, fiquei empolgado do início ao fim, completamente arrebatado, só sei rasgar elogios sobre a história, e não quero falar nada sobre, porque quero que todo mundo descubra cada ponto e detalhe, bem como eu descobri, agora vou panfletar esse livro pro mundo todo.
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Mirele 09/04/2024

Releitura boa
Eu li esse livro um tempão atrás, achei um exemplar esquecido na escola e achei o título interessante. Eu lembro de achar a parte da Ruth muito chata, mas adorar a parte da Nao. Acho que isso faz muito sentido, eu era uma adolescente, como iria me identificar com uma escritora vivendo numa ilhota no Canadá de meia idade? Mas hoje, com meus quase 30, eu achonque consegui pegar muito mais nuances dessas histórias que meu eu de 16-17 anos nunca conseguiria. Principalmente por me ver com alguns dilemas bem parecido com os da Ruth, mesmo mais nova. E achei muito engraçado isso, muito bom. Reler um livro que já havia me marcado de alguma forma mais de 10 anos depois e ver como ele me marcou de forma totalmente diferente.
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Lety Valadares 03/04/2024

Amei
Ruth mora em uma ilha no Canadá e encontra na praia um saco plástico cobrindo uma lancheira. Dentro, havia um diário de uma garota japonesa. Supostamente, esse saco é um vestígio do último tsunami que devastou o Japão.
No diário a garota escreveu sobre os ataques de bullying e violência que sofreu na escola, menciona seu tio, um piloto Kamikaze da Segunda Guerra, e sua bisavó de 104 anos, uma monja budista. A autora traz reflexões sobre a vida, morte e tempo, utilizando abordagens tanto científicas, com conceitos de mecânica quântica e a teoria dos muitos mundos, quanto religiosas, com conceitos budistas.
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Gabi.Costa 25/03/2024

Imersivo
É doloroso de um jeito que parece que é com você, mas como a gente acha que as coisas são, dramáticas e quase físicas, não é um dolorido que a gente sente quase como se fosse um sonho, inevitável e dormente.
Particularmente eu vou guarda a brisa no coração e aceitar que termino feliz.
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Sofia501 07/03/2024

Muito bom
No começo foi bem difícil de ler mas lá pra página 100 o livro começou a ficar bem interessante. Esse livro foi muito bom, me fez pensar bastante.
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Laryssa306 13/02/2024

Uma boa história porém...
Descobri que esse não é o meu tipo de livro, possui temas bem pesados e achei uma leitura meio cansativa, principalmente nas partes da Ruth; porém a história da Não é Interessante e apresenta a riqueza cultural japonesa mas acho que poderia ter sido melhor explorada.
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pineberry 09/02/2024

Não rolou pra mim. Não me conectei com nada. Algumas partes foram mais interessantes, mas num geral não gostei. As partes da Ruth (mais especificamente do marido dela), bem chatas. Achei tudo muito enrolado e sem focar no que eu achei que focaria devido à sinopse = não tivemos muito sobre a vida da Monja.
Alerta de gatilho sobre ideação suicida e bullying/tortura.
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Luana M Moraes 05/02/2024

Um conto para o ser tempo
Eu comecei a ler esse livro por acaso nunca tinha ouvido falar nele, aí descobriu que a obra foi relançado em 2022 com o título ? um conto para o ser tempo? que é mais próximo da tradução do título em inglês, apesar que eu acho o título a terra inteira e o céu infinito lindo também .
Por enquanto ele foi o melhor livro que li esse ano, apesar da leitura não ser fácil pois trata de temas difícil como bullying, suicídio, estru*** , dentro outros, ele me confundiu um pouco o nome da autora e o mesmo da personagem que também é escritora e tem um esposo com o mesmo nome, no começo eu fiquei achando que a história podia ter acontecido mesmo mais não achei nada confirmando.
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Caio383 02/02/2024

No começo sa impressão que seria um livro confuso para leitura e cansativo, mas com decorrer da história tudo vai se ligando.

O mais interessante abordado vários assuntos dentro da cultura japonesa , que eu achei mais legal foi a personagem Jik? , que uma monja zen Budista, ela trás toda sabedoria necessária para deixar livro mais interessante.
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Mila F. @delivroemlivro_ 08/12/2023

Foi uma leitura que fiz de maneira despretenciosa e sem muitas informações, mas que acabou me impactando demasiadamente.
Como este ano me debrucei sobre vários trabalhos de escritores asiáticos, acabei por encontrar o livro Um Conto para Ser Tempo (2013), de Ruth Ozeki, que é uma japonesa-americana (ela nasceu no EUA, mas tem descendência japonesa) e o que me chamou atenção para a autora é que vi que seus romances buscam reunir tanto narrativas de cunho pessoal, questões sociais bem como temas associados à ciência, tecnologia, ambientalismo, raça, religião, guerra e cultura popular mundial.

É válido ressaltar que Um Conto para Ser Tempo publicado em 2022 pela Morro Branco, trata-se de uma nova edição, pois o volume já havia sido publicado aqui no Brasil em 2014 pela editora Casa da Palavra com o título A Terra Inteira e o Céu Infinito. Dito isso, vamos ao escopo desta postagem: falar da minha experiência de leitura.

Um Conto para Ser Tempo é um livro que podemos considerar de metaficção que possui como característica a multiplicidade do ponto de vista e pode estar presente a contradição e a incoerência, bem como a impossibilidade de separação entre a realidade e a ficção, trata-se de uma transgressão da linearidade narrativa e um convite para que o leitor faça sua própria interpretação crítica e reflexiva sobre o que está sendo narrado. Ademais, essa história pode, muito bem, estar impregnada da vida pessoal da própria autora do livro.

Em Um Conto para Ser Tempo acompanharemos o "encontro" de duas mulheres distintas: Nao, que é uma adolescente nipo-americana de 16 anos que vai lidar com questões de identidade e depressão; e Ruth, uma escritora também nipo-americana que encontra na costa da ilha da Colúmbia Britânica (Canadá), após o tsunami de 2011 no Japão, o diário de Nao. Este diário que a colocará defronte de vários sentimentos e sensações.

O livro, como já elenquei, mistura ficção e realidade de modo que, durante toda a leitura nos defrontamos com emoções e sensações reais, mas também vemos uma áurea meio sobrenatural ao elencar a conexão humana em um tecido do tempo difuso e místico.

No volume vemos Nao tendo que ser arrancada de sua casa no Vale do Silício, Califónia, após seu pai perder o emprego o que levou sua família a voltar para Tóquio. Aqui entra muito a questão de identidade e cultura, pois Nao é uma garota nativa da Califórnia e a mesma se identifica como americana (apesar de conhecer um pouco da cultura japonesa, por conta de seus pais), de modo que irá sofrer muito no Japão, pois se sente alienada no novo ambiente e acha extremamente difícil se relacionar com a parte japonesa de sua identidade, pois ao contrário dos pais que se identificam como japoneses, ela tem um conhecimento limitado ao idioma e conhecimento limitado sobre a cultura japonesa a qual se vê exposta.

No Japão, Nao não é bem recebida pelos colegas da escola que acabam não levando em consideração sua ancestralidade e a tratando apenas como uma garota estrangeira, ou seja, "o outro, por outro lado Nao vai se fechando e se sentindo ainda mais sozinha pelo distanciamento de seus amigos americanos pela ausência de contado e correspondência.

O mais intenso em Um Conto para Ser Tempo é que Nao não tem que lidar apenas com suas lutas sociais e a exclusão dos colegas, bem como o bullying pesado e agressivo (e desmoralizante) que sofre, mas também tem que lidar com a infelicidade familiar, pois seu pai não consegue encontrar emprego no Japão e entra num estado de depressão intenso que o faz tentar suicídio diversas vezes. Nesse meio tempo a mãe de Nao consegue um emprego e passa o dia ausente de casa no trabalho para compensar o desemprego do marido.

Assim Nao se vê diante da sua própria depressão, solidão e ideação suicida que relata em seu diário, bem como outras experiências dolorosas - nada convencionais - que vivencia em sua adolescência, para completar, em seu diário Nao também almeja fazer um relato de vida de sua bisavó Jiko, uma monja budista com mais de 100 anos de vida. É com a experiência que tem ao passar as férias de verão com Jiko em Sendai que novos conceitos como o zazen são apresentados e fomentados pela monja à sua neta. Essa prática espiritual acaba amenizando toda a dor de Nao e lhe dando um consolo, permitindo que encontre forças para lidar com as situações difíceis, bem como a conectando mais com o lado japonês de sua ancestralidade.

Do outro lado do Pacífico, Ruth, uma romancista que está passando por um bloqueio de escrita, em um de seus passeios pela praia acaba encontrando uma lancheira da Hello Kitty, levada possivelmente pelos destroços do tsunami que atingiu o Japão em 2011. Dentro dessa lancheira está o diário de Nao. Ruth começa a lê-lo e se vê investida na narrativa, sobretudo para destrinchar a existência de Nao, saber se ele está viva, onde vive, assim, toda informação que Nao lança no diário, Ruth acaba pesquisando e buscando mais informações. Ruth começa o propósito de tentar encontrá-la no mundo real e saber se a jovem encontra-se bem e viva. Com as informações de Nao, Ruth acaba encontrando vestígios do pai e da bisavó de Nao online e não polpando esforços e contatos para encontrar a jovem na "vida real".

Um Conto para Ser Tempo é tão bem trabalhado por sua escritora Ruth Ozeki, que entrelaça habilmente elementos filosóficos, como o conceito de "tempo", com o drama pessoal de Nao e as reflexões de Ruth sobre a natureza da existência e da consciência. A escrita é sutil e poética, transportando o leitor para as complexidades das vidas entrelaçadas das personagens.

Além disso, a trama apresenta uma riqueza de temas sociais, incluindo bullying, suicídio, tradição versus modernidade e as complexidades da identidade japonesa. Ozeki aborda essas questões de maneira sensível e provocativa, convidando o leitor a refletir sobre questões profundas enquanto acompanha a jornada emocional e espiritual das personagens.

No entanto, vale ressaltar que alguns leitores podem achar o enredo um tanto complexo demais, com a fusão de elementos narrativos, culturais e filosóficos, podendo tornar a leitura desafiadora para aqueles que buscam uma narrativa linear e direta, além dos temas que já pontuei que podem ser Gatilhos e é necessário cuidado, pois se o leitor não estiver bem, esta leitura pode não ser a melhor opção.

Em suma, Um Conto para Ser Tempo é uma obra que desafia e encanta, oferecendo uma exploração multifacetada da existência humana, do tempo e da interconexão entre as pessoas. É um livro que convida à reflexão e à contemplação, proporcionando uma jornada emocionante e profunda para os leitores dispostos a explorar suas complexidades, no meu caso AMEI demais e até favoritei o volume por ter me deixado tão imersa e engajada.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Talia36 18/10/2023

Emocionante
Para mim esse livro foi como uma viagem no tempo. Passado, presente, futuro tudo a mesma coisa...

É um misto de emoções.

Existe um certo mistério sobre o que exatamente aconteceu nos momentos finais e que tipo de ligação existe entre os personagens o que me deixou muito pensativa.

De um modo geral, foi emocionante. É um livro que te faz pensar, se colocar no lugar e refletir.
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Paulo 28/09/2023

Temas relevantes, tratados com delicadeza
O livro é um desfile de temas relevantes, polêmicos, pesados e interessantes. Tratados de forma delicada, coesa e interessante pela autora.

De budismo à bolha da internet, de bullying aos kamikazes, de coletivismo à xenofobia. Do Canadá ao Japão. Tudo costurado de uma maneira que dá vontade de continuar a ler, mesmo nos trechos mais sofridos.

Falar mais do que isso é estragar as surpresas da leitura.
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