A terra inteira e o céu infinito

A terra inteira e o céu infinito Ruth Ozeki




Resenhas - A Terra Inteira e O Céu Infinito


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Paulo 28/09/2023

Temas relevantes, tratados com delicadeza
O livro é um desfile de temas relevantes, polêmicos, pesados e interessantes. Tratados de forma delicada, coesa e interessante pela autora.

De budismo à bolha da internet, de bullying aos kamikazes, de coletivismo à xenofobia. Do Canadá ao Japão. Tudo costurado de uma maneira que dá vontade de continuar a ler, mesmo nos trechos mais sofridos.

Falar mais do que isso é estragar as surpresas da leitura.
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cartarxerxes 20/09/2023

Meu coração inteiro e meu amor infinito
Meu coração inteiro e meu amor infinito é o que esse livro merece. Há muito tempo um livro não me tocava a ponto de me fazer chorar! No começo achei que a autora só estava jogando informações aleatórias que não levariam a nada, mas quando ela começou a amarrar todas as pontas, comecei a perceber como essa escrita é sensível e genial!
O livro traz alguns ensinamentos budistas explícitos, mas existem também momentos em que essa filosofia é passada atravéz da sutileza de momentos cotidianos da narrativa.
Esse texto é extremamente trágico, belo e bem escrito. Uma ode ao tempo, à existência e às feridas que compartilhamos enquanto humanidade, que muitas vezes nem sabermos ao certo que estão lá, mas que a autora faz questão de nos mostrar onde essas feridas estão e sempre estiveram.
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Arieska 16/09/2023

A terra inteira e o céu infinito
Começo o meu review falando que demorei dois meses para terminar esse livro porque senti a necessidade de ir parando e digerindo vários trechos que me deixaram sem chão.
Eu não me lembro onde eu vi a indicação dessa obra pela primeira vez, mas lembro que instantaneamente eu me interessei pela sinopse. "Uma escritora que vive numa ilha afastada do Canadá encontra na praia um pacote - quase uma cápsula do tempo - originada do Japão, contendo cartas e um diário". Não tem como não se interessar.
Depois disso eu vi um review que alertava sobre gatilhos relacionados a bullying e que era necessário ter estômago para ler esse livro. Ainda assim, eu insisti porque tinha certeza que gostaria de ler ele.
Realmente, é uma obra muito bem feita. Em dado momento nós estamos lendo três pontos de vista de pessoas e épocas diferentes, é muito crível a personalidade de cada uma delas. A obra engaja você de uma maneira, você quer saber o que aconteceu, você quer pular logo as etapas pra saber o final e eu sei que essa obra me marcou. Mas eu PRECISO alertar que é um conteúdo sensível.
Em diversos momentos eu precisei parar, fechar o livro, respirar e digerir o que estava acontecendo. Nós temos a tendência de pensar que as outras pessoas do mundo são exatamente como nós, então se você é uma pessoa boa e pacífica, você não consegue imaginar que existem pessoas que fariam maldades atrozes com amigos ou colegas, não é? Por isso esse livro me chocou tanto, ele mostrou uma realidade que eu - graças a Deus - não vivi e nem conheço alguém que viveu.
É um baita livro com um baita enredo, mas se você tem sensibilidade a temas mais violentos, sugiro repensar a sua escolha de leitura.

Uma observação legal que faço dessa obra é que o nome da autora e do seu esposo são iguais aos da personagem principal (que por sinal também é escritora e também vive em uma ilha do Canadá) e seu respectivo marido. Isso me faz pensar em quanto dessa obra é real e quanto é criação? O epílogo em especial me deixou com essa pulga atrás da orelha hehe.

Boa leitura!
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haruurane 25/08/2023

Ser-tempo é ser humano
Eu já tinha expectativas altíssimas com o livro desde o início, tanto pela capa, que achei lindíssima e cheia de pluralidade, já que podemos interpretar as ondas as sensações diferentes e também lembrar sobre cada situação contada por nao.
a jiko me encantou demais, tanto por ser anarquista, mas também por ser uma monja, coisa que eu nunca tinha me aprofundado muito. a história é tão envolvente e a escrita é tão saborosa, a cada frase, uma significação.
a história paralela da ruth me cativou, e inclusive, achei até engraçado que eu estava lendo um livro sobre o luto após a morte da mãe, a diferença entre elas, é apenas a nacionalidade.
a questão dos mundos quânticos me deixou FELIZ DEMAIS. eu não esperava por isso, mas sempre que esse assunto vem à tona, sinto vontade de saber cada vez mais sobre e descobrir mais sobre o que ainda ninguém descobriu.
e o final...ah, eu amo coisas que terminam com perguntas e questionamentos. sempre tem aquele ar de esperança, e nesse caso, a confirmação do mundo quântico.

obs: eu estou terrivelmente tentada a ler o shobogenzo agora, maldita nao e maldita jiko ! sempre vou me lembrar de vocês.
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Lucia.Berto 28/05/2023

A terra inteira e o céu infinito
O livro alterna entre duas personagens principais. Como se elas se conhecessem de verdade. E no desenrolar da história você se vê envolvida como se vocês também estivesse no meio da turbulência toda.
Ele te envolve e faz repensar a sua relação com o tempo e a maneira como tem levado a vida.
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Ana Carolina 22/05/2023

"A Terra Inteira e o Céu Infinito"
Algumas partes acabei não achando uma lógica ou ligação com o assunto, mas foi interessante por retratar dois seres-tempo de época e histórias diferentes, sendo que através do diário de Nao, Ruth pôde descobrir sua história e tentar descobrir seu paradeiro ajudando a mudar o rumo da família Yasutani.
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Íris 03/04/2023

Nao, uma adolescente japonesa que escreve um diário sobre sua bisavó monja zen budista, e Ruth, que encontra o diário na costa do Canadá.

É uma mistura de relatos cruéis da adolescência de Nao com os ensinamentos lindos da sua bisa, e como Ruth, ao encontrar o diário, passa a fazer parta da história. Tudo com um gostinho maravilhoso de realismo mágico.

Foi uma das poucas releituras que já fiz, e agora com outra maturidade esse livro conseguiu ser melhor ainda. Fora as notas de rodapé contextualizado muito da cultura e da língua japonesa que eu tanto amei rs
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maria20274 03/04/2023

Em cima, embaixo, mesma coisa
Esse livro é tanta coisa, mas vou tentar expressar um pouco da minha experiência, de mera ser-tempo.

Você pode ler a sinopse mas ela não vai nem de perto te dar uma pista do que é o livro. E digo isso pq eu comecei o livro sem saber q seria uma leitura tão densa, do tipo q tive q parar algumas vezes pra pensar e dar uma distraída.
Tem muito oq absorver, e também foi difícil pra mim, fiquei desconfortável algumas vezes por conta do ijime (bullying) e etc.

O livro é riquíssimo, aprendi sobre um monte de coisa diferente, mas oq eu mais gostei foi sobre a perspectiva dos japoneses em relação a diversos temas, como suicídio, sobre vergonha e culpa (entrando aqui planos de fundo como a Segunda Guerra Mundial e Manchúria). E a autora traz outros elementos reais na história, como o ataque de 11 de setembro e o tsunami de 11 de março de 2011. Oq torna a história muito real, parecendo q aquilo tudo poderia ser/ter sido real.

A autora literalmente fez uma obra de arte com este livro, tudo amarradinho. Eu, como um mero ser-tempo ainda irei refletir muito sobre, tem muita coisa q é um tanto abstrata pra mim, como sobre o budismo e as reflexões da vida e do tempo, mas sei q com o tempo e uma releitura daqui uns anos eu entenda melhor :?-?)

Não dei 5 estrelas pq teve algumas partes um tanto maçantes, mas nada muito sério. E claro, o final aberto, faz sentido considerando a história (e o gato de Schrodinger), mas deixou aquele final agridoce.

Me surpreendeu muito, fico muito grata por essa leitura. Minha mãe me ouviu sobre toda a jornada da Nao e dos Harukis, rendeu muitos papos e reflexões. Obrigada Ruth Ozeki (e Jiko) pelos ensinamentos.

Menção honrosa: Haruki n°1 , Haruki n°2 e Nao, vocês foram fodas.

"Não era um poema. Era um único ideograma.
?
Cinco pinceladas. Sei. Ikiru. Viver.
Ainda com o pincel na mão, ela olhou para mim e para o meu pai.
- Por ora - disse, dirigindo-se a nós dois. - Enquanto é tempo."
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asthecamaia 07/03/2023

Estou esticando a mão para te tocar
Peguei depressão em três minutos.

A verdade é que eu sou obcecada por esse livro, mas nunca consigo encontrar as palavras certas pra falar sobre ele. Comprei em 2016, quando era adolescente, e não consegui terminar de ler. Foi só em 2020 que nos reencontramos, em um dos momentos mais vulneráveis que já passei. A terra inteira é o céu infinito é como levar um soco no estômago e logo em seguida receber um abraço caloroso. Nem sei se tenho palavras pra explicar a sensação de ser Ruth, querer se esticar pelo tempo e acolher uma Naoko que precisa desesperadamente de ajuda, ou pior ainda, a sensação de ser Naoko. O constante sentimento de estar sozinha, perdida, indefesa, se sentir roubada de si mesma, arrastada para fora do próprio corpo.
O que fazemos quando as pessoas que deveriam nos proteger, são as que mais nos machucam?
O que fazemos quando as pessoas que amamos precisam da gente, mas mal conseguimos cuidar de nós mesmos?
Quanto mais eu penso no que escrever sobre esse livro, mais os meus olhos marejam de angústia e alegria. Eu queria ter a chance de encontrar Ruth Ozeki e agradecer por ter dilacerado meu coração com essa história. Muito obrigada, Ruth. Estou esticando meus braços através do tempo para te abraçar.
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Mari Pereira 25/01/2023

Sobre ser-tempo...
Este livro me foi muito recomendado e realmente achei bastante interessante.
Aborda diversas questões importantes, como ética, diferenças culturais, depressão, suicídio, espiritualidade, relações sociais etc.
Os personagens são carismáticos e geram muita empatia.

Apesar de eu ter tido um pouco de dificuldade de engatar a leitura no começo, depois que me familiarizei com a trama não consegui mais largar o livro. Queria muito saber o que vinha a seguir.

Em geral gostei do enredo, mas o final descambando pra física quântica, mundos paralelos etc. me entediou um pouco e achei decepcionante.
Ah, essa edição também está meio ruinzinha, com muitos erros gramaticais.
(Vi que saiu recentemente uma edição nova pela Morro Branco, talvez valha mais a pena)
Yasmin O. 26/01/2023minha estante
Que bom que gostou mais do que eu desse livro. Te vi lendo e fiquei quietinha rs. Foi uma leitura bem arrastada pra mim, achei desnecessariamente longo.


Mari Pereira 26/01/2023minha estante
Também achei longo demais... Seria melhor se fosse só o diário da Nao ???
E ele se perde totalmente na última parte... ?
Mas achei a história interessante, apesar de tudo...




ajlopes 14/01/2023

Ruth, encontra um diário de uma menina japonesa Nao que conta sua história de vida e da sua vó, uma monja budista
O fala de diversos assuntos: bullying, suicídio, filosofia, budismo, física quântica e etc.
O começo do livro achei meio lento, mas depois você simplesmente não consegue parar de ler. Muito bom, sem palavras.
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Carolina2454 31/12/2022

Leitura Dividida
Esse foi meu segundo livro do ano, depois de um longo período tendo perdido o hábito de leitura, e diferente de ?Canção de Ninar?, comecei a sentir um desgaste um pouco maior para acompanhar a história em um ritmo bom e mergulhada naquele universo.

Minha nota não vai apenas pelo livro, mas da experiência que tive em si, entendo que o fato de tê-lo lido pelo celular e não por um livro físico influenciou negativamente minha leitura, mas deixando estes pontos de lado, o livro me trouxe muitos altos e baixos em diversos momentos, tanto em relação a história quanto aos personagens.
Nao a primeiro momento me pareceu uma personagem não necessariamente caricata, mas sentia muito a mão da autora sobre ela de modo que seus arredores não me pareceram naturais a primeiro momento
A partir da aparição da velha Jiko tudo muda positivamente! Poderia acompanhar essa rotinha delas, histórias e curiosidades do templo por páginas e páginas, a dinâmica ficou muito mais leve, muito mais sincera ao meu ver, e fez com que eu voltasse a mergulhar mais na história.
A introdução das cartas e menção de Haruki 1º também foi muito positiva, trazendo alguns pontos sobre a história do Japão e questões de moralismo.
Quanto as partes 3 e 4 ainda estão meio turvas para mim, foi difícil acompanhá-las tanto pelo conteúdo mais denso quanto pelo prazo que estipulei de leitura, e ao final algumas questões confusas me surgiram.
O universo de Ruth, ainda que tivesse pontos interessantes, em certos momentos me pareceu muito extenso e arrastando a leitura, mas gostei bastante da dinâmica dela com Oliver, achei bem fora do tradicional dentro dos livros que já li até o momento.
Acredito que mergulhei no livro com uma expectativa de história X e encontrei uma diferente do que imaginava, não acho que tenha sido algo negativo, mas saber que a história tem um foco maior na Nao e não em sua avó com certeza já ajuda a saber o que esperar!

Apesar de tudo o que apontei é um livro bom! Com certeza a releitura de alguns capítulos me fez apreciar muito mais a história e os personagens (ainda mais por ter relido sem preocupação de tempo e pelo Kindle, que é muito mais confortável que o celular HSUAHSU)

Recomendaria o livro para quem já tem o hábito de leitura e conseguiu se sentir fisgado nos dois primeiros capítulos! Quem está em uma ressaca literária acredito que possa se frustrar um pouquinho



??SPOILER??



Ainda me pergunto se Nao é uma criação de Ruth, em um de seus romances. Sinto que em momentos do livro alguns pontos indicam essa possibilidade, acho curioso.
O ?ser tempo? e todo o papo de física quântica do final do livro são bem confusos para mim, gostaria de ler mais interpretações HSUAHSU
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Helena749 26/12/2022

como uma brisa de verão.
Ruth, Oliver, Naoko, Jiko, Haruki..eu certamente me lembrarei de vocês.

Este livro é um daqueles livros que se parecem mais com um tesouro escondido do que um livro. Você não apenas lê a história, você sente e vê a história se desenhando em frente aos seus olhos.
Eu não sabia praticamente nada sobre o livro quando iniciei a história.
Não sabia que eu estava prestes a viajar para cenários da segunda guerra mundial, de uma cidade litorânea e de uma escola no Japão. Não sabia que eu entraria no diário de uma menina que sofreu mais do que eu possa imaginar.
A descrição suave da praia, dos mariscos e da natureza que cerca Ruth e Oliver contrasta com a história pesada contada pela jovem Naoko.
No meio de tudo, a monja Jiko nos ensina sobre nós mesmos, sem que nos damos conta.
É uma história mágica, o tipo de história que nos faz enxergar magia na realidade.

"Vou escrever tudo o que sei sobre a vida de Jiko no livro do Marcel, e quando eu
terminar, vou deixá-lo em algum lugar, e você vai achá-lo!
Não é uma ideia legal? A impressão é de que estou esticando o braço para a frente, através
do tempo, para tocar em você, e agora que o achou, você está estendendo o braço para me
tocar!
Se você quer saber a minha opinião, isso é fantasticamente legal e belo. É como uma
mensagem na garrafa, jogada no oceano do tempo e do espaço."
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Evelize Volpi 11/09/2022

Este livro é lindo.
Conta duas histórias paralelas, unidas ao mesmo tempo e nos apresenta o Budismo.
Gostei muito e refleti bastante com os princípios budistas.
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