Primeiro Amor

Primeiro Amor James Patterson
Emily Raymond




Resenhas - Primeiro amor


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Sheyla 05/07/2015

PRIMEIRO AMOR
James Patterson é conhecido principalmente por seus livros de suspense e de literatura policiais, tendo também uma importante participação na literatura infanto-juvenil. Primeiro Amor, contudo, escrito em parceria com Emily Raymond, é um de seus cinco romances, sendo uma homenagem ao seu primeiro amor, Jane Blanchard, segundo a própria dedicatória do autor no início do livro.

Os capítulos, curtos, são típicos de Patterson, e, aliados a uma narrativa bem estruturada, imprimem uma notória velocidade à leitura. O romantismo, também, faz-se presente tanto pela premissa da história, que envolve dois jovens amigos desafiando as consequências de partirem em uma road trip“ilegal”, quanto pela própria escrita dos autores, capaz de criar trechos cheios de sentimentos. Também, o humor presente nos diálogos entre os protagonistas foi certamente um ponto bastante positivo durante a leitura.

Mas, a ideia da road trip - cair a estrada no sentido literal, ainda que positiva por criar no leitor a expectativa sobre o que os personagens terão que enfrentar, acabou sendo, em minha experiência particular, algo negativo, não pela viagem em si, mas pela ausência de impunidade nos atos de Axi e Robinson. Pela maneira de como os fatos foram desenvolvidos, ficou a impressão de que é muito fácil para dois adolescentes menores de idade roubarem quantos carros forem necessários e não sofrerem consequência alguma sobre isso. Inclusive, os poucos momentos em que houve a sugestão de serem pegos, tudo foi rapidamente transposto e nada demais aconteceu.

Deve-se levar em conta, entretanto, que o intuito do enredo é falar sobre o encantamento e as descobertas do primeiro amor nessa fase da vida e, portanto, seu foco está na história de amor, não na adrenalina ou na aventura em si, mais ainda sim, essa questão chama a atenção. Outra questão foi a previsibilidade dos segredos de Axi e Robinson. Ainda que eu não tenha adivinhado os detalhes de suas histórias passadas e, assim, do rumo do enredo, foi fácil saber como ele seria desenrolado por conta do próprio agradecimento do autor no início logo nas primeiras páginas. Então, fica minha sugestão: leia a dedicatória apenas após finalizar a leitura.

De modo geral, Primeiro Amor é um livro agradável, leve e rápido com potencial de emocionar o leitor, se devidamente envolvido com o enredo. No meu caso, ainda que tenha gostado, não consegui me envolver como o esperado e, assim, o resultado final foi uma leitura mediana, por ter sido um tanto quanto previsível. Além disso, senti que as personagens também não conseguiram me cativar a ponto de eu criar um vínculo com elas, mais um motivo para não ter me sensibilizado com a história como um todo. Um romance que te faz repensar no quanto você pode estar perdendo tempo com uma pessoa que você não gosta, ou se amargurando sem saber se aquela pessoa especial sente o mesmo por você.

O livro se faz belo não simplesmente por si só, mas principalmente por ser baseado na própria juventude do autor e configurar como uma homenagem a alguém tão importante para ele. Os que conseguirem um maior envolvimento com a obra, certamente a aproveitarão muito mais do que fui capaz.


site: http://navibeblog.blogspot.com.br/
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Juh_Oliveira 15/05/2015

Comovente
Uma comédia bem idiota e engraçada, por favor, pra tirar o peso no peito que esse livro me deixou. Não, não chorei. Mas confesso que ele mexeu muito comigo. Me fez pensar na vida, nos sonhos que temos. Que o tempo que temos pra realizar nossos sonhos e amar intensamente e sem medo, é hoje. Amanhã pode ser tarde demais e isso não tem a ver com idade, pois a vida é frágil em qualquer idade. Pode parecer meio clichê, mas não é. É só a simples realidade.
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@biaentreleituras 12/05/2015

Uma história bonitinha de um romance adolescente
Primeiro Amor é um livro com um romance adolescente, mas por algum motivo fiquei com a sensação de que faltou alguma coisa. Logo na dedicatória do livro, somos apresentados a um fato que mostra o que estar por vir e o que esperar do livro,confesso que quando terminei de ler, fiquei confusa quanto à dedicatória, parece que inverteram um pouco as coisas! o livro todo tem um certo humor, que faz a leitura soar como infantojuvenil, em alguns momentos ficou até meio chato de ler, achei desnecessário certos pontos do livro, como algumas atitudes meio adolescentes e irritantes dos protagonistas, mas espera aí, não são dois adolescentes?! são sim, mas achei muito forçado para soar engraçado e jovem, não estou dizendo que é um livro ruim, pelo contrário, é um bom livro com um romance puro e bonito, vale a pena ler, gostei bastante do livro apesar dos pontos negativos, bom, vamos falar mais sobre ele então.
Axi Moore é uma adolescente toda certinha e estudiosa, adora ler ( ela fica recitando frases de livros um bom tempo ) e gostaria de um dia escrever o próprio livro, já o Robinson é totalmente o oposto dela ( parece mesmo que os opostos se atraem ), ele é um adolescente um pouco rebelde, largou a escola e é encantador, todos gostam dele, inclusive Axi, embora não saiba disso ainda. Um certo dia, depois de muito pensar, Axi decide abandonar tudo e fugir de casa, não exatamente fugir, mas sair por aí viajando com uma mochila e uma pequena economia, a vida dela não andava boa e ela se cansou, então recruta seu melhor amigo e juntos embarcam em algumas aventuras.
Eles começam a viagem de uma forma que Axi não esperava, roubam uma moto ( à princípio seria só a moto ) e vão viajando e se entregando à loucura! junto com a viagem eles descobrem o amor, mas que estava guardado dentro deles, só que nenhum dois dois tinha coragem de revelar. Eles vivem bons momentos juntos e seguem o roteiro que haviam planejado, mas em algum momento do livro, algo inesperado ( para eles, pois para nós leitores, já estava na cara, lembra do que eu falei da dedicatória? ) acontece, a viagem deles muda de direção, eles precisam fazer uma parada e o último ponto do trajeto deles chega antes do previsto. Foi aí que o livro ficou mais interessante, logo no final, foi emocionante, não fiquei chorando, nem nada parecido, mas foi tocante! achei uma história muito bonita, o que a fez diferente de outros livros bem parecidos com esse, foi o fato de ter sido baseada na vida do próprio autor, com o seu primeiro amor adolescente, aliás o livro é dedicado à ela.
Primeiro Amor tem um romance leve, com uma leitura agradável, os capítulos são rápidos e os personagens.. bem os personagens poderiam ter sido melhor explorados, menos coisinhas adolescentes e mais seriedade, é uma história real e bonita, os autores poderiam ter explorado mais esse ponto, mostrar a beleza da história ao invés de mostrar o lado adolescente dos personagens, mas recomendo o livro, é bonitinho e até mesmo apaixonante.


site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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fernanda.hahne 10/04/2015

Maravilhoso!
Uma história maravilhosa, embora extremamente triste. Mas que ensina a importância de se valorizar a vida, estar com as pessoas que amamos e viver cada dia como se fosse o último, pois um dia de fato será.
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Alana.Freitas 29/03/2015

Não quero mais chorar por esse ano...
Helloo, people!! Esse é mais um livro de uma antiga resenha que tinha feito. So let’s do this.
Não vou falar sobre a estória como normalmente porque a sinopse tá aí em cima.
Comecei a ler este livro sem nem ao menos ter lido a sinopse. A capa não me interessou, muito menos o título clichê, mas eu vi que um amigo do skoob estava lendo e decidi ler também, estava cheia dos últimos livros ruins que tinha lido, então precisava de novos ares.
Posso afirmar que o início do livro é bem promissor e de cara gostei do Robinson apesar do nome horrendo.
Fiquei abismada com as coisas perigosas e imprudentes que Axi se propôs a fazer, no início achei que daria tudo errado, eles estavam sendo bastante reckless, confesso que fiquei temerosa, pois não queria que eles fossem presos e tal, mas eles se tornaram invencíveis para mim e adorei. Mesmo com todas as loucuras que os dois adolescentes amigos estavam fazendo não parecia que eles fizeram algo anormal e escabroso, impossível de um adolescente fazer, para mim pareceu bem real e corriqueiro.
Axi e Robinson eram bem divertidos e tive uma grande surpresa com a história dos dois no meio do livro. No início parece mais um livro adolescente de zoação e tudo o mais, porém lá para o meio da estória encontramos uma drama forte e uma profundidade maior dos sentimentos dos dois amigos.
Todas as sensações do livro foram palpáveis e isso tornou as situações que os dois amigos passavam um pouco mais doloridas para mim e reais. Surpresas agradáveis tomaram conta das páginas e senti verdade no romance de Rob e Axi e era esse o ponto chave de tudo. Afinal, o primeiro amor ás vezes é muito bonito!
"O que será que não podíamos fazer quando estávamos juntos?"
- Axi - Robinson começou, com a voz mais suave - Se esta viagem for um erro, será o melhor erro de nossas vidas.
"Eu estava amando completamente, estonteantemente, empolgadamente, cada segundo.
Naqueles breves instantes, abandonei minha reputação de menina certinha de cidade pequena, como se fosse um suéter velho e feio, e a queimei nas chamas da insígnia da Harley. Éramos fugitivos. Criminosos. Eu e Robinson. Robinson e eu."
"A melhor coisa do mundo é saber pertencer a outra pessoa. Do modo como Robinson e eu pertencemos um ao outro. Nos agarramos tão firmemente um ao outro quanto pudemos, por quanto tempo pudemos. Não foi suficiente."
Bem, às vezes eu leio um clichê folks e desse eu realmente gostei e me emocionei. É um retrato singelo e bonito do primeiro amor.

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/11/resenha-primeiro-amor-james-patterson.html
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Julia G 11/03/2015

Primeiro Amor
Como você sabe alguma coisa com certeza? - pensei.
Mas eu já sabia a resposta. Você não sabe." (p. 202)

Primeiro Amor, de James Patterson, tinha tudo para ser um romance lindo, com uma intensa carga emocional, daqueles que te fazem suspirar e sentir o coração apertado... mas não foi. Já li comentários de leitores que amaram, mas, por algum motivo, não funcionou para mim.

Narrado em primeira pessoa a partir do ponto de vista de Axi, logo é perceptível que faltam elementos à história, que só são conhecidos no decorrer da trama: a forma como os protagonistas se conheceram, o que os levou a se aproximar, entre outros detalhes. O uso desses elementos, mais tarde, pelo autor, foi uma tentativa de inserir um mistério com o ensejo de criar um ápice no enredo; infelizmente, para quem leu a dedicatória antes de iniciar o livro, foi fácil descobrir o que estaria por vir.

Além disso, achei que faltou sentimentos inseridos à trama. Os capítulos curtos e o humor quase forçado - que também estavam presente nos outros livros que li do autor, da série Bruxos e Bruxas - não ajudaram muito desta vez. A leitura se tornou mais dinâmica com esse modelo de capítulos curtos, mas eles não permitiram aprofundamento dos personagens. Quanto ao humor, mesmo criando algumas passagens realmente divertidas, no geral, era desnecessário. Em virtude dos aspectos comentados, o romance ficou raso, bloqueando meu envolvimento com a história.

"Durante o café, na manhã seguinte,
Robinson me disse que tinha algo para confessar.
[...]
- Fala - eu disse. Senti um friozinho no peito.
Ele vai dizer que sente muito, que deveria ter me beijado ontem à noite.
- Quero ver onde o Bruce Willis mora. - Robinson me olhou,
de cabe cabeça baixa, entre fios de cabelo de sua franja,
com a expressão levemente encabulada.
Tive vontade de bater a cabeça na mesa.
Por que eu continuava esperando alguma declaração profunda dele?" (p. 67)

Outro ponto são as "aventuras" dos protagonistas. Incomodou-me, em primeiro lugar, que, mesmo com algumas lições de moral da Axi, não consegui ver uma garota certinha ali. Em segundo, achei que a impunidade dos personagens fantasiosa e, além disso, preocupante. Sério mesmo?

Devo ressaltar, depois de tudo o que expus que, ainda que meus comentários deem a entender o contrário, o livro não é ruim. Ele é bonitinho e é uma ótima companhia por algumas horas, mesmo para quem já deduziu o que acontecerá. A resenha parece negativa porque, de positivo, só consigo comentar que a história é boa, sem mais. Não tem um aspecto positivo específico a ser ressaltado, enquanto os aspectos não tão bons, que já comentei, puderam ser esmiuçados.

"- Axi - Robinson começou, com a voz mais suave. - Se esta viagem for um erro,
será o melhor erro de nossas vidas.
Só pelo modo como ele me olhou naquele instante,
eu sabia que estava certo." (p. 38)

Para quem pretende ler, duas dicas: deixem a dedicatória para o final e não criem grandes expectativas.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2014/07/primeiro-amor-james-patterson.html
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Vitória 05/03/2015

Amorzinho
Li este livro por indicação de uma amiga. É uma história comovente entre dois adolescentes que já tiveram câncer, e a partir disso, se tornaram amigos. Para os dois, era apenas isso que eles sentiam um pelo outro, mas, quando surge a ideia de sumirem do mapa, algo a mais começa a rolar entre eles e acabam se apaixonando. Porém, como nem tudo é apenas rosas, descobrem que o mocinho, Robson, tem o seu câncer de volta.

É uma história linda, mas com uma pegada meio que A Culpa é Das Estrelas.
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Livros e Citações 17/02/2015

Nunca ninguém morreu de loucura
Autores: James Patterson e Emily Raymond
Editora: Novo Conceito
Páginas: 240
Classificação: 3/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-novo-conceito-primeiro-amor-james-patterson-e-emily-raymond/

Axi Moore é uma filha que todo pai queria ter. Ela acaba de perder uma irmã e após passar por vários problemas, ela não é revoltada como a maioria seria. Ao contrário, ela é comportada – uma garota exemplar. Porém, dentro dela, ela sente que quer explodir. E a única pessoa para quem ela pode admitir isso é para o seu melhor amigo, Robinson.

Depois de muito refletir, Axi chega à conclusão que a única forma de acabar com isso é fugindo. Ou melhor dizendo, viajando. Com apenas uma mochila e um mapa, ela decide que irá sair de sua casa e viver sua vida. Chega de ser a santinha que todos esperam que ela sejam. Mas, ela não quer ir sozinha. Espontaneamente, ela chama Robinson para ir com ela, para não deixa-la sair dos eixos. No entanto, o que ela sabe, mas tenta esconder de si mesma, é que é profundamente apaixonada por seu melhor amigo e ela não sabe, mas ele também sente o mesmo por ela. E, talvez, essa viagem seja a resposta para tudo.


Primeiramente, lindo enredo não é mesmo? Eu nunca havia lido nenhum livro de James Patterson antes – para falar a verdade nem sabia que ele escrevia romance. Então, Primeiro Amor foi minha primeira experiência com o autor. E, bom, sinceramente, eu esperava mais. Para começar, fiquei decepcionada com o nome da outra autora, Emily Raymond, ter ficado tão “apagado” na capa do livro, pelo motivo de não ser tão famosa como Patterson. Um tanto injusto isso, afinal, acredito eu que os dois tenham contribuído de forma igual para a obra.

"Beijar Robinson foi como chegar ao fim de um deserto e encontrar uma fonte de água fresca. Era como a luz do sol depois de anos de inverno. Era como o Natal em junho. Era como… Ah, dá um tempo. Pra que me incomodar com frases poéticas idiotas?"

E então há os personagens que mostraram-se bem decepcionantes. Até agora, depois de ter acabado o livro, eu ainda não consegui sentir compaixão por eles. Mesmo com a narrativa em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Axi, eu não consegui me identificar com ela, nem sentir o que a abalava tanto. Para mim, é como se ela fosse uma estranha. Não vou contar spoilers, mas, a surpresa do livro me desapontou ainda mais. Até mesmo um autor tão famoso como Patterson seguirá no rumo da modinha do momento? Autores, vocês poderiam inovar mais.

"Nunca ninguém morreu de loucura."

Eu acho incrível livros que tratam sobre viagens. Eu acho demais pessoas que tem coragem de colocar a cara a tapa e viajar, conhecer novos lugares, culturas e pessoas. Claro que eu viajo também, mas para um lugar conhecido e casas de familiares. Não sou corajosa a ponto de fazer uma viagem como a de Axi e Robinson. Porém, algo me incomodou na viagem deles. Como que eles decidem viajar roubando carros ao mesmo tempo que descobrem seu primeiro amor? Isso é um tanto estranho. Não consigo ver um amor aflorando dessa forma. Mas, existe opinião para tudo e talvez você tenha mais sorte do que eu em Primeiro Amor.

Resenha por: Gabriela

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Psychobooks 07/02/2015

Enredo
Axi Moore é uma jovem que está prestes a terminar o colegial. Após o falecimento de sua irmã mais nova, sua mãe a abandonou e seu pai se tornou alcoólatra. Desde então ela assumiu a casa e o que restou de sua família. Porém, sua vontade de fugir de sua realidade era muito forte. Então um dia ela decide colocar o seu pano de fuga em prática: cruzar o país, conhecendo os lugares em que sempre quis estar. Para isso, chama seu melhor amigo, Robinson, o qual ela nutre o sentimento maior que amizade. Juntos eles partirão numa jornada com algumas surpresas para ambos, dentre elas, sua amizade se tornando em amor.

Personagens
Axi é a eterna romântica, que arrisca tudo em nome do amor. Por ela ter passado por fortes situações em sua vida, imaginava que a personagem fosse mais madura e forte diante das adversidades. Porém, ela demonstra muito medo e fragilidade em alguns momentos.
Robinson é um jovem que conquista todos ao seu redor com sua lábia e seu bom humor. Ele nunca imagina que Axi lhe tem uma paixão escondida. Porém, ele também esconde alguns segredos da amiga, que mudarão seu relacionamento para sempre.

Narrativa
A narrativa dos autores é muito leve, fazendo com que a leitura se torne rápida. Quase não se tem descrições dos cenários e dos personagens e o texto foca-se mais nos diálogos.
O livro é dividido em duas partes, com um acontecimento que traz certa reviravolta à história. Na primeira parte temos a adrenalina dos jovens saindo de casa, tendo que se virar para conseguir sobreviver. Na segunda, temos um amadurecimento dos personagens ao lidarem com responsabilidades mais fortes, em virtude do acontecimento que os assola. Os capítulos são curtos, nenhum passando de 5 páginas. Isso faz com que muitos detalhes da história sejam perdidos e ela se torne superficial demais.

Este é o quarto livro do autor que leio e dá para perceber a fórmula pronta que ele usa na estrutura de seus livros. Patterson é sempre o idealizador da história, criando os personagens e cenários, e a escrita fica por conta de algum ghost writer, no caso, a Raymond. Polêmicas à parte, isso é o que faz com que o autor lance tantos livros por ano.

História verídica
O livro foi baseado numa história verídica vivida pelo próprio James Patterson com seu primeiro amor de adolescência, Jane Blanchard. Ambos também fugiram de casa e fizeram uma road trip pelos Estados Unidos. Jane acabou tendo uma convulsão enquanto estavam em Nova York e descobriu estar com câncer, vindo a morrer dois anos depois.

Considerações
Este é um livro para ser lido sem grandes pretensões. O romance é leve e clichê, mas legalzinho de ler. A história tem muitas falhas e falta verossimilhança em alguns momentos, mas no geral é uma leitura agradável, boa para passar o tempo.

"Talvez a compulsão por fugir seja genética. Minha mãe fugiu para escapar de sua dor. Meu pai usa álcool para escapar. Agora é minha vez..."
Página 16

"Fechei os olhos oferecendo uma prece aos deuses do amor. Cupido, Afrodite ou Justin Bieber: Não deixem que isso se torne um erro terrível."
Página 119

site: http://www.psychobooks.com.br/2014/09/resenha-primeiro-amor.html
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Tribo do Livro 29/01/2015

Impressão de Leitura por Lêh Rodrigues

Olá a todos novamente, aqui estou eu para uma nova impressão de leitura!

Bom, não é de hoje que sempre ouvimos falar tão bem sobre os livros de James Patterson, e finalmente, eu pude confirmar minhas expectativas. Não querendo ser muito bajuladora, mas creio que não há palavras melhores para descrever Primeiro amor do que Interessante, eletrizante, e perfeito.

A história é narrada do ponto de vista de Alexandra Jane Moore, ou como a conhecemos pela maior parte do tempo, apenas Axi, uma menina certinha e estudiosa que ao longo de seus 16 anos, já sofrera um bocado com sua família conturbada: Sua irmã mais nova Carole Ann, morreu ainda criança vítima de um câncer, sua mãe a abandonara e ela agora vive com o pai alcoólatra. Vendo sua vida afundar cada vez mais em tristeza, ela só vê uma alternativa: Fugir, e viajar por todo o país na companhia de seu melhor amigo, Robinson, cujo ela sempre quis ser muito mais do que uma simples amiga.

O livro prende tua atenção por conta de como os personagens são reais, e vivem intensamente suas histórias,– com todo adolescente. Eles não simplesmente “deram a louca” e saíram viajando e cometendo alguns crimes. Você de fato consegue se colocar no lugar deles, imaginar como seria fazer a mesma coisa com aquele seu amigo tão louco e divertido como o Robinson, afinal, quem nunca sonhou em momentos desesperadores, definitivamente fugir para um lugar com sol, sombra e água fresca? Gostei da Axi, mas é claro que amei o Robinson, ele é muito fofo e romântico.

– Aqui está uma certeza – ele disse – Eu te amo, Axi Moore. E vou te amar pelo resto da minha vida.

Uma leitura leve, nada cansativa, um romance que tira o teu fôlego, que te faz repensar o quanto você pode estar perdendo o tempo com uma pessoa que você não gosta, ou se amargurando sem saber se aquela pessoa especial sente o mesmo por você. Enfim, como eu disse anteriormente: Interessante, Eletrizante, Perfeito.
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Marisa Aziliero 07/01/2015

Ganhei o livro em um sorteio, e hoje, depois de finalizar a leitura em pouco mais de 5 horas (não seguidas), agradeço muito pela sorte que tive em ganhar, porque acredito que por mais que eu pudesse ter colocado o livro como um dos "quero ler" não o teria comprado tão logo.

O título parece indicar um romance morno e cheio de clichês, mas nossa... cada página foi especial, cada nova descoberta.. a forma como foi escrito o livro, sempre trazendo algo novo, mantendo um segredo a ser revelado, algo do passado a ser descoberto, a forma como o amor nos leva a cometer loucuras, de todas as espécies, só para estar perto de quem amamos, ou para ver um sorriso no rosto dessa pessoa.

Saber que é baseado na vida do autor (não por ser do autor, mas por ser de alguém real) é incrivelmente belo, porque apesar da perca, o sentimento, o amor que existe é tão maravilhoso, que as últimas páginas me fizeram chorar.

claudioschamis 03/03/2015minha estante
Maah você talvez tenha sido mais rápida então. Eu acabei o livro em 5h25min. Achei lindo o livro e no finalzinho tive que lutar com as lágrimas que embaçavam a vista.




Wesley 06/01/2015

James Patterson, você não serve para escrever romances.
Eu fui ver no que dava ler um livro de romance (Piegas, diga-se de passagem) escrito por um autor que adoro, mas nos romances policiais...
AH, e não foi só o JP que perdeu pontos comigo, a Co-autora Emily Raymond, perdeu pontos que ela nem tinha... Triste isso.
Então vamos resenhá-lo.
Eu amei o livro Eu, Alex cross do JP, Li Bruxos e Bruxas e e me encantei, e... Só! Já estou começando a pegar birra desse autor. Até antes de ler O Dom, eu estava fascinado com a maestria que esse autor me mostrou, mas foi só isso... Infelizmente.
Parece que o autor já deu todas as cartadas dele e fica pulando de um gênero para outro...
Assim não dá JP!

Mas vamos falar desse romance Chavão:
Quer uma fórmula para um romance de sucesso?
Coloque um casal, que pode ter acado de se conhecer ou também se conhece há muito tempo, eles se apaixonam na hora (A culpa é das estrelas) ou já são apaixonados um pelo outro (Ecos dos mortos).
Coloque algum tempero qualquer (viagem normalmente), e pra concluir coloque um drama na vida de um ou dos dois (por exemplo: Câncer, Isso te lembra algo???).
Pronto.
Só colocar uma noite de amor entre eles, que todo mundo (Exceto eu, claro!) irá se derreter.
Pronto! Vamos escrever um romance que cairá no gosto da galera!

Só vamos trocar de doença, pois câncer (sei que é uma doença que acaba com os amigo e familiares, venhamos e convenhamos, chega né!!!) já está muito padrão.

Sonho com um mundo onde alguns escritores não pensem somente no dinheiro (talvez o JP não seja assim, mas o que estou vendo dele ultimamente me faz pensar dessa maneira) e sim em escrever uma história que ele se sinta bem escrevendo, talvez isso prejudique sua fortuna, mas, pelo menos, quando chegar à velhice, não irá se arrepender de nada que escreveu.

Ou talvez não, pois estará nadando no dinheiro assim como o tio patinhas, e tem pessoas que se contentam com somente a satisfação monetária.
E tenho dito.
Sei que resenha é para falar do livro e não de quem escreveu, mas quem merece ler algo feito somente pela grana e não por ter algum conteúdo?
Faltou nesse livro tudo, não vi nada de mais, só de menos!

Caso tenha gostado da resenha, acesse nosso site.
Caso não tenha gostado, acessem e vejam mais críticas a livros estereotipados como esse.
Se o livro for bom, a resenha será boa!

site: www.mundodasresenhas.com.br
Neto Pires 06/01/2015minha estante
hauhauhauh massa! resumindo, não tem assunto no livro. kkkkk




Rutilene 07/12/2014

Lição de vida
Este mostra uma história real de dois adolescentes apaixonados pela vida...
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