Resenhas - Não Olhe!

Queria Estar Lendo 10/10/2016

Resenha: Não Olhe!
Ao fim de Não Pare!, o gancho para o segundo livro prometia uma aventura por terras desconhecidas e revelações bombásticas sobre a herança da protagonista, mas o que me foi apresentado em Não Olhe! não chegou perto do que havia dentro do livro. E o que havia? Decepção.

Nina é feita prisioneira em Thron. Richard, sua Morte, a vende em troca do trono daquele reino. Tudo o que ela sabe é que é uma híbrida e que sua presença ali altera os cursos da história da dimensão em que se encontra. Thron é um lugar muito arcaico, com uma sociedade rígida e sem emoções, um perigo à vida da garota. Circunstâncias perturbadoras a ajudam a escapar dali, e essa fuga inicia uma corrida contra o tempo para retornar para casa, ou quem sabe, encontrar um lar ali.

Coisas que me incomodaram no primeiro livro, neste se tornaram insuportáveis. A submissão da protagonista a absolutamente todas as situações horrendas a que ela é imposta foram desconfortáveis ao extremo; cenas em que ela é tida como objeto e jogada de um lado para o outro em uma discussão para ver "quem vai ser seu dono", momentos em que Richard, sim, o mesmo canalha que a vendeu pelo trono do reino, a seduz e diz que a deseja, mas não vai tomá-la, apesar de ela ser dele (juro pra vocês que a vibe do cara é nessa confusão), capítulos em que Nina se determina a lutar e fugir ou pelo menos gritar contra toda aquela opressão, mas acaba arregando porque "o Richard é tão lindo e sombrio". A protagonista veio da Terra, do nosso século, onde as mulheres têm voz e lutam contra a supremacia machista, aí vai pra um mundo onde as mulheres são meras escravas da vontade dos homens e NÃO REAGE?

A Nina confrontou diversas situações em que mulheres eram colocadas ali como objetos sexuais, empurradas ou verbalmente agredidas e NÃO FEZ OU FALOU NADA! ABSOLUTAMENTE NADA! Ela estava ocupada demais babando pelo homem que vendeu ela pelo trono para olhar para o lado e perceber como aquele reino era o inferno?

"Quem era Richard, afinal? O vilão com doses de bondade ou o mocinho com nuances de crueldade?"

MIGA, QUE QUE CÊ ACHA? O cara te vende pelo trono, recusa a troca quando o rei te oferece pra ele - podendo assim te salvar de um possível abuso - e você ainda fica em dúvida durante o livro todo?

A mitologia perde as nuances interessantes a partir do momento em que os absurdos ganham tanto destaque. Eu estava quase desistindo do livro quando a Nina finalmente toma uma atitude - logo depois de um estupro, eu repito, UM ESTUPRO SIM - e escapa das garras daquele reino horrendo. Ela encontra aliados fora dali, rostos familiares dispostos a ajudá-la, e aí a gente chega no John.

O mesmo John que já tinha ganhado meu coração no outro livro por ser um personagem extremamente doce, gentil e cauteloso. Mas é claro que os pensamentos dela acabam voltando para o Richard de vez em sempre, não é mesmo? Ela não pode simplesmente gostar do cara legal, ela precisa querer o que vendeu ela pelo trono. Tá certo, amiga!

Senti que as informações necessárias para unir os pontos soltos foram meio que jogadas dentro da trama; pouca coisa se sustentou. É um mundo fantástico, sim, mas a fantasia não faz tanto sentido quanto parecia fazer no primeiro. Talvez sejam pontos que a autora vá ligar direitinho no volume final.

A partir daí, o livro dá uma guinada e você encontra momentos de mudança nas atitudes da Nina. Eu gostei dessa parte exatamente por vê-la reagir; com o Richard, a Nina parece uma marionete. Ela tem pensamentos revoltados, mas fica à mercê da presença dele - se isso não é um relacionamento abusivo, eu já não sei de mais nada da vida. Sozinha, ela encontra forças, encontra determinação, ela quer ser melhor para nunca mais passar por aquilo. As coisas que fizeram com ela em Thron são absurdas e, ainda em fuga, ela precisa confrontar a ideia de que pode ser recapturada e forçada a viver tudo aquilo.

Em relação à edição, a editora Valentina arrasou mais uma vez. Capa incrível, diagramação maravilhosa e confortável para leitura. O trabalho editorial é maravilhoso.

Amo a Pepper, mas não consigo ficar calada lendo isso. São ideias erradas que, romantizadas, ganham um tom suave e pouco problemático. Como leitora, senti extremo desconforto em todas essas cenas e mais algumas, mas o final deu abertura para um momento empoderador, e estou rezando aos céus para que a Nina volte no próximo livro com mais força e atitude. Só assim eu vou aguentar seguir em frente com o final.

Hellen 20/01/2014

Não Olhe!
Antes de ler o segundo livro da trilogia - que achei que teria apenas dois livros (hãn?) - como de costume reli o livro anterior. De novo me surpreendi com NÃO PARE! A história me envolveu com seus mistérios e aventuras. Não sei se tinha conseguido absorver toda a história da primeira vez, não lembro de pensar em Nina e Richard como agora. Antes achei Nina inocente e Richard o badboy apaixonante. Desta vez a achei insegura, exatamente como se espera de uma menina da sua idade e o Richard tão condescendente quanto se espera de um badboy. A meu ver, os caras como Richard na vida real tem sempre mulheres à sua volta buscando ser aquela que vai fazê-lo mudar, se apaixonar de verdade... E na maior parte das vezes essas mulheres são inseguras, como a Nina se mostrou. Isso tudo me fez envolver ainda mais com a história, e perceber que NÃO PARE! tratou basicamente disso: o primeiro amor de um cafajeste, dentro de um contexto maluco e envolvente que me fez imaginar as situações com perfeição e buscar entender e absorver tudo que eu pudesse sobre os zirquianos, as dimensões, os ‘truques’ e o modo de pensar dos personagens. De novo, só posso dizer que me apaixonei pela história (e pelo Richard, é claro!).
Agora, eu não estava preparada psicologicamente para a continuação, NÃO OLHE me surpreendeu absurdamente. A história trouxe coisas irreais e absurdas de forma que nada foi forçado. Me senti lendo um livro de mitologia antiga, que todos conhecem das quais pensam: será que não foi assim mesmo? Será que isso não é real? E isso é fantástico, pois, como leitora, o que mais amo nos livros é acreditar neles, me inserir na história, imaginar como eu me comportaria diante das situações apresentadas.
Mas o que mais chamou a atenção em NÃO OLHE! foi a mudança no modo que eu via os personagens, como se, ao conviver mais com eles passasse a conhece-los melhor (como acontece na vida real!!). O Richard se mostrou extremamente estrategista e inteligente, usando de tudo que tinha à disposição para proteger a Nina de um modo completamente altruísta, e o legal é que ele não faz ideia do que seja altruísmo. Já a Nina, que achei inocente e corajosa a seu modo antes, achei meio estúpida e teimosa agora, como uma criança mimada que não quer conversar a menos que se diga o que ela quer ouvir, aparentemente ela estava no processo inverso do Richard, aprendendo a sentir os maus sentimentos e a se comportar diante deles, estava um tanto egoísta, amei!
Confesso que a Nina me irritou tanto em NÃO OLHE! quanto o Richard em NÃO PARE! Fiquei com vontade de fazer como o Pat de O lado bom da vida, quando, no filme, joga o livro pela janela porque a história e os personagens não o agradaram.
E então vem o final, sempre ele, o que precisava ser esclarecido foi e o que estava claro, ah, já era... Virou uma confusão e pronto, temos que conviver com a curiosidade e o DESESPERO que ficou diante de como tudo acabou... Esses autores... Argh
Também fiquei brava com a Pepper, mas acho que ela já estava esperando isso. Ela sabe que fico brava com os autores quando o livro acaba, é meu modo de lidar com a ressaca literária que me assola. Eu jurava que seriam apenas dois livros, provavelmente porque eu queria saber logo o final da história. Só posso dizer que estou aguardando ansiosamente pelo desfecho. E não admito que a senhora, Dona Pepper esteja fazendo qualquer outra coisa da sua vida neste momento que não seja terminar a história logo (ainda não passou a ressaca)! Desculpe pela demora de escrever a resenha querida, mas precisei de mais tempo pra absorver o livro do que para ler! Beijos e sucesso!
Hellen

Naty 09/11/2015

Nada me prendeu nesse livro ou melhor, nessa série.
Comecei a ler esse livro até, mais ou menos, um quarto dele e então percebi que esse seria o primeiro livro que eu abandono porque eu realmente não gostei e não consegui nem ao menos continuar a leitura.
Normalmente, quando começo uma série ou trilogia, não paro de ler mesmo que os livros me chateiem ou eu não goste tanto. Não achei o primeiro livro muito interessante e percebi algumas construções de enredo totalmente fora de contexto, mas resolvi continuar acreditando que a série poderia ganhar uma maior complexidade principalmente no que se sabe acerca da magia criada, mas esse parecia mais um YA comum em que um cara super gato gosta da menina, mas ela sempre fique na dúvida se ele gosta dela ou não misturado com uma pitada de mundo fantástico mal explorado ( mas não posso negar que a ideia central do livro é interessante).
Nem mesmo a magia e o novo universo abordado me prenderam ao livro. Tenho certeza que a autora tem futuro, pois em suas primeiras obras ela já conseguiu grande público, mas eu realmente não entendo o que eles viram nesse livro.
Peço perdão a autora ou a algum leitor que leu e gostou dos livros. Esse realmente não funcionou comigo e eu não desisto fácil dos livros que leio, então, não indico a leitura da série para quem já leu uma boa quantidade de livros de fantasia, mas para quem curte um romance cercado de uma fantasia, mesmo que parca, acho que esse livro vale e talvez você até me julgue sem noção por não gostar dele, mas foi o que ocorreu.

Gih 06/09/2020

Deveria ter parado no primeiro.
Apesar de ter tido meus probleminhas com o livro anterior, a ação acabou me cativando e vim ler esse livro sedenta para saber o desenrolar da história, mas acabei saindo extremamente decepcionada. O livro começa nos apresentando um novo mundo ( que não lembro mais o nome) que era bem interessante, os personagens no entanto eram chatos e com personalidades rasas (o vilão era mal porque sim, a mocinha era boa porque sim), a Nina passou *o livro inteiro* sendo salva por todo mundo e jogada para lá e para cá, entrando no papel de ?donzela em perigo? e ficando nele até a última página. Os personagens secundários foram pouco explorados e a ação que me cativou no livro anterior foi tediante nesse.

*Spoiler*
* a cena de quase estupro foi desnecessária e a autora abordou isso de uma forma irresponsável.
* a Nina continuava acreditando no Richard mesmo ele traindo ela 500 vezes ( tudo bem que ele fez isso por ela, MAS ELA NÃO SABIA DISSO!).


// eu queria muito ter gostado dessa trilogia por ser brasileira, no entanto, não é para mim e não pretendo continuá-la.

Mayhara 06/02/2018

Foi difícil terminar!
Que livro difícil, nas últimas páginas eu quase desisti, quase! Achei bom ter terminado? Não, nem ruim. Talvez eu esteja mais inclinada pro lado ruim do que pro bom.

Vamos ao início, eu já não tinha gostado muito do primeiro livro, mas a autora foi esperta pra deixar pegadas de dúvidas e interesse na primeira obra. O segundo manteve essa mesma linha, ela deixa a gente muito curiosa sobre os fatos, não revela nada! Só planta dúvidas e mais dúvidas em nossas cabeças.

A personagem principal não é focada, não cativa, não que ela seja chata, mas falta muito arroz com feijão para ela ser legal. E o que falar do Richard? Mesmo com a "grande" revelação sobre ele, eu o acho um porre, as nuances de sua ´personalidade enche o saco. A autora tenta trazer algum carisma para ele, mas não consegue. Na verdade o único personagem que eu gostei até agora é o John, que mal é desenvolvido, sua participação é extremamente insignificante na história, embora a Nina sempre fale muito bem dele.

Acho que vou tirar uma folguinha dessa história pra conseguir ler o último. =(

Laurinha 21/09/2022

INCRÍVEL
Simplesmente MARAVILHOSO eu to APAIXONADA, to ansiosa pra ler o terceiro. Uma delicia de história com personagens maravilhosos

CRIS 20/02/2020

Esse livro é muito bom. Não consegui parar de ler. Vale muito a pena.

Livro e Neblina 25/04/2016

Não deu...
Bom gente, o que dizer? Por onde começar? Quando eu li "Não Pare!", o primeiro livro da série, eu já não tinha gostado tanto assim. Melhor dizendo, eu achava que o livro tinha potencial, mas que ele não havia sido suficientemente explorado.

Contudo, tive curiosidade para ver o desenrolar da história e se ela de fato iria se desenrolar. Infelizmente, não foi o que aconteceu.
Pra mim, continua confuso. As informações continuam sendo jogadas de um lado pro outro, de um jeito estranho, bem como os fatos que ocorrem. Com o primeiro livro, a leitura fluiu bem melhor, enquanto desta vez me encontrei querendo saber se ainda faltava muito pra terminar.

Não percebi quaisquer evolução dos personagens. Na verdade, eles começaram a me irritar de um jeito significativo. Richard, a morte mais poderosa de Zyrk, mais sanguinária, virou marionete na mão de Nina. O número de indas e vindas do casal foi exaustivo; se a Nina mudasse de ideia sobre a índole do rapaz dez vezes durante o capítulo, dez vezes Richard mudava junto com ela. Fora que ele pareceu mais um adolescente chato e volátil, tão influenciável quanto a própria Nina.

A Nina ficou mais difícil de engolir. Uma personagem bem confusa e imatura, também servia de cachorrinho pro Richard. Quando eu pensava que ela ia tomar uma atitude empoderada, a bichinha dava dez passos pra trás. Não consigo parar de pensar que a história seria outra se a Nina fosse mais madura.
Foi um desafio para o meu lado "feminista" também. Fomos apresentadas a uma outra cultura, a de Zyrk. Até aí tudo bem. Esta cultura, bem como fala no livro, é bem atrasada e as mulheres são tratadas como nada, praticamente, tendo apenas seu papel de parir, cuidar dos filhos e servir pro homem pegar quando voltar da missão. A minoria vira guerreira, mas é deixado claro que elas precisam compensar pela falta de força. Ok. Mentalizei "outra cultura" e continuei.

O que não deu pra engolir MESMO foi como Nina se sujeitou a essa cultura. Eis o motivo: Richard volta da missão, é recebido muito alegremente pelo seu clã, e é presenteado com quantas mulheres quiser. E ele flerta, beija, tem relação sexual, etc. Nina sabe disso tudo, vê algumas coisas; Nina sente ciúmes e não quer aceitar, mas aceita, porque ela o ama e teoricamente ele também. Daí somos presenteados com o seguinte trecho:

"Não posso negar que foi ótimo relembrar alguns detalhes do seu corpo, Tesouro. Podem me ajudar na hora H, quando a noite chegar..."

Tudo o que consegui pensar nessa hora foi: NÃO! TÁ ERRADO ISSO! NINA, FOGE QUE É CILADA, CÊ DÊ VALOR, FIA! E isso foi só um exemplo, tá? Mas não. Nina continuou babando em cima do Richard, justificando seu comportamento. Quando ela se aproximava de outro homem, por outro lado... Não preciso nem dizer do comportamento ciumento e "protetor de posse" do Richard né. Desculpa, gente, não deu pra engolir.

Em resumo: Nada evoluiu. Continuou confuso. Lerei o próximo porque é o último.

site: http://www.livroeneblina.com/2016/04/livro-nao-olhe.html

Arabe Sol 21/06/2021

Queda livre nas estrelas
Gente que livro maçante.... a bonita não sabe quem ela quer e todo mundo quer ela.... todos os seres que respiram querem transar com ela e fica uma putaria ela e esse Rick de vai não vai.... mew... esse livro me irritou.... foi na força do ódio.... mas vamos ver como vai ser o próximo

Daniela.Varine 26/05/2021

Mano assim como o primeiro achei tudo muito confuso, pq coisas que PRECISAVAM ser explicadas são totalmente ignoradas e coisas que ja foram ditas são repetidas mil vezes. Os personagens são bem difíceis de se apegar pq são totalmente superficiais, eu sinto que é tipo ?ai eu amo a Ninna, pq amo ponto? seila não sinto profundamente nos personagens e a protagonista é simplesmente chata e burra serio, eu queria tacar o livro na paredes várias vezes. A questão é que estou determinada a nunca mais abrir nenhum dos livros dessa trilogia desculpa para quem é fã, mas eu não consigo serio

RhaianyCorrea 18/02/2021

"Acredito na lenda porque o desejo de mantê-la viva é maior do que a
estima que tenho pela minha própria vida.
O que sinto por você é completamente
desinteressado, profundo e verdadeiro demais para ser menos do que o sentimento que
os humanos costumam chamam de amor.?

Rih-S 10/01/2014

Esqueça o aviso de "Não Olhe!". Você, definitivamente, Precisa Olhar...
Espero que tenham sacado meu trocadilho lá em cima (kkk), afinal, "Não Olhe!" está BEM longe de querer te afastar...
Ai, ca-ram-ba!!! Fui a Zyrk e voltei! Mas 99,9% dos meus pensamentos ficarão lá pelos próximos dias? Isso não soou certo. Melhor: semanas?. Quase. Acho que meses fica bem melhor! :D
Definitivamente já tá na minha lista de TOP 2014, porque foi de longe umas das leituras mais surpreendentes, felizes e enlouquecedoras da minha estante. Nem lembro como respirei nas últimas 24h kkkk Definitivamente minha cabeça não estava na Terra.

"Não Pare!" não tinha me preparado pra tudo isso. A maioria das minhas dúvidas foram esclarecidas, meu coração antes quase que "zirquiniano" (só fortes entenderão) se abriu pra tudo e eu bebi loucamente das páginas de "Não Olhe!" cada gota de amor-ódio-ciúme-alegria-dúvida-dor-romance-vida-luta-(e,por fim)esperança. Todas as emoções que eu tanto procurava não só apareceram como me afogaram, e quando vi a palavra mais irritante e frustrante já colocada em livros, ou seja, "FIM" tudo o que restou foram 3 pensamentos: 1."MENTIRAAA!NÃO FAZ ISSO COMIGO!!!"; (seguida de)
2."FALA SÉRIOOOO!!! CADÊ O RESTO??!" e (o melhor de todos)
3."MAL POSSO ESPERAR PELO PRÓXIMO".

Ansiosa - ou como eu costumo dizer pros meus amigos: "SQN!!!#MorrendoAqui!" - pela continuação!

P.s: Rick, seu ban-di-do-lin-do!, espero você "Up in the morning/Up in the evening" ao som de alguns "dragões imaginários" ;)

Super recomendado! Principalmente pra quem não tem medo de descobrir o que se é capaz de fazer por amor. E não um amor qualquer. Um amor avassalador. E, algumas vezes, deliciosamente mau...
...No bom sentido, é claro (hahaha)

Boa leitura! :)

Rose 22/09/2015

"Não Olhe!" começa exatamente do ponto que terminou "Não Pare!". E vemos Nina sendo jogada de um lado para outro pelos Zirkinianos e tentando de todas as formas entender sua situação e o porquê de todos a quererem como mercadoria valiosa e não muito bem vista.
Em um grande vai e vem, Nina descobre que é uma híbrida e que segundo uma antiga lenda, só o amor verdadeiro entre um híbrido e um Zirkiniano pode libertar Zyrk do caos que a terceira dimensão vive.
Mas nem todos acreditam nesta lenda, e por conta disso acham que a híbrida na verdade é uma grande ameaça ao mundo deles. Este grande impasse deixa o equilíbrio entre os quatro clãs bem frágil e instável.
Fora esta loucura de saber que uns a querem morta e outros a querem viva, ela tem que encarar que seu príncipe encantado está mais para um sapo bipolar. É gente, não riam! Aquele guri lindo e gentil obviamente era o lobo sob a pele de cordeiro. Já o arrogante e cruel deus grego de frios e intensos olhos azul turquesa estava se transformando no verdadeiro mocinho desta história.
Claro que nada era tão simples assim, afinal Richard (Rick) estava lutando contra a sua natureza assassina. Ele que foi criado desde cedo para ser o melhor dos melhores resgatadores, não estava sabendo lidar com os sentimentos desconhecidos que estava sentindo.
Perdido em sua própria confusão, a única coisa que ele tinha certeza era que precisava proteger Nina. Para isso, ele bolou e colocou em ação inúmeros planos para que Nina ficasse em segurança. Ele só não falava claramente o que pretendia fazer, o que deixava Nina sempre com um pé atrás, sem saber se podia mesmo confiar nele. Isso logicamente causava grandes confusões e não facilitava em nada o que ele tinha em mente.
Por conta destes desencontros, Rick começa a sentir-se ameaçado pela presença de John e principalmente pelo carinho e confiança que Nina tinha por ele.
Confesso que Nina estava começando a me dar nos nervos. Chorando e reclamando muito. Deixando-se levar sem tomar suas próprias decisões. Mas em um determinado momento ela acorda e quer tomar sua vida, ou pelo menos o que sobrou dela, para si. E acreditem, é difícil prever o que ela vai decidir ou pensar...
Quando tudo parece correr para um bom desfecho, vem uma reviravolta daquelas e deixa tudo de pernas para o ar. É difícil querer largar o livro. É ação e correria, e você preso no meio disso tudo.
O título continua fazendo jus ao livro, pois se você desviar os olhos fica com a impressão que vai perder alguma coisa, ou pior, morrer...

site: http://fabricadosconvitesblogspot.com

@blogleiturasdiarias 16/03/2016

Apaixonante.
No segundo livro da trilogia, Não Olhe! se inicia exatamente onde parou Não Pare!. Aqui os sentimentos do Richard estão maiores com relação a Nina, ou pelo menos ficou bem mais nítido e temos mais detalhes de como é Zyrk. Nina é levada para lá, ainda como prisoneira híbrida e ela está tentando escapar desse mundo.

Confesso pra vocês que 2° livros nunca me animou. Sempre são os livros para encher linguiça. De diferente modo esse livro conseguiu sair do enrola e enrola e nos fez aprofundar mais no mundo das Mortes e do grande interesse na nossa protagonista. Richard fica mais aberto com seus sentimentos pela Nina enquanto que ela ficou mais arredia com isso. Junto com ela conhecemos cada grupo ou clã que formam Zyrk. Adorei o romance ser um pouco mais destacado e a entrada de novos personagens e a possível relação que eles vão ter com o último livro. O livro não perdeu em nada na fantasia e na aventura. Aliás ponto positivo para a aventura. Me senti super conectada com a história por causa disso. Detalhes no momento certo, descrições dos lugares certo fez com que a história andasse, mas com pontos certos de ambientação. Também teremos algumas descobertas por trás dos planos que Richard fez.

A escrita da Pepper continua fluida e dando mais moldes a história que ela criou. Mais uma vez é narrado pelo ponto de vista da protagonista, mas confesso que às vezes queria ver um pouco do ponto de vista do Richard. Aliás Pepper já pode anotar a dica viu? haha


Gostei bastante desse livro, mais que o primeiro e me deixou com gostinho de quero mais para o último. Aliás que final de livro foi esse? Nas últimas 150 páginas prepare o coração porque é uma reviravolta atrás da outra.


site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2016/03/resenha-nao-olhe.html

Lina DC 06/12/2013

CONTÊM SPOILERS DO LIVRO "NÃO PARE"
No primeiro livro Nina descobre que é uma híbrida, meio humana e meio zirquiniana e que sua existência não deveria ocorrer, já que a interação entre humanos e zirquinianos é proibida. Zyrk é a terceira dimensão, responsável por manter o equilíbrio da segunda dimensão, que é a Terra. Temos ainda o Plano (que chamaríamos de Paraíso) e o Vértice (que seria o Inferno). Dessa forma, os quatro clãs de Zyrk: Thron, Storm, Windston e Marmon querem Nina.
Nina agora encontra-se em Zyrk e inicialmente está em Thron com Richard. Apesar de Richard ser o queridinho das leitoras, nesse segundo livro, seu comportamento não foi agradável. Muitas vezes ele foi ríspido com Nina, chegando até a ser um pouco cruel, confundindo profundamente a garota. Por outro lado, um personagem que ganhou destaque por ser honrado e gentil (vamos nos lembrar que os zirquinianos não possuem bons sentimentos), foi John.
Através de Nina conhecemos um pouco a cultura de Thron e seu líder Shakur, assim como seu desprezível filho Collin. Também temos a oportunidade de conhecer o reino de Storm, e seu líder Kaller, que é o pai de John.
O interessante desse segundo livro além da trama principal, são os detalhes que a autora descreveu sobre Zyrk: a existência de um grande Conselho criado por magos; a profecia do Portal Pentogonal; as criaturas da noite; os mensageiros interplanos; os escaravelhos de Hao, a floresta fria e algumas situações culturais como a Proclamação.
Em paralelo à trama principal o leitor também conhece um pouco sobre o pai de Nina, Dale e o passado dele antes e depois de conhecer Stela. Também conhecemos um pouco sobre a história de Richard, sua criação com a Sra. Brit e Guimlel e um pouco mais de sua percepção sobre o mundo de Zyrk.
"- Eu sofri pela primeira vez e foi você que me presenteou com algo que eu julgava intangível e inimaginável: sentir! Eu passei a viver, Nina. Antes de te conhecer, eu apenas existia, mas não vivia."
A história foi muito bem delineada, desenvolvida em diversos planos: desde a história principal até aos detalhes de personagens secundários. Além disso, a autora inseriu personagens cativantes em Zyrk, que possuem mais humanidade do que acreditam ter.
Como no primeiro livro, o final foi muito bem elaborado. A autora soube criar um momento clímax perfeito, que deixa o leitor na expectativa pela continuação.
"- Pode até ser pouco para um humano, mas lhe garanto que é forte demais para um zirquiniano. Eu jamais poderia imaginar que tamanho prazer causasse tanta dor."
Apesar de geralmente não comentar sobre diagramação e revisão de ebooks, preciso dizer que foi realizado um ótimo trabalho nos dois livros. Não encontrei erros de gramática nem de digitação. Um trabalho realmente excelente!
A trama contêm muita ação, romance e mistérios que ainda deverão ser resolvidos. Para os fãs do gênero, sem dúvida é uma trilogia que deve ser lida.

" - Você é o fogo que me mata e me dá forças para reerguer todos os dias, Nina. Estou descontrolado e minhas ações perderam o sentido. Eu penso em você dia e noite, Tesouro.