O Clube do Livro do Fim da Vida

O Clube do Livro do Fim da Vida Will Schwalbe




Resenhas - O Clube do Livro do Fim da Vida


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Jucimara (Livro sem frescura) 06/07/2015

O câncer pode unir as pessoas
Enfrentar a morte com a leitura de livros, muita dignidade e o apoio da família. É assim que Mary Anne, 75 anos, enfrenta o diagnóstico do câncer do pâncreas e a certeza de poucos meses de vida.O filho Will Schwalbe a acompanha as sessões de quimioterapia onde ocorrem discussões sobre as leituras feitas pela dupla.Quem lê o livro acompanha a trajetória de uma mulher que trabalhou em Harvard, participou de ações comunitárias em várias partes do mundo e ao fim da vida ainda arruma tempo para ajudar a angariar fundos para a construção de uma biblioteca no Afeganistão.

Ela e o filho escolhem livros que são clássicos da literatura de ontem e de hoje. Os dois fazem a leitura ao mesmo tempo, marcam os pontos que lhes chamam a atenção e durante a troca de impressões passam lições de vida para o leitor.
Mary Anne e Will resolvem fazer um blog para informar aos amigos sobre sua saúde. Ela também se identifica com o ator Patrick Swayze, que na época foi diagnosticado com câncer, e concede uma entrevista realista a imprensa. O protagonista de Ghost morre em 2009, com 57 anos, após sofrer dois anos com a doença.
Mãe e filho mostram também as dores causadas pelo câncer. O definhar lento do ser humano, as dores, a falta de apetite, a queda do cabelo. Mesmo assim, Mary Anne tem forças e faz questão de passar muito tempo ao lado dos filhos, netos, amigos e livros.
Ela morre em casa rodeada pela família e pelos livros, em paz consigo mesmo. A obra, uma homenagem do filho a mãe é uma verdadeira história de amor.

site: http://jusemfrescura.blogspot.com.br/
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Valério 05/03/2015

A história certa para o escritor errado
O livro conta a história real dos últimos 2 anos de vida de Mary Ann, diagnosticada com câncer terminal no pâncreas.
Mary Ann foi uma mulher fantástica.
Altruísta, bondosa, forte, foi exemplo para todos que dela se aproximavam. Trabalhou como voluntária atendendo e cuidando de refugiados de guerra no Afeganistão, Paquistão entre outros.
Sua vida foi dedicada aos outros.
Deixou lições inesquecíveis.
Grandioso.
O problema é que a história foi contada por seu filho, Will.
Se por um lado Mary foi uma mulher memorável, a habilidade como escritor de Will é deplorável.
O livro carrega demais no sentimentalismo (venhamos e convenhamos: Uma história de uma pessoa com prazo para morrer já é suficientemente dramático. Qualquer tentativa de dramatizar o que já é dramático força a barra).
Além disso, as boas partes do livro são reproduções o que disse Mary.
O título do livro se deve ao fato de que mãe e filho começam a ler juntos vários livros para discutirem entre si. Como começaram depois do diagnóstico, eis o título.
Mas Will sempre se atrasa, isso quando consegue ler (muitos não conseguiu terminar).
Além disso, o livro muitas vezes parece contar quase mais da vida de Will do que de Mary. E a vida de Will nada tem de interessante (pelo contrário), a não ser sua mãe.
Will é homossexual e vive com um companheiro, David. Perfeito. Mas ele parece querer deixar isso muito claro em várias partes do livro. A história não é sobre homossexualidade. É sobre uma paciente terminal. Em nada acrescenta a quantidade de vezes que o autor foca a história em seu relacionamento.
Aí chegamos à sabedoria de Mary: Em uma das passagens, Will nos conta como foi quando contou à sua mãe que era gay (novamente, isso não acrescenta em nada ao livro, tendo em vista o enredo: Uma paciente terminal).
E ela diz, ao fim: Se for virar um escritor, seja um escritor. Não um escritor gay.
Ou seja, seja livre na sua homossexualidade. Mas não deixe que isso influencie na sua escrita.
Mas é exatamente o que ele faz. O livro carrega um pouco no homossexualismo - e aqui corro o risco de me taxarem de homofóbico. Não perderei tempo tentando convencer ninguém de que não sou. Apenas acho que homossexualismo, como qualquer relação, deve ser vista com neutralidade. Não deve ser discriminado. Mas tampouco exaltado. É apenas mais um tipo de relacionamento entre humanos.
A própria mãe, já antevendo, o alertou desse risco. Mas, aparentemente, não foi suficiente.

Por fim, o livro usa e abusa de clichês sentimentais. Reproduzo aqui um dos piores, quando, segundo o autor, a médica oncologista, em uma das últimas consultas, perguntou à Mary se podia abraçá-la:
"Era um abraço de carinho e afeto legítimo: duas pessoas consolando uma à outra, feito irmãs se despedindo antes de uma delas partir para uma longa viagem a uma terra distante".
Enfim, a personagem real Mary Ann salva o livro de ser classificado com apenas uma estrela.

Sabrina 09/03/2015minha estante
Show de resenha!


Valério 24/08/2015minha estante
Obrigado, Cecília




Thais 04/03/2015

Linda História de Vida
É incrível como Will conta a sua história junto com sua mãe Mary Anne, após ela descobrir que tem um câncer. O Will narra a história de um jeito tão delicado que você se sente alguém que acompanhou de perto essa história, o livro fala sobre a vida de Mary durante o tratamento, lembranças do passado dela e sobre os livros que ambos estavam lendo. Acredito que todos que leram esse livro sentiram vontade de conhecer a Mary Anne para conversar sobre livros e sobre a vida. Leitura super recomenda!
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San... 03/01/2015

O livro conta sobre o acompanhamento de uma mulher de classe social elevada com cancer. É narrado por um dos filhos, que fala sobre os costumes da mãe, sobre as leituras que fazem para discutir posteriormente, sobre o trabalho e a vida em familia depois do diagnóstico de doença terminal. Não classificaria como um livro dramático, daqueles que levariam o leitor às lágrimas. É antes uma abordagem sobre as mudanças no cotidiano, sobre livros, sobre os trabalhos sociais da protagonista, suas rotinas, as homenagens que recebeu. Tem aspectos bastante interessantes, muito embora a abordagem da doença em si seja feita de forma leve, sem grandes aprofundamentos sobre os tratamentos ou a eminente perda que a familia sofrerá. Gostei.
Marta Skoober 17/01/2015minha estante
Também gostei San, o que me incomodou foi a quantidade de erros de revisão. Nunca havia visto tantos num único livro.
Mas, foi uma boa leitura.




Nando 14/12/2014

Descrição do livro 12/12/2014
Sinopse: “O que você está lendo?” Esta é a pergunta que Will Schwalbe faz para a mãe, Mary Anne, na sala de espera do instituto do câncer Memorial Sloan-Kettering. Toda semana, durante dois anos, Will acompanha a mãe às sessões de quimioterapia. Nesses encontros, conversam um pouco sobre tudo: a vida e os livros que estão lendo. Will e Mary Anne terão conversas tanto abrangentes quanto extremamente pessoais, estimuladas por um conjunto eclético de livros e uma paixão compartilhada pela leitura. A lista vai do clássico ao popular, da poesia ao mistério, do fantástico ao espiritual. Eles compartilham suas esperanças e preocupações — e redescobrem suas vidas — através dos livros prediletos. Mãe e filho se redescobrem, falam de fé e coragem, de família e gratidão, além de serem constantemente lembrados do poder que os livros têm de reconfortar, surpreender, ensinar e dizer o que é necessário fazer com a vida e com o mundo. Uma alegre e bem-humorada celebração da vida, 'O clube do livro do fim da vida' é uma história comovente e uma lembrança de que a leitura também é um ato de liberdade diante da dor e do medo da morte. Como aponta o autor, “ler não é o oposto de fazer, é o oposto de morrer”.

MINHA OPINIÃO: O livro é muito bom, acho que eu não li ele no momento certo ou eu estava com uma ideia e grande expectativa do livro achando que ele seria uma coisa e ele foi totalmente outra. Como vocês devem ter visto na sinopse o livro se trata de relatos do Will contando sobre a mãe dele a Mary Anne que um belo dia descobre que tem câncer, e durante o tratamento os dois fundarão o clube do livro entre os dois.
Eu não consegui me envolver muito, não consegui me prender muito com a narrativa e nem com os personagem. A Mary Anne tem uma vida muito interessante e agitada. Esse livro fala de força de vontade, superação, fala sobre o amor de um filho com a sua mãe e de muitas outras coisas. Uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura.
Fora esses detalhes negativos, o livro é muito bom e com certeza eu recomendo. Conforme eu citei no inicio talvez eu não tenha lido no momento certo da minha vida, talvez se eu reler um dia eu possa mudar a minha opinião.
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Gabi 07/10/2014

O Clube do \livro do Fim da Vida.
O Clube do Livro do Fim da Vida.
Os livros sempre tiveram uma influencia muito grande na vida de Will (escritor e personagem) que crescera com uma família rara, porem muita rica em cultura que dava preferência a ler um bom livro a assistir televisão, e foi assim que tudo começou.
Sua mãe, Mary Ann, descobriu um câncer e durante dois anos fez diversos tipos de tratamento, Will que sempre foi muito próximo a ela fazia questão de sempre a acompanhar e durante o tempo que passavam na sala de espera eles conversavam sobre o que para eles eram as coisas mais importantes: suas vidas e o que estavam lendo.
A partir deste livro passamos a conhecer a mulher maravilhosa que foi a sua mãe, que viajava para trabalhos voluntários em países em guerra e principalmente fazia projetos grandiosos pensando no futuro do próximo como: bibliotecas no Afeganistão.
(Uma das coisas que mais gostei no livro é que ele faz referencia a varias obras literárias que realmente valem a pena ser lidas).
Acho que para mim é muito difícil ler coisas mais bobas, quando há tantas coisas maravilhosas para ler e reler. E se o livro e bobo demais, acho que frequentemente é porque o escritor não tem nada a dizer de verdade ou porque não há valores. Ou porque o livro inteiro é só uma preparação para um truque final. Se você lê os finais primeiro, tem muito menos paciência para perder tempo com esse tio de livro. Mesmo um livro bem escrito pode ser bobo e uma perda de tempo.
-Pagina 134/135.
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Carla 15/09/2014

"O Clube do Livro do Fim da Vida" ou "Uma lição de vida por Mary Anne Schwalbe"
Confesso que comecei a ler esse livro sem grandes expectativas. Confesso também que o livro me encantou rapidamente e que, quando percebi, nutria uma admiração profunda por Mary Anne, nossa personagem principal, e por sua imensa sabedoria.
É difícil um livro me deixar sem palavras, mas esse, de fato, conseguiu. O que posso dizer é que o livro me transmitiu paz e me fez refletir muito sobre a vida (e a morte) e sobre nossas escolhas.
Além disso, pra quem gosta de literatura, é um prato cheio para conhecer autores e livros, pois enquanto a história se desenrola, os personagens (reais) refletem sobre a vida sob a ótica de cada livro lido, nos apresentando novos autores e livros.
Com certeza é um livro para ser lido, relido e refletido.
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leituras5 08/08/2014

O Clube do Livro do Começo da Vida.
Sinto um prazer imenso por ter conhecido um pouco da história de Mary Anne Schwalbe (ou Ann?). Fui gravando certas passagens no discorrer da leitura e só percebi que gravei muitas quando cheguei ao fim do livro. Foram passagens que se a minha memória fosse um tanto melhor, eu gostaria de levar pro resto da vida, não como uma idealização de vida para mim, mas como incentivo, como esperança na existência fascinante de pessoas absurdamente incríveis e bondosas.
Teve momentos que senti que não levei a leitura como Mary Anne gostaria que o leitor levasse, no sentido de rapidez, já que ela tinha o costume de ler tão depressa e tão fervorosamente. Acontece que não me senti compromissada com o fim. Não senti que precisava terminar o quanto antes. Não fiquei ansiosa para saber o que iria acontecer no fim de cada capítulo. Simplesmente eu não queria o fim. Não sei ao certo se foi por saber da morte inevitável da querida Mary, é só que eu queria tanto conhecer um pouco mais sobre uma pessoa tão ativa, tão preocupada com a sobrevivência de grandes causas, tão certa na bondade e tão cheia de fé. Tenho certeza que se essa história fosse apenas fantasias de seu escritor, eu não teria me permitido sentir tantas coisas boas, como senti enquanto lia esse livro. As pessoas necessitam saber que pessoas como Mary Anne existem. As pessoas precisam se preocupar com a saúde mundial. Saúde física e mental. As pessoas precisam abraçar grandes e pequenas causas. Mary Anne se focou em refugiados e em mulheres, uma só pessoa modificou a vida de tantas. Mary permitiu que tantas pessoas tivessem a oportunidade de viver de forma digna. Assim como Will, nós não sabemos por onde começar. Acho que é uma boa não deixar o Começo passar despercebido, acho que é uma boa estar mais atento ao que acontece em outras nações, com outras vidas, próximas e distantes, conhecidos ou desconhecidos, humanos ou animais. As pessoas só precisam se preocupar e sentir que são capazes de fazer algo grandioso.

- Passagens que me fizeram entender o porquê de Mary fazer o que fazia:

EU SOU A DOR (de Sindy Cheung)
"Quem vai ouvir meu sentimento?
Quem vai ouvir minha terra inútil?
Depois da guerra, minha pele tinha sido ferida,
Há crateras no meu corpo.
Embora eu estivesse triste, sentida e sofrendo,
Quem vai ouvir meu sentimento?
Não estou triste por meu corpo maltratado,
Eu sou dor por causa das pessoas que não podem me tratar direito.
Quem vai conhecer meu sentimento?"

ORAÇÃO
"Quaisquer que sejam os seres que existam, que estejam livres de sofrimento.
Quaisquer que sejam os seres que existam, que estejam livres de inimizade.
Quaisquer que sejam os seres que existam, que estejam livres de más intenções.
Quaisquer que sejam os seres que existam, que estejam livres de doença.
Quaisquer que sejam os seres que existam, que sejam capazes de proteger sua própria felicidade."

"Atenção plena significa prestar atenção de um jeito especial; de propósito, no momento presente, e sem fazer julgamentos" Escreve Kabat-Zinn. (Uma característica de Mary fortemente descrita por Will)

O mundo precisa de muitas Mary Ann's.
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Andresa 27/08/2014minha estante
Que bela resenha a sua! Me emocionei com sua visão sobre a leitura! Acabei de ler o livro e compartilho da mesma opinião!


Andresa 27/08/2014minha estante
Que bela resenha a sua! Me emocionei com sua visão sobre a leitura! Acabei de ler o livro e compartilho da mesma opinião!




Lanzellotti 05/08/2014

Uma aula de vida falando sobre a morte. Um livro que nem de longe fala de tristeza, mas passa um sentimento delicioso de família, de amor, de companheirismo, de solidariedade e também de perda, tudo isso recheado com uma aula de literatura com diversas citações de livros maravilhosos que nos serve de dicas literárias. Imperdível.
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Pilar11 23/07/2014

Um livro para desgustar
Livro escrito de forma suave e fácil. O mais interessante é o acervo sobre livros que os personagens discutem. Eu mesma vou ler uns três. A historia é real e o mais fascinante é a forma com que nossa querida Mary Anne, se prepara para a morte.
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Carla 16/07/2014

Impressões
Um livro extremamente recomendado!

Muito bom perceber a força da vida em uma pessoa doente. Mesmo com as todas adversidades, ela luta pelos valores que acredita e se mantém ativa em todos seus núcleos. Transmite energia em todo ambiente que se faz presente, como até naqueles onde passou e serviu de exemplo para alguém. Sem contar na sua sensibilidade com a causa dos refugiados no mundo.

E, para completar, não tem como não falar sobre a importância dos livros nesta empreitada, que gera toda uma proximidade não somente entre mãe e filho, mas como todos que se envolvem com este espírito de luz!

Sem dúvidas, um exemplo de vida!!
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Moo 17/06/2014

E quando você encontra um livro que te lê?
Ler é terapêutico. E quando você encontra um livro que te lê? É simplesmente incrível! O meu encontro com o livro O clube do livro do fim da vida foi através da indicação de uma amiga, uma leitora ávida, a Jaqueline. Essa indicação não foi sem propósitos, pois ela sabe do meu interesse sobre câncer e espiritualidade. Esse não é mais um livro clichê que vitimiza os acometidos pelo câncer. Esse é um livro que fala de garra, de ajudar aos refugiados, a não se render e cuidar dos ‘seus’, mas ao mesmo tempo de saber a hora de parar de prolongar a vida.
A vida de Mary Anne é simplesmente inspiradora! Ela, uma senhora de 75 anos, fez muitas coisas na vida como ser diretora de escolas, ser atriz e participar do Comitê Internacional de Resgate (IRC) – uma instituição que luta pelos refugiados. Mary viajou por muitos países assolados pela guerra onde ela aprendeu a estimular o crescimento das pessoas mesmo em meio ao caos imposto pelas circunstâncias. Essa mulher foi uma guerreira! Quando volta de mais uma de suas viagens descobre que está com problemas de saúde, uma hepatite, talvez, ou qualquer outra doença que sempre contrai dos lugares pelos quais passou. Entretanto, dessa vez era mais grave, era um câncer de pâncreas no estágio IV.
Com a descoberta da doença suas visitas ao hospital ficaram mais frequentes devido ao tratamento. Seu filho, Will, a acompanhou em muitas dessas idas ao hospital e durante esse tempo juntos fundaram, quase sem querer, o clube do livro. Mãe e filho são leitores vorazes! Leram e discutiram sobre muitos livros. A relação deles foi extremamente mediada pelos livros porque “ler não é o oposto de fazer; é o oposto de morrer”(p 14).
O clube do livro do fim da vida aponta o poder dos livros. Os livros são capazes de nos dar grandes lições mesmo se forem livros de ficção. Eles nos fazem refletir sobre coragem, força, medo, ódio, fé, amor e tantas outras coisas. Dentro de uma lista grande de livros lidos por eles um se destaca, o livro Refrigério para a alma, pois acompanha Mary Anne desde quando um amigo a presenteou até o final de sua vida. Segundo seu filho este livro se tornou tão especial para ela, pois “lhe oferecia consolo numa perspectiva cristã” (p 85). O Refrigério para a alma continha citações bíblica, poesia religiosa e citações de cunho teológico para cada dia do ano. Seu tema principal era a brevidade. O consolo dado pelo livro se dá através da lembrança da necessidade da fé, alegria e coragem de que cada ser humano possui.
Mary Anne é uma mulher de fé. Uma pergunta que norteava sua vida era “O que o Senhor está pedindo de mim nesse momento, nessa situação?”. Essa pergunta fazia com que as pessoas e suas necessidades não passassem despercebidas por ela. De motoristas de ônibus a refugiados, todos recebiam algo de Mary – mesmo que fosse um sorriso ou a sua presença ou a busca por direitos humanos. A sua fé a fazia crer em milagres, no poder da oração e no poder de Deus. Sua fé foi fortificada nesse processo de adoecimento, pois ela passou a ter certeza sobre alguns aspectos que antes apenas achava que fossem verdade, como a vida eterna.
Apesar de ser claramente uma mulher corajosa, para ela, corajosos são aqueles que ela se propunha a ajudar e servir. Crianças, homens e mulheres que passam ou passaram por maus bocados e mesmo assim não desistiram, mas fizeram o que devia ser feito. Essa mulher corajosa mesmo após descobrir sobre o câncer não parou de trabalhar no seu projeto de levar bibliotecas ao Afeganistão.
Mary dedicava seu tempo às pessoas e adorava agradecer.
Ela lidou com o câncer não o subestimando. Seu tratamento contou com quimioterapia, cuidados paliativos, ioga, biofeedback, reiki e meditação. Sua fé a ajudou durante o processo dando esperança, força de vontade e dedicação para enfrenta-lo, mas nunca deixou de admitir que sabia que o câncer provavelmente a mataria. Duas lições essenciais que Mary Anne deixa é sobre amor e agradecimento. O agradecimento possui o poder de reconhecimento. Reconhecer como as pessoas são importantes e como nos orgulhamos delas. Além, é claro, de nos lembrar da importância dos livros, “a ferramenta mais poderosa do arsenal humano” (p 283).
Will Schwalbe, filho de Mary, teve uma sensibilidade ímpar na escrita desse livro. Acredito que o mais impressionante é saber que é uma história verídica. Através das linhas e páginas é possível se sentir próximo da vida de Mary Anne, afinal, ela é capaz de tocar corações. “Estamos todos no clube do livro do fim da vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o ultimo, cada conversa pode ser a derradeira.”
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Nana 10/06/2014

Uma linda história de vida!
Este é um livro de memórias escrito por Will em homenagem a sua mãe Mary Anne que morreu de câncer no pâncreas.
Adorei ter conhecido um pouco desta mulher incrível através do seu filho. Durante o seu tratamento, ele esteve presente acompanhando-a nas sessões de quimioterapia e em várias de suas internações hospitalares. Neste período eles criaram o que chamavam de "clube do livro", onde cada um sugeria um título, eles liam e depois trocavam entre eles para comentarem o que acharam. Além disso, Will criou um blog onde atualizava passo a passo da doença da mãe para todos amigos e parentes terem informações sobre o tratamento.
Mesmo sendo um livro que trata de doença e morte , não é triste, mas sim uma história de amor e união em família e um enorme amor aos livros.
Mary Anne era uma mulher corajosa, com uma força incrível e muita bondade. Vivia preocupada em ajudar aos outros com seu trabalho de apoio aos refugiados do Afeganistão e de vários outros países necessitados. Era tão sábia com as palavras que seus ensinamentos e sua maneira de enfrentar a vida (e a morte) vão ficar guardados comigo.
​No final da leitura o que senti foi uma grande admiração e a vontade de ter conhecido e convivido um pouco com ela. Parabéns a Will pela linda homenagem feita a uma mãe tão dedicada.
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Rafa Ghacham 28/05/2014

Um belo livro!
Mostra todo o cuidado de um filho para com sua mãe com câncer. Todo o tempo dedicado a ela e ao clube do livro que os dois criaram. Muita aprendizagem e dicas de leitura.
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Leila 27/03/2014

Muito bom livro, leitura fluente e fácil entendimento.
É uma história leve apesar da doença da mãe de Will.
O autor intercala resenhas de livros com a dor de uma pessoa que possui câncer.
Monstra oque todo mundo já sabe a respeito do câncer, todas as famílias cometidas pela doença passam pelas mesma etapas, só que a maneira de encarrar cada etapa pertence a cada família, cada pessoa doente, neste caso monstra um mulher com 74 anos que encarrou o câncer da melhor maneira possível, tentou continuar vivendo e fazendo oque gostava dentro de suas possibilidades, mas sem se entregar para a dor.
Os dois personagens principais, mãe e filho, tentam passar as horas de quimioterapia falando sobre livros, lendo-os...assim ao decorrer da história fundão o clube do livro onde em cada encontro discutem sobre livros e escalam outros livros que iram ler.
Abordam vários assuntos, família, homossexualidade, religião, fome em países em guerra...
A mãe encarra a doença de uma maneira muito realista, não reclama e nem se faz de vítima da doença, tenta da melhor maneira possível viver, e viver bem com qualidade de vida, e tornar a vida de quem a rodeia o menos traumática possível...aguenta a dor até o fim...
Uma lição de vida por parte dela...
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