O Clube do Livro do Fim da Vida

O Clube do Livro do Fim da Vida Will Schwalbe




Resenhas - O Clube do Livro do Fim da Vida


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Deghety 22/09/2017

O Clube do Livro do Fim da Vida
O Clube do Livro do Fim da Vida é uma história real e fascinante sobre Mary Ann Schwalbe, mãe do autor Will Schwalbe, após ela ser diagnósticada com câncer de pâncreas e algumas memórias de sua vida para acentuar o quão maravilhosa essa mulher foi.
Entre idas e vindas de hospitais, bons e maus momentos no que se refere a doença e ao tratamento, eles liam juntos e debatiam dezenas de livros, livros esses que acabam por serem pontuais ao momento em que passavam.
Mary Ann foi e é o que podemos chamar de exemplo de humanidade, devido ao grande trabalho que fez para refugiados, mulheres e para a educação, e obviamente, às pessoas que a cercava, sobretudo sua família, sendo forte e pensando sempre no bem estar do próximo, mesmo diante de seus próprios problemas.
O livro apesar de ter uma doença destrutível em questão, é de certa forma leve, Will soube medir as palavras e "amenizar" o mal, deixando a história mais como boas lembranças e a eternização de alguém por meio do aprendizado que essa pessoa deixa, ao invés de tornar algo de sofrimento e lamentações, mas ainda assim desperta muita compaixão e tristeza se você já perdeu um ente amado ou passa por dificuldades do gênero.
Sobre o Clube do Livro, é genial como a leitura conjunta aproxima ainda mais as pessoas, fazendo com se conheçam melhor. Ano que vem lerei As Memórias do Livro em conjunto com uma amiga, apesar de eu já participar de debates no meu grupo, essa será uma experiência diferente. Ela é meio brava e eu um tanto chato, veremos o que essa fórmula trará. Rsrs
Pra quem gosta de listas de livros, essa obra é um prato cheio, possuem dezenas de indicações.
Valeu!!!!!
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Deghety 22/09/2017

O Clube do Livro do Fim da Vida
O Clube do Livro do Fim da Vida é uma história real e fascinante sobre Mary Ann Schwalbe, mãe do autor Will Schwalbe, após ela ser diagnósticada com câncer de pâncreas e algumas memórias de sua vida para acentuar o quão maravilhosa essa mulher foi.
Entre idas e vindas de hospitais, bons e maus momentos no que se refere a doença e ao tratamento, eles liam juntos e debatiam dezenas de livros, livros esses que acabam por serem pontuais ao momento em que passavam.
Mary Ann foi e é o que podemos chamar de exemplo de humanidade, devido ao grande trabalho que fez para refugiados, mulheres e para a educação, e obviamente, às pessoas que a cercava, sobretudo sua família, sendo forte e pensando sempre no bem estar do próximo, mesmo diante de seus próprios problemas.
O livro apesar de ter uma doença destrutível em questão, é de certa forma leve, Will soube medir as palavras e "amenizar" o mal, deixando a história mais como boas lembranças e a eternização de alguém por meio do aprendizado que essa pessoa deixa, ao invés de tornar algo de sofrimento e lamentações, mas ainda assim desperta muita compaixão e tristeza se você já perdeu um ente amado ou passa por dificuldades do gênero.
Sobre o Clube do Livro, é genial como a leitura conjunta aproxima ainda mais as pessoas, fazendo com se conheçam melhor. Ano que vem lerei As Memórias do Livro em conjunto com uma amiga, apesar de eu já participar de debates no meu grupo, essa será uma experiência diferente. Ela é meio brava e eu um tanto chato, veremos o que essa fórmula trará. Rsrs
Pra quem gosta de listas de livros, essa obra é um prato cheio, possuem dezenas de indicações.
Valeu!!!!!
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Arthur 29/08/2017

O Clube do Livro do Fim da Vida: um tratado sobre o poder e a importância da leitura
O Clube do Livro do Fim da Vida, publicado no Brasil pela editora Objetiva em 2013, é, conforme um possível subtítulo que consta na capa do livro, “uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura”. O autor, Will Schwalbe, conta como surgiu um despretensioso clube do livro. Em 2007, após retornar de uma viagem ao Afeganistão, para onde havia ido como voluntária em um projeto de uma fundação que pretendia montar bibliotecas no referido país, sua mãe, Mary Anne, começa a apresentar sintomas que, a princípio, são diagnosticados como hepatite. Porém depois descobre-se que ela estava com câncer metastático no pâncreas. Will decide passar a acompanhar a mãe nas sessões de quimioterapia. Na primeira sessão em que faz companhia a ela, enquanto aguardavam na sala de espera, tem-se início o clube do livro de dois participantes (mãe e filho), graças a uma pergunta “quebra-gelo” que ele dirigiu à mãe: “O que você está lendo?”. Conforme ele mesmo afirma no livro, pode parecer “uma pergunta um tanto pitoresca hoje em dia”, pois como vai se saber se alguém está realmente lendo algo? Entretanto, trata-se de uma pergunta que ele e a mãe costumavam fazer um ao outro.

Os livros sempre tiveram forte presença e influência em suas vidas, sendo mais do que natural que os escolhessem como elo de comunicação, visto que sempre havia sido (“Quase todas as conversas mais antigas que lembro de ter tido com meus pais foram sobre livros”). Ele: um editor de uma grande editora de livros, sempre envolto no mundo literário, porém, desde pequeno, já imerso nele pelos pais. Ela, uma ex-professora, voluntária envolvida em diversas causas sociais, alguém que “sempre buscava refúgio nos livros”. A paixão de ambos pela leitura faz com que tornem os livros instrumentos para lidarem com essa difícil fase – na verdade, até mais que isso, que transformem os livros em portais para uma realidade só deles dois (“os livros forneciam um tão necessário lastro – algo pelo qual ambos ansiávamos, em meio ao caos e tumulto da doença dela”).

A lista dos títulos que foram pauta desse insólito clube do livro é extensa e diversificada: abrange obras clássicas, poéticas, religiosas, de autoajuda, biográficas, fantásticas, infantis... Durante os dois em que Mary Anne foi submetida ao tratamento quimioterápico, mãe e filho, norteados pelos caminhos que a leitura lhes abria, mantiveram profundos diálogos sobre diversos assuntos, inclusive sobre eles mesmos e a relação que possuíam (“Pode-se dizer que o clube do livro se tornou nossa vida; mas será mais preciso dizer que nossa vida se tornou um clube do livro. Talvez sempre tivesse sido um – e foi preciso a doença da mamãe para nós percebermos. Não falávamos muito do clube. Falávamos dos livros, e falávamos de nossas vidas”).

O Clube do Livro do Fim da Vida não é apenas uma belíssima homenagem de um filho à memória de sua mãe, mas também um tratado sobre o poder e a importância da leitura. Apresenta uma dura realidade que é amenizada pela magia das letras, assim como uma relação familiar que é aprofundada graças a uma conexão literária. Em um contexto em que se preza cada vez mais a síntese, a fluidez e a dinamicidade, tendo a leitura “concorrentes” cada vez mais atrativas, esse livro traz duas mensagens importantíssimas. A primeira é que dedicar-se à leitura de um livro não é sinônimo de inação, menos ainda de perda de tempo, mas de aquisição de conhecimento, sendo, inclusive, uma forma de manter a mente, a criatividade, o senso crítico vivos (“Todos temos mais para ler do que podemos ler, e muito mais para fazer do que podemos fazer. Mesmo assim, uma das coisas que aprendi com minha mãe é isto: Ler não é o oposto de fazer; é o oposto de morrer.”). A segunda é que a beleza e a magia de um texto e um livro são mais potentes do que se possa imaginar, que os seus efeitos vão além do que pode captar nosso consciente, fixando-se em nós e transformando-nos com suas palavras, por isso, a importância de se dedicar à leitura (“Na verdade, sempre que você lê algo maravilhoso, isso muda sua vida, mesmo se você não estiver ciente”).
Iury Souza 29/08/2017minha estante
Ótima resenha, parabéns!




Taci 27/08/2017

Um livro sobre o poder dos livros
Livros tem um papel muito relevante na minha vida, e como eu faço parte de um maravilhoso clube do livro, do qual meu pai também é membro, me atraí pela história. A obra trata desse incrível poder dos livros de aproximar pessoas, de nos tornar mais empáticos, de nos transportar para os mais longínquos destinos, de ser a melhor companhia que se pode ter, de fazer qualquer espera ser menos penosa, mesmo que seja à espera da morte.
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Marcela.Hideu 04/07/2017

Muito emocionante e muito amor pela literatura. Acredito que seja um livro em que todos devessem ler
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cris.leal 30/06/2017

Uma história real sobre perda, celebração e o poder da leitura
Antes de tudo "O Clube do Livro do Fim da Vida" é uma bela homenagem que Will Schwalbe faz a sua mãe Mary Anne, uma educadora que trabalhou como voluntária em países em guerra. Ela se dedicou ao projeto de fundar uma biblioteca itinerante no Afeganistão e à defesa dos direitos humanos (ajudou a fundar e dirigiu por muitos anos, a Women's Refugee Commission para auxiliar mulheres e crianças refugiadas).

Depois que sua mãe foi diagnosticada com um tipo avançado de câncer no pâncreas, toda a semana, durante dois anos, Will a acompanhou às sessões de quimioterapia. Num desses encontros, como ambos amavam ler, ele perguntou à mãe: "O que você está lendo?". Ela deu detalhes da sua leitura e ele também fez comentários sobre o livro que estava lendo... E assim, teve início o Clube do Livro formado apenas por eles dois.

O Clube do Livro mãe-filho não servia apenas para passar o tempo. Era mais do que isso, pois além de desviar a mente de Mary Anne do doloroso tratamento, contribuiu também para aprofundar o relacionamento entre eles. Mãe e filho se redescobriram, falaram de fé e coragem, de família e gratidão. As leituras e as conversas prepararam Mary para o fim da vida e Will para o resto da vida sem ela.

"O Clube do Livro do Fim da Vida" é uma celebração de amor de uma mãe por um filho e vice-versa. Não é um livro sobre doença e morte, mas um livro sobre a vida e a paixão pelos livros, e como a leitura pode nos aproximar e transformar.

site: http://www.newsdacris.com.br/2015/02/eu-li-o-clube-do-livro-do-fim-da-vida.html
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Carlos Nunes 30/12/2016

Boa leitura
Apesar do tema doloroso (uma ativista que trabalha em campos de refugiados e descobre que está com câncer no pâncreas), o livro é de leitura agradável e até mesmo leve, em muitos momentos. O enredo principal gira em torno das conversas literárias do autor com sua mãe, ambos leitores vorazes, durante as intermináveis sessões de quimioterapia. Intercalado com isso, flashes das vidas de ambos e de como essa proximidade se reflete em um conhecimento muito mais profundo do outro. Entremeado de citações de livros e autores clássicos e de sucesso (entre outros dos quais nunca ouvi falar), é uma excelente leitura, tanto para amantes dos livros como para quem tem um parente enfentando um câncer (me encaixo em ambas as situações).
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Camila Lobo 22/08/2016

Resenha: O Clube do Livro do Fim da Vida (Por Livros Incríveis)
Tudo começa quando Mary Ann Schwalbe descobre ter câncer pancreático metástico. Desde o início, sabe que é uma batalha perdida contra a doença, o que não a impede de fazer quimioterapia, afinal, dá pra viver com um pouco mais de qualidade até onde der. É no hospital, aguardando com sua mãe, que Will Schwalbe acaba criando um Clube do Livro com ela, para discutirem tudo o que estão lendo.

Como o nome indica, a história é sobre um clube do livro, que o autor e sua mãe fundam indiretamente quando ela descobre ter um câncer pancreático em estado terminal. Na sala de espera, prestes a fazer as sessões de quimioterapia, Mary, a mãe de Will, comenta e debate com ele os inúmeros livros em comum que leram, tanto ao longo da vida, quanto aos que entram na meta de leitura que ela faz questão de ler antes de morrer.
A obra é cheia de livros, sendo que as mais importantes nomeiam os capítulos ao longo. Recheada de indicações das mais variadas, da Bíblia até Os Homens que Não Amavam as Mulheres, o autor coloca diálogos entre ele e sua mãe, perguntas, situações em que eles viveram relacionadas a história indicada. Além disso, ele sempre faz uma breve resenha, com opiniões, sinopse e alguns spoilers de clássicos. (Não é spoiler depois de anos de publicação, gente! Haha)

“Estamos todos no clube do livro do fim da nossa vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o último, cada conversa pode ser a derradeira.”


A história gira em torno de cada consulta da mãe dele à quimioterapia. Will acompanha-a em quase todas as sessões, e é na sala de espera que o clube do livro acontece. Ambos estão sempre trocando indicações de livros e experiências de vida. A narrativa quase sempre é fluída, pecando nas partes em que ele demora-se muito abordando um assunto em que não é importante para a evolução da história.
Acho que é muito injusto comentar sobre as personagens, que no caso, existem. Acredito que uma coisa é falar o que achou de uma personagem que foi construída na cabeça de alguém, outra é você comentar sobre pessoas que você não conhece, nem viu pessoalmente para tirar suas próprias conclusões, mas que de fato estão no mesmo planeta que a gente. Portanto, não abordarei esse assunto.

O ponto negativo é que como em quase toda história real, o livro possui partes monótonas e cansativas. É muito interessante ver em como Mary lida com toda a situação de sua morte, e de vida, seguindo normalmente até onde der e na história de vida dela, ajudando a fundar uma biblioteca no afeganistão. As indicações de livros são ótimas; muitas eu marquei para ler um dia. O problema são os inúmeros devaneios do autor, que coloca algumas coisas aleatórias que fogem do tema principal. A relação com sua mãe é linda; e essa é a graça do livro.

Esse é um livro sobre livros. E é meio difícil falar sobre ele, porque eu li a sinopse e não percebi que era de uma história real. Quando comecei a ler e percebi que se tratava de não-ficção, foi um baque pra mim. E abriu meus olhos para muitas coisas, de muitas maneiras. Definitivamente é um livro para se pensar, para se emocionar, para tirar lições. Como descrito na contra-capa, O Clube do Livro do Fim da vida é definitivamente um livro de celebração da vida. Dá uma bela lição de que, não importa o quão mal você esteja, que você tenha apenas alguns meses de vida, viva. Não cancele seus planos, não desista de seus sonhos. Saia, viaje, explore. E a mãe do autor, que é a protagonista desse livro, soube mostar muito bem como fazer isso. Prepare-se para chorar, se emocionar e rir, porque O Clube do Livro do Fim da Vida é uma história real e emocionante sobre a bondade e a vontade de viver que há em cada um de nós.

“O que poderia ser mais humano do que querer viver?”

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-clube-do-livro-do-fim-da-vida.html
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Jaqueline 05/08/2016

Eu defendo firmemente a ideia de que existe um determinado tempo de vida, medido em experiências pessoais e aprendizados subjetivos e não necessariamente em anos, para que certas histórias façam sentido e realmente “falem” conosco. Minha experiência com “O Clube do Livro do Fim da Vida”, de Will Schwalbe, não foi diferente. Recebi esse livro da editora Objetiva anos atrás, mas acabei deixando-o de lado, confesso, por conta de sua sinopse: após retornar doente de uma viagem humanitária ao Oriente Médio e ser diagnosticada com um câncer extremamente agressivo e incurável no pâncreas, uma senhora e seu filho iniciam uma espécie de clube do livro com suas obras favoritas e outras tantas leituras que surgem pelo caminho enquanto a vida se extingue.
Li “O clube do livro...” muito lentamente, em parte porque eu não queria que o derradeiro fim de Mary Anne chegasse com o término da história e em parte porque sua leitura foi completamente envolvente, muito rica em reflexões poderosas. Ainda que eu soubesse exatamente o que ia acontecer e estivesse conformada com o rumo dos personagens quando comecei a leitura, logo me vi torcendo por uma mudança de diagnóstico - eu não queria que o fim da vida se realizasse ali na narrativa do filho que vê a mãe definhando fisicamente diante dos seus olhos, ainda que mantivesse sua inteligência, perspicácia e engajamento super afiados.
Fascinada pelas reflexões que o livro trazia, fui me entregando à leitura e pela forma como Will apresenta um panorama das pessoas e livros que passaram pela vida de sua mãe e as histórias ligadas a cada um deles. De forma involuntária, me peguei pensando em temas muito abstratos e complexos que abalam nossas estruturas e preferimos deixar de lado no nosso dia a dia. Mary Ann teve uma vida maravilhosa e influenciou centenas de pessoas, e isso me fez pensar muito sobre a ideia de mérito na vida. E aí, em um momento lindíssimo dessa leitura, compreendi que não há sentido ou propósito na vida a não ser aqueles que criamos para nós mesmos.
Há muito tempo não lia algo que mexesse tanto com minhas emoções e falasse sobre tantos temas preciosos sem cair no limbo da autoajuda, dos livros religiosos ou dos guias de transformação pessoal. “O Clube do Livro...” fala sobre fé, felicidade, luto, esperança, dor e propósito de vida sem ser clichê, piegas ou lacrimoso. Ele fala também sobre a relação entre mãe e filho de uma forma muito especial, sem tentar romantizar atritos cotidianos e incluindo todos aqueles pequenos silêncios e conversas que muitas vezes nunca chegam a acontecer, ficando apenas no plano das intenções. Pessoalmente, fiquei muito comovida com o epílogo do livro, onde William afirma que ainda imagina como seriam as reações de sua mãe às notícias dos dias de hoje – dez anos após a morte da minha mãe, eu também faço isso quando aprendo algo novo ou descubro uma coisa interessante, que chamaria a atenção dela.
Ao longo do livro é muito palpável o esforço feito pelos personagens para achar um equilíbrio entre seus sentimentos bagunçados e certa racionalidade necessária para tocar a vida adiante. Com isso, o livro deixa bem claro o tabu que é falar sobre algo tão natural e certeiro nas nossas vidas como a morte. Nos faltam palavras e também sensibilidade para lidar com todas as emoções que ela envolve, como vulnerabilidade, incerteza, raiva e tristeza. Sabemos que o câncer é uma doença que afeta profundamente as pessoas próximas ao doente, mas “O Clube do Livro do Fim da Vida” não é uma obra apenas sobre isso. Ele é um livro sobre livros, ensinamentos, nossa capacidade de fazer algo no mundo e inspirar vidas, sobre aquilo que aprendemos com outras pessoas e outras leituras. Ele é triste? Sim, já que não deixa de abordar despedidas, mas também possui um toque contente, com o descortinar de uma trajetória de vida plena e que merece celebração. Posso parecer meio clichê agora, mas acredito que “O Clube do Livro...” é um livro que consegue ser profundo e leve como a própria vida.


site: http://up-brasil.net/livros/resenha-de-livro-o-clube-do-livro-do-fim-da-vida-will-schwalbe/
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Carla Brandão 26/06/2016

Sempre gostei de livros que falam sobre livros e também de histórias sobre temas tristes. Por essas razões, O clube do livro do fim da vida entrou para a minha lista de desejados na primeira vez que vi a capa e li a sinopse. Nele, conheci Mary Anne, uma mulher incrível! Aos 73 anos ela descobre um câncer já avançado no pâncreas, sem possibilidade de tratamento curativo. A partir daí, precisa encaixar em sua rotina muitas visitas ao hospital e várias sessões de quimioterapia.

Apesar do momento delicado que vive, Mary Anne tenta ao máximo seguir sua vida normalmente. No passado, viajou para lugares para os quais poucas pessoas iriam, fazendo trabalhos humanitários. Preocupa-se com a situação dos refugiados, da população dos países em guerra e já ajudou muitos jovens a terem a oportunidade de estudar nos Estados Unidos. Quando recebe a notícia de sua doença, engaja-se ainda mais na fundação de uma biblioteca nômade no Afeganistão. Eu disse que ela era incrível, não disse?

Quem conta essa e outras histórias de Mary Anne é um de seus filhos, Will. Os dois sempre tiveram uma relação próxima e dividem o amor pelos livros. Quando ele passa a acompanhá-la nas idas ao hospital, nasce, sem querer, um clube do livro de apenas dois participantes. Durante dois anos, a sala de espera torna-se o espaço no qual os dois escolhem as obras que serão lidas, trocam livros entre si e conversam a respeito de cada leitura concluída.

Sofrer de uma doença dita terminal não é fácil. Mas se por um lado coloca a pessoa diante de sua finitude, também permite que despedidas sejam feitas. O clube do livro de Will e Mary Anne permitiu uma aproximação ainda maior entre os dois. Cada livro rendia conversas a respeito dos mais diferentes assuntos, despertava lembranças, reflexões e também permitia que fizessem ligações com o momento pelo qual estavam passando e que falassem sobre isso.

Foi lindo acompanhar a cumplicidade dos dois, o carinho de Will com a mãe e a preocupação e o cuidado dela com todos, mesmo num momento de tanta fragilidade. Apesar do tema triste, a maneira tranquila com que Mary Anne encarou a proximidade cada vez maior de sua morte e a escrita de Will fizeram com que a leitura fosse leve. Ela fazia questão de lembrar a todos que estava morrendo, sim, mas que ainda estava viva. E é isto que temos ao longo das páginas: vida.

Durante o tempo que levei para finalizar a leitura fui uma terceira integrante desse clube do livro tão especial. Experiência encantadora e da qual certamente sempre me lembrarei com muito carinho.

“Estamos todos no clube do livro do fim da nossa vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o último, cada conversa pode ser a derradeira".


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/03/resenha-o-clube-do-livro-do-fim-da-vida.html
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Dias Radiantes 22/03/2016

O poder de um livro
É um livro incrível, sobre uma relação entre mãe e filho incrível, de uma mulher igualmente incrível.
Mary Anne Schumlbe, a mãe do Will, teve um vida estonteante. Era uma pessoa como poucas. Sempre amou os livros e sempre estava lendo um.

Mary descobriu que estava com câncer e ao ser acompanhada por Will nas sessões de quimioterapia acabaram, naturalmente, fundando o Clube do Livro do Fim da Vida.

Ao longo do livro você acompanha as leituras que eles fizeram, suas discussões; e também sentirá que teve a oportunidade de sentir que conheceu uma pessoa maravilhosa que lhe indicou vários livros incríveis.
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Eloah 17/01/2016

O clube do livro do fim da vida
Uma história delicada sobre as memórias de leituras de um ávido leitor e sua mãe, que está acamada.
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hanny.saraiva 16/11/2015

Que livro é?
"Minha mãe era uma leitora veloz. Ah, e mais uma coisa eu deveria mencionar. Ela sempre lia o final de um livro primeiro, pois não conseguia esperar para descobrir como as coisas terminariam."

Um livro sobre referências de livros. Eu quis muito ficar emocionada, mas não consegui me envolver com o personagem principal. E não fiquei curiosa com os livros mencionados.
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Keith.Melo 08/10/2015

Eu realmente só sei sentir sobre esse livro.
Engraçado que você, enquanto lê, já sabe o desfecho. Está obviamente claro no título do livro. Mas Mary Ann é uma mulher tão, mas TÃO fantástica que você se vê não querendo que o final chegue. Mas é preparado todo o livro pra quando o fim chega.

Chorei, muito. De ficar com os olhos marejados e não conseguir ler. Repensei muito minhas escolhas, inclusive de futuras leituras. É um livro tão lindo, tão profundo e tão doído.

Eu, que não sou uma pessoa religiosa, me vi pensando no que a crença fez por ela, no que a religião faz por quem acredita nela. Me vi na pessoa cética que escreveu o livro, o Will, mas como ele, entendendo a importância da fé na vida de quem tem.

Anotei as indicações dos livros, fiz listinha e quero ler assim que possível.

Muito agradecida por esse livro.
leituras5 22/10/2015minha estante
Li sua resenha e lembrei das sensações de quando li esse livro. Um ano depois de ter lido, frequentemente penso na Mary e nos conselhos dela. Parabéns pelos bons sentimentos e por ter reaquecido os meus




Rainha Azul 02/09/2015

o Clube do livro do fim da vida
Uma das melhores histórias não ficção que já li.
O livro é perfeito!
o tempo da narrativa, a dose das coisas devido ao drama envolvido e as citações preciosas de outros clássicos da literatura estrangeira fazem desse livro incrivelmente delicioso de ler.
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