O último voo do flamingo

O último voo do flamingo Mia Couto




Resenhas - O Último Voo do Flamingo


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Túlio Demian 02/04/2012

Um Voo entre sonhos!
Eis um livro interessante que, como em quase todos os outros livros de Mia, expõe o conflito entre tradição e modernidade. Esse paradigma permeará toda a trama que se passa em Tizangara.
A postura e a incredulidade dos funcionários da ONU acabam por nos atrair para um desfecho cujos indícios será para a dissolução racional das mortes misterioras e seus respectivos esclarecimentos. Porém, o que vemos na cena final, onde o pai do protagonista retira o esqueleto para descansar e dialóga sem a estrutura de sustentação, em seguida a revelação que uma lenda defendida, principalmente por sua mãe, acaba por se manifestar no voo largo e distante do flamingo, é a inversão de que a racionalidade moderna tenta pregar.
Vale a pena cada página neste voo entre sonhos!
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Jeison 14/07/2011

O Último Voo Do Flamingo
Várias coisas pra estudar, dois relatórios pra fazer e eu estou aqui escrevendo resenhas. Não sei, me deu um vontade louca de escrever sobre alguns livros e cá estou, em plena madruga, escrevendo!
O último voo do flamingo. A grande descoberta do ano em termos literários pra mim! Fiquei empolgadissimo com a leitura, uma prosa deliciosa e poética, um português brincalhão. Fiquei em dúvida se esse português era o português como é falado em moçambique ou se era uma questão de estilo do autor, acho que talvez seja um pouco dos dois. A verdade é que foi essa diferença de linguagem que mais me chamou a atenção. Depois desse livro, o português, o nosso português, o que é ensinado na escola, me pareceu tão arcaico, tão limitado, preso. A linguagem desse livro é um sopro de vida, é nova, é fresca, por vzes inventada, mas totalmente verdadeira.
A história é relativamente simples, despretensiosa e justamente nisso está a grande força do livro. Não faz crítica ferrenhas, mas também não as omite. Não repudia, mas também não morre de amores.
Os soldados da ONU estão explodindo em Tizangara, sul de Moçambique, cabe a você decidir se quer saber o porque ou não!
Ailma 23/07/2012minha estante
Concordo totalmente com você. O português do livro é fantástico e só dar mais graça ao universo das tradições africanas.
Me apaixonei pelo Mia. Esse livro foi o melhor do ano pra mim também




mura 29/06/2011

Excelente livro do escritor moçambicano Mia Couto. Numa aldeia pós guerra o autor conta, com uma linguagem meio Gabriel Garcia Marques, uma séria de mortes estranhas em soldados das Nações Unidas. durante a elucidação desses crimes podemos nos aprofundar numa realidade de opressão e corrupção vivida pelo povo de Tizangara.

Leitura recomendada.
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*Zzuulleeiikkaa 25/12/2010

..."Falam muito de colonialismo. Mas isso foi coisa que eu duvido que houvesse. O que fizeram esses brancos foi ocuparem-nos. Não foi só a terra: ocuparam-nos a nós, acamparam no meio das nossas cabeças. Somos madeira que apanhou chuva. Agora não acendemos nem damos sombra. Temos que secar à luz de um sol que ainda não há. Esse sol só pode nascer dentro de nós."



O último voo do flamingo - Mia Couto
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Lara Moreira 15/04/2010

Nunca pensei que um livro relacionado a uma história tão simples fosse capaz de possuir tantas lições de vida. Relata uma transformação sofrida por uma cidade chamada Tizangara, localizada em Moçambique, a qual a´pos uma série de mortes por explosões de bombas , torna-se sinônima de desconfiança.
O livro engloda uma série de opiniões dos personagens sobre o que setiam e o que presenciaram das bombas, além de focar a presença de um italiano pra ajudar a encontrar o suposto atuante dos crimes.Foca também um tenso relacionamento entre pai e filho devido a ação do tempo. Com um inesperando e excelente desfecho de história esse livro se tornou um dos meus preferidos. Recomendo -o como leiura para a vida
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Andressa 04/01/2010

Grandioso
Um livro que consegue, entre tantas metáforas, explicar e contar a historia de um povo moçambicano, que oprimido pelos brancos tenta a toda maneira pari um pedaço de filho, mesmo que este contenha ossos brancos e que apenas sem eles consigam sonhar livremente. E espera contra todas as possibilidades que aqueles anunciadores da esperanças, os flamingos, voltem para o oriente. “Uma andorinha não faz verão, mas anuncia a primavera.”

Mia Couto o faz, e com uma excelência inexplicável. Pois o livro seleciona o seu público, apenas os que conhecem um pouco da historia desse país poderão entender a grandiosidade do livro e do autor.
“O que não pode florir no momento certo acaba explodindo depois” Dito de Tizangara – A Missão de Inquérito cap. 2
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Ladyce 02/01/2010

Que linguagem maravilhosa!

Recentemente li que o jornal Independent de Londres havia qualificado este livro como o melhor livro estrangeiro publicado em 2004, na Inglaterra. Merece! Esta é uma história contada como um sonho. Não chega à narrativa onírica dos surrealistas, nem tampouco ao realismo mágico de um Garcia Marquez. Mas a realidade às vezes é muito difícil de ser tratada diretamente e uma narrativa sedutora e fantástica pode retratar com maior precisão o mundo sem pé nem cabeça e real da política, da guerra e das heranças coloniais. Para nós, brasileiros, qualquer livro de Mia Couto é um passeio delicioso pela língua portuguesa, pela nossa língua, pela língua moçambicana. Seus livros só nos enriquecem. Quantas vezes parei a leitura para deliciar-me com a repetição de frases, de vocábulos que são tão verdadeiros na sua formação, tão inteligíveis e mesmo assim até então de uso único por Mia Couto [?] ou pelo português de Moçambique? Não sei. Não importa, vale pelo prazer se ler.
2005
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Brisa 30/09/2009

"o que não pode florir no momento certo acaba explodindo depois"
"há lugares em que a curiosidade não é muito aconselhável. anteceder-se ao tempo só pode trazer azares."
"naquele tempo não havia antigamentes."

mia couto, sem dúvida, consegue dizer o indizível. a história é coadjuvante ao lado da narrativa. acho que ele, contando qualquer coisa, te faz parar pra pensar na sua vida.

a vila de tizangara é qualquer lugar e qualquer tempo.

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uyara 27/06/2009

poesia pura
Foi minha primeira viagem ao mundo de Mia Couto, mas fiquei realmente surpresa e maravilhada com sua facilidade de misturar política e poesia em um mesmo texto. Sua escrita é leve e sua poética primorosa. Adorei!
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maciasagueda 07/02/2009

Para começar com leveza e se surpreender
Tocante e belo, esse livro começa com um humor à la Vargas Llosa e termina com uma profundidade surpreendente. Mia Couto nos faz compreender um pouquinho mais da África e, por consequência, do Brasil e de todo o terceiro mundo. Me faz questionar onde está a literatura crítica brasileira.
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Alan 08/09/2009minha estante
Com um contexto político conturbado, Mia couto faz dos fatos, provas do descaso do mundo em relação a África, e ainda mais, através da questão de dominação por parte da ONU, reflete-se sobre a identidade real da África...

Onde foram parar sua cultura, seu costumes, sua rotina...?

Os poderosos por meio do imperialismo de apossam dos bem mais preciosos que um povo pode ter, deixando-os assim, em um estado de niguendade como diria um cientista político que naum lembro o nome... hehe

"O flamingo" - A esperança de um povo posta nas asas de um pássaro.

Uma terra coberta pela TERRA.




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