Mateus 21/01/2013
É quase impossível para mim escrever algo a respeito de As Vantagens de Ser Invisível. É como descrever o que é o amor, o que é a saudade, qual o sentido das coisas... Bem, é como tentar descrever tudo aquilo que é muito importante na vida. Isso porque, como disse um grande escritor certa vez, muitas vezes as palavras diminuem o que é importante. E não quero diminuir nem um pouco a importância de As Vantagens de Ser Invisível, ou aquilo que o livro me fez sentir, como fez algo grande crescer dentro do meu peito. Por isso é melhor ficar em silêncio, ouvindo "Asleep" tocar fundo em meu coração e esperar que Charlie, Sam ou Patrick apareçam um dia desses em minha vida. Fumando, interpretando The Rock Horror Picture Show, andando em túneis... Bem, fazendo aquilo que fazem melhor: deixando suas marcas.
O que sei é que, por mais que eu me pareça com Charlie, também seja invisível e tenha visto vários de meus atos reproduzidos nas páginas do livro, mesmo que leia mil livros no futuro, As Vantagens de Ser Invisível será sempre meu livro favorito e isso não vai mudar nunca. É lindo, triste, divertido, comovente. Não tão simples assim, mas é o que minhas parcas palavras conseguem expressar. O resto deixo com meu coração, explodindo silenciosamente dentro do peito.
Agora é esperar a tristeza ir embora, essa que apareceu desde o momento em que deixei passar a última página do livro. Mas é o mesmo tipo de tristeza que a Sam sentiu, o tipo de tristeza esperançosa, que vai passar rápido. Vai passar nos momentos que embarcar novamente nas memórias de Charlie e sentir como ele, agir como ele, respirar como ele. Nos momentos que estiver ouvindo as músicas da fita "Aquele Inverno". Nos momentos felizes, nos tristes, nos que me sentir infinito. Como agora... Eu me sinto infinito.