jubooks 12/06/2022
"eu me sinto infinito."
O livro é contado em cartas, que mostram o cotidiano do Charlie, personagem principal. Você sente na pele todas as dores, felicidades, decepções e sentimentos. As cartas são curtas, endereçadas para um amigo, que pelo meu entendimento, é imaginário. O livro se passa na década de 90, eu simplesmente amei a estética e todas as referências. Eu nunca senti uma conexão tão forte com um personagem, terminei o livro em lágrimas, e confesso que ainda estou em choque e talvez em um estágio de tristeza. Charlie é um personagem extremamente forte, ele merece o mundo depois de tudo que ele passou. O livro não só mostra o cotidiano dele, mas sim os traumas, etapas da vida, relações familiares e muitas outras coisas que não sei se podem ser descritas. No fim do livro você tem a explicação de muitos comportamentos e lembranças, fazendo a gente questionar até onde ilusões são capazes de nós enganar. Essa história tem personagens reais, com problemas reais, em situações reais. Este livro não é só cartas contando sobre a vida de um adolescente nos anos 90, é um livro de aprendizagens. Eu estava completamente envolvida na história, o que fez tudo parecer muito real. quando acabei o livro, senti um vazio enorme. Charlie, Sam, Patrick.... sinto falta de vocês, mais do que eu imaginava sentir. O fim desse livro é o fim de um ano letivo, e com isso, mais um ano se passou, mais memórias foram criadas.
Se tudo que eu falei até agora não foram motivos claros sobre o quanto esse livro é incrível, aqui vai mais motivos: esse livro tem a cara da música "tempo perdido - legião urbana", que por mais que hypada, ainda é incrível; o charlie tem um incrível gosto musical, e ele também é leitor.
Com amor,
Júlia.