Ressurreição

Ressurreição Leon Tolstói




Resenhas - Ressurreição


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Lu 14/09/2020

Mediano e longo demais!
A história em si é interessante, mas pouco cativante. A interação entre os personagens principais é extremamente pobre. Não é de jeito nenhum um romance como ja li por aí.
O tema principal é importante e atual, mas o livro sofre com delongas desnecessárias. As partes que achava interessante, acabam rápido. As que achei maçantes, se delongavam demais. Muitas páginas descrevendo a vida de personagens que não seriam tão importantes assim pra história entre outras coisas... enfim, bem mediano e poderia ser encurtado pra metade do tamanho.
Juliana 21/08/2021minha estante
Apesar de amar Tolstoi tenho que concordar, de o livro tivesse metade das páginas seria um livro incrível...enrolou demais e não concluiu


Gessi 04/03/2022minha estante
Eu já estava me sentindo culpada por não estar gostando tanto. Acho que comecei Tolstoi pelo livro errado. ?




Letícia 30/12/2020

Quem tem o poder de julgar?
Cada vez mais admirada pelo autor e pela tamanha capacidade dele fazer o leitor compreender a ideia que está sendo dita, sem precisar concordar ou discordar, a questão é justamente PENSAR. Liev Tolstói nos mostra de forma muito clara a realidade da justiça criminal por volta de 1880 na Rússia - época em que as tensões sociais ganharam muita força - e por outro lado a hipocrisia da igreja institucionalizada.

? Que horror! Não se sabe o que é maior aqui: a crueldade ou o absurdo. Mas parece que tanto uma coisa como a outra alcançaram o último grau.?

A forma como a Igreja e o sistema carcerário funcionam e - nessa época - possuem uma união gigantesca, é assustador. Os presos são obrigados a irem à igreja, só que naquela instituição os valores pregados não são os mesmos que os de Deus, mas a violência, os maus-tratos, a negação da humanidade e o total desprezo com os detentos é empregado sob justificativa de que aquilo é castigo e é assim que tiram o fardo de serem cruéis.

? O diretor do presídio era um homem de tão boa índole que não conseguiria de forma alguma viver assim, se não encontrasse amparo naquela crença.?
Douglas 18/06/2021minha estante
Ótima resenha ?




MarciaCannecchia 30/11/2021

Crítica social, do sistema judiciário e carcerário
Se não tivesse lido, não faria falta. Não me pegou.
Até a metade, estava me interessando. Do meio para o fim, o autor reforçou de várias formas os problemas do sistema judiciário, o carcerário e a sociedade. Ficou neste tema. Era sobre isso.
Não lembrarei com saudades, não.
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Meury3 31/12/2021

Para a alma...
Ressureição, além de se tornar um dos meus livros preferidos, senão o preferido, tem sido meu livro de cabeceira - não paro de reler passagens dessa obra... É um convite humano a olhar o outro, pensar o sistema de justiça e seus atores, pensar sobre nós mesmos e como nos dispomos ao coletivo. É um convite a ser mais gente, em um mundo que tem sido, a cada dia mais, cruel..

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- Não se sabe o que é maior, aqui: a crueldade ou o absurdo. Mas parece que tanto uma coisa como a outra alcançaram o último grau.

- Centenas de milhares de pessoas, todos os anos, eram levadas ao mais alto grau de degradação e, quando estavam plenamente degradadas, eram postas em liberdade para espalhar, no meio de todo o povo, a degradação que assimilaram nas prisões.

- Quem dera conseguíssemos ver o tronco que está em nosso próprio olho, como seríamos melhores."
Maria 14/02/2022minha estante
Amei a resenha.


Meury3 14/02/2022minha estante
Obrigada! ???? Recomendo muito a leitura dessa obra maravilhosa!




Talita 13/09/2020

Ressurreição conta a história de um homem que participando de um júri em um tribunal, se depara com o julgamento de uma mulher a qual ele fez muito mal no passado.
Esse encontro inesperado faz com que o personagem se questione do modo como têm vivido e de suas escolhas, ele um homem da alta sociedade que vive esbanjando dinheiro, enquanto a grande maioria da população passa fome, além disso, fez mal a uma pessoa inocente e que possivelmente chegou naquele local de condenada por consequência daquilo que ele havia feito no passado.
Partindo disso, o personagem busca uma forma de se redimir do seu passado, ajudando a mulher que está sendo julgada de forma injusta e descobrindo que pode ser mais justo com a distribuição de sua renda.

Eu simplesmente amei o livro, pois ele aborda de uma forma muito fiel como funciona a desigualdade social e a importância das pessoas privilegiadas para mudar essa situação. Eu apenas mudaria o final, pois sinceramente acontece uma grande quebra de expectativa. Acho que esse livro deveria ser mais exaltado, porque é realmente um livro muito bom de ser lido e trata de questões muito importantes.
larissa dowdney 21/09/2020minha estante
Concordo plenamente! O final me brochou!




Lucas 28/06/2022

O derradeiro livro de Liev Tolstói: Uma síntese do seu idealizador e das suas ideias ao final da vida
O maior traço característico da literatura russa, aquele que a faz ser tão especial nesse universo, é a sua capacidade de propor narrativas que fogem do caráter ficcional propriamente dito. Não que a excelente ficção novelística, a qual instiga e prende a atenção seja um elemento secundário nos russos: ela caminha em paralelo a precisas e robustas descrições sociais, históricas, psicológicas, filosóficas, políticas, naturais, místicas, antropológicas e por aí vai, as quais dignificam ainda mais a literatura feita na Rússia, especialmente no século XIX.

É por esses motivos que Liev Nikolaievitch Tolstói (1828-1910) personifica a literatura russa: em sua obra, vemos tudo isso. O traço marcante da sua escrita é a pluralidade de discussões paralelas a um sem igual talento narrativo, que deveria ser o ponto nevrálgico diferenciador dele em relação a seus conterrâneos da época. Tais aptidões tão multifacetadas podem explicar em parte a virada em sua vida ocorrida a partir da década de 1880, quando, em decorrência de uma profunda crise moral e íntima ele se torna uma pessoa minimalista e mística.

A tal "crise de fé" é um elemento importante na biografia de Tolstói. Ele, que de todos os grandes autores russos contemporâneos era o que vivia em condições financeiras mais confortáveis (o que permitia que ele vivesse de literatura, desde sempre), começa a se desapegar deste sucesso material (Tolstói chegou a renegar Guerra e Paz (1869) e Anna Kariênina (1877), suas duas maiores obras), abandona boa parte das suas riquezas e passa a viver recluso em uma de suas propriedades. Ao desenvolver uma espécie de doutrina própria e radical de desapego, negação de si mesmo, pacifismo e questionamento de dogmas religiosos, ele é excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, em função do "anarquismo" que suas crenças particulares são capazes de gerar. O cataclismo moral de Tolstói encontra vários exemplos ficcionais em livros russos, especialmente em Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Por isso, pode-se dizer que Tolstói personifica a literatura russa, já que ele parece ter realizado na prática boa parte das descrições e pressupostos que a literatura do seu país e do seu tempo legou à eternidade.

Esse evento tão impactante inevitavelmente trouxe estilhaços à escrita de Tolstói. "Felizmente", ele apenas renegou as obras anteriores e não o hábito de escrever em si (atendendo a pressões externas, como a de Ivan Turguêniev (1818-1883), Tolstói volta a escrever). Desse modo, as últimas obras da vida de Tolstói são marcadas por uma toada mais mística e socialmente crítica, como Uma Confissão (1879) e A Morte de Ivan Ilitch (1886), a qual traz consigo talvez o maior passamento de um indivíduo na história da literatura. Entretanto, o mais robusto dos seus trabalhos pós-crise é Ressurreição (1899), a qual acabou sendo seu último livro lançado ainda em vida.

A obra, que enquanto Tolstói esteve vivo foi a de maior vendagem de sua carreira, é uma síntese das razões provocadoras da crise existencial do seu idealizador, bem como descreve a sociedade russa às vésperas da sangrenta revolução de 1917. Em Ressurreição, tem-se o protagonista Dmítri Ivánovitch Nekhliúdov, um típico bon-vivant, emocionalmente irresponsável, de caráter fútil e herdeiro de várias posses. Apesar disso, devido a força do seu "nome", ele participava frequentemente de vários julgamentos, no que seria similar ao que hoje se entende como "júri popular".

Ekatierina Mikháilovna Máslova é a protagonista feminina, uma prostituta acusada de assassinato, a qual participa como ré de um destes júris as quais Nekhliúdov atua. A ligação entre os dois, entretanto, é constituída muitos anos antes: a então adolescente Máslova, empregada em uma propriedade rural das tias de Nekhliúdov, apaixona-se por ele. Nekhliúdov, como praticamente todo rapaz rico, despreocupado e aventureiro, ilude a moça com falsas promessas e, depois de um ato previsível e que é eternamente nojento, descarta Máslova. A partir daí, as trajetórias dos dois continuam em seus caminhos naturalmente conflitantes: Nekhliúdov na carreira militar e depois como administrador de propriedades da mãe falecida e Máslova "largada", vítima incessante do assédio masculino, rejeitada pelas "pessoas de bem" até chegar ao caminho mais provável para mulheres jovens e bonitas nessa condição.

O reencontro entre os dois num júri, cerca de dez anos após a última vez em que se viram e com Nekhliúdov no papel de juiz da sua antiga "paixonite" é o estopim para uma explosão moral no protagonista. Afinal de contas, a vida de Máslova foi desviada em função das ações de Nekhliúdov e ele, como num estalar de dedos, percebe o reflexo de sua irresponsabilidade. Essa transformação também reflete no que livro irá tratar dali em diante, inclusive em seu título e em diversas outras esferas. Num sentido prático, o choque pela qual passa Nekhliúdov é um lembrete da influência que decisões tomadas impensadamente podem desenvolver sobre outras pessoas. E se estas pessoas forem mulheres, "sem sobrenome", o reflexo gera um rótulo pela qual ela jamais irá libertar-se aos olhos externos.

Num sentido mais íntimo a Nekhliúdov, ficará bem perceptível ao leitor as semelhanças entre ele e Tolstói. Vários traços polêmicos da biografia do escritor são descarregados no protagonista. A sua "ressurreição" posterior, sua conversão, se não é tão radical quanto a vivida por Tolstói, atrai para si o mesmo tipo de incompreensão dentro de uma sociedade onde relações materiais sobrepõem-se a questões elementares como perdão, resiliência e humanismo. Isso abre a perspectiva de Tolstói para que ele critique através de Nekhliúdov não somente indivíduos, mas também instituições. A igreja, por exemplo, no seu sentido geral, é sensivelmente criticada pelos desvios entre aquilo que ela e a Bíblia pregam e o que a igreja realmente faz. Tais críticas não são apenas estruturais ou materiais, mas atingem também aspectos litúrgicos as quais carregam consigo muitas incongruências entre a mensagem trazida pelas Escrituras e a sua idealização prática. Estas desconformidades soam excessivamente atuais, como se pode imaginar.

O objeto institucional mais criticado por Tolstói, todavia, é o sistema carcerário russo do final do século XIX e suas ramificações espalhadas por todo o modus operandi do czarismo. Nekhliúdov é a "lupa", que disseca como funcionava a justiça num país gigantesco, profundamente desigual e que trazia em seu âmago hipocrisias mais gritantes que aquelas relacionadas às práticas religiosas supracitadas. Pessoas sem a menor condição moral, mas detentoras de nome, status social e influências familiares, travestiam-se de juízes, definidores dos rumos de vidas alheias. Estes pontos denotavam a corrupção em seu estado mais puro e endêmico (que nós brasileiros conhecemos como poucos...) existente no regime czarista, as quais, aliados a origem de muitos presos políticos que pipocam na narrativa, conferem ao texto de Ressurreição, em muitos momentos, um "grito dos oprimidos", defensores da derrubada da ordem política então dominante (o termo "socialismo" aparece algumas vezes na narrativa). Tal preocupação também se estende à questão da terra e sua distribuição a quem realmente poderia usufruir dela como sustento. Tolstói não chegou a ver a aplicação de boa parte destes princípios em seu país, com a Revolução Russa em 1917. Isso não chega a ser um desalento ao autor conhecido pelo seu pacifismo, já que o passar das décadas mostrou um aspecto nada humanista decorrente desse novo e excessivamente presente Estado. Em nome de um discurso de melhor distribuição de renda e universalização de oportunidades a todos, o então Estado Soviético seguia assassinando, premeditada ou indiretamente, seus próprios cidadãos.

As críticas ao sistema carcerário não são apenas direcionadas à participação do Estado na organização desse sistema. A trajetória de Nekhliúdov e Máslova se desenvolve entre vários outros condenados, inocentes ou não, a duras penas, como a de trabalhos forçados na Sibéria Oriental, região que fica distante cerca de seis mil quilômetros de Moscou. Esse trajeto, que era percorrido majoritariamente a pé pelos apenados, adquire uma importância social de destaque em Ressurreição, onde Tolstói questiona com um olhar humanista o real funcionamento desse tipo de punição mais drástica a criminosos. Fundamentalmente, o que acaba prevalecendo é o caráter de conflito: a sociedade não pune o criminoso, se vinga dele, privando-o do convívio social ou até mesmo da sua vida (penas de morte também poderiam ser aplicadas). O pilar da reclusão, como meio de recuperação do indivíduo, era totalmente ignorado. A forma com que este tema tão sensível é desenvolvido aqui lembra um pouco O Último dia de um Condenado, obra de Victor Hugo (1802-1885) lançada em 1829. Evidentemente que tentar adaptar esse olhar mais humanista para a realidade atual deve levar em conta a existência de uma série de questões e desafios sociais inexistentes no século XIX, mas não pode ser ignorada a maneira com que a sociedade em todos os tempos encarou e encara os desafios do cárcere. Deriva desse entendimento, inclusive, o desfecho do livro, que teoriza por meio das Sagradas Escrituras a solução para praticamente todos os males que a obra descreve.

Ressurreição é um romance que sintetiza vários aspectos do seu contexto temporal: é uma crítica à alta sociedade russa, às autoridades carcerárias e governamentais e joga aos holofotes uma série de contradições nestas e em outras instituições consideradas inexpugnáveis. O livro também condensa o processo de desmantelamento da consciência de Tolstói diante das hipocrisias e materialismos que ele passa a enxergar ao seu redor. Apesar de a relação entre Nekhliúdov e Máslova ser tratada num segundo plano em diversos momentos, ela ilustra as formas deturpadas e femininamente prejudiciais com as quais as relações entre homem rico e mulher pobre são tratadas pela sociedade. Traz, portanto, uma enormidade de temas inevitavelmente atuais, as quais oferecem um painel mais amplo a questões que o leitor pode até então considerar como perenes e intransponíveis em sua percepção.
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Bianca Guirelli 20/10/2020

A leitura é interessante, apesar de bem longa, mas o final acaba decepcionando, você busca por outras páginas que concluiriam a história, mas elas não existem...
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agathatriste 09/05/2022

A clássica história do príncipe e da plebeia, mas calma, com toda criticidade Russa. O romance clichê está ali só para não parecer um ensaio socialista.

Justiça é sem dúvidas um dos meus valores mais fortes e esse livro transcende a sociedade Russa. Ele nos convida a olhar para o outro, para a nossa sociedade, para os nossos privilégios e para quem nós somos frente às injustiças.

Considerado por muitos um livro religioso por conta das suas diversas passagens bíblicas, para mim, funcionou como um ponto de questionamento: O que cantamos/lemos/ seguimos nas igrejas vale pra quem?

Muitas vezes olhamos para o sistema prisional e vemos apenas "bandidos", nesse livro, Tolstói nos força a ver o que existe por trás e o que levou a pessoa a estar ali. O autor denuncia as injustiças do sistema penal Russo e não é difícil fazer comparações com nosso próprio sistema prisional.

Como lidamos com as injustiças que cometemos?

Esse não é um livro para se apaixonar, é para incomodar, é para sangrar:

"Dizem-me: erradicar a corrupção. Mas erradicar como, quando todos são corruptos?"
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Cristina117 24/01/2012

Tolstói começa a obra de forma genial, como ele era. Ele traz à tona os conflitos humanos e sociais de forma simples e profunda. Mas não sei se são os tempos de hoje que não nos permitem mais ler uma obra com tantos arrodeios ou se ele exagera. Do meio para o fim o livro fica um tanto monótono e repetitivo. Incomodou-me um pouco a tentativa de evangelização, mas a obra tem seu valor.
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Joao 20/06/2023

Volta por cima
Quando iniciei a leitura do livro, pensei comigo mesmo que o título dizia respeito a uma personagem, mas, felizmente, eu estava errado.

?Ressurreição? é uma completa, magnífica, que entrega tudo. Tolstoi acertou em cheio. Não há críticas a serem feitas, juro. Mesmo com tantas descrições sobre clima, paisagem e pessoas, o livro não se torna maçante, pelo contrário.

Além do mais, ao final de cada capítulo, você fica imaginando o que acontecerá no próximo, pois quer saber se Maslova será solta ou não; se Nekhliúdov fará alguma arte para salvá-la; e muito mais.

Recomendo com 100% de certeza essa obra. Quem comprar o livro, não sairá arrependido e, sim, uma nova pessoa, com pensamentos totalmente diferente sobre o sistema prisional e afins.
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rodrigueswlucas 02/04/2023

A narrativa caminha para uma sessão de julgamento na qual se reencontram, como ré e jurado, respectivamente, Máslova e Nekhliúdov.

Apesar de a obra como um todo ser de boa qualidade, o final deixou um pouco a desejar. Entretanto, gostei da leitura.
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Jamile Terensi 22/02/2023

Perfeito!
Obra fantástica, na qual o autor critica com perfeição os sistemas judiciário e carcerário russos, a desigualdade social e as condições precárias em que os mujiques viviam pré revolução russa.

Leitura obrigatória em especial aos operadores do direito, pois apesar do contexto histórico distante, o autor descreve com riqueza de detalhes problemas que temos em nosso sistema judiciário atual:
(i) pessoas de classe social alta no poder, as quais a todo momento trocam favores entre si;
(ii) mais rigor com a forma do que com o conteúdo das decisões proferidas;
(iii) despreocupação por parte dos julgadores com o impacto que suas decisões trazem à vida dos julgados (que inclusive creem de forma obstinada que estão fazendo um grande bem a sociedade);
(iv) burocracia excessiva; entre outros.

Esse foi o último livro publicado pelo Tolstói em vida e demonstra claramente o conflito que o próprio autor vivia, já que este decidiu abandonar sua família e até mesmo os direitos sobre suas obras.

Além disso, embora seja um clássico da literatura russa, Tolstói construiu o texto de uma forma fluida e muito gostosa de ler. ??
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Joao Felipe 20/05/2022

Uma Grande Leitura
Geralmente os grandes livros geram reflexões muito além de suas páginas, elas perduram por um tempo e até se mantem conosco por uma vida talvez.
O livro é magnifico e aborda a saga de um homem sobre a sua consciência, é tocante em muitos pontos e nós leva a conversas intimas sobre os papeis de nossas vidas, a mim foi assim. É uma leitura instigante que em poucas paginas somos fisgados

Passei por Guerra e Paz, A Morte de Ivan Ilitch, A Sonata a Kreutzer, Padre Serjio e agora Ressureição, Tosltoi é meu escritor Russo favorito, em sua simplicidade ele sempre tem muito a me dizer, talvez em Ressureição nos vemos em um lado religioso muito latente, eu pessoalmente não vejo problemas, e não vejo como panfletário é uma jornada e temos muito a aprender com ela.

Eu sou um grande fã do Tolstoi, li "Anna Karenina" como um desafio a mim mesmo aos 18 anos e desde lá foi o livro que mais me marcou dele, sendo um dos poucos livros que já reli nessa vida de leitor, eu normalmente não revisito livros. Karenina ainda vive em meu coração, eu amo ela,
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