A Estrela Mais Brilhante do Céu

A Estrela Mais Brilhante do Céu Marian Keyes




Resenhas - A Estrela Mais Brilhante do Céu


105 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Flavia 11/07/2012

Muito bom!!
O tal espírito misterioso citado na sinopse, é o narrador dessa história, e chega de mansinho no prédio 66 passando a observar a vida dos moradores. Cada personagem tem sua própria história, que em forma de contagem regressiva feita por ele, tem a vida analisada. A ideia que eu tive sobre isso é que se alguém está sendo analisado ou avaliado é porque, após ser escolhido, está prestes a receber alguma coisa, seja ela boa ou má.
A vida desses vizinhos vão se cruzando de forma muito bacana, onde após anos de desinteresse e indiferença um para com o outro, eles começam a se enxergar de outra maneira com ajuda desse "espírito".

Os personagens dessa história são mais adultos, mais maduros, e acho que a história de vida e propósito de cada um foram os elementos que tornaram o livro menos engraçadinho.

Katie já está chegando aos 40 e tem um complexo enorme por ainda estar encalhada. Ela e seu chefe acabam se envolvendo, mas ela continua desacreditada e infeliz pois o cara é completamente viciado em trabalho, e tudo indica que ele SEMPRE vai colocar a carreira em primeiro lugar, mesmo que isso signifique sacrificar um relacionamento que poderia dar certo e magoar os sentimentos alheios sem a menor consideração.

Lydia trabalha como taxista e divide o apartamento do terceiro andar com dois poloneses, Andrei e Janco (e não, eles não são gays). Ela vive se aventurando com um deles por mais antipatia que ela sinta. Ela é super arrogante, mandona, debochada, daquele tipo que fala tudo que lhe vem a cabeça sem medir as consequências e de início tomei uma certa raiva da moça, mas depois que conhecemos sua história e descobrimos porque ela é do jeito que é e o que ela fez por sua mãe doente, ela se tornou minha personagem preferida, pois no fundo, ela é uma boa pessoa e só quer ser feliz. Só achei que ela passou por muita coisa injusta na vida... Mas quem disse que a vida é justa, né? :/

Jemima, é uma senhora que vive com seu cachorro rabugento e que odeia gente estranha, Rancor, e espera por seu filho adotivo, Fionn, que está pra gravar um programa sobre jardinagem na TV. Ela é a personagem mais sem graça da história na minha opinião, talvez por viver naquela mesmice de sempre, mas não deixa de ter sua importância e função na história, claro...

Já o casal Maeve e Matt, são os personagens que foram mais trabalhados com relação aos detalhes de suas vidas, e o mistério maior gira em torno deles e de uma coisa horrível que aconteceu no passado. Só que Maeve é fresca, fica se fazendo de vítima a todo momento e isso chega a ser irritante. Ela tem seus motivos pra se comportar assim, mas beira o exagero. Já Matt, é um exemplo de bom marido na minha opinião, mas acho meio difícil, pra não dizer impossível, existir um homem com a "paciência" que ele tem, por mais que tenha sofrido junto com a esposa.

Apesar de ter, ainda não tive chance de ler todos os livros de Marian Keyes, mas dentre os que já li, A Estrela Mais Brilhante do Céu é mais "sério" e não faz o mesmo estilo cômico dos outros, que mesmo abordando temas sensíveis, sempre vêm cheio de humor e maluquices.
Quem narra a história do livro, nos faz imaginar que ele seja qualquer coisa, menos quem ou o que realmente é...
O livro é muito bacana, mas confesso que além de ter achado o começo um pouco arrastado e a empolgação não vir de imediato, me perdi em algumas partes pois a leitura não me prendeu justamente pela enrolação do começo. Mas depois fica bom! Não percam as esperanças! EU demorei 4 dias pra acabar de ler esse bendito! Talvez porque alguns personagens foram menos trabalhados do que outros e alguns acontecimentos deixaram um pouco a desejar também. Outra coisa que me incomodou um pouco, é a famosa "falação" desnecessária de MK pra engrossar o livro. Tinha muita coisa alí que poderia ter sido bem menos detalhada ou simplesmente cortada da história pois ao meu ver não acrescentou nada. Mas de forma geral, apesar de não ser o melhor, é um livro muito bom pra ser lido, principalmente quando se tem tempo pra isso! Confesso que me emocionei muito com a história do casal do primeiro andar e cheguei a ficar com os olhos cheios de lagriminhas rsrsrs. É o tipo de livro que você fecha e fica com aquela sensação de paz, com aquele sorriso no canto da boca, refletindo sobre as coisas boas da vida...
comentários(0)comente



Barbara857 21/03/2024

O livro narra a história dos moradores do edifício localizado na rua Star Street, 66, em Dublin, sob olhar de um espírito bisbilhoteiros que fica os observando no dia a dia e que também consegue ver seus pensamentos, passado e sentimentos.
As vidas dos moradores e agregados vão se unindo ao longo do enredo, juntando e desfazendo casais, Katie e Conall (e Fionn), Conall e Lydia, Lydia e Gilbert (e Andrei, e Conall, e Oleksander), Jemima e o cão Rancor, mas principalmente, Matt e Maeve.
Todos os personagens tem um enredo bem detalhado, mas a história foca mais neste último casal, como se conheceram, e o que aconteceu depois que os deixou psicologicamente tão fragilizados e à beira de uma grande tragédia.
Porém, a iminência dessa tragédia trouxe desenlaces importantes, tanto amorosos quanto de amizades, entre os personagens
No fim, o espírito bisbilhoteiro é uma "alminha" buscando encontrar seus futuros pais, que por fim acabam por ser Matt e Maeve, marcando um recomeço em suas vidas e seu casamento.

Embora um pouco confuso no começo devido aos muitos personagens e enredos iniciados, no decorrer da narrativa a história vai ficando mais interessante e, embora os desfechos não sejam surpreendentes, é uma história leve e gostosa na maior parte do tempo.

Contém gatilhos relacionados à abuso sexual.
comentários(0)comente



Carol 07/01/2012

Maryan Keyes descreveu na contracapa que era impossível informar qual livro ela mais gostou, era como se te perguntasse qual filho você gosta mais, porém descreveu A Estrela Mais Brilhante do Céu como o seu preferido, em minha simples e singela opinião Férias continua sendo imbatível.

Morte e Vida andam juntas em uma linha muito tênue, tão tênue que passei o livro todo pensando:
- Quem está narrando o livro? A Morte ou a Vida?
Só sabia que esse espírito estava ali para mudar a vida de alguém...

4 histórias entrelaçadas no decorrer de 61 dias por um edifício número 66 da Star Street, com personalidades diferentes, momentos diferentes, dilemas diferentes, porém deliciosas histórias que você tem vontade de fazer parte e morar nesse edifício também.

Começo com Katie, Lydia, Maeve ou Fionn? Hummm... vou começar por ordem dos andares.

Na Cobertura - Katie, recém quarentona, mora sozinha e tem uma carreira para lá de badalada, trabalha de RP “babá” das estrelas do rock e se vê diante de crises existenciais, crises de bebedeira, crises de personalidade, dos outros... até que a sua crise de “mulher madura, já tenho 40 anos” começa!
Namora Conall, um workaholic que vive SOMENTE para o trabalho, todo o resto (inclusive a Katie) são segundos, terceiros e quartos planos. Nunca desiste de um desafio, nem que esse desafio seja emedar uma viagem a outra, e a outra, e a outra e assim por diante. Tudo em nome da sua reputação de bom empresário e nunca ter fracassado.
Com a crise de Katie, Conall sai de sua vida, pois está mais que na hora de ela ter algo sólido, e de incertezas está cansada de viver, incerteza de que se Conall irá aparecer em seu aniversário, incerteza de que se Conall irá aparecer no casamento marcado, incerteza de que se Conall irá aquecer seus pés em noites frias.
Sem Conall em sua vida, sua vida se entrelaça com Fionn – A Estrela Mais Brilhante do Céu (pelo menos é o que ele pensa ser) -, o vizinho de dois andares de baixo, filho adotivo da doce Jemina, Fionn vai para Dublin, pois recebe uma oferta tentadora de ter seu próprio programa de tv sobre jardinagem, afinal ele é o melhor e mais querido jardineiro de sua cidadezinha do interior (desculpa, esqueci o nome!).
Sendo que seu coração apesar de ter sido recompensado por esse Príncipe de Contos de Fadas, não está feliz.

No Segundo Andar - Lydia é a taxista mais sem papas na língua que eu já conheci (mesmo na ficção), mora com dois poloneses de músculos em um minúsculo quarto (com uma cama tão pequena), tão minúsculo que era quase impossível não esbarrar em Andrei no corredor e não se engalfinharem na cama. Põe tensão sexual que tem nessa casa, ai..ai...!
Vem guardando dinheiro ao longo dos anos para que possa ter condições de tratar a sua mãe que é débil e só seus irmãos e o maldito único médico da cidade que não vêm.
Após se separar de Gilbert, Lydia começa um romance com Conall apesar de não largar o “osso” de Andrei, e descobre que também não está feliz.
Gdansk! Personagem mais divertida da história na minha opinião, com ela tive crises de risos!

No Primeiro Andar – A doce Jemina e seu cão Rancor, que este guarda um enorme Rancor por Fionn, antipatia mútua, por sinal.
Jemina, viúva, uma senhora de 88 anos que trabalha com previsões do futuro, descobre coisas reais e não é como essas façantes que vemos por ai. O que ela fala é batata! Falou e aconteceu, bem como tem o dom de adivinhar o que acontece com as pessoas sem nem mesmo conhece-las.
Doida para saber de uma boa fofoca (sem que ela tenha previsto), porém guarda essa vontade com si, com medo de perder a dignidade de sua função na terra.

No Térreo – Maeve e Matt, o casal mais triste de todo o livro.
Vivem um relacionamento de fachada e lutam diariamente por passarem o dia sem nenhuma desgraça, todos os dias antes de sair tomam antidepressivos e fazem 3 boas ações (muitas vezes são mal interpretados na rua), e antes de dormir escrevem as boas ações do dia, como se com esse gesto todos os problemas seriam amenizados.
Guardam um enorme segredo que desolou o casamento bem logo após a lua de mel, e ficam esperando o momento que tudo voltará ser como era antes, sendo que depois desse acontecimento, ambos sabem que nunca será mais como era antes.

Minsk! Irkutsk! Com todos os corações sintonizados, o livro acaba!

Carol Marquet 23/02/2012minha estante
Olá, xará! Adorei sua resenha! Não consegui ainda postar a minha, mas..ok. Concordo em quase tudo o que disseste, achei até que você tinha entrado na minha cabeça..rs. Mas... acho que a descrição "relacionamento de fachada" foi meio pesado e impróprio, não?! Acho que não é algo fingido, só extremamente frágil e que fica em banho-maria para não sair do ponto... não sei bem como descrever, mas acho que o termo "fachada" fica muito pesado. Eles se amam muito, só estão com seríssimos problemas! Acabou que o desastre que ocorreu com Maeve (ah, bem feito para o fdp do David!) criou uma barreira em volta dela a isolando de todos, e Matt, como esposo sensível e apaixonado, entrou com ela nesse estado de isolamento total (claro, até ele estava isolado da própria Maeve) e tudo desandou total! Nunca vi um amor tão grande (mesmo fictício)! Ele suportou tudo isso ao lado dela, a apoiou e, mesmo sem ter nada em troca, ficou do lado dela até quando aguentou... Concordas? Ou será que eu não consegui ainda entender o sentido o "relacionamento de fachada"?! Beijos, Carol Marquet.


Carol 27/02/2012minha estante
Olá Carol, eu quis dizer "relacionamento de fachada", pois eles sempre aparentavam uma coisa que não tinham, que era um relacionamento saudável! Mas em hora alguma duvidei do amor dos dois...rs.
bjs ;)


Pripec 24/10/2015minha estante
Meu favorito continua sendo Férias!
Este em específico , começou a ficar bom lá pelas páginas terzentos e sessenta e poucas...
Final surpreendente!
Amo Marian e gostei deste, mas... Férias! é o melhor, concordo com você!




*Rô Bernas 22/05/2012

Já li vários livros da Marian Keyes e uns gostei mais que outros...mas sempre gostei por ser uma leitura empolgante, mas este livro... sinceramente...não gostei. Os personagens não conseguiram me cativar e achei a história chatinha demais. Levei o triplo do tempo que levaria para ler pois travei na leitura...uma pena!
Rafael 01/07/2012minha estante
Pelo visto não fui o único a me decepcionar com este livro. Concordo com você em todos os sentidos, minha amiga.


*Rô Bernas 02/07/2012minha estante
Pois é Rafael...pelo visto tivemos a mesma (má) impressão do livro...infelizmente :(




Hosana.Barros 06/09/2020

Romances - várias histórias contadas com leveza e cheias de reviravoltas
Acho que o titulo não tem muito haver com as histórias. O livro não se trata de uma estrela, no minimo de 2 (a estrela/ espirito que nara a história e a estrela/espirito que nara o epilogo). Esse livro fala de uma imóvel 66 da rua star street (Rua estrela). Lá 4 apartamentos e varias pessoas que tem as vidas entrelaçadas de algum modo. Vizinhos que no inicio mal se conhecem, mal sabem da existência uns dos outros. Casais que parecem muito unidos, mas que tem problemas profundos na relação. Casais que parecem desunidos e com relacionamento fadado ao fracasso, casais improváveis, pessoas se abrindo para o amor...enfim, é um romance, tem sexo mas não é erótico neste livro o sexo é um encontro entre as pessoas que pode ou não resultar em romance.
Esse foi o primeiro livro da Marian Keys que eu li. Fico assustada como os livros dela sempre tem narrativas longas. 595 páginas não é qualquer um que encara. Mas ela escreve de uma forma muito leve, tem um humor agradável que não provoca gargalhadas, mas em vários trechos me vi sorrindo para o livro. É reflexivo de um modo bem sutil.
Então li 595 sem cansar, sem ficar entediada pois as várias histórias são contadas de modo bem dinâmico e algumas vezes fiquei tão curiosa que antecipei algumas páginas para saber o desenrolar da situação.
É uma boa leitura vale a pena encarar.
Carol 10/02/2021minha estante
Não dá medo né? Sei que tem um espírito que narra a história
É que sou meio medrosa.
Mas estou lendo a mulher que roubou minha vida e depois só falta esse dessas edições coloridas!
O mais novo dela não gostei vc leu?




Psychobooks 28/01/2012

Vocês pediram e cá estou. Vou falar de uma das minhas autoras preferidas (se não A AUTORA preferida). Conheci Marian quando ela me contou a história de Claire, uma irlandesa supersimpática que após ser abandonada pelo marido horas após dar a luz à primeira filha tenta reconstruir sua vida (Melancia). Depois, Marian me contou a vida de Rachel, sua luta contra as drogas e sua paixão por um Homem de Verdade (Férias!). Divagou um pouco com a irmã Walsh queeunãolembroonome (Maggie), e sua história chatinha, mas hey, ela ERA a irmã chata, eu havia sido avisada nos dois livros anteriores (Los Angeles). Então Marian me apresentou Anna... Anna Walsh e sua linda história. Diferente de tudo o que tinha lido até então. Marian ganhou meu amor incondicional nesse livro (Tem alguem aí?).
Aí está, uma breve sinopse - e a ordem - dos livros que em minha opinião são os melhores de Marian Keys. Estes são os livros que formam a saga das irmãs Walsh, a seguir deixo os outros títulos dela. E depois bora ler a resenha que fiz de seu último lançamento aqui no Brasil.
Casório?!
Sushi
Um Bestseller para chamar de meu
É agora... Ou nunca!
Cheio de Charme

Se você quiser saber algo sobre a história, leia a sinopse aí em cima. Vou na resenha pincelar minha opinião sobre os personagens, mas me reservo o direito de usar esse espaço para contar a vocês todos os sentimentos que me arrebataram durante a leitura não só da obra cuja resenha é focada, mas também de tudo o que já li da autora. (sim, estou piegas, me deixem)
Já li tudo que saiu da Marian. Nada que ela escreveu me escapa. Sou uma apaixonada por sua escrita e cada vez que vejo alguém falando que não 'se conectou' com a autora, sinto vontade de dar um chacoalhão e trazer de volta à razão. Sério. Mari, estou falando com você! XD
De "Melancia" à "A estrela mais brilhante do céu" é perceptível o amadurecimento da autora e o crescimento de suas obras. Marian no começo dos anos 2000, lançou alguns livros, todos mais ou menos na mesma fórmula chick-lit, sem nada genial em seus enredos. O diferencial era sua escrita, seu senso de humor latente e a capacidade de não ter dó de suas protagonistas e colocá-las nas situações mais estapafúrdias possíveis.
Na fase "mais do mesmo" de Marian temos "Melancia", "É Agora... Ou nunca", "Casório?!" , "Sushi" e "Los Angeles". Aí você pode achar que eu estou ficando louca por não ter acrescentado "Férias!" à lista, já que ele foi lançado entre "Melancia" e "Los Angeles". Ah, meus queridos, aí é que está o diferencial... Não conheço Marian ao vivo (AINDA! VEJAM BEM!), mas sinto que em "Férias!", o segundo livro da saga das irmãs Walsh, ela se encontrou e dali saíram todas as suas ideias e a partir daí começou seu amadurecimento literário.
Marian começou então a se aventurar em suas obras. Colocar detalhes instigantes, apresentar uma possível protagonista. Depois, em outro capítulo, iniciar a história de outra mocinha, aparentemente sem conexão alguma com a primeira... Não contente, apresentava subsequentemente uma terceira e a partir daí a confusão estava armada. Sempre com a narrativa em terceira pessoa, com personagens bem-construídas e sem dar dicas de onde a história estava nos levando, Marian construía seu enredo, entrelaçava vidas, sempre aumentando a cadência da escrita nos levando a um final surpreendente e impensável. (Um bestseller para chamar de meu)
Chegou no ápice da audácia ao apresentar um mocinho másculo, apaixonante e... Crossdresser. Não sabe o que é? Joga no Google. Aqui não vou falar de qual obra se trata e nem dar nomes aos bois. Só digo que foi um dos livros mais ousados de Marian. Ela foi até onde podia ir. Esticou a corda até quase arrebentar. Apresentava personagens, nos fazia crer nas verdades de cada um deles para posteriormente nos jogar um balde de água fria e enfim revelar a verdadeira face de cada um. Acredito que foi um de seus livros menos compreendidos, e ainda assim um de meus preferidos.
Em seu quarto livro da série das irmãs Walsh, Marian finalmente mostrou a que veio. Prova que todo autor pode e deve revisitar velhos personagens e dar a eles características ainda mais interessantes. Esse é um de seus livros mais tocantes, mais melancólicos e mais lindos! Uma lição de vida. (Tem Alguém aí?)
Então, chegamos à "A Estrela mais brilhante do céu". Veja bem, caro leitor. Você pode estar nesse ponto já cansado de me ler, cheio de tantos preâmbulos e quem sabe até exigindo que eu fale logo do livro em pauta e pare de tanta enrolação. Mas acredite em mim, era necessário que você entendesse minha paixão pela Marian. Compreendesse o que a obra dela significa para mim, para que, enfim, pudéssemos juntos discorrer um pouco sobre seu último livro.
Em "A Estrela mais brilhante do céu", Marian usa a figura de um narrador, um espírito que não sabemos bem se visita as vidas em questão por bem ou por mal. De início, parece apenas ser curioso, querer juntamente com a gente entender o que se passa na Star Street, 66, Dublin, Irlanda. Apresenta casais dessa vez, não mocinhos ou mocinhas. Apresenta vidas. Uma senhora cativante com o dom da midiunidade, seu filho adotivo, seu cão superesquisito que ganha para si um ou dois capítulos no livro; três roommates - Lydia, Andrei e Jan -; um casal, Maeve e Matt e finalmente Katie, uma mulher perto do aniversário de 40 anos e que ainda busca o grande amor.
E assim, com doses homeopáticas Marian nos apresenta as vidas, por meio de uma contagem regressiva que não sabemos bem onde vai nos levar, mas que passa a ficar clara com o decorrer do enredo. Não pense que em algum momento seja permitido que você solte a respiração e diga "Ah! Entendi onde estou sendo levado". Não. Marian não é dessas autoras que faz um personagem espirrar em um capítulo para que ele fique gripado logo em seguida. Não! O autor do espirro pode muito bem seguir saudável enquanto um outro personagem, que nem ao menos teve contato com ele, é tomado por uma súbita gripe e fica acamado por dias. atenção, estou falando no sentido figurativo, claro.
Li o livro em dois dias. Sofria para largá-lo. Amaldiçoei a festa de Ano-novo e a necessidade de confraternização. Fui mal-educada com meu marido quando ele disse "já chega, larga o livro e vamos passear um pouco!". Beijei o livro e pedi mil desculpas cada vez que tive que largá-lo para dormir, comer, sair, ou qualquer outra atividade relacionada à sobrevivência e que se torna tão supérflua ao lermos um livro bom. Fiquei eufórica ao final da leitura, me sentia pronta para enfrentar tudo e todos. Pronta para um novo livro da Marian... E então a decepção. Não tem novo livro da Marian. Nada que eu ainda não tenha lido. E a depressão se instalou... e logo deu lugar à raiva. E não. Ainda não cheguei à fase da aceitação.
Essa é a Marian e é isso que ela faz comigo. Espero que você se aventure pelas linhas dos livros dela e se sinta tão arrebatado/a quanto eu.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-a-estrela-mais-brilhante-do-ceu.html
Carol Marquet 23/02/2012minha estante
Menina, você é intensa! hahah.. Compreendo totalmente o que disseste! Apoiada! Marian 4ever..rs (gente, que ridículo, pareço uma fã psicótica de uma boyband boba!)

Vou dar uma passada para ver o que mais tem de bom lá!
Beijos, Carol Marquet.


Alba 23/02/2012minha estante
Oi, Carol! Obrigada pelo carinho! Quando fiz essa resenha fiquei com os olhos cheios d'água... Brega, né? ahahaahahha
Marian faz isso comigo =)

Beijos!


Pripec 24/10/2015minha estante
Alba, acabei de ler. Gostei muito!
Amo Marian! Sou fã!
Ela arrasou no final não é mesmo?
Meu favorito dela? - Férias!
Beijos!!!!




Letícia 02/11/2022

O livro é tão bom quanto todos os outros da autora, tem comédia, romance e uma dose de algum assunto pesado e polêmico.
O início é muito bom e da bastante curiosidade sobre o que está acontecendo. O meio é demorado de mais e tem muita informação que não acrescenta muita coisa à história. O final é muito bom, cheio de plot twist e com o "viveram felizes para sempre" do jeitinho que o povo gosta.
comentários(0)comente



Marix 13/05/2021

A Estrela que demorou... mas brilhou
Longo, entediante no início, mas envolvente depois que engrena.
Vale a pena um pouco de paciência.

Era o livro do mês, não conhecia a autora, mas me submeti ao desafio de ler as 602 páginas.

O começo é altamente enfadonho. A história tem um narrador secreto, que nos conta sobre a vida de moradores que vivem num mesmo prédio e um mistério que ronda um deles. Como as histórias são contadas simultaneamente (Uma estratégia que eu achei bem prejudicial no início), é fácil se perder. Obriguei a mim mesma a continuar, mesmo que a primeira parte tenha sido maçante, pois a história de Katie me chamou atenção.

Depois da torturante leitura de 25% do livro, me vi presa a história. Como num passe de mágica, tudo se tornou viciante, várias conexões inimagináveis passaram a acontecer entre os personagens e eu terminei em dois dias.

São muitas reviravoltas, e muitas reflexões.

O plot misterioso é impactante e ultrajante, mas o final consegue ser suave (digo até, revigorante, como uma pedra de gelo caindo do céu!)

PS. Eu amo um personagem cinza como o Conall.
comentários(0)comente



Rafael 01/07/2012

Decepção
Como sempre, serei sincero. Prefiro muito mais os romances em primeira pessoa escritos por MARIAN KEYES. O motivo? Não suporto uma história que demora mais de 100 páginas para decolar ou surpreender. É cansativo, quase não tem momentos divertidos e só sendo muito fã para terminar a leitura de um livro como este.
Minha decepção foi tanta, que ate hoje me questiono como ela mesma, a autora, pode dizer que este é seu livro preferido. A meu ver, SUSHI, CASÓRIO ou mesmo FÉRIAS são 10 vezes melhor.
*Rô Bernas 02/07/2012minha estante
Pois é Rafael...pelo visto tivemos a mesma (má) impressão do livro...infelizmente :(


Simone 06/10/2012minha estante
Abandonei a leitura... ficou muito cansativo, quando eu começava gostar da narração de um personagem, começava a de outro, nada me chamou atenção.


Raquel 31/03/2014minha estante
Demorei mais de um mes pra ler esse livro, depois desisti e comecei a ler outro! Voltei a ler e empaquei de novo. Só terminei pq queria saber a "grande surpresa que tinha no final" que na minha opinião, foi a parte menos chata do livro. Foi meu primeiro livro da autora e agora infelizmente pretendo não ler mais nenhum outro livro dela.




Sue 21/04/2022

Do tudo ao nada e ao tudo de novo
Livros da Marian Keyes costumam ser leves, de fácil absorção e rápidos. Este não foi muito nada disso. No início vai tudo bem, calmo e morno, até lento e depois tudo desmorona e desmorona de um jeito sério. Vários assuntos tabu, sentimentos complexos, intensos, difíceis de tratar. Caramba!! Pega de surpresa em muitas páginas. Lições preciosas.
Um personagem em específico achei mal construído, mal finalizado, mal feito. Espero que você descubra qual. Um problema, uma solução tosca. Quase um grande livro, mas ainda assim é bom. ?
comentários(0)comente



Mariana 03/06/2022

Um livro longo, mas com histórias muito bem conectadas
Sou fã da Marian desde o lançamento de Melancia, adoro a escrita fluída e que nos transporta até a vida das personagens na Irlanda. E com esse livro não foi diferente. Realmente me senti uma das vizinhas do prédio! Rs! Ao longo do livro vamos conhecendo mais a fundo a vida de cada personagem e desvendando seus mistérios. A princípio parece apenas um suspense simples, mas com o desenrolar da história percebemos que a Marian nos trouxe temas muito sérios e doloridos a serem discutidos. Depois de todas as reviravoltas e casais improváveis, gostei do final leve e açucarado, me fez sentir um quentinho no coração ?.
comentários(0)comente



Jeh 03/01/2012

A Marian estava certa ao dizer que esse livro dava uma sensação de otimismo. Esse livro é diferente dos outros, apesar de ter a mesma "fórmula".

Achei o começo estranho, não entendia o que era aquele espírito e o fato de ter tantas histórias contadas de uma vez ficou confuso. Às vezes detestava um personagem e depois gostava dele e, mesmo assim, não via tanta graça na história.

Mas sempre tem aquele momento que te pega, aquela curiosidade em saber o que acontece.. E esse momento veio, ainda bem! E o que posso dizer? O livro é maravilhoso! Mostra que nem tudo é perfeito, que as vidas que achamos perfeitas muitas vezes não são e que, principalmente, com amor conseguimos superar as dificuldades.

Acho que esse foi o livro que eu li dela com os temais mais sérios, foi um livro que eu ri, chorei, senti raiva de alguém, senti um imenso carinho por outro alguém... E, como todos os livros dela, quis fazer parte dessa história.

Impossível não se apaixonar por A Estrela Mais Brilhante do Céu! :)
comentários(0)comente



Mari 01/02/2012

Marian Keyes ataca novamente com um livro diferente dos outros. Esse tem um certo cunho espiritual, bem como um certo mistério por trás dos vários personagens que são apresentados. E isso é, aliás, outro ponto que chama a atenção nesse livro: você não encontra um personagem preferido logo de cara. O processo de conhecer o personagem mais a fundo é um pouco mais lento pela forma como o livro é escrito, falando um pouco de um personagem, depois mostrando um pouco da vida de outro. Aos poucos as histórias vão se cruzando e conforme a história se desenrola, você percebe que realmente, a vida das pessoas vai muito além das aparências.
comentários(0)comente



Pâm Possani 28/04/2020

Absurdamente especial!
Um espírito está pairando sobre o Edifício 66 da Star Street em Dublin e ele vai mudar a vida de alguém, numa contagem regressiva. As pessoas que mora no prédio aparentemente não tem a ver umas com as outras, não se dão muito bem entre si, mas ele parece muito interessado nelas. Mas, por que isso? Afinal, ele vai conseguir cumprir a sua missão e fazer o que veio para fazer?



Cada personagem tem a sua importância e isso é legal, pois a mais ínfima das personagens, isso que você acha no início, na verdade tem um grande potencial lá no final. Katie tem quase 40 anos e enfrenta muitos questionamentos que as mulheres enfrentam nessa idade em relação a realizações, o corpo e a mente. Não é porque temos dinheiro que somos perfeitos e nem porque podemos parecer um casal perfeito que não temos tribulações... Dentre outros.



Eu acho ABSURDO como os personagens são absolutamente incomuns e mesmo assim, acabam tendo algum tipo de ligação durante a história. Se encontram, amigos de amigos encontram, que encontram com eles... Aqueles casos que a autora é mestre em fazer. Com um tom leve, mas que ao mesmo tempo demonstra importância, a autora levanta algumas bandeiras como família, relações amorosas, dinheiro, violência e amor, é claro. Gosto como a autora consegue falar sobre a importância da ligação familiar e como um relacionamento não é só sexo. Como a autora consegue falar de violência e mostrar como as pequenas coisas desgastaram o relacionamento. Dentre muitas outras coisas.



A Estrela mais brilhante no céu foi uma grata surpresa. Me surpreendi com o final e com o desenrolar da história e fiquei a todo instante no livro pensando a que momento levaria, visto que esse é um estilo de desenvolvimento um pouco incomum da Marian. Ela mesmo diz que esse é um dos favoritos dela e devo dizer que da autora, também se tornou um dos meus favoritos.



site: https://www.interruptedreamer.com/2020/05/resenha-estrela-mais-brilhante-no-ceu.html
comentários(0)comente



105 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR