Resenhas - A Estrela Mais Brilhante do Céu

Erica 07/01/2023

Muito bom
Personagens muito bem construídos, apesar de ter vários núcleos é bem envolvente. Um plot bem escrito, mas pode dar gatilhos. Amei mto o final, apesar de clichê, mas eu gosto.

Mimi 30/08/2023

Achei o livro cansativo e quase pensei em desistir.

Melhora quase no final quando a história começa a fluir.

Esse livro não funcionou para mim.

Recebi pelo skeelo
Disponível no KU.

Léia Viana 07/01/2013

Sem sal e sem açúcar
“- Isso não é vida para nós duas. Sentadas aqui, num sábado à noite.
- Hoje é terça.
A mãe se levantou, jovial. – Devíamos fazer alguma coisa. – Girou, com os braços estendidos. – Você não sente, Sally? Ah, Sally, a vida está logo ali, quente, faminta e vibrante. A gente vai acabar deixando escapar!”

De todos os livros que eu já li de Marian, este, sem dúvida nenhuma foi o que me agradou menos. A narrativa intercalada fez com que a história se perdesse em profundidade, não me senti familiarizada com os personagens, algo essencial para o leitor, – no meu ponto de vista – faltou sagacidade, envolvimento com todo o enredo e com quem fazia parte dele. Tenho a sensação de que, se a história ficasse mais centralizada no casal Matt e Maeve, já seriam de bom tamanho.

Achei a leitura um pouco chata e não me senti em nenhum momento presa a ela.

Camila 23/12/2012

Personagens Vivos
Essa é uma história com sentimento.

Devorei o livro em dois ou três dias, graças à Maeve... uma personagem encantadora que passou por muita coisa difícil. Também graças a ela, avalio esse livro como angustiante.

Todos os personagens, como sempre acontece com Marian Keyes, são completos, têm alma. Isso que eu amo na autora. Amo também sua capacidade de transformar a vida cotidiana, os problemas que todos nós, de um jeito ou de outro, enfrentamos na vida, em histórias interessantes - que levam à reflexões.

Independente do fato de a minha crença ser diferente da que o livro propõe, achei muito bela essa versão do surgimento de uma vida (Não posso me estender sobre isso sem spoillers!).

Entramos na vida dos moradores de quatro apartamentos de um prédio, sem saber exatamente o porquê, ou quem está nos contando tudo isso. O fato da narração ser tão intrigante dá um charme todo especial ao todo.

Essas pessoas, tão diferentes, têm muita história e muitos sentimentos a nos revelar. E têm, também, muitas oportunidades para viver.

PS: Uma ressalva importante que tenho a fazer é que não concordo que a justiça divina ocorra como o narrado. Mais uma vez, não posso me estender sobre o assunto sem ser spoiller, pois essa questão está no epílogo.

Dani 26/08/2022

Mais um livro da Marian Keyes com leitura fluida, que aborda temas sérios. Me prendeu desde o começo e não consegui parar de ler até descobrir o desfecho de cada personagem. Não me decepcionou. Recomendo a leitura.

luanaa_machado23 20/11/2012

Diferente, supreendente...
Este livro da Marian Keyes foi bem diferente dos outros livros dela, geralmente é um personagem do livro, um ser humano que narra os fatos. Este livro é narrado por um ser, não humano, que acompanha os moradores de um prédio e vai fazendo uma contagem regressiva dos dias, durante dois meses e durante esses dias o "ser" nos mostra momentos do passado e presente da vida das pessoas que ele segue.
A personagem Ligya foi a minha preferida neste livro, ela é muuito Helen Walsh. Aquele tipo de personagem que fala tudo o que vem na cabeça, que tem um gênio bem difícil e é super engraçada, arrancou boas risadas minhas. O casal Matt e Maeve tem uma história bem surpreendente e são responsáveis pela questão séria que o livro discute. No início do livro, até praticamente a metade estava tudo muito confuso, devido a quantidade de personagens nesta história, demorei um pouco a me acostumar com quem era quem e o que estava acontecendo com cada um, mas depois comecei a gostar dos personagens e torcer para que eles parassem de fazer tanta besteira (rsrs). O final é maravilhoso, o livro todo é muito bom, porque depois que a história começa a fazer sentido, tudo o que foi lido se encaixa e vemos que a história que a Marian criou é novamente envolvente, engraçada, séria e diferente. Adorei e recomendo!

Helena Eher 08/07/2012

Marian Keyes
O livro é bem no estilo dos outros livros da autora, um romance do cotidiano que faz com que fiquemos bastante envolvidos com as personagens querendo conhecer cd detalhe da vida de cada um.

As várias histórias simultâneas, acabam prendendo ainda mais nossa curiosidade, já que os assuntos são interrompidos enqto mostra as ações de outro núcleo.

Uma delícia de leitura!

Joyce.Santana 20/03/2022

Então, né...
O Livro começa com um espírito chegando em um prédio de Dublin, apresentando cada um de seus moradores e dizendo que teria de ajudar alguém dali.

A história mistura presente e passado de cada um deles, ao mesmo tempo que avança os 60 dias que o espírito tem de prazo para ajudar a tal pessoa.

Foi um livro bem arrastado pra mim. São muitos personagens. Não achei nenhum carismático o suficiente para me dar aquela vontade de pegar o livro e voltar a ler.

Engrena um pouquinho pelos 60%, quando se foca mais no presente e nos problemas de cada personagem. Problemas bem reais, diga-se de passagem. Vício em trabalho, crise de idade, Alzheimer... coisas que assolam a vida de pessoas comuns. Porém, um problema em especial me chamou a atenção e me fez ver o livro com outros olhos e não muito bons... Desculpe os fãs de Marian.

Spoilers daqui pra baixo.

Posso estar problematizando? Posso!
Mas no térreo moram Meave e Matt; recém-casados e com o desenrolar da narrativa você percebe que há algo de errado com eles. Então, descobre que ela sofre de depressão e fobia social desde que fora abusada por seu ex. Seu trauma é tão grande, que ela não suporta o toque do marido e sonha em morrer atropelada por um caminhão ao ir trabalhar de bicicleta.

Pesado? Muito! Mas piora.
Então aí você também descobre que é justamente esse casal que vai precisar da ajuda do espírito. Óbvio, pois Meave larga a terapia, larga seus remédios e Matt tenta suicídio na banheira de casa. Esse casal traz todos os gatilhos que um livro poderia ter.

E como o espírito ajuda? Na verdade, ele é um bebê. Um casal que passa por claros problemas psicológicos e pensamentos suicidas, para alcançar a cura basta ter um bebê.

Talvez eu esteja exagerando, mas foi o que ficou pra mim: você não precisa se tratar, precisa de um filho. Achei meio irresponsável dada as circunstâncias.

Ainda assim, indico para quem gosta de dramas e relações interpessoais.

Celso 04/06/2012

Uma estrela interminável
Finalmente concluí mais um livro da Marian Keyes. Ufa! Sou fã de carteirinha de vários dos seus livros longuíssimos, como é o caso de A Estrela mais Brilhante no Céu com 598 páginas, mas não me empolguei muito com essa história. E achei o final irritante.

Keyes é uma das autoras de chick lit que mais aprecio. Suas histórias fogem daquela formulação de moças perdidas que pisam na bola sem parar. Também uma das poucas escritoras que inova em suas narrativas e saem da “receita de bolo de sucesso”. E um caso bem claro disso é essa sua última publicação. Além de não usar o texto só em primeira pessoa – característica elementar do estilo -, suas personagens têm quase quarenta anos e saem das triviais crises dos vinte ou trinta anos.

A história gira em torno de vários personagens que moram no mesmo prédio e se cruzam, também, sentimentalmente. Uma delas Lydia, divide apartamento com dois poloneses e mora em um quarto que mal cabe sua cama. O melhor momento dela, sem dúvida, é ao perceber que sua mãe está doente e decide peregrinar pelos médicos para fazer uma ressonância magnética no cérebro da senhora. O final da moça é decepcionante. É mais ou menos quando um autor de novela não consegue criar uma história de amor convincente de um personagem e, no último capítulo, aparece um rapaz lindo para leva-la à redenção.

No mesmo prédio moram Fionn e sua mãe adotiva, Jemina. Ele muda para Dublin para gravar um programa de tevê sobre jardinagem. Porém, o cara é fria pura, se apaixona por qualquer pessoa que cruze seu caminho. Seu melhor momento é quando tenta não ser tão vulnerável ao se relacionar por Katie, a personagem principal. Também achei desnecessária a história do cachorro de Jemina que várias vezes “fala” na narrativa. Um elemento extremamente criativo que fica perdido e é mal utilizado.

O casal problema é protagonizado por Matt e Mavie. É a história mais bem construída e cheia de surpresas. É divertida a forma como eles agem com os problemas pessoais, utilizando a filosofia de fazer uma atitude do bem por dia. O que é lamentável é o fim da história em que entendemos quem é a tal estrela que percorre todo o livro. Muito ruim mesmo.

E por fim, Conall e Katie são os verdadeiros protagonistas da história. Ele é um sujeito workholic e ela o conhece ao comprar a empresa em que trabalha. A relação é bem semelhante com a do Mr. Big e Carrie Bradshaw de Sex and the City, portanto tudo muito previsível. A gente sempre tem certeza que ele vai pisar na bola daqui a pouco.

Fiquei incomodado mesmo com o fechamento da história. Decepcionante o fim dado ao narrador da história. Um dos piores finais que já vi da autora e me senti extremamente enganado. Também, o livro carecia perder pelo menos 100 páginas. Nas últimas laudas a gente fica patinando em um monte de histórias sem fim.

O que posso dizer é que pode ser considerado um livro bom de ler, pois os primeiros livros de Marian nem consegui chegar a metade. Outros triturei em poucos dias. Por isso, concluo, que se você for um leitor ou leitora voraz – como já fui um dia - , vai se divertir na certa. E nem vai querer arrancar umas duzentas páginas. Se já for aquele leitor de final de noite, algumas páginas por dia, poderá encher o saco. É o meu caso atual. Por isso, se vai tirar uns dias de férias e vai ficar de barriga para cima na praia, recomendo. Ou espere os dias de descanso chegar. Do contrário, poderá sair com a minha mesma sensação: que interminável história!

stefany_cs 08/02/2023

Se você quiser chorar...
Dos livros da autora esse é o mais profundo. Manteve o estilo leve e descontraído mas tocou em pontos profundos. Leitura gostosa que vale cada página.

Barbs 15/12/2011

Brilhando mais e mais
Desde o começo, você percebe que toda a perfeição do nº 66 da Star Street não passa de fachada. O modo como a história se desenrola e a maneira como a demora do fim do livro fica sufocante e você simplesmente não pode deixar para amanhã é o estilo de Keyes traçado com perfeição. A vida dos moradores desse prédio tão pouco anormal, apesar da aldraba em forma de banana, parece calma, perfeita e até entediante. Mas conforme você entra nos conflitos de cada um de forma específica e separada, começa automaticamente a se envolver e mesmo os mínimos detalhes se tornam mundos inteiros. O narrador, indefinido até a página 500, entra de forma completa dentro de cada personagem.
Apaixonante, é assim que se descreve The Brightest Star in the Sky.

Vanessa 05/07/2021

Diferente
É um livro que traz um misto de sensações. Houveram momentos que fiquei concretamente perdida nas histórias, ou completamente envolvida, curiosa e principalmente surpresa. É uma experiência diferente que vai te deixando nervosa pra saber o que vai acontecer com a vida dos moradores do prédio. Vale a leitura.

ELI 23/08/2012

Este é o último livro escrito da autora, muito bom mesmo, eu sou fã dela. Uma história que se passa com vários personagens de um lugar, onde a gente se envolve com cada um deles, torce, chora e ri muito. A descrição de detalhes é tão minunciosa que a gente consegue vivenciar cada coisa. Ficava imaginando como seria o polaco, hmmmm e também Fion, mas de cara gostei de Connall, acho que é porque conheço bem pessoas como ele.

Noemy 08/07/2021

O que dizer?
Já li alguns poucos livros da Marian Keyes, e no geral apesar de terem temáticas importantes eles tinham uma veia mais cômica, diferente de "A estrela mais brilhante do céu", que o lado cômico não é tão presente.

Na verdade seria um livro que provavelmente não teria lido se não tivesse ganho o ebook pela Skeelo.

Demorei um pouco para engatar na leitura, achei o começo um pouco lento e confuso com a apresentação dos personagens, principalmente em relação ao papel e identidade do narrador. A narrativa acontece dentro de um prédio em Dublin. Quase desisti da leitura por isso, pois o livro é extenso demais, porém não gosto de abandonar leituras e insisti mais um pouco, fui ler algumas resenhas aqui no skoob e fora dele e resolvi dar uma chance.

Apesar do começo difícil eu não sei exatamente em que momento me vi imersa na história e ávida por respostas, me envolvi emocionalmente com o livro de uma forma ímpar, e a curiosidade sobre a vida, o desenrolar dos personagens e principalmente a identidade do narrador me fez devorar o livro.

Os últimos capítulos foram extremamente emocionantes e impactantes, os personagens Matt e Maeve tem uma história tão difícil, tão cheia de traumas. Vi em muitas resenhas que as pessoas não gostaram da Maeve e acharam ela mimizenta, apesar de desconfiar lá pelos 70 e poucos porcentos da leitura tinha quase certeza do que havia acontecido com ela, mas a descrição do estupro foi tão real, tão brutal que eu chorei demais nessa cena, e logo em seguida eu me revoltei com o tratamento que ela recebeu e fiquei me perguntando como as pessoas acharam ela mimizenta? O que aconteceu com ela foi um absurdo, foi cruel, foi desumano, e o pior foi real, sabemos que acontece isso todos os dias e que muitas das vezes mulheres que são caladas e julgadas é o agressor sai impune como vimos na história da Maeve.

A cena da tentativa de suicídio do Matt também foi extremamente real e tocante, não havia percebido o desespero dele, o quanto ele estava quebrado até aquela cena. O Conall também teve redenção para mim nos capítulos finais, vimos uma pessoa rica de dinheiro e pobre de amor, carinho e afeto se descobrindo após os 40 e tantos anos.

O enredo da Katie também foi muito legal, gostaria muito que a autora tivesse desenvolvido mais a narrativa dela, gostaria de saber como foi a relação familiar dela depois que ela finalmente teve coragem de enfrentar sua família, e vimos o quanto uma criação tóxica pode afetar uma pessoa até a vida adulta e madura, o quanto o negativismo das pessoas podem perdurar nas nossas relações interpessoais.

Já com a Ligia e os poloneses não consegui ter uma conexão, apesar de conseguir enxergar a importância dela na história.

Do Fionn eu não tive ranço logo de cara, eu amei o cachorro Rancor, foi o personagem que mais me fez rir e finalmente vou falar da Jemima, para mim ela foi a estrela mais brilhante do enredo, merecia ter aparecido muito mais na história, mas o pouco que apareceu foi de fundamental importância para o desfecho do livro, é por falar em desfecho, o dela foi emocionante e triste.

Enfim, é uma leitura que apesar de ter um começo difícil, vale muito a pena, ela é extremamente sensível e necessária. A Marian Keyes consegue conectar todos os personagens de uma forma tão única e o mistério do narrador é fantástico, pois só no final conseguimos entender o porquê dos capítulos estarem em ordem decrescente. Com certeza é mais um que entra na minha lista de favoritos e só não dei 5 estrelas por causa do começo cansativo.

Douglas P Da Silva 22/06/2012

Livro Bom!!
A Estrela mais Brilhante do Céu não é seu livro mais cômico. Só que ele tem esse ar misterioso que foi me deixando cada vez mais curioso. . Pouco a pouco, nota-se que todos eles têm uma falsa vida perfeita, que é tudo fachada, fingimento. Começam a surgir os problemas sérios, E assim, com doses homeopáticas Marian nos apresenta as vidas, por meio de uma contagem regressiva que não sabemos bem aonde vai nos levar, Marian revela tudo de forma devagar, dando algumas pistas. Mesmo quando você descobre alguma coisa, você sente que não tem conhecimento de tudo que se passa na vida de alguns personagens. Este não é um chick-lit para dar gargalhadas, embora Katie e Lydia garantam alguns momentos divertidos. A história é mais densa, E um livro bom!