A Estrela Mais Brilhante do Céu

A Estrela Mais Brilhante do Céu Marian Keyes




Resenhas - A Estrela Mais Brilhante do Céu


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Ana 19/04/2012

Peraí! Quem era aquele ser bisbilhotando o prédio 66 da Star Street? O que ele queria? Ou seria ela? Qual o motivo de tanto interesse nos habitantes daquele edifício de quatro andares?

Corações, relacionamentos, histórias, mudanças, buscas... Tudo carregado de tinta e humor típicos de Marian, que nos leva com ela e este ser bisbilhoteiro. O que ele quer mesmo descobrir?

Eu adoro os livros de Marian. Adoro a forma leve e divertida, e muitas vezes exagerada, com que ela trata assuntos duros, dificeis e tabus. Neste não é diferente. Durante a leitura, não considerei este um dos meus preferidos entre todos os outros, mas o final é tão comovente, que marcou toda a história.
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Ju Oliveira 15/04/2012

Esse é o último livro lançado por Marian Keyes, minha musa do Chick-lit.E o primeiro resenhado aqui no blog. Li os três primeiros livros dela e amei! Sua escrita sempre muito irreverente e engraçada. Por isso minha decepção foi tão grande ao começar a ler "A estrela mais brilhante do céu." Não conseguia encontrar aquele tom cômido e despojado que é a marca registrada da autora. A história estava bem mais séria e até sem graça. Nem parecia que estava lendo um best seller da Marian Keyes.

Eu comentei aqui no blog que estava lendo o livro e já passava da página 100 e não estava gostando nada da história. Uma leitora fofa, então comentou que esse livro era parado mesmo no começo e que a partir da página 300 a história começava a fluir. E foi dito e feito...

Comecei a ficar cada vez mais encantada pelo moradores do edifício 66 da Star Street. Katie, que está apavorada com a chegada dos seus 40 anos e ainda solteira, os poloneses esquisitões (e lindos) que dividem o apartamento com a ranzinza Lydia, taxista desbocada e corajosa. Tem também Fionn um jardineiro boa pinta que veio morar com sua avó e o casal Matt e Maeve, apaixonados mas um tanto quanto excêntricos em seu relacionamento.

A vida de todos os moradores desse edifício, irão se cruzar em algum momento. Pois um estranho espírito ronda o número 66 da Star Street. E irá dar uma ajudinha ao destino para que em algum momento tudo se encaixe na vida dessas pessoas.

Os personagens criados pela autora dessa vez são um pouco mais "adultos" do que os de outros livros dela. Cada um tem sua história, seus medos, desejos e anseios. Os personagens são muito reais. Minha preferida foi a Katie, uma mulher independente, que está entrando na casa dos 40 anos, ainda solteira. Por isso, ela fica paranóica com a idéia da velhice se aproximando e ela sem um companheiro. Ela se apaixona por seu chefe Conall e ele por ela. Eles vivem esse amor, no meio de vários conflitos,principalmente por Conall ser um workaholic assumido e obviamente para ele nada é mais importante que seu trabalho.

Outra personagem que eu detestei no começo e aos pouquinhos fui mudando minha opinião sobre ela é a Lydia. Ela é mandona, sarcástica e rabugenta. Fala tudo o que pensa e não se importa se vai magoar alguém. Mas no decorrer da história, ao conhecermos sua vida desde que era criança, fui me apegando a ela e entendendo os motivos de ela agir assim.

Já Maeve... nossa, que mulherzinha chata! Mimada, adora se fazer de vítima! Odiei ela!!! Mesmo sabendo no final, dos motivos que a levaram a agir assim, não consegui mudar minha opinião sobre ela. E sei que ela foi a preferida de alguns leitores que leram o livro.

Acho que é isso que torna Marian Keyes tão amada por sua obra. Seus personagens provocam vários sentimentos nos leitores, de amor e ódio mesmo. Mesmo nossos sentimentos oscilando entre um e outro personagem mais querido, no final todos eles são inesquecíveis.

Nem preciso dizer que adorei o livro e super recomendo neh? Mesmo com a empacadinha que dei no começo. Marian Keys é sempre diva!!!

Mais resenhas em: http://juoliveira.com/cantinho
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Adriana 05/04/2012

Este livro faz parte do Desafio Realmente Desafiante, para ver a lista completa do desafio, clique sobre ele.

Bem Marian Keyes salvou meu mês de janeiro por ter nascido na Irlanda, que graças a Deus é um país EUROPEU, hehehe! Todo o ano, eu, assim como milhares de outros leitores super fãs, aguardo ansiosamente a chegada de dezembro para ler o mais novo sucesso dessa escritora maravilhosa!!!

Por ser a primeira resenha de um livro dela que faço para o blog (embora eu já tenha comentado que meu livro favorito é Tem Alguém Aí?! diversas vezes), quero contar minha história de amor com essa irlandesa genial que nos presenteia com tantas obras lindas.

Um belo dia, quando eu ainda era criança, ou uma pré-adolescente se vocês preferirem, não sei por que cargas d’água eu tinha bastante dinheiro na minha bolsinha de contas. Quando digo bastante quero dizer uns R$ 80,00, que era uma fortuna para uma pré-adolescente que não fazia nada da vida a não ser estudar. Mas como sempre acontecia nestas raríssimas ocasiões, eu fui na livraria da universidade (em que atualmente estudo e onde minha mãe sempre trabalhou, então era normal eu perambular por lá) e me pus a analisar as estantes. Lá no fundo, um livro na seção de adultos me chamou a atenção pela capa rosa muito fofa.

Eu já tinha lido praticamente tudo da seção infantil e infanto-juvenil, então me peguei a analisar o livro gigante (mais de 500 páginas), com um título curioso: Casório?! Não deu outra, levei-o para casa (mesmo pagando R$ 60,00) e foi amor a primeira página.

O livro era maravilhoso e imediatamente soube que precisava ler tudo que Marian houvesse lançado. Para minha alegria, a biblioteca da supracitada faculdade tinha mais uns 3 ou 4 livros dela, sendo que comecei pelo mais famoso e primeiro que ela escreveu: Melancia. Depois dele vieram Férias (o segundo maior amor do meu coração), Sushi, Los Angeles e É Agora… Ou Nunca. Uns eram ótimos, outros muito bons, mas tudo que eu sabia é que suas histórias me deixavam alegre, me davam esperança e motivação. Aprendi cedo com os livros dela a reconhecer problemas terríveis que assolam nossa sociedade, mas tudo isso foi um aprendizado muito válido e me fez amadurecer bastante.

E hoje, depois de ler todos os livros publicados por ela, venho resenhar A Estrela Mais Brilhante do Céu, o mais original até o momento. Começamos a obra conhecendo o número 66 da Star Street, um prédio de apartamentos com moradores muito diferentes. Somos apresentados a eles por um “ser”, que o leitor não sabe do que se trata até o fim do livro. Seria um fantasma, um espírito, a morte? Não sabemos, mas podemos acompanhar suas divagações enquanto ele tenta entender aquele grupo curioso de pessoas e chegar à conclusão de qual deles é o motivo de sua visita.

Ao longo do livro temos uma contagem regressiva, 61 dias é o prazo do “ser” misterioso, mas o que vai acontecer no final fica em suspenso. Assim, acompanhamos a vida de Matt e Maeve, um casal que tem seus corações batendo no mesmo compasso, embalados pelo amor compartilhado logo de cara pelo leitor. Mas será que seria mesmo amor o que acontecia com aquele casal?

Também conhecemos Katie, uma mulher bonita, que acaba de entrar na fase dos 40 e que namora um workaholic que nunca tem tempo para ela, Conall. Ele é um verdadeiro sem noção na maior parte do livro e muitas vezes me chocava com suas atitudes. Porém, confesso que dei boas risadas com seus esquisitices!

Também temos um tempero extra no livro: Lydia, que aluga o apartamento com dois poloneses, Janco e Andrei. Ela é uma pimenta, mas tem motivos muito fortes para o comportamento explosivo, como vamos descobrindo ao longo das páginas.

E por fim, mas muito importante, conhecemos Jemima, uma velha senhora de 80 anos que vai receber seu filho Fionn para morar um tempo com ela. Seu cachorro Rancor é quem vinha lhe fazendo companhia e não gosta nada, nada da chegada do intruso. Jemima e Fionn tem uma história muito curiosa, enquanto este último foi um personagem bastante difícil de decifrar. Achei que ele até ficou meio deslocado no fim do livro, como se não tivesse espaço para sua história.

Estas pessoas, que na superfície parecem comuns ou com vidas simplórias, vão as poucos desvendando segredos e nos mostrando tanto a beleza como o horror de suas vidas. Eu fiquei simplesmente tocada com o livro.

Sabem aquela leitura que você termina sorrindo, que te deixa feliz e com esperança de dias melhores? Este livro é totalmente assim! Não é a toa que Marian cita na contracapa sua felicidade com a mensagem que passou no livro.

Eu recomendo totalmente, estes são livros considerados chick-lits, mas que abordam temas muito mais profundos e complexos! Em A Estrela Mais Brilhante do Céu você irá sorrir e chorar, se surpreenderá com a força da vida e com a fé no amor e verá que todo o problema sempre tem uma solução (mesmo que esta seja um bloco de gelo caído do céu, hehehe)!

Para finalizar, meus livros preferidos da autora continuam sendo Tem Alguém Aí?! e Férias! mas A Estrela Mais Brilhante do céu com certeza vem logo após estes, uma obra mágica que você deve ler!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=2359
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carinavd 24/03/2012

http://ninoca-jolie.blogspot.com.br/2012/01/livro-estrela-mais-brilhante-do-ceu.html
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Cyn | @booksdacyn 11/03/2012

Simplesmente amei.
- Bom, pra começar nem sou muito boa em fazer resenhas, então vai só uma simples opinião do que achei do livro.

Até o momento só li quatro livros da Marian (Melancia, Sushi, Férias, Casório) e sou super fã dela (mesmo assim!), amo todas as histórias. Mas em "A Estrela mais brilhante do céu" me deparei com uma forma completamente diferente de todos os anteriores. Primeiro é o narrador, vc se depara com uma incógnita, sem saber se a presença é um espírito do bem ou do mal, mas ao desenrolar tiramos nossas próprias conclusões.

Então o "espritinho" (sim, vou chama-lo assim), tinha como missão a Star Street 66, mas não sabia qual apartamento era o 'dele'. Como era uma casa antiga, estilo georgiana, com quatro apartamentos, neles habitavam:

- No 4º andar: Katie, uma RP, que se ver desesperada com os seus 40 anos que esta por vir e a ideia de ser demitida por Conall (não necessariamente nessa ordem) o grande "chuta bundas" de grandes empresas, mas acontece é ele se apaixonar por ela, e eles vivem um romance, VÁRIOS CONFLITOS, pois Conall é um workaholic, e eu adquiri uma úlcera shippando eles, pronto falei.

- No 3º andar: Lydia, e 2 Poloneses - lindos&melancólicos - Andrei e Jan. Na verdade os coitados sofrem com os insultos e mau humor da Lydia, mas tudo "tem um motivo", Lydia é explosiva, temperamental, mas do meio para o fim acabei gostando dela.

- No 2º andar: Jemina, a sensitiva/mediúnica/vidente (se existe diferença perdoem minha ignorância) e o Fion seu filho adotivo, que vem morar com ela depois de ser descoberto no cafundó do Judas, para poder gravar um programa de jardinagem. Fion é um personagem meia boca, não gostei do cara, todo tirado, conquistador desenfreado.

- E no térreo: Maeve e Matt, o casal me deixou um pouquinho desanimada, na verdade a Marian conseguiu me deixar irritada com eles e ao mesmo tempo, ficar esperando para descobrir o que os afligiam, o que os tornavam tão depressivos, se era o casal mais feliz.

Por fim, esse se tornou um dos meus favoritos depois de Melancia, pra quem já leu todos da Marian podem estranhar no início com esse novo método dela, mas creio que vão acabar se apaixonando.
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Bruno Dantas 28/02/2012

Resenha Particular
Data de início da leitura: 01/02/12
Data de término da leitura: 27/02/12

Quem diria que eu iria me decepcionar com uma história da Marian Keyes? O título do livro se refere a quê mesmo?

Para mim, a história somente engrenou a partir da página 350. Ou seja, se não fosse o nome "Marian Keyes" na capa, teria desistido de lê-lo. E mesmo engrenado, não é muita coisa. Bem, demorei quase um mês para ler - o que não é comum nos livros dela.

Não tem UM personagem que eu tenha gostado de verdade. E este é o grande problema do livro: nenhuma figura realmente relevante e interessante.
Matt e Maeve são um casal muito sem graça, cujo problema é escondido por tempo demais. Lydia é uma chatinha que fala uma ou outra coisa engraçada. Os poloneses, sem sal. Katie não traz nada de novo - o drama dela é ficar ou não com o Conall (um workaholic qualquer). Fionn, Jemima e Rancor... Proporcionalmente ao espaço na história, o mais engraçado do livro é este último, um cachorro.

Resumindo:
1: JAMAIS comece a ler Marian Keyes por este livro.
2: Priorize todas as outras histórias.
3: Se você já leu todos os outros, agora chegou a vez deste.


Lista na ordem de minha preferência:
[MUITO BONS - favoritos]
1 - É Agora... Ou Nunca
2 - Los Angeles
3 - Um Bestseller para Chamar de meu
4 - Tem Alguém Aí?
[(MUITO) BONS]
5 - Casório?!
6 - Sushi
7 - Férias
8 - Melancia
9 - Cheio de Charme
[BONZINHO]
10 - A Estrela Mais Brilhante do Céu

Obs.: meu julgamento está afetado pelo esquecimento de algumas histórias.
Dominique 11/03/2012minha estante
É agora ou nunca tb é o meu preferido, top one, na minha lista. Outro que amo é CASÓRIO.





Mari 01/02/2012

Marian Keyes ataca novamente com um livro diferente dos outros. Esse tem um certo cunho espiritual, bem como um certo mistério por trás dos vários personagens que são apresentados. E isso é, aliás, outro ponto que chama a atenção nesse livro: você não encontra um personagem preferido logo de cara. O processo de conhecer o personagem mais a fundo é um pouco mais lento pela forma como o livro é escrito, falando um pouco de um personagem, depois mostrando um pouco da vida de outro. Aos poucos as histórias vão se cruzando e conforme a história se desenrola, você percebe que realmente, a vida das pessoas vai muito além das aparências.
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Psychobooks 28/01/2012

Vocês pediram e cá estou. Vou falar de uma das minhas autoras preferidas (se não A AUTORA preferida). Conheci Marian quando ela me contou a história de Claire, uma irlandesa supersimpática que após ser abandonada pelo marido horas após dar a luz à primeira filha tenta reconstruir sua vida (Melancia). Depois, Marian me contou a vida de Rachel, sua luta contra as drogas e sua paixão por um Homem de Verdade (Férias!). Divagou um pouco com a irmã Walsh queeunãolembroonome (Maggie), e sua história chatinha, mas hey, ela ERA a irmã chata, eu havia sido avisada nos dois livros anteriores (Los Angeles). Então Marian me apresentou Anna... Anna Walsh e sua linda história. Diferente de tudo o que tinha lido até então. Marian ganhou meu amor incondicional nesse livro (Tem alguem aí?).
Aí está, uma breve sinopse - e a ordem - dos livros que em minha opinião são os melhores de Marian Keys. Estes são os livros que formam a saga das irmãs Walsh, a seguir deixo os outros títulos dela. E depois bora ler a resenha que fiz de seu último lançamento aqui no Brasil.
Casório?!
Sushi
Um Bestseller para chamar de meu
É agora... Ou nunca!
Cheio de Charme

Se você quiser saber algo sobre a história, leia a sinopse aí em cima. Vou na resenha pincelar minha opinião sobre os personagens, mas me reservo o direito de usar esse espaço para contar a vocês todos os sentimentos que me arrebataram durante a leitura não só da obra cuja resenha é focada, mas também de tudo o que já li da autora. (sim, estou piegas, me deixem)
Já li tudo que saiu da Marian. Nada que ela escreveu me escapa. Sou uma apaixonada por sua escrita e cada vez que vejo alguém falando que não 'se conectou' com a autora, sinto vontade de dar um chacoalhão e trazer de volta à razão. Sério. Mari, estou falando com você! XD
De "Melancia" à "A estrela mais brilhante do céu" é perceptível o amadurecimento da autora e o crescimento de suas obras. Marian no começo dos anos 2000, lançou alguns livros, todos mais ou menos na mesma fórmula chick-lit, sem nada genial em seus enredos. O diferencial era sua escrita, seu senso de humor latente e a capacidade de não ter dó de suas protagonistas e colocá-las nas situações mais estapafúrdias possíveis.
Na fase "mais do mesmo" de Marian temos "Melancia", "É Agora... Ou nunca", "Casório?!" , "Sushi" e "Los Angeles". Aí você pode achar que eu estou ficando louca por não ter acrescentado "Férias!" à lista, já que ele foi lançado entre "Melancia" e "Los Angeles". Ah, meus queridos, aí é que está o diferencial... Não conheço Marian ao vivo (AINDA! VEJAM BEM!), mas sinto que em "Férias!", o segundo livro da saga das irmãs Walsh, ela se encontrou e dali saíram todas as suas ideias e a partir daí começou seu amadurecimento literário.
Marian começou então a se aventurar em suas obras. Colocar detalhes instigantes, apresentar uma possível protagonista. Depois, em outro capítulo, iniciar a história de outra mocinha, aparentemente sem conexão alguma com a primeira... Não contente, apresentava subsequentemente uma terceira e a partir daí a confusão estava armada. Sempre com a narrativa em terceira pessoa, com personagens bem-construídas e sem dar dicas de onde a história estava nos levando, Marian construía seu enredo, entrelaçava vidas, sempre aumentando a cadência da escrita nos levando a um final surpreendente e impensável. (Um bestseller para chamar de meu)
Chegou no ápice da audácia ao apresentar um mocinho másculo, apaixonante e... Crossdresser. Não sabe o que é? Joga no Google. Aqui não vou falar de qual obra se trata e nem dar nomes aos bois. Só digo que foi um dos livros mais ousados de Marian. Ela foi até onde podia ir. Esticou a corda até quase arrebentar. Apresentava personagens, nos fazia crer nas verdades de cada um deles para posteriormente nos jogar um balde de água fria e enfim revelar a verdadeira face de cada um. Acredito que foi um de seus livros menos compreendidos, e ainda assim um de meus preferidos.
Em seu quarto livro da série das irmãs Walsh, Marian finalmente mostrou a que veio. Prova que todo autor pode e deve revisitar velhos personagens e dar a eles características ainda mais interessantes. Esse é um de seus livros mais tocantes, mais melancólicos e mais lindos! Uma lição de vida. (Tem Alguém aí?)
Então, chegamos à "A Estrela mais brilhante do céu". Veja bem, caro leitor. Você pode estar nesse ponto já cansado de me ler, cheio de tantos preâmbulos e quem sabe até exigindo que eu fale logo do livro em pauta e pare de tanta enrolação. Mas acredite em mim, era necessário que você entendesse minha paixão pela Marian. Compreendesse o que a obra dela significa para mim, para que, enfim, pudéssemos juntos discorrer um pouco sobre seu último livro.
Em "A Estrela mais brilhante do céu", Marian usa a figura de um narrador, um espírito que não sabemos bem se visita as vidas em questão por bem ou por mal. De início, parece apenas ser curioso, querer juntamente com a gente entender o que se passa na Star Street, 66, Dublin, Irlanda. Apresenta casais dessa vez, não mocinhos ou mocinhas. Apresenta vidas. Uma senhora cativante com o dom da midiunidade, seu filho adotivo, seu cão superesquisito que ganha para si um ou dois capítulos no livro; três roommates - Lydia, Andrei e Jan -; um casal, Maeve e Matt e finalmente Katie, uma mulher perto do aniversário de 40 anos e que ainda busca o grande amor.
E assim, com doses homeopáticas Marian nos apresenta as vidas, por meio de uma contagem regressiva que não sabemos bem onde vai nos levar, mas que passa a ficar clara com o decorrer do enredo. Não pense que em algum momento seja permitido que você solte a respiração e diga "Ah! Entendi onde estou sendo levado". Não. Marian não é dessas autoras que faz um personagem espirrar em um capítulo para que ele fique gripado logo em seguida. Não! O autor do espirro pode muito bem seguir saudável enquanto um outro personagem, que nem ao menos teve contato com ele, é tomado por uma súbita gripe e fica acamado por dias. atenção, estou falando no sentido figurativo, claro.
Li o livro em dois dias. Sofria para largá-lo. Amaldiçoei a festa de Ano-novo e a necessidade de confraternização. Fui mal-educada com meu marido quando ele disse "já chega, larga o livro e vamos passear um pouco!". Beijei o livro e pedi mil desculpas cada vez que tive que largá-lo para dormir, comer, sair, ou qualquer outra atividade relacionada à sobrevivência e que se torna tão supérflua ao lermos um livro bom. Fiquei eufórica ao final da leitura, me sentia pronta para enfrentar tudo e todos. Pronta para um novo livro da Marian... E então a decepção. Não tem novo livro da Marian. Nada que eu ainda não tenha lido. E a depressão se instalou... e logo deu lugar à raiva. E não. Ainda não cheguei à fase da aceitação.
Essa é a Marian e é isso que ela faz comigo. Espero que você se aventure pelas linhas dos livros dela e se sinta tão arrebatado/a quanto eu.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-a-estrela-mais-brilhante-do-ceu.html
Carol Marquet 23/02/2012minha estante
Menina, você é intensa! hahah.. Compreendo totalmente o que disseste! Apoiada! Marian 4ever..rs (gente, que ridículo, pareço uma fã psicótica de uma boyband boba!)

Vou dar uma passada para ver o que mais tem de bom lá!
Beijos, Carol Marquet.


Alba 23/02/2012minha estante
Oi, Carol! Obrigada pelo carinho! Quando fiz essa resenha fiquei com os olhos cheios d'água... Brega, né? ahahaahahha
Marian faz isso comigo =)

Beijos!


Pripec 24/10/2015minha estante
Alba, acabei de ler. Gostei muito!
Amo Marian! Sou fã!
Ela arrasou no final não é mesmo?
Meu favorito dela? - Férias!
Beijos!!!!




Carol 07/01/2012

Maryan Keyes descreveu na contracapa que era impossível informar qual livro ela mais gostou, era como se te perguntasse qual filho você gosta mais, porém descreveu A Estrela Mais Brilhante do Céu como o seu preferido, em minha simples e singela opinião Férias continua sendo imbatível.

Morte e Vida andam juntas em uma linha muito tênue, tão tênue que passei o livro todo pensando:
- Quem está narrando o livro? A Morte ou a Vida?
Só sabia que esse espírito estava ali para mudar a vida de alguém...

4 histórias entrelaçadas no decorrer de 61 dias por um edifício número 66 da Star Street, com personalidades diferentes, momentos diferentes, dilemas diferentes, porém deliciosas histórias que você tem vontade de fazer parte e morar nesse edifício também.

Começo com Katie, Lydia, Maeve ou Fionn? Hummm... vou começar por ordem dos andares.

Na Cobertura - Katie, recém quarentona, mora sozinha e tem uma carreira para lá de badalada, trabalha de RP “babá” das estrelas do rock e se vê diante de crises existenciais, crises de bebedeira, crises de personalidade, dos outros... até que a sua crise de “mulher madura, já tenho 40 anos” começa!
Namora Conall, um workaholic que vive SOMENTE para o trabalho, todo o resto (inclusive a Katie) são segundos, terceiros e quartos planos. Nunca desiste de um desafio, nem que esse desafio seja emedar uma viagem a outra, e a outra, e a outra e assim por diante. Tudo em nome da sua reputação de bom empresário e nunca ter fracassado.
Com a crise de Katie, Conall sai de sua vida, pois está mais que na hora de ela ter algo sólido, e de incertezas está cansada de viver, incerteza de que se Conall irá aparecer em seu aniversário, incerteza de que se Conall irá aparecer no casamento marcado, incerteza de que se Conall irá aquecer seus pés em noites frias.
Sem Conall em sua vida, sua vida se entrelaça com Fionn – A Estrela Mais Brilhante do Céu (pelo menos é o que ele pensa ser) -, o vizinho de dois andares de baixo, filho adotivo da doce Jemina, Fionn vai para Dublin, pois recebe uma oferta tentadora de ter seu próprio programa de tv sobre jardinagem, afinal ele é o melhor e mais querido jardineiro de sua cidadezinha do interior (desculpa, esqueci o nome!).
Sendo que seu coração apesar de ter sido recompensado por esse Príncipe de Contos de Fadas, não está feliz.

No Segundo Andar - Lydia é a taxista mais sem papas na língua que eu já conheci (mesmo na ficção), mora com dois poloneses de músculos em um minúsculo quarto (com uma cama tão pequena), tão minúsculo que era quase impossível não esbarrar em Andrei no corredor e não se engalfinharem na cama. Põe tensão sexual que tem nessa casa, ai..ai...!
Vem guardando dinheiro ao longo dos anos para que possa ter condições de tratar a sua mãe que é débil e só seus irmãos e o maldito único médico da cidade que não vêm.
Após se separar de Gilbert, Lydia começa um romance com Conall apesar de não largar o “osso” de Andrei, e descobre que também não está feliz.
Gdansk! Personagem mais divertida da história na minha opinião, com ela tive crises de risos!

No Primeiro Andar – A doce Jemina e seu cão Rancor, que este guarda um enorme Rancor por Fionn, antipatia mútua, por sinal.
Jemina, viúva, uma senhora de 88 anos que trabalha com previsões do futuro, descobre coisas reais e não é como essas façantes que vemos por ai. O que ela fala é batata! Falou e aconteceu, bem como tem o dom de adivinhar o que acontece com as pessoas sem nem mesmo conhece-las.
Doida para saber de uma boa fofoca (sem que ela tenha previsto), porém guarda essa vontade com si, com medo de perder a dignidade de sua função na terra.

No Térreo – Maeve e Matt, o casal mais triste de todo o livro.
Vivem um relacionamento de fachada e lutam diariamente por passarem o dia sem nenhuma desgraça, todos os dias antes de sair tomam antidepressivos e fazem 3 boas ações (muitas vezes são mal interpretados na rua), e antes de dormir escrevem as boas ações do dia, como se com esse gesto todos os problemas seriam amenizados.
Guardam um enorme segredo que desolou o casamento bem logo após a lua de mel, e ficam esperando o momento que tudo voltará ser como era antes, sendo que depois desse acontecimento, ambos sabem que nunca será mais como era antes.

Minsk! Irkutsk! Com todos os corações sintonizados, o livro acaba!

Carol Marquet 23/02/2012minha estante
Olá, xará! Adorei sua resenha! Não consegui ainda postar a minha, mas..ok. Concordo em quase tudo o que disseste, achei até que você tinha entrado na minha cabeça..rs. Mas... acho que a descrição "relacionamento de fachada" foi meio pesado e impróprio, não?! Acho que não é algo fingido, só extremamente frágil e que fica em banho-maria para não sair do ponto... não sei bem como descrever, mas acho que o termo "fachada" fica muito pesado. Eles se amam muito, só estão com seríssimos problemas! Acabou que o desastre que ocorreu com Maeve (ah, bem feito para o fdp do David!) criou uma barreira em volta dela a isolando de todos, e Matt, como esposo sensível e apaixonado, entrou com ela nesse estado de isolamento total (claro, até ele estava isolado da própria Maeve) e tudo desandou total! Nunca vi um amor tão grande (mesmo fictício)! Ele suportou tudo isso ao lado dela, a apoiou e, mesmo sem ter nada em troca, ficou do lado dela até quando aguentou... Concordas? Ou será que eu não consegui ainda entender o sentido o "relacionamento de fachada"?! Beijos, Carol Marquet.


Carol 27/02/2012minha estante
Olá Carol, eu quis dizer "relacionamento de fachada", pois eles sempre aparentavam uma coisa que não tinham, que era um relacionamento saudável! Mas em hora alguma duvidei do amor dos dois...rs.
bjs ;)


Pripec 24/10/2015minha estante
Meu favorito continua sendo Férias!
Este em específico , começou a ficar bom lá pelas páginas terzentos e sessenta e poucas...
Final surpreendente!
Amo Marian e gostei deste, mas... Férias! é o melhor, concordo com você!




Jeh 03/01/2012

A Marian estava certa ao dizer que esse livro dava uma sensação de otimismo. Esse livro é diferente dos outros, apesar de ter a mesma "fórmula".

Achei o começo estranho, não entendia o que era aquele espírito e o fato de ter tantas histórias contadas de uma vez ficou confuso. Às vezes detestava um personagem e depois gostava dele e, mesmo assim, não via tanta graça na história.

Mas sempre tem aquele momento que te pega, aquela curiosidade em saber o que acontece.. E esse momento veio, ainda bem! E o que posso dizer? O livro é maravilhoso! Mostra que nem tudo é perfeito, que as vidas que achamos perfeitas muitas vezes não são e que, principalmente, com amor conseguimos superar as dificuldades.

Acho que esse foi o livro que eu li dela com os temais mais sérios, foi um livro que eu ri, chorei, senti raiva de alguém, senti um imenso carinho por outro alguém... E, como todos os livros dela, quis fazer parte dessa história.

Impossível não se apaixonar por A Estrela Mais Brilhante do Céu! :)
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Samira 22/12/2011

Acho interessantíssimo o estilo de escrita da Marian onde ela mistura diversas histórias paralelas e as descreve muito bem sem se perder e sem nos deixar perder, também.
Nesse livro, no entanto, acho que ela pecou um pouco pelo excesso. Muitos personagens, muitas tramas acontecendo ao mesmo tempo, alguns personagens secundários que perdem ou ganham importância desnecessária no decorrer do livro.
A história central é muito boa, mas não prende tanto a atenção como outros livros da autora. Talvez se fosse algo mais centrado nos personagens pré-existentes não ficasse tão disperso em alguns pontos.
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Marcela.Hideu 22/12/2011

Todo fim de ano chega nas livrarias um novo livro de Marian Keyes ,e eu sempre fico na expectativa esperando ,com esse não foi diferente.A história é bem diferente dos outros livros ,mais não deixa de ter a mesma forma dos outros ,carismatica ,tornando a leitura leve e fácil .A história se passa em um edifício de Dublin ,lá vivem ,Maeve e Matt o jovem casal ,kate ,Lydia e os dois polacos ,todos vivem de uma forma diferente mais cada um procura ter dias melhores ,lutam com suas preocupaçoes ,amores não resolvidos e etc.Mais eu sinto que falto alguma coisa nesse livro ... não sei dizer o que foi ,acho achei o final um pouco vago
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spoiler visualizar
Raquel 05/01/2012minha estante
DEsanimei total agora...


nandaassis 07/01/2012minha estante
Ei Priscila, você devia continuar. Sério, depois aquele narrador misterioso some e a história é muito boa. Meu preferido da Marian e olha que já li todos dela. ^^ abs


Adriana 07/01/2012minha estante
Nossa, eu não conseguiria abandonar um livro e ainda dizer que é horrível lendo apenas 3 capítulos! Essa é apenas a introdução da trama o.O Estou lendo exatamente estes capítulo agora e posso dizer que a história ainda nem começou mesmo... Talvez você devesse dar outra chance ao livro ;)




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