O Temor do Sábio

O Temor do Sábio Patrick Rothfuss




Resenhas - O Temor do Sábio


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Erick.Rennan 08/04/2021

Maior e Melhor
O temor do sábio, que é o segundo livro da crônica do matador do rei, eleva o nível que já era alto no primeiro livro, O nome do vento.

É um livro incrivelmente bem escrito. É fluído e intenso, nada desinteressante. Tudo que o autor coloca na trama é bem descrito e explicado. Um livro de 960 páginas que passa a sensação de ser pequeno, pela velocidade que se lê e pelo prazer de descobrir os mistérios desse universo fantástico.

A capacidade de criar um universo tão único e especial como esse é admirável. O autor conseguiu elevar a magia existente na fantasia, ele conseguiu trazer a magia mais perto da lógica ou do crível. Na crônica do matador do rei não existe aquela magia, que o personagem sacode a varinha e fala umas palavras numa língua morta e Shazam. Ele explica o conceito do que está fazendo. Tanto que existe uma universidade onde se estuda, química, matemática, medicina, dentre outros, mas conta com algumas outras cadeiras, como magia e simpatia.
A ficção dentro da ficção é outro ponto incrível desse livro. As histórias contadas pelas pessoas em volta da fogueira, as religiões, as superstições, são sensacionais. É como uma pausa na leitura, um descanso e ao mesmo tempo uma procura por pistas, por respostas.
A maioria dos personagens da crônica do matador do rei tem fortes ligações com sua família ou povo e esses povos e famílias são desenvolvidos também. Os detalhes, as histórias, os conceitos são todos trazidos sutilmente e vão se encaixando perfeitamente.

Eu não poderia deixar de falar do Ademre. A melhor cultura que eu já vi em livros de fantasia. É fantástico, é diferente, é sutil e claro, tem uma pitada de segredos. O Ademre é descrito como um povo forte e silencioso. A construção e o desenvolvimento desse povo é muito interessante. A linguagem deles tem um quê de libras, pois conta com gestos manuais. Eles geralmente não apresentam expressões faciais, pois são coisas íntimas, e por isso eles usam gestos manuais para simbolizar as expressões em público. A filosofia deles também é incrível, descrita como Lethani. É algo bem reflexivo, perguntas que não tem uma única resposta ou uma resposta objetiva. "Lethani é a compreensão do certo e errado, não é um caminho a se seguir, a Lethani mostra o caminho certo, é quase como um estilo de vida. Sempre devemos agir pela Lethani."

No centro de tudo tem eles, os mistérios. Cada pergunta respondida é excitante e cada pergunta em aberto é ansiedade. É incrível como cada vez que eu releio esse livro eu descubro coisas novas e vejo coisas que tinham passado despercebidas. O grande vilão já apareceu? O que é o chandriano? Kvothe é herói ou vilão? Quem é a Auri? Quem é a mãe do Kvothe? Quem é Denna? E os Amyr?.... É inquietante não saber, e isso faz a leitura correr muito rápido.

Por fim, eu super recomendo essa crônica. Eu adorei, já li várias vezes e já estou pensando quanto tempo seria razoável para eu voltar a ler. Não posso deixar de dizer porém que o maior defeito da crônica do matador do rei é não existir uma sequência ainda. O temor do sábio foi lançado a muito tempo, e não temos nem previsão para o lançamento do terceiro livro. Por isso, eu volto a recomendar, mas pode não ser interessante para alguns ficar com a história inacabada.
Emilia.Reis 08/04/2021minha estante
comprei o primeiro sem saber que não existia o último, ahh que tristeza


Erick.Rennan 09/04/2021minha estante
Hahaha acontece. Eu quando comprei o primeiro, foi pq a capa era bonita.


Emilia.Reis 09/04/2021minha estante
?? uso muito esse critério de escolha também


Erick.Rennan 09/04/2021minha estante
Quem nunca??? Hahaha




Isabela Rosa 07/02/2022

Maravilhoso!
A escrita de Patrick é algo, realmente, de outro mundo. Sinto agora que vai ser impossível ler qualquer outro livro depois dessa experiência.
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HAXI 12/09/2021

"Lembre-se que há três coisas que todo sábio deve temer. O mar durante a tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil."
amandafffdo 10/03/2022minha estante
Tem essa frase no primeiro livrooo também!!!


HAXI 10/03/2022minha estante
Esse é bom demais.




JonasDomm 04/07/2021

Toda verdade do mundo está contida nas histórias.
Seria Kvothe um lendário Herói ou um infame vilão? Depende de como você ouve a história. O que não se pode negar é o quão grandioso ele era. E o quão esplendido e genial também.

Essa é a segunda parte da impressionante historia de Kvothe.

Nesse segundo livro, assim como no primeiro, tudo aconteceu há um bom tempo, Kvothe não é mais o mesmo. Agora ele é a sombra do seu eu passado. Escondido em uma pequena vila, ela se tornou o simpático Kote, proprietário da hospedaria Marco do Percurso e após os acontecimentos aterradores da noite anterior um clima tenso se instala sobre o local. Kote esta disposto a contar mais de sua historia e narra os acontecimentos de sua transformação em uma lenda ao Cronista, enquanto momentos sombrios se aproximam.

O segundo dia de sua narrativa começa onde o dia anterior parou. Com seu retorno a Universidade Kvothe se vê numa rotina bastante confortável, pela primeira vez ele sente que está realmente em casa. Mas uma serie de acontecimentos crescente o obrigada a deixar a Universidade por um tempo e procurar sustento em outras paisagens.

Kvothe terá que usar todas as suas habilidades para impedir uma serie de eventos que acontecem ao seu redor. Entre encontros encantados, traições e impedir um grupo de ladrões extremamente perigosos que roubam a paz das estradas do reino, Kvothe persegue as respostas que tanto o atormentam sobre os Chandrianso e vai aos poucos se transformando na lenda que será um dia, mesmo que para isso tenha que percorrer um caminho longo e árduo pela frente.

Recomendo!
dani 04/07/2021minha estante
Obrigada pela resenha! Tenho curiosidade de conhecer a escrita do Patrick Rothfuss, mas acho que vou esperar o terceiro livro para começar ?


JonasDomm 04/07/2021minha estante
Entao se junte ao clube dos que esperam há 10 anos. Seja bem vinda. ??




gabis :) 09/12/2022

O gente eu nem sei o que dizer, mas vamos lá. Comecei o livro com a expectativa lá em cima pq achei o primeiro ótimo, mas senti que fiquei presa na mesma estória até mais ou menos a página 400, absolutamente NADA acontecia, pra mim começou a melhorar quando ele saiu da universidade mas o que acontece depois é mega arrastado e lento, o que deixa a leitura muito chata. Senti a todo o tempo que estava me apegando em MIGALHAS, minha última crítica é que não gostei do amadurecimento do Kvothe ter sido resumido a mulheres, achei péssimo.
Mas como não sou tão chata direi pontos que gostei. Os Ademrianos, achei INCRÍVEL e amei o desenvolvimento deles. Vejo muita gente criticar a Denna mas eu sinceramente gosto dela, mas acho que os dois tem personalidade forte e incompatíveis, mas torcia muito por eles.
Agora é isto, vamos esperar o próximo que só Deus sabe quando vem kkkkkk
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Luana.Padilha 22/05/2021

O livro!!!!!!
Melhor livro e tenho dito! Fiquei envolvida na história e quando lia esse livro parecia que vivia nele, perfeito !
Allan. 15/06/2021minha estante
O Nome do Vento e O Temor do Sábio são meus livros favoritos. Sensacional né? Uma pena que eu estou esperando a mais de 5 anos o lançamento do Terceiro dia haha :(


Luana.Padilha 16/06/2021minha estante
Alguma especulação de quando vem!????? Socorro


Allan. 16/06/2021minha estante
Desisti de saber acredita? Eu terminei O Temor do Sábio em 2013! Já são 8 anos aguardando o Terceiro Dia, imagina minha cara de felicidade escrevendo isso agora hahaha !




Rayanne 20/10/2014

"Toda a verdade do mundo está contida nas histórias..." Sim, com certeza está!
É fascinante a forma como Deus nos toca, não é? Sem perceber ou, muitas vezes, sem intenção alguma, pessoas pelo mundo todo criam obras de arte, músicas ou livros capazes de atravessar gerações e continuar fascinando durante décadas e décadas, tornando-se imortais na memória do mundo. E só quem já tentou gravar sua marca no mundo, sabe o quanto isso é extremamente difícil. Que todos nós já nascemos com um Dom inerente em nosso ser, isso não é novidade, mas a forma que nós os exercitamos e os desenvolvemos isso, sim, é grandioso e fantástico.

Tenho certeza que a grande maioria dos leitores do mundo tem o sonho de se tornar escritores. E se esses leitores pensarem como eu, vão concordar que o dom de escrever bem, de encantar e seduzir com palavras, de saber levar pessoas para um mundo de fantasia criado por você e fazer essas pessoas acreditarem que esse mundo realmente existe... É o dom mais fantástico que o Criador poderia dar a uma pessoa. E, sim, Deus caprichou muito quando deu esse dom a Patrick Ruthfuss!

"O que tem qualquer um de nós, quando as palavras nos faltam?"

Se antes eu era apaixonada por esse mundo fantástico, agora eu nem sei descrever o que sinto. Paixão é pouco! Admiração é pouco! Eu diria que estou no mais alto nível de fanatismo que uma pessoa pode chegar. Parece algo tão real e palpável! Realmente parece que vi Kvothe crescer, e não só em tamanho. Vi uma criança se tornar um homem, e que homem! A sensualidade, que faltou no primeiro livro, não deixou nada a desejar nesse.

AMEI os novos personagens da estória. Sim, senti falta dos personagens do primeiro livro, principalmente do Elodin e da Auri, mas os novos personagens, principalmente o Tempi que me encantou desde o primeiro momento, e as novas aventuras, mantiveram-me entretida o suficiente pra não sentir falta dos antigos personagens por muito tempo.

"Quando compreendemos a questão de um homem, isso nos aproxima de compreender o próprio homem."

Quem já leu O Nome do Vento vai concordar comigo que ali, sim, foi uma leitura de tirar o fôlego. Passamos minutos de uma apreensão e medo com nosso pequeno Kvothe e nos deparamos quase entrando em pânico em cada decisão impulsiva que ele tomava. Já no Temor do Sábio nós levitamos com um sorriso constante nos lábios e um prazer imenso estampado no rosto. Rothfuss nos proporciona uma filosofia tão criativa que nos faz flutuar! Fiquei encantada com a estória do garoto que roubou a Lua. E os Ademrianos? ESPETACULAR! Deveria existir um livro só deles pra poder explicar sua cultura, sua linguagem, a Lethane, a Ketan, enfim, só isso já daria mais de 500 páginas.

E se por um lado essa filosofia nos faz flutuar, por outro, ela também nos faz refletir bastante sobre certos pontos. Por exemplo: O quão perto da verdade está uma mentira? Quanto um mísero boato bote transformar a vida de uma pessoa? E quanto esse mísero boato pode ser verdade?
Provavelmente conseguiria passar horas e horas refletindo e conversando sobre a filosofia de Rothfuss e ainda sairia sem as respostas que eu quero.

"Só um tolo descrê daquilo que vê com os próprios olhos"

Enfim, nessa montanha russa de questões não respondidas e futuros incertos, somos levados pra dentro desse mundo fantástico, em ótima companhia e com boa música. A parte triste é saber que não tem, AINDA, um terceiro livro. Sim, será uma longuíssima espera. Mas tenho certeza que será muito bem recompensada com 2.000 páginas de mais pura fantasia (SONHO). E se eu pudesse fazer um apelo ao nosso queridíssimo escritor, imploraria a ele pra não deixar que MEU Kvothe permaneça vivendo uma deprimente e impotente vida de hospedeiro. Por isso... Faça alguma coisa Bast!

Só nos resta esperar pela conclusão da saga e, por hora, tudo que posso dizer, é que O Temor do Sábio de Patrick Rothfuss é uma das melhores obras já escrita na história.
Rafa 10/02/2015minha estante
Mais do que o Ademre, quem merece um livro único é Teccam. Toda vez que ele é citado eu fico com vontade de ler a Teofania.




Thyeri 01/03/2012

www.restaurantedamente.com
Depois de passarmos um dia ouvindo as histórias de Kvothe, temos que voltar para nossos lugares na taberna Marco do Percurso. Novamente lhes ofereço uma bebida e uma boa mesa para desfrutarem deste segundo dia das Crônicas do Matador do Rei, onde Kvothe está nos contando o que está por trás das histórias que carregam seu nome.

Peço que se acomodem e, novamente, apreciem a voz e a história de nosso herói.

A música parece ser a mesma, mas não se engane, pois sua melodia e letra estão ainda mais profundas. Na Universidade, Kvothe se dá conta dos seus amigos ao redor, e mesmo não conseguindo falar com eles toda sua história, ele passa a se sentir mais a vontade e se espanta com este sentimento. Sua briga com Ambrose se intensifica, e graças a isso, por incrível que possa parecer, nos proporciona, a nós que estamos ouvindo sua música, momentos de puro divertimento, e um toque de aflição. É nesse momento que Kvothe mais vai perceber o quanto seus amigos são seus amigos.

Elodin, o Nomeador-Mor, neste novo período letivo, passa a ensinar uma disciplina sobre nomeação, e Kvothe, por querer saber mais sobre como chamar o nome do vento, pede à Elodin, seu protetor por o ter promovido à Re'lar, que entre nesta disciplina. Assim, Kvothe fica ainda mais perto de Elodin e dos mistérios da nomeação.

Mas não é só da Universidade que essa música fala. Kvothe viaja até Severen, pois Treipe o indica ao Maer Alveron. Assim, Kvothe se vê ao lado do homem que é mais rico que o Rei de Vintas, e tem que aprender o jogo da alta sociedade para conseguir entrar nas graças do maer. É aqui que grande parte de nossa música ganha mais forma, com momentos rápidos e lentos, pois é aqui que nosso querido personagem reencontra Denna, sua amada, e se vê ainda mais envolvido com ela.

Bem, a partir deste ponto, você terá que ouvir a música sozinho, pois são muitos os fatos que acontecem com Kvothe, e contá-los aqui só estragaria seus momentos de prazer. O que posso lhes adiantar é que Kvothe chega ainda mais fundo em seus objetivos. Ele conhece seres Encantados, que até então não acreditava muito em sua existência, proporcionando uma grande mudança em sua vida; e recebe um duro treinamento com os ademrianos, aprendendo a filosofia lethani e aperfeiçoando sua ketan. Com isso, em Ademre, ele recebe seu nome, seu nome profundo, àquele que ele não pode dizer a ninguém, pois quem o souber terá o domínio sobre nosso herói.

Patrick Rothfuss mais uma vez conseguiu me surpreender ao escreve essa história. A forma com que ele narra é magistral, parece que ele brinca com as palavras, e sem percebermos estamos brincando junto com ele. O livro pode ser grande, assustador, as vezes, mas com certeza é uma leitura deliciosa, que nos faz entrar na vida de cada personagem. Ele conseguiu elevar ainda mais esse gênero literário, que é a fantasia.
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Silva 10/08/2022

Uma ponte digna para um destino muito aguardado
Lendo a série de ACOTAR, do Ceifador e a Crônica do Matador do Rei, consegui perceber um padrão nelas, nas quais o segundo livro é melhor que o primeiro. O Temor do Sábio parece não ter muita relevância para a trama geral, mas desenvolve o Kvothe que antes era só um garoto muito inocente em um projeto de homem, digo isso pois ele ainda toma decisões bem irracionais e até infantis em alguns pontos. Ele se torna um baita guerreiro em questão de meses, melhora sua habilidade de nomeação e descobre o sexo, esta última parte sendo um pouco arrastada demais, me lembrando até mesmo ACOMAF, mas acaba bem pelo fato de ele ganhar uma certa capa. Os mistérios que foram apresentados aqui ainda continuam sem resposta, enquanto outras questões do primeiro livro são reveladas ao longo deste. Foi uma leitura muito prazerosa, que em momentos me deixou pensando "meu deus, que absurdo" e em outros "mas por que eke foi fazer isso?". Infelizmente ele deixa muita coisa em aberto para um terceiro livro que está por vir e sem previsão de quando.
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Jacque 19/04/2021

Como viver agora sem o terceiro livro?
Ai esse livro foi demais! Mas quero o final dessa trilogia, preciso saber como termina a história de Kvothe ? Só não dei 5? porque ficaram muitas perguntas sem respostas ainda e algumas partes me cansaram. Eu gostei mais do início e do final. No meio achei que tiveram umas partes arrastadas.

Mas, mais uma vez, que jornada incrível de Kvothe! Como nosso menino cresceu nesse livro ??? Quanto orgulho senti da evolução dele ??
Nesse segundo livro a gente vê mais da vida universitária dele, muita coisa massa acontece!! ?? Também vemos nosso Kvothe vivendo outras aventuras além da Uni, apredendo outros talentos ?????????????? ????

Não dá pra falar muita coisa sem spoilers, mas esse livro me rendeu boas risadas, algumas lágrimas e muitas surpresas! Fiquei muito feliz com o final de Kvothinho jovem ? E preoccupada com Kvothe adulto ?

Só queria o livro 3 para saber como que termina isso tudo agora ?
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cristian_yuri 23/07/2023

Um mar de perguntas com poucas respostas.
"Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil."

O segundo livro segue o mesmo nível do primeiro: intrigas, mistérios e aventuras divertidas.

Um ponto que me incomodou foi Denna e Kvothe. Seus encontros são sempre adoráveis, mas a tensão entre eles acaba se tornando maçante.

O que achei mais interessante nesse livro é que, considerando o universo, tudo é muito "real". Não há nada de muito extravagante e feitos extraordinários.

Kvothe tem habilidades notáveis, mas tem suas dificuldades. Tudo que conquista é fruto de seus esforços.

Este livro responde poucas perguntas do primeiro livro e entrega muito mais.
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Cami 01/09/2020

Altos e Baixos
Esse livro é cheio de altos e baixos. Não posso dizer que mergulhei nele e que as páginas voaram, porque não foi isso que aconteceu. O livro varia muito entre trechos muito ativos, em que queria saber o que iria acontecer e fiquei fixada na história, e trechos lentos, arrastados em que a leitura se torna um pouco maçante. Nesse calhamaço de 960, achei que os trechos arrastados foram maiores do que os ativos. Também não entendi a escolha do autor de "cortar" partes da história que poderiam ser muito legais; tudo bem que o livro é pela visão do Kvothe, então não podemos confiar em tudo o que estamos lendo, talvez o personagem não quisesse passar algumas informações da sua história, mas parece que escolheu justamente algumas partes mais "chatas" para contar, e deixar algumas aventuras mais legais de fora.
Meu outro problema com o livro foi a minha relação com o personagem principal, eu amo e o odeio ao mesmo tempo, e como as mulheres são incluídas na história. Kvothe tem momentos egocêntricos, e extremamente machista. Em alguns pontos do livro da para perceber que o autor tenta quebrar o paradigma das mulheres, mas ele erra muito o alvo e acaba objetificando ainda mais.
Não supera o primeiro, e mesmo com essas ressalvas, sendo um livro arrastado, eu gostei, pois as partes legais valeram a pena.
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marokasoueu 08/04/2021

"Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de homem gentil"

Agora entro oficialmente no rol de fãs que aguardam sem esperança pelo desfecho no terceiro livro de Patrick Rothfuss.

Para o primeiro livro "O nome do vento" eu dou de uma pontuação de 1 a 10, eu dou nota 8. O início do livro foi muito arrastado, não conseguia estabelecer uma simpatia ao personagem principal e à história relatada, mas como havia recebido duas recomendações apaixonadas, eu dei uma chance e de repente tudo fez sentido e me apaixonei pelo relato das aventuras de nosso herói, e em seguida comecei a ler o segundo livro que traz ainda mais aventuras e vontade de conhecer mais e mais desse mundo de fantasia.

Infelizmente, apesar de ter gostado muito do segundo livro "O temor do Sábio", para esse, eu dou nota 7, e já me explico. Esse segundo livro também tem uma parte da história que se arrasta e leva o livro para um limbo, o qual fiquei sem vontade de ler. E esse momento se dá ao período em que Kvothe se encontra com a Feluriana e depois quando ele vai aprender sobre a Lethani com os ademerianos. Essa parte é muito chata. Mas tirando esses dois momentos, tanto antes quanto depois, a narrativa te abraça e você volta a se apaixonar por tudo e quer saber de tudo.

E por fim, fiquei com sabor de quero mais. E com mais perguntas do que respostas.
Muito mais perguntas...
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Will 03/10/2020

Um silêncio em três partes
Não só o silêncio o trouxe. Mas também a música. Se Tamborlin estivesse aqui, a leitura o agradaria. Assim como o doce som do vaguear das páginas. Essa é a segunda canção de Kvothe. O sem-sangue, o arcano, o Bardo. A lenda e não lenda. Cada trecho é carregado de uma evolução sem igual e o intrínseco entre o homem e o mito se remonta no indescritível. O silêncio da segunda parte não é só o fim de qualquer barulho. O silêncio é a música reescrita. E essa é a história de Kvothe.
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