Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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Cah 31/08/2011

Esse livro é gigante!! É assustador até rsrsrs, não só pelo tamanho, mas pelo peso do livro! Garanto, não dá pra carregar na bolsa!

Demorei bastantinho pra ler esse livro, mas por falta de tempo mesmo, porque a narrativa flui muito, a Marian escreve muito bem! Pra quem gosta de Chick Lit essa é uma ótima.

Esse livro conta a história de 4 mulheres, na verdade, praticamente 3, porque a história da Alicia a gente só acompanha por um capítulo, e pela narrativa das outras personagens.

Paddy de Courcy é um político charmoso, lindo e que arranca suspiros de todas eleitoras.
Lola é uma estilista, veste piruas riconas da Irlanda. No começo do livro a gente vê o mundo de Lola caindo, ela descobre que seu namorado, Paddy vai se casar com outra, Alicia. Sem ao menos avisá-la.
Marnie é uma personagem problemática, você só consegue descobrir qual é seu problema lá pela metade do livro, confesso que não aguentava ler os capítulos da Marnie, era muito problema, mas eles são curtos no começo, e depois quando você descobre qual é o problema de Marnie os capítulos ficam um pouco mais aturáveis.
Grace, uma jornalista, casada com o homem certo, que a ama. Irmã gêmea de Marnie, conhece Paddy de velhos tempos. Mas ele insiste em aparecer para pertubá-la.
Alicia, a futura senhora De Courcy, no começo é apenas a noiva de Paddy, mas ao passar das páginas ela ganha um papel mais importante.

Querendo fugir de seus problemas, Lola viaja para o interior, onde conhece pessoas engraçadíssimas. A parte em que ela se mata de tanto chorar e fica correndo atrás de Paddy me irritou, odeio personagens desse tipo, mas aos poucos ela supera o terrível Paddy e começa ter uma vida na pequena cidade Knochavoy (ahn, acho que é assim que escreve). Eu comecei a desejar os capítulos de Lola, a sua rotina no interior e suas festinhas de sexta (que não quero contar do que eram, pra não perder a graça), eram muito legais e a narrativa da "Lola" é muito legal.

Grace é a melhor personagem, na minha opinião, uma personagem modelo se eu pudesse escolher. Forte, decidida, humorada. Sua vida com Damien é muito fofa, ele é o cara ideal, pelo menos pra mim rsrs.

Paddy de Courcy é um cara problemático e descontrolado, mas você só descobre pelo meio do livro, que aliás achei o ponto fraco do livro, já que demorou muito para começar acontecer a história.

O livro tem muitos personagens, mas os principais são esses que citei, mas não dá pra ficar confusa, porque eles não tem o mesmo peso na história. Todos amigos de Lola (muitos), família de Grace, pessoal do jornal, família de Marnie, pessoal da vida de Paddy...Ou seja, muitos personagens!

Sem contar a enrolada que eu achei no livro, poderia ser bem menor, ou começar acontecer as coisas antes...Eu gostei muito, e recomendo você lerem e me dizerem o que acharam.

A diagramação do livro é bem legal, quando muda de personagem, muda a fonte. E a diferença de narração, uma personagem mais extrovertida, outra mais fechada e problemática, mesmo se você não prestasse atenção na mudança de personagem, pela narração e fonte era fácil perceber. Além do tempo verbal usado, uma narrativa em primeira pessoa, outra em segunda. Muito legal!

Já fiquei fã da narrativa da Marian e quero ler mais livros dela, o próximo é o Melancia.

LEIA MAIS RESENHAS EM: http://emocoesempaginas.blogspot.com

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Fernanda R 08/08/2011

LEgalzinho
Todo livro da Marian é ótimo, mas quando me deparei com várias histórias em um livro eu me lembrei de Um best Selle, da mesma autora. prefiro os livros dela qdo lidam com 1 só história.
O livro é legal, mas não é ótimo.
A personagem Lola merecia um livro só pra ela.
Paddy apronta com várias mulheres e a vingança contra ele é muito pouca, merecia mais. O livro é legal, quem é fã da Marian com certeza vai querer ler e eu sou uma fã incondicional que lê e tem qqr coisa que Marian escreva!
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Driza 01/08/2011

Amo a autora, incontestavelmente. Sou a primeira a indicar e elogiar suas obras. Mas, na minha opinião nesse título ela errou na medida. São 784 páginas. Metade desnecessária.

Primeiro achei um exagero o personagem masculino ser tão absurdamente bonito que não exista mulher no livro que não se apaixone loucamente por ele. O segundo ponto que me incomodou muito foi o pouco amor próprio que essas personagens femininas têm por si mesmas. E, em terceiro, a falta de punição para a violência praticada contra a mulher me deixou muito brava. Tá, eu sei bem que é apenas uma ficção e já cansei de ler livros com temas parecidos, mas não fiquei confortável lendo páginas e mais páginas com essas descrições. Como disse lá no começo, foi um exagero.

Quando a personagem Lola, namorada chutada por Paddy, foge para uma cidadezinha da Irlanda, tem mais coisas que se não estivessem lá não fariam a mínima falta para a trama. Lola passou dias indo a um pub comer, em outro beber, em outro ainda para assistir seriados e num supermercado comprar DVDs, porém todas as vezes que ela fazia isso – e não foram poucas as vezes – as descrições eram as mesmas. Desnecessário e cansativo. E o caso que ela teve com um surfista não levou a lugar algum. O bom da parte dela foi o clube de cross-dresser que - sem querer – ela organizou. Isso foi engraçado.

Marnie, com o cérebro encharcado na bebida, também foi a responsável por inúmeras páginas desagradáveis de se ler e, Alicia só estava na história para servir de noiva mesmo. Tem também um monte de personagem que apareceu e desapareceu na história como um passe de mágica.

Mas não foram apenas coisas chatas. A jornalista Grace foi quem, em minha opinião, salvou o livro. Não que a história dela seja lá essas coisas, mas pelo menos ela é batalhadora e inteligente. Aí sim deu gosto de ler.

Marian Keyes foi incrível em seus livros anteriores, todos foram sucessos. Mas nesse eu acho que ela perdeu um pouco a linha.

É só uma opinião, tá! Continuo amando a autora e não me arrependo de ter lido esse título dela. Mesmo tendo reclamado bastante aqui, tem muitas partes boas em Cheio de Charme. Acho que você deve dar uma chance a ele.
Camies 16/10/2011minha estante
Esse foi o melhor livro da Marian que já li. Sinceramente, eu acho que Paddy foi punido sim (no capítulo da Alice com o discurso da Dee).

E a autora mostra que outras pessoas tentaram punir Paddy, mas ele é muito poderoso, no final nada deu certo até o golpe final da Dee.

Também achei interessante o relato dessa dependência psicológica que ela descreveu. Qtas mulheres que sofrem violência doméstica que, simplesmente, não consegue abandonar o marido/noivo/namorado? Achei tããão real.

Acho que só concordo com você pelo fato da Grace amarrar todas as histórias, ela é uma personagem bastante forte.


Mika 04/06/2012minha estante
Driza, concordo em gênero, número e grau com você. Amo a Marian Keyes, mas esse livro não me envolveu logo no primeiro capítulo como os outros livros dela... Estou me esforçando para terminar de lê-lo.
Beijos


Rosa 16/09/2012minha estante
Eu senti a mesma coisa em relação a "não-punição", acho que pelo que ele fez toda punição ainda seria pouca... A falta de auto-estima das personagens - salvo a Grace - também me irritou profundamente, mas no fim resolvi considerar um livro mais como um aviso do que pode acontecer que uma história de superação. Com certeza que é por isso que o livro é tão longo! Agora o clube de cross-dresser merecia um livro só para ele!


Vanessa 06/01/2013minha estante
Para mim, este foi o pior livro da Marian Keyes que já li, muito pesado, divergiu muito do estilo dela.


Virgínia 11/01/2014minha estante
Finalmente alguém que concorda com a falta de punição! Achei um cumulo isso! Violência doméstica é um assunto muito sério e acho que ele deveria ter sido exposto naquele momento da "demissão" e duvido que ficaria impune como nas outras ocasiões, pois dessa vez seria de conhecimento geral.

Achei que as "agredidas" "lavaram a alma" de forma muito boba, rir da cara dele não apaga inúmeros episódios de agressão.

Eu gostei do livro de uma maneira geral, mas acho que esse é o livro que mais fugiu da "receita" da Marian, fora que você nem sabe ao certo do que se trata até ler muitas páginas.

Ótima resenha!




Alê 01/06/2011

Cheio de Charme
Tenho uma tendência a me apegar a personagens homens, mas com esse foi diferente. Fiquei super apegada as estórias de Lola e Grace. Recomendo.
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Celso 23/05/2011

A diva está de volta
Finalmente terminei o longuíssimo Cheio de Charme de Marian Keyes, o último livro da autora lançado no fim do ano passado aqui no Brasil. Demorei mais de dois meses para concluir, como disse a dias atrás, não ando conseguindo ler muito nos últimos tempos, mas pelo menos quatro páginas diárias não deixo passar em branco. E como nada disso interessa a vocês, voltemos ao assunto.

Cheio de Charme conta a história de três moças unidas por uma relação com o cheio de charme, Paddy de Courcy. Político e por onde passou deixou sua marca no coração e no corpo das moças que acabam se reunindo, nas últimas páginas, para executar um plano para derrubá-lo. Aliás, a história é super atual, principalmente se dermos uma olhada no escândalo que rodeia a imprensa sobre Dominique Straus-Kahn - presidente do FMI. Uma das personagens parece ser ctrl+c, uma jornalista estuprada pelo político.

Marian Keyes é considerada a grande rainha do chick lit. Autora de vários livros, inclusive já andei sugerindo alguns deles no blog Lost in Chick lit. O estilo da escritora está no livro, obviamente. Principalmente, uma longa história que só se desenrola do meio pra frente, ou seja, após mais de 350 páginas lidas. Isso mesmo, o livro tem nada mais e nada menos do que 784 páginas. Eu tenho certeza aboluta que a mesma história seria contada, com até mais vigor, com trezentas páginas a menos.

Mesmo com tanto “espichamento” o livro é agradável, bem diferente de alguns da autora que detestei, como Los Angeles. A escritora voltou a sua boa forma, mas nem só por isso não deixa com que suas personagens fiquem horas falando das suas peripécias sobre se devem ou não tomar vitamina B. É chato, mas diria que nesse livro ela consegue um tom mais possível.

O livro é inovador. Primeiro no formato. A história das três moças é contada por capítulos que possuem fontes diferenciadas e apenas uma delas conta em primeira pessoa. Logo, boa parte do livro é narrado em terceira pessoa, uma novidade quando falamos do estilo chick lit que é caracterizado, principalmente, pela forma mais pessoal de contar suas histórias.

Também é muito divertido (e corajoso) ter um dos mocinhos – e o principal – como cross-dresser, ou seja, homem que gosta de se vestir de mulher. Sem dúvida, só mesmo quem tem vários livros nas costas pode inovar assim e não perder seu público-leitor-consumidor. Inclusive, não faltam cenas de espancamento a mulheres, etc etc.

O livro tem lá seus pontos fracos, um deles é o tamanho, que já falei. A história só começa a acontecer lá pelo meio. Não deixei pelo caminho porque a crítica tinha elogiado muito. E o fechamento é muito inverossímil, não na história em si. Mas três – depois, cinco – moças que foram espancadas batem na porta do rapaz para tomar satisfação anos depois sem um segurança com elas? E o pior, o tal cara violento ouvi tudo, meio irônico, mas sem nenhum empurrão nelas? Muito nada a ver a sequência toda!

Inclusive tinha um sujeito que fazia todo o mal do livro em nome do tal Paddy e não faz nada diante das mulheres, o tal motorista John Espanhol. Olha só que estranho, o cara bota fogo no carro para assustar uma das moças, protege o seu patrão... e na hora aga ele não faz nada? Aliás, nem aparece? Um furo grave da história.

Sobre o fechamento da história, minha opinião é simples, é resolvido muito facilmente. Acho que nem Marian Keyes aguentava mais escrever tanto, por isso partiu para uma solução fácil.

É um bom livro, sim. Engração, principalmente nas primeiras páginas. Dei boas gargalhadas, sem dúvida, a autora é uma expert nisso. E também gosto da mistura que Keys saber fazer muito bem com assuntos controversos, tais como, alcoolismo, violência a mulher, corrupção na política, conchavos políticos e cross-dressing. Sinto ainda que em alguns casos faltou mergulhar um pouco mais nas histórias, mesmo com tantas páginas algumas coisas ficam meio superficiais, mas acho que isso faz parte da proposta da autora.

Para quem gosta do estilo chick lit não pode deixar de ler. Para quem quer começar a ler os livros da autora, também já dei minha sugestão por aqui. Quem quer um bom livro para se divertir, dar boas gargalhadas, falar sério algumas vezes, é um livro imperdível. Apesar das 784 páginas...

Veja mais resenhas em www.blogdocelsofaria.blogspot.com
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Nataly 20/05/2011

Cheio de Charme - Marian Keyes
Sou muito fã da Marian Keyes, li todos os livros que foi publicado no Brasil e cada vez mais gosto do estilo dela de escrever. Meus dois livros preferidos são: Tem Alguém Aí? e Férias!. E agora o Cheio de Charme também está entre os preferidos dessa autora.


Cheio de Charme é o último lançamento dela aqui no Brasil e apesar de ter quase 800 páginas a leitura fluí muito bem e quando você menos percebe chega ao fim do livro.


Nessa história conhecemos quatros mulheres diferentes, com vidas diferentes mais que tem algo em comum: Paddy de Courcy, um político irlandês, muito bonito e charmoso. Paddy é aquele cara que atraí à atenção de todo mundo, que conquista vários fãs, principalmente mulheres e que usa esse charme para conseguir tudo o que deseja.


A história começa com o anúncio do noivado de Paddy com Alícia, mais acontece que Paddy namorava Lola...ou melhor saia com ela mais não publicamente, sempre dando desculpas que impressa iria ficar atrás dela, etc.


Lola trabalha com moda, presta consultaria para pessoas chiques de Dublin, escolhendo qual o melhor estilo de cada um, mais ao ficar sabendo da notícia do noivado de Paddy ela fica em estado de choque e com isso acaba fazendo muitas coisas erradas em seu emprego, como queimar com um ferro um vestido de estilista famoso. Para não perder mais clientes, ela decide ficar um tempo longe de Dublin e vai para uma cidade litorânea descansar e tentar esquecer Paddy.


Grace é editora-chefe de um jornal, é casada com Damien há 10 anos e ao saber da notícia do casamento de Paddy entra em contato com Lola para ela conceder uma entrevista e contar tudo sobre seu namoro com Paddy e o que ela achava desse pedido de casamento para outra pessoa e de ter sido trocada. Grace é uma pessoa determinada e com força de vontade e gostei do marido dela, achei que eles formam um belo casal.


Marnie é a irmã gêmea de Grace mais são diferentes tanto na aparência como na personalidade. Ela é casada e tem duas filhas e vive um casamento feliz, até descobrir que Paddy vai casar...ele foi o primeiro amor a da vida dela.


Alícia quase não aparece mais no pouco que aparece, sinto que ela é par perfeita de Paddy...não posso falar mais porque seria spoiler.


Gostei muito da Lola, principalmente na parte que ela está cidade litorânea e vai conhecendo todo mundo aos poucos, aquela coisa bem de cidade pequena que todo mundo conhece todo mundo e que ninguém tem segredos e também é onde acontece as cenas mais engraçadas do livro.


Como em todos os livros da Marian Keyes, ela trata de vários assuntos sérios como violência e alcoolismo. O livro tem outros personagens que são muitos divertidos e que que junto com os personagens principais protagonizam cenas hilariantes. A família de Grace e Marnie lembra um pouco a família Walsh.


Achei a capa desse livro muito engraçada, desenhos de rabo, chifres e coração feito a mão, como se tivesse pegado a foto de alguém e rabiscado. Na minha opinião, de todos os livros da Marian Keyes, acho que foi a capa mais criativa e diferente.


E agora vou ficar esperando ansiosamente até o fim do ano para ler outro livro da Marian Keyes.


Jade 01/10/2019minha estante
A família da Grace e Marnie também me lembrou os Walsh! Mt bom...




Carol 04/05/2011

Primeiro de tudo, fiquei pasma com o lance do Angus (o real) ter doado milhões para uma instituição contra o câncer somente para virar um personagem (muiiiiito pequeno) deste livro! Fico imaginando quanto foi a quantia!rs.

Paddy de Courcy é o homem dos sonhos! O homem dos sonhos de 4 mulheres (se chegarem até o final do livro verão que são 6) distintas que o achavam o homem mais lindo, ombros largos, sorriso encantador, um carisma fora do normal e um cabelo não tão atraente assim.

Lola Daly em seu cabelo bordô (minha personagem favorita, com todo o seu humor passaria tranquilamente como membro da família Walsh) é a namorada atual de Paddy quando a notícia sobre o casamento dele explode, mas ao invés de ela ser a noiva, descobre que quem estará ao altar ao lado do “todo bonitão” é Alicia Thorton, uma mulher elegante que traja terninhos Armani demonstrando toda a sua sobriedade e bom gosto.
Seu chão desaba e põe em risco sua carreira MARAVILHOSA (queria uma carreira dessas!) de personal stylist das dondocas de Dublin, muito relutante decide passar um tempo na casa de praia do Tio Tom em Knockavoy, deixando suas clientes nas mãos da super competente Nkechi, o que não conta é que sua idéia de ficar apenas uns diazinhos se transforma em 5 deliciosos e divertidos meses! Com ajuda de muiiiitos amigos novos, Lola consegue colocar uma pedra em cima do seu sentimento a ponto de dançar em cima das fotos de Paddy. Abro um parêntese enorme para Rossa Considine/Chloe, Cross-Dressers, Velho e Bom Olhos de Ameixa, Sra Butterly, Chefe, Musgo e Mestre – São SENSACIONAIS, pronto, fecho parênteses.

Grace Gildee (a personagem mais forte e determinada do livro), casada com Damien (apaixonante, meu personagem preferido) e irmã gêmea de Marnie, é uma jornalista brilhante que luta para sobreviver na profissão e não ser engolida por Casey Kaplan (realmente ele tem carisma, eu gosto dele! Era pura implicância da Grace!rs).
Se vê diante da cobertura sobre o tão e comentado casamento de Paddy de Courcy, não queria desenterrar o passado e nem reviver sentimentos até então guardados, mas a realidade foi mais forte e a sede de vingança também.
No seu primeiro emprego, foi apresentada a Paddy e sonhava a cada minuto tê-lo em seus braços, o que não esperava é que quando apresentasse Marnie a Paddy, ambos iriam se apaixonar perdidamente e que seus sentimentos nunca poderiam ser demonstrados e teriam que ser enterrados. Só que 17 anos depois, surge Dee Rossine uma mulher no poder do Partido Nova Irlanda e que luta pelas mulheres que são agredidas, Grace se vê na obrigação de ajudá-la e conseguir testemunhas para desvendar o grande segredo de Paddy.

Marnie Hunter, irmã gêmea de Grace, casada com Nick (um homem de muita paciência) e mãe de duas graciosas meninas, personagem mais triste da trama, ouvi boatos que Marian espelhou Marnie nela própria.
Alcoólatra, coloca tudo a perder pela incapacidade de largar o vício e de se conscientizar que é alcoólatra. Perde emprego, marido, filhas, casa e amor próprio, guarda um passado sombrio por ter sido namorada e abandonada pelo Paddy.

Alicia Thorton amiga de infância de Grace e Marnie e noiva de Paddy de Courcy, há 17 anos apaixonada por ele e fará de tudo (e agüentará também) para continuar ao seu lado, sendo a esposa que todo político precisa. Viúva de um gay, onde mantinha o casamento de fachada, devido a grande desilusão de não ter o Paddy em sua vida, até a morte do marido.
Personagem um pouquinho sem sal, na minha opinião.

E a estrela do livro, Paddy de Courcy, um BABACA!

Com um final surpreendente e uma doce vingança!

Contrariando algumas resenhas, Cheio de Charme é ótimo! Perfeito para quem quer rir um pouco e se divertir com o estilo Marian Keyes de transcrever o cotidiano.
São tantas páginas, mas você nem repara quando percebe que já leu mais da metade e que de repente o livro acaba (exceto pelo peso do livro...rs).
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Adriana R. Rossi 27/04/2011

Livro bom
Com seu estilo Marian Keyes de escrever, esse livro não chega a ser uma "Melancia", mas agrada principalmente no final. Achei que ele poderia ter sido reduzido em umas 300 folhas (fácil). Mas gostei ;)
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Bruno Dantas 14/04/2011

Resenha Particular
Data de início da leitura: 01/04/11
Data de término da leitura: 14/04/11

Não vou falar bem da Marian Keyes, porque já falei em todas as minhas outras sete resenhas. Está mais do que claro o quanto gosto do trabalho dela.
Sobre o último livro lançado no Brasil, "Cheio de Charme", considero (acho que considero) o "menos melhor" livro da autora. São quatro mulheres, personagens principais, apaixonadas pelo mesmo cara:

- Lola: quase acaba com a própria carreira por causa do cara. Até a metade, não gostei muito da história dela, os "travecos" eram muito intrometidos;

- Grace: a melhor personagem da história para mim. Ela é a mais racional, e por isso tem papel fundamental no fim do livro. Uma mulher forte que comete erros como todo mundo. E tem um ótimo marido;

- Marnie: a mais chata de todas. Acaba com a própria família, carreira e vida por causa do homem. Simpatia por ela só nas últimas páginas do livro;

- Alicia: totalmente desnecessária para a história.

Acho que dá para ter ideia do por que é o "menos melhor" livro: as personagens são chatinhas, com exceção da Grace e da Lola. O livro fica realmente bom e eletrizante no último terço. O final é ótimo, por sinal! Além disso, foi o livro do qual destaquei menos citações marcantes - até por isso, nem as anotei, como costumo fazer.

Por ser livro da Marian Keyes, deveria ser leitura obrigatória, e, apesar de tudo, será prazerosa. Mas se você não leu nenhum livro da Marian, indico os outros.



Lista na ordem da minha preferência (meu julgamento está afetado pelo esquecimento):
1 - É Agora... Ou Nunca
2 - Los Angeles
3 - Um Bestseller para Chamar de meu
4 - Tem Alguém Aí?
5 - Casório?!
6 - Férias
7 - Melancia
8 - Cheio de Charme
Myla 16/07/2011minha estante
É Agora ou nunca tb é meu preferido dela!! Já li 2 x, bom demais!!
Agora só falta eu ler Tem alguem aí? e Los Angeles pra completar a coleção!




Jaqueline 03/04/2011

Não se espante com o número de páginas deste mais recente livro da irlandesa Marian Keyes lançado no Brasil pela editora Bertrand. Em “Cheio de Charme” as páginas passam voando! Paddy de Courcy é um promissor político. Bonito, charmoso e carismático, ele parece conquistar tudo que deseja: poder, contatos políticos, campanhas, mulheres. Apesar de tudo, muita atenção, caro leitor: ele é um patife! “Canalha, canalha, canalha” – é só isso o que pensamos quando o livro vai chegando à sua reta final e todas as histórias de nossas protagonistas vão se entrelaçando.

O livro aborda temas bastante pesados em comparação a outras obras do gênero. Mostrando muita perícia, Marian choca e emociona o leitor com a história do alcoolismo de Marnie, personagem que parece ser a mais meiga de todas à primeira vista. Com uma família aparentemente perfeita, ela esconde todas as dores de sua juventude por trás desse vício que acaba com sua integridade. Eu fiquei particularmente chocada com o desenvolvimento dessa personagem, pois no começo achei que ela fosse apenas mais uma daquelas mulheres retraídas e certinhas que cuidam dos filhos e depois não conseguem voltar ao mercado de trabalho sem pensar nas crianças em casa. Ela chega ao fundo do poço, e gente, é de dilacerar o coração! Para quem não sabe, a própria Marian Keyes admite ter tido problemas com álcool e drogas em sua vida, então acredito que toda a sua experiência de vida se refletiu de forma positiva nesse livro e, em especial, nesta personagem. A propriedade com que ela escreve é palpável a cada negativa, cada recusa de tratamento por parte de Marnie.

Fora este tema pesadíssimo, também temos a questão do abuso físico e moral contra mulheres. Em tempos de lei Maria da Penha penalizando muitos abusadores aqui no Brasil, uma leitura que mostre o quanto essa situação é degradante cai muito bem no mercado da literatura feminina. A vergonha e a humilhação que as personagens sentem, assim como a coerção que sofrem em nome do amor que têm pelos seus namorados é muita vezes revoltante, mas bastante compreensível. Seja no começo ou no final da parte de cada uma das quatro personagens principais, que às vezes se fazem de narradoras, há a apresentação de uma cena horrível de violência física ou abuso moral, e daí fiquei me perguntando até onde ia o clima “leve” do gênero chick lit em “Cheio de Charme”. Parecia um clima muito dark para uma obra que prometia mais risadas do que lágrimas...

Para a minha surpresa, a diversão do livro veio através de uma das tramas mais inusitadas que eu já vi em livros: a prática do cross-dress. Lola, consultora de moda, é forçada a abandonar a cidade grande após ver seu namorado assumindo noivado em rede nacional com outra mulher e não conseguir mais concentrar-se direito em seu trabalho. Fugindo para um descanso no litoral, ela acaba conhecendo Noel, homem que trabalha no seguro desemprego local e precisa de sua ajuda para encomendar roupas femininas – para si mesmo! Mal sabe ela que muito em breve sua casa se tornará ponto de encontro para o divertidíssimo grupo de homens heterossexuais que se vestem como mulheres, entre eles seu misterioso vizinho ecologista, Rossa Considine, ponto altíssimo do livro. E não, eles não são drag queens, apesar das piadinhas de Lola.

Apesar da minha clara preferência pela trama de Lola, com todas as suas trapalhadas e tentativas frustradas de esquecer Paddy com um surfista gato, a jornalista Grace também me cativou muito. Sua relação com nosso político canalha remonta à infância, quando ela, a irmã Marnie e a melhor amiga Alicia dividiam segredos e esperanças. Ela talvez tenha a história com mais reviravoltas, pois funciona como ponte entre todas as personagens femininas do livro a partir de uma matéria de jornal sobre o anúncio do casamento que está abalando a Irlanda. A partir daí, uma série de tramóias políticas são expostas.

O final do livro é emocionante! Depois de tanto abuso e tristeza, você se sente vingada ao ver a história avançar depois da aparição da atriz Selma, que também tem como denominador comum um relacionamento com Paddy. Vale a leitura tanto pelo entretenimento quando pela informação sobre temas tão obscuros como os abordados pela autora neste livro.

Resenha previamente postada no site www.up-brasil.com
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UA 25/03/2011

Sinopse: O simpático político irlandês, Paddy de Courcy (presença constante nos principais tabloides), está de casamento marcado. Com a carreira em ascensão, é chegada a hora de deixar a vida de solteiro para trás e se concentrar somente na política.
A estilista Lola tem todos os motivos para se chocar com a notícia do casamento: apesar de ser a namorada do cara, ela não é, definitivamente, a noiva. Já a jornalista Grace conheceu Paddy há muito tempo, mas por algum motivo não consegue esquecê-lo. Marnie, casada e com filhos, não tira da cabeça o político conquistador, seu amor adolescente e Alicia, a noiva, fará de tudo para preservar seu reinado.
Em Cheio de Charme, a autora apresenta quatro mulheres que guardam, cada uma, um segredo envolvendo um importantíssimo político irlandês. O que acontecerá quando elas se encontrarem e descobrirem que todas estão interessadas no mesmo homem?

Avaliação: Acho que deve ser a primeira vez que eu falo sobre um “chick flick” aqui, não é? Então, até eu, educada por Stephen King, tenho meus momentos de meninina, vez ou outra. Na verdade esses momentinhos são sempre com os livros da Marian Keys, que consegue escrever “livros de menina” sem criar algo burro e sem graça.
As histórias são inteligentes e cheias de humor negro e situações que podem acontecer (e acontecem!) com qualquer um. Faz algum tempo que li “Cheio de Charme”, em inglês, e ele está no meu top de livros favoritos da autora.
Neste ela trata de temas sérios, mas sempre da sua maneira delicada e engraçada, o que torna uma leitura, que de outra forma seria pesada, fácil e prazerosa.
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mabiabarros 15/03/2011

Mais que charme, o livro é maravilhoso
Confesso que morri de ódio do Paddy. Mesmo. E eu não costumo antipatizar assim com personagens de livro. Mesmo o Guy de Casório?!, apesar de irritante, não me sucitou tamanha aversão. Ao livro: a história é contada do ponto de vista de cada uma das personagens. No caso da Lola, vai como um diário. Ela anova horário, local e/ou tarefa no momento do registro. É legal que cada mulher tem um tipo de letra diferente, algumas manuscritas e a Grace, jornalista, em arial mesmo, por ser ela escritora. Outra coisa que gostei ainda na forma é que com as divisões, a gente não fica tão angustiado com a quantidade de capítulos que a Marian gosta de ter. Ele é dividido por cada uma das mulheres, logo o tamanho das seções é maior. Adorei a forma como ela escreveu sobre os temas do livro, a saber: violência doméstica, cross dressing e políticas públicas para a mulher. Claro que ela fala da Irlanda, país onde vive, mas é chocante pensar em como um país tão "desenvolvido" e "rico" pode ser tão omisso em relação à violência e aos direitos da mulher. Também foi muito interessante que em algumas das histórias de violência e abuso eram colocadas sem rosto, sem dono, como se fossem relatos anônimos. Como se tivesse acontecido com uma delas, mas também com todas, e não só as personagens, mas também com mulheres reais.

Para ler mais, acesse http://maxxibolsa.blogspot.com/2011/03/cheio-de-charme-marian-keyes.html
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Paty 15/03/2011

Alguém tem?
Gostaria muito de ler este livro. Tenho outros da Marian Keys , poderia trocar ou se alguém quiser emprestar!!
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Barbs 22/02/2011

Aparências: não confie
Depois de descobrir que o namorado supostamente perfeito está prestes a se casar - e não é com ela -, Lola Daly decide sair de circulação por um tempo. E que lugar melhor que a cabana do tio Tom, no litoral, para arejar a cabeça? Com certeza ela pode arranjar alguns amigos, e talvez até um ou dois casinhos de amor... mas com certeza, ela não esperava se tornar o que se tornou naquela cidade pequena: amiga de bêbados e o amor da vida de um surfista maravilhosamente... enjoativo. Mas é isso que Lola quer agora: espairecer.

Já Grace Gildee tem um problema nas mãos; aliás, alguns. No meio de várias pequenas crises, o trabalho de editora-chefe vai a mil com todas as notícias sobre a conturbada política irlandesa, mas Grace precisa encontrar uma tal estilistasinha de cabelos roxos, Lola Daly, (ex) namorada do cara que é o culpado de quase todos os rebuliços na Irlanda no momento: Paddy De Courcy. O cara o que se pode chamar de Cheio de Charme: todo sorrisos, encantador, educado, lindos olhos azuis, talvez um pouco ciumento demais, cheio de namoradas... mas agora o galinha mais cobiçado do país sossegou, e escolheu justamente Alicia Thornton para ser a domadora da fera que ele é.
Por que Alicia? Justo ela? Grace nem a reconhecia mais, e o fato de Paddy ter escolhido Alicia para ser a "esposa perfeita" devia tirar o sono de Grace. Depois de tantos anos...

Mas Grace também precisa se lembrar de Marnie. A irmã gêmea foi a namorada de De Courcy por tempo demais até hoje carregava cicatrizes; cicatrizes que Grace temia jamais serem curadas. Mas Marnie arranjara um jeito de afugentar a dor: sua cura se chamava vodka. Mas chegara tudo à um ponto que nem Nick nem Daisy ou Verity, a família perfeita de Marnie, conseguiram aguentar.

Acontece que cicatrizes emocionais não são as únicas que De Courcy costumava deixar nas tantas namoradas que teve.
Será que apenas olhos sedutores, presentes e carinho são suficientes para acobertar todas as marcas do passado?

"Cheio de Charme" relata, em suas mais que suficientes 784 páginas, todo o desespero do alcoolismo, o abuso de poder, as malandragens da política e a dor da violência doméstica. Marian mais uma vez nos surpreende ao relatar detalhadamente as profundezas da depressão, e as duas faces que todos nós temos.
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Naia 18/02/2011

Ótimo lazer.
Adorei o livro!!!

Embora aborde assuntos sérios de nosso dia a dia, tais como alcoolismo, traição, violência contra as mulheres, a sujeira na política e outros temas pouco divulgados mas muito interessantes, como por exemplo a prática do "crossdresser", tudo é narrado com muito bom humor. Há certas tiradas realmente muito engraçadas que tornam o livro leve e rápido de ser lido, apesar de suas 784 páginas. Um programa divertido. Recomendo!
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