O Pacto

O Pacto Joe Hill




Resenhas - O Pacto


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bighi 04/03/2011

Melhor livro da minha vida
Ontem eu acabei de ler o livro O Pacto.Algumas pessoas não gostam de ler textos longos e só lêem o primeiro parágrafo, então aqui vai: O PACTO É O MELHOR LIVRO DA MINHA VIDA. Se você não se importa de ler textos longos e apaixonados, continue lendo.

Ignatius e Merrin eram um belo casal. Até que brigaram. No dia seguinte, ela foi encontrada estuprada e morta num prédio abandonado e todo mundo acredita que Ignatius é o culpado, mas se safou por ter uma família rica que abafou o caso. No aniversário de um ano da morte dela, Ignatius bebe até cair no meio do mato e acorda com chifres na testa. E o poder de incitar o pecado nos outros.

Assim começa "O Pacto", escrito por Joe Hill.

Apesar do personagem estar se tornando o Diabo, o livro não é sobre religião. Apesar de haver um assassinato, não é uma história de investigação. Apesar de ter um casal apaixonado, não é um livro de romance. É uma história sobre sentimentos, sobre pessoas, sobre as merdas da vida.

Eu já li vários livros que me fizeram sentir coisas. O autor tem que ser muito bom pra isso. Mas em O Pacto, eu senti tantos sentimentos, e tão profundamente, que foi como se eu fosse Ignatius passando por tudo aquilo. Quando ele estava se apaixonando por Merrin, *eu* estava me apaixonando por Merrin. Quando ele sofreu, eu sofri. Quando sentiu ódio, eu senti o ódio queimando dentro de mim.

O momento em que percebi que este era o melhor livro da minha vida foi quando Ignatius e Merrin brigaram feio. Eu senti toda a dor do rompimento de um relacionamento tão especial. E então o meu trem chegou ao destino, eu fechei o livro, e continuei sentindo aquele peso incomodo no estômago. Foi como se EU tivesse acabado de terminar um namoro com a maior paixão da minha vida.

TODOS os personagens neste livro são muito bem construídos. Parecem gente real, que você pode tocar e sentir. E as dores que eles sentem são também dores que o leitor sente no decorrer do livro. Mesmo que você nunca tenha terminado um namoro ou perdido uma pessoa amada, você vai conseguir sentir o desespero de Ignatius. E sua confusão conforme ele se transforma cada vez mais no próprio Diabo.

Deixa eu falar de novo sobre os sentimentos. Lendo este livro, eu me apaixonei por Merrin. Depois eu odiei Merrin com todas as minhas forças. Depois me apaixonei novamente. Eu odiei todos os familiares e conhecidos que acreditavam que Ignatius tinha estuprado e assassinado aquela ruiva branquela tão linda que eu amava. Eu me senti desesperado por saber que ela tinha morrido e que eu nunca mais a veria.

Infelizmente eu acabei de ler o livro em 3 dias. Queria que tivesse durado muito mais. Nunca mais vou ver Ignatius, Merrin, Terry, Lee e todos os outros. Vou sentir falta deles como se fossem amigos que deixei pra trás.

Não tenho muito mais a falar do livro sem dar spoilers. Este livro me tocou e vai ficar na minha memória por muito tempo. Este é um daqueles livros que nos mostram como os livros ainda são uma forma de contar histórias melhor que TV, cinema, games. Só estou dando nota 5 porque é o máximo que o Skoob permite, mas parece até injusto dar 5 estrelas pra ele quando já dei 5 para alguns outros livros. Ele merecia 6, 7, 8 estrelas. Uma classificação só dele.

Obrigado, Joe Hill, por uma obra tão especial.

Leiam O Pacto.
Maikon Parreira 04/03/2011minha estante
"Eu me senti desesperado por saber que ela tinha morrido e que nunca mais a veria". Esse trecho resume sua bela resenha. Resume o meu sentimento ao ler o livro. Resenha irretocável para um livro irretocável.


Jacque 27/04/2011minha estante
Caraca....faz tempo que estou querendo esse livro...li Estrada da Noite e me apaixonei pelo autor, assim como sou por Stephen King tb...mas sua resenha é incrível...rs
Eu sempre sinto essas coisas com determinados livros...de sentir um vazio tão grande qnd termino de ler como se tivesse perdido alguém que eu amava..."Nunca mais vou ver Ignatius, Merrin, Terry, Lee e todos os outros. Vou sentir falta deles como se fossem amigos que deixei pra trás." Achei incrível essa sua frase...mas discordo de vc...sempre que vc quiser poderá encontrá-los novamente no livro...e pelo menos eu, cada vez q releio algum livro q gosto muito, tenho uma visão diferente...então deixe passar um tempo e leia denovo...talvez vc ame mais a Merrin, talvez odeie mais...ahaha mas tenho certeza que será diferente da 1ª...rssr e eu pensava que isso só acontecia comigo..rrrs
Parabéns mesmo pela sua resenha..fiquei ainda mais tentada em ler...


Gilmar 20/05/2013minha estante
cara, concordei com voce em cada frase que escreveu. Só que ainda veremos mais Ig, Merrin, Terry, Lee e companhia... Em versão para cinema, todos nós esperamos um filme tão bom quanto o livro :D


Nah Maciel 04/07/2013minha estante
Estou no site da Americanas e o livros está R$10,00, fui ver a historia, e estou comprando o livro!
Sua resenha foi muito boa!


Rafaell 04/07/2013minha estante
Uma das melhores resenhas que li. Você conseguiu descrever tudo que senti quando li esse livro, realmente o Joe Hill levou a serio o ditado "Tal pai, tal filho" além de ser filho do Stephen King é um ótimo escritor. Parece que vai ter uma versão para o cinema e agora resta esperar para ver o Ig, Merrin, Terry, Lee e Glenna :D


chatiago 03/01/2014minha estante
Nunca li um comentário tão bom sobre esse livro. Estou LOUCO para dar uma lida nele e depois dessa sua resenha, jovem... Vou comprar hoje. Parabéns!



Nat 04/01/2014minha estante
Essa é a melhor resenha de um livro que eu já li. A mais verdadeira. Parabéns.


Dr. Lestat 28/01/2014minha estante
Rafael disse que Joe Hill levou a serio o ditado tal pai, tal filho, não concordo com isso, pois acho Joe Hill SUPERIOR, pois ele sabe fazer algo que seu pai nunca conseguiu que é criar bons finais para seus livros.


André L. 24/07/2014minha estante
Depois de ler esta resenha deliciosa, não posso deixar de adquirir este livro e ser absorvido por ele!


Parente7 23/12/2014minha estante
"Deixa eu falar de novo sobre os sentimentos. Lendo este livro, eu me apaixonei por Merrin. Depois eu odiei Merrin com todas as minhas forças. Depois me apaixonei novamente."
Exatamente o que me ocorreu haha


Freddie Lannister 01/02/2015minha estante
será que eu fui o unico que não gostou do livro?


J.P Archanjo 23/04/2015minha estante
Concordo em gênero, número e grau! E que resenha foda! Você conseguiu sintetizar bem o livro e expor a essência do livro, garoto. Parabéns!


Gustavo Silva 28/04/2015minha estante
Eu não tinha nem pensado em ler esse livro até ver sua resenha e me identificar com o seus sentimentos ao encontrar uma conexão extremamente forte com uma história e um personagem, parabéns palavras incríveis


Regina 22/01/2016minha estante
A resenha é tão boa que vou ter que ler esse livro!


Scopel 08/03/2016minha estante
Disse tudo. Está no meu perfil: leiam O Pacto.


sheyla 22/07/2020minha estante
Valor


Andre.Vieira 05/10/2021minha estante
Resenha perfeita cara. Estou tendo esses mesmos sentimentos que você teve.


Luam.Maciel 28/09/2023minha estante
Eu não tô conseguindo ler o livro


gabrielrjf 05/10/2023minha estante
Cara!!! Muito boa sua resenha? poderíamos conversar mais? Poderia me explicar o final? Fiquei confuso




Juh Saint 17/09/2020

Decepção
Premissa corajosa mas o livro vai se perdendo aos poucos.
Não é ruim pq ele tem alguns momentos chocantes e que realmente mexem com o leitor e por outro lado, vc não fica preso na trama e com oq os personagens passam, o sufoco que eles correm.
Quem gosta de livro só pra chocar até via gostaar e acho que só !!
O problema pra mim é ofinal pq se o final fossee bom eu até daria um 4.....
Gab 18/09/2020minha estante
simmmm, concordo com tudo. o livro ate que bom mais vai se perdendo e aquele final decepcionante piora ainda mais


Juh Saint 19/09/2020minha estante
o final me deixou chateada de tao ruim affe
mas nao decepcionada pq eu ja tava achando meio ok dms desde o inicio kpsoaspkspkoa então nao posso reclamar de ter ido ate o final




Jow 10/08/2011

Um misto de fontes filosóficas.
“Se pensar bem, no final de todas as contas, é o demônio quem nos leva a Deus.”
Carlos Roberto Sabbi


O homem se sustenta no mote da alegoria religiosa desde os tempos imemoriais. Encarar o mundo como uma gigantesca balança, onde o mais puro maniqueísmo se faz presente foi, e ainda é, uma das formas mais fáceis e concretas de se encarar o equilíbrio do mundo. Ver o bem sempre foi algo um pouco utópico, afinal desde o período medieval a cultura cristã nos ensinou que a bondade deveria ser manifestada de modo humilde, sem uma busca por recompensas e retorno. Conseqüentemente, o mal tomou a forma física, no momento em que grande parte dos atos cometidos pelos homens “desagradavam a Deus”. Assim, a balança maniqueísta pendeu para um lado, e desde então é mais fácil chegar a nossos olhos e ouvidos, a preponderância do mal e a utopia do bem. Sendo assim, tenta-se combater o mal através de um pacto social visando um bem. Temos então, o nosso maior ideal de vida! Algo que foi pensado pelos grandes filósofos do mundo, debatido pelos grandes iluministas e concretizado na forma de um grande monstro, que o grande Thomas Hobbes ilustrou de uma forma poética e fantástica como uma criatura bestiária, chamada de “Leviatã”. Nasce a Sociedade, com seus pensamentos pluralistas, suas leis e regras, e sua grande máquina de transformar o homem numa figura retraída e recalcada. O nosso sonho se tornou um pesadelo, e aquilo que deveria formar pessoas exemplares, se transformou numa máquina capaz de desestruturar todo e qualquer ser humano, o transformando nas piores coisas que uma mente pode conjurar. Deu a humanidade um único poder: A chance de se tornar um demônio.

“O Pacto” de Joe Hill, não é um livro de terror. Trata-se de um livro friamente psicológico, onde o enfoque se torna não o mal propriamente dito, mas o mal que está mascarado dentro do próprio homem. Buscamos desesperadamente resistir as nossas vontades, e como diria Freud, nos tornamos pessoas infelizes, frustradas. O personagem Ig se torna um agente condutor capaz de liberar as pessoas a seu redor de todas as suas vontades adormecidas. Ig não é a personificação do mal, é apenas alguém com a capacidade de enxergar além, alguém que não está sendo dominado pelas regras sociais vigentes, alguém que encontrou nos chifres nascidos em sua cabeça, a grandiosa capacidade de ver tudo que acontece na mente das pessoas ao seu redor, tudo sem o mínimo de pudor e ponderação. Vemos então o ser humano na sua condição mais bruta, onde o sexo, a gula, e todos os prazeres carnais afloram. Todas as regras são quebradas, e só assim pode-se viver num estado de consciência inerte, a mais pura forma na barbárie.

Acompanhamos Ig no momento mais confuso de sua vida, onde depois de ser o maior suspeito de assassinar sua namorada, tudo ao seu redor vai desmoronando aos poucos, até o momento em que ele acorda com chifres e percebe que eles interferem diretamente na vontade de todas as pessoas ao seu redor. A partir daí, vamos acompanhando Ig no seu encontro com as respostas que ele jamais acreditaria, e temos então, o maior conflito desse personagem: Buscar entender o que motiva o ser humano a cometer as maiores atrocidades, sem nenhum motivo aparente. Viajamos com Ig por inúmeros flashbacks tentando entender todos os pontos de sua vida até culminar no assassinato de Merrin. É um livro que exalta qualidades inatas e defeitos mascarados de seus personagens. Um livro que busca através da sua narrativa ligar pontos psicológicos e escondidos das personagens, ligando os pontos escondidos do aterrador assassinato de Merrin, e ainda traz várias críticas ao sistema religioso cristão, dentro de uma lógica nietzscheana. Temos uma obra que dentro do contexto que pretende abordar não um terror físico, mas um terror filosófico/espiritual relacionado à construção do próprio ser humano.

“O Pacto” é um livro muito bom, tem ótimas construções e diálogos, e uma idéia de enfoque fantástica. O livro perde um pouco de sua força bem no meio da história, onde me parece que Joe Hill não sabia muito bem por onde deveria encaminhar a sua história, mas nada que tire o brilho da história que ele se propõe contar. Sendo assim, apenas pelo enredo, pela idéia e pélas ótimas sacadas teológicas de Hill, “O Pacto” merecer ser colocado na lista dos livros que devemos ler.
Alan Ventura 14/08/2011minha estante
Resenha genial como sempre, só lamento o fato de você não ter dado 5 estrelas à obra, que em minha opinião é perfeita. Mas enfim, meus parabéns.


Fran Kotipelto 28/08/2011minha estante
Que saudade de comentar suas resenhas, com questionamentos que só você sabe abordar,e avaliações que poucos conseguem fazer. Grande resenha!


Cyro 04/11/2012minha estante
Comprei no Submarino por 12,90 mas confesso que apesar das boas críticas e resenhas não estou com muita expectativa. Eu não gostei de A Estrada da Noite e já li algumas críticas negativas sobre O Pacto. Mesmo assim lerei, espero que seja bem melhor que Estrada.


Jackie Sabino 20/06/2013minha estante
Jow, concordo plenamente com o final de sua ótima resenha.... eu gostei demais de "Estrada da Noite", apesar de que todos os 3 livros do Joe Hill que li, senti que sempre tendem a desandar e esfriar do meio para o final... mas, como vc bem colocou, nada que tire o brilho da história super bem elaborada e nada previsível...


Crisinha 03/07/2014minha estante
Estou terminando de ler o livro, leio bem devagar porque gosto de imaginar bem as cenas, estou sentindo o mesmo que voce, porem estou apaixonada pelo Ig com ódio do Lee e encantada com a Merrin, ele tem esse dom de escrever e tornar concreto o que é abstrato. Parabens pela resenha.


Simone 04/02/2015minha estante
Por favor, quero muito ler esse livro não acho em lugar nenhum! Pode me dar um help? rs


Ed 20/08/2015minha estante
Estou na metade do livro e estou amando. O Bighi tem toda razão, o livro é incrível, amo o Joe Hill e também indico Nosferatu.. Simplesmente perfeito.




Caio 11/08/2022

Esquisito
A ideia toda do livro é uma loucura. Eu gostei da escrita do Joe. A história em si é bem fraquinha. O final é horrível, talvez ele tenha herdado isso do pai, mas deu vontade de ler outras coisas dele. Quem sabe seja algo mais fácil de aceitar.
A Leitora Compulsiva 12/08/2022minha estante
"O final é horrível, talvez ele tenha herdado isso do pai"

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK poxa, Joe, não copie esse estilo do pai não meo


Caio 12/08/2022minha estante
Eu adoro o King. Mas os finais dele, quase sempre, são horríveis.


A Leitora Compulsiva 12/08/2022minha estante
Concordo porque todos que li até agora nossa senhora de Cristo dos deuses universais..m




Otávio - @vendavaldelivros 29/03/2022

“O Diabo sabe que só aqueles que têm coragem de arriscar a alma por amor merecem ter alma, mesmo que Deus não saiba.”

Os conceitos de bem e mal são absolutamente geracionais e sociais. Podemos brigar, questionar, espernear, mas no final das contas, quando olhamos a história, o que hoje dizemos que é bem, antes era considerado mal, assim como no futuro o inverso pode acontecer. O Diabo então, essa figura que tende a unir em si tudo que é mal, pode ser considerado algo relacionado ao bem? Não somos nós que formamos o que é bem e mal?

Publicado em 2010, O Pacto é o segundo romance do autor americano Joe Hill. No Brasil, o livro já passou por mudança de nome e agora é intitulado Amaldiçoado. No final, nenhum dos títulos chega muito próximo do original: “Horns”. E Horns provavelmente é a melhor escolha para o nome, já que parte importante do livro está relacionada aos chifres que surgem na cabeça de Ig Perrish.

O livro narra a história de Ig Perrish, um jovem bom, de uma boa família, cristão, que tinha um grande amigo e já tinha encontrado em Merrin o grande amor da sua vida. Tudo isso acaba quando Merrin é estuprada, morta e Ig acaba se tornando o principal suspeito. Mesmo sem evidências e sem ser condenado pelo crime, Perrish acaba se tornando um pária na cidade.

Tudo fica ainda mais insano quando, após uma noite de bebedeiras, Ig acorda e nota que tem chifres crescendo em sua cabeça. Não só isso, percebe também que aparentemente todas as pessoas passam a falar automaticamente seus segredos e pensamentos mais ocultos, sem nenhum tipo de filtro. Isso vale para todas as pessoas, desde seus pais até o padre da cidade. A partir daí e seguindo em sua transformação, Ig consegue uma informação importante sobre o assassinato de Merrin que muda toda sua percepção sobre o ocorrido.

Joe Hill tem uma grande capacidade de criar cenários e personagens, sendo os últimos com camadas interessantes, que trazem profundidade e conceitos interessantes. O formato narrativo utiliza flashbacks para explicar o enredo e essa ferramenta é bem utilizada ao longo do livro. Assim como seu pai, Hill acaba sendo um autor prolixo, mas que algumas vezes erra a mão e se torna um pouco cansativo. Nada que afete profundamente o livro, que é uma ótima experiência para quem curte filmes de terror com elementos religiosos e simbólicos.

Ao longo do livro temos várias passagens marcantes e que falam muito sobre essas nossas percepções de bem e mal e como a figura do diabo nada mais é que uma parte de todos nós. A diferença talvez é que nem sempre precisamos de chifres para agirmos como o diabo e nem sempre agir como ele pode ser algo ruim.
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Mah Mac Dowell 13/04/2021

Bom
Achei a premissa do livro interessante e instigante, te faz querer saber quais atitudes serão tomadas pelo personagem principal e qual a explicação por trás do mistério do livro.
Tem uma parte na metade do livro que achei meio arrastada, mas depois no desfecho entendi a necessidade de tê-la. O desvendar do mistério do livro, quase ao final que começa a ficar mais interessante. Final achei meio confuso, mas não deixou de ser bom, gostei como o autor decidiu fazer o desfecho. Muita cena que achei pesada, o autor apresenta várias ideias preconceituosas que me incomodaram, fazendo cair um pouco a nota do livro. Mas por fim, a conclusão é de que vale a leitura.
Priscila 13/04/2021minha estante
Está na minha meta... Tomara que eu goste um pouco... Me assustei com a resenha hahaha já li livro dele, muito bom




Gustavo | @guh_santtoos 06/08/2021

E se os nossos piores desejos/pensamentos fossem expressos?
Na trama acompanhamos Ignatius Perrish, que após sua namorada ser estrupada e assassinada, do nada começa a nascer chifres em suas têmporas, e o mais bizarro disso tudo, quando as pessoas vêem os chifres, elas não ficam assustadas, em vez disso elas entram numa espécie de transe e revelam seus piores pecados e suas piores vontades.

O Pacto é aquele tipo de livro que te deixa com duas faces (??) seja pela linguagem abordada pelos personagens ou pela escrita hipnotizante de Joe.

A construção/desconstrução dos personagens são uma coisa única de Joe, tudo nos mínimos detalhes (diferente do pai) mas até quando ele abusa dos detalhes, o cara consegue te prender na escrita.

Ig é um baita personagem, dá pra sentir toda a sua dor e revolta. Mas o charme do livro mesmo são os pecados e desejos das pessoas, que são descritos com uma precisão absurda (não dá pra parar de elogiar a escrita desse cara) tem cada coisa que MDS. Dito isso, o livro contém cenas bem pesadas e algumas podem até parecer perturbadoras.

?? Joe Hill consegue nos cativar com uma premissa completamente pra lá de King, que nos fazem acreditar que até mesmo a pessoa mais santa, tem suas vontades. Joe também prova que talento é definitivamente Hereditário.

??
?Talvez todos os planos do diabo não fossem nada comparados ao que os homens conseguem tramar.?
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tete 02/08/2023

Joe Hill consegue ser tão cruel quanto o pai!!
Além da história ser ótima, a escrita desse homem é SURREAL!
Eu tava com muito receio de ler algo dele depois que li telefone preto, por ter gostado muito de alguns contos e ter odiado outros, mas esse livro me surpreendeu demais
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Bastos 23/08/2023

O livro até é bom só que é muito mal organizado, imagina que você está lendo e a história está muito foda e do nada para tudo pra ficar contando coisas do passado, pra piorar é que muita coisa é inútil, acho que dava pra tirar umas 50 páginas desse livro facilmente.
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CooltureNews 06/11/2010

Por: Junior Nascimento (CooltureNews)
www.CooltureNews.com.br (estamos sorteando 1 livro, até 01/12)

Minha primeira impressão ao começar a ler o livro foi espanto, juro que fiquei muito incomodado com o começo da história, imaginem os piores pensamentos do ser humano exposto de uma forma tão natural e normal, levei um tempo, mas consegui me acostumar,

Ignatius Perrish, ou só Ig, após uma noite de bebedeira, blasfêmias e pecados (como urinar na imagem de Virgem Maria) acorda com um “belo” par de chifres, sua primeira impressão ao ver sua imagem no espelho foi que estava ficando completamente doido, ou melhor, que tinha desenvolvido um tipo de câncer raro e de rápido desenvolvimento e que assim estava prestes a morrer, o que não seria algo ruim afinal desde que Merrin, seu único e grande amor, foi brutalmente estuprada e assassinada Ig nunca mais foi o mesmo, nem a vida das pessoas ao seu redor, uma vez que Ig é o principal suspeito desse crime brutal.

Ig sai em busca de auxilio para descobrir o que esta acontecendo com ele, e ai é onde as coisas começam a ficar (mais) estranhas. Sempre que se aproxima de alguém a pessoa começa a contar todos os seus piores pensamentos para Ig e a pedir conselhos sobre como agir, como uma mãe que pensa em abandonar sua filha que só sabe chorar, ou essa filha que pensa em botar fogo na mãe enquanto ela dorme (muito bizarro e fonte do meu incomodo ao ler o livro), ou o médico que pensa em se drogar e sair com a amiguinha de sua filha.

Os chifres deram alguns poderes a Ig, como por exemplo, ao tocar em alguém ele sabe de toda a vida da pessoa, ou o fato das pessoas se sentirem a vontade para contar a ele todos seus piores pensamentos, nem o padre da cidade está livre dessa influência que Ig exerce, nem seus próprios pais, que acabam falando coisas horríveis para Ig, mas Ig não estava preparado para o que seu irmão lhe diria, a verdadeira identidade do assassino de Merrin.

O que você faria se tivesse a oportunidade de manipular as pessoas para que elas contem tudo o que fizeram, o que você faria se tivesse a oportunidade e os meios de vingar a morte de seu grande e único amor? Porém isso não se mostrou tão fácil como parece.

“O Pacto” é um livro surpreendente, que te prende logo no inicio, eu simplesmente não conseguia parar de ler, e estou arrumando tempo para ler novamente. Apesar de ser uma estória que envolva o “coisa ruim”, vemos que as piores atitudes e os piores pensamentos fazem parte do ser humano. Uma história que nós faz pensar sobre até onde o ser humano é capaz de chegar em busca de suas realizações pessoas. Uma história repleta de inveja, ciúme e vingança. E continuo sentindo o incomodo que esse livro me deixou, afinal todos tem segredos e pensamentos que habitam a camada mais profunda de nosso ser. Você não pode deixar de ler.
Jhonatan 06/12/2010minha estante
Joe Hill me cativou com o seu "A Estrada da Noite". Agora vêm com essa belíssima ideia em "O Pacto". Esse é um livro que eu quero muito ler. A história de Ig chama a atenção e estou ancioso para lê-la
Seguidor: Jhonatan Carneiro


Zi 06/12/2010minha estante
"Vemos que as piores atitudes e os piores pensamentos fazem parte do ser humano." Só essa frase da resenha já me faz mto querer ler esse livro. Bom ver que o autor trabalha no livro não só coisas agradáveis de se ler, mas também coisas que temos que aceitar em nós mesmos!
Ah não tinha colocado meu nome de seguidora nos outros comments rs
Seguidora: Isis Pacheco


Maedchen 06/12/2010minha estante
Aiai, Joe Hill, talento de pai pra filho? *.*
Pode Falar ... esse livro deve dar medo :x
Fora que a história deve ser sedutora e emocionante!
Acabei de comprar a 'A estrada da noite'!


ida 06/12/2010minha estante
Não sei se teria coragem de ler...rs afinal fico incomodada com essa coisa de pacto com o mal, mas sei que mta gente tem coragem de fazer isso. Deve ser interessante a história, mas ainda me da medo.
Ida


Dessa 06/12/2010minha estante
uau, amei a resenha. *-* ainda não sabia do que o livro tratava, claro que pelo nome tive uma idéia rs, mas me surpreendi.
Adoro livros tensos, rs.
D e s s a


Paula Miranda 06/12/2010minha estante
Nossa o cara é filho do Stephen King! Tal pai tal filho! O livro parece ser muito legal!
Paula Roberta


Vilmar Júnior 06/12/2010minha estante
Esse é um livro que realmente estou com vontade de ler. Só me falta tempo. Estou muito empolgado com a história.
Vilmar Junior


Thiago de Andrade 06/12/2010minha estante
Não tenho nem o que falar desse livro. o primeiro livro que li em 2010 foi A Estrada da Noite, e só por ele já virei fã de Joe Hill. To na escpectativa desse livro desde Fevereiro

Seguidor: Thiago de Andrade Alonso


Luhhh ^___^ 01/03/2011minha estante
Eu estou tb viciada o no livro e incomodada! Pensar que as pessoas podem ter esses pensamentos e sentimentos mais profanos.


Bruno 08/04/2011minha estante
Já li o livro pessoal, e só para esclarecer, não tem Pacto nenhum, e não tem cenas de terror. Dei três estrelas para ele !


Ghuyer 30/06/2011minha estante
A questão de haver um 'pacto' ou não é completamente irrelevante, uma vez que o título original do livro é 'Horns', ou seja, chifres. Com a sinopse e esse título simples, o autor consegue passar a ideia de que toda a bestialidade humana é mais normal do que aparenta. É a leitura do livro comprova essa ideia.
Imaginei, enquanto lia, que alguma pessoas fossem ficar incomodadas com o fato de não haverem "cenas de terror". Só que esse não é o mote do livro, e o livro se sustenta muito bem sem isso. A narrativa é muito boa, embora exagere em flashbacks às vezes desnecessários, e consegue intrigar o suficiente para manter a atenção do leitor até o final.
É uma história que trata dos horrores que o ser humano é capaz, mais do qualquer coisa. Não é um livro DE terror. É um livro SOBRE o terror do ser humano.




carmen 13/10/2021

Achei por acaso e agora é uma das melhores leituras de 2021
Eu tô impactada com esse livro, sério! Não acredito q me apeguei ao diabo kkkkk
O livro já me pegou no começo, fiquei curiosa pra saber como do nada o Ig ganhou chifres e o q ele se tornaria ao longo do livro. Amei o desenvolvimento, os personagens, como eles se relacionam, a escrita que prende muito, enfim, amei demais, tá na minha lista de melhores livros desse ano.
Ah! e eu admito q dei uma choradinha no final sim!
Recomendo muito!! ?
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iammoremylrds 28/05/2021

amei o livro, achei ele muito redondinho, uma história que foi muito bem desenvolvida e incrivelmente perfeita, que me prendeu dsd o primeiro capítulo e que me colocou para refletir em diversos momentos da leitura
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RAMON SOUZA 28/07/2020

Amaldiçoado
Lançado aqui no Brasil no ano de 2015 pela editora Arqueiro ganhou duas versões sendo esta última tendo a capa do filme, a versão anterior tem como titulo de “O Pacto” e um total de páginas de 320 páginas, foi escrito pelo autor norte americano Joe Hill, o escritor além desse livro também escreveu: A estrada da Noite e Mestre das Chamas.
O livro ainda ganhou uma adaptação para filme protagonizado por Daniel Radcliffe (ator que fez Harry Potter), sendo este bem fiel ao livro e foi aceito pelo público.
No livro vamos acompanhar Ignatius Perrish mas conhecido como IG, um homem que foi acusado de estuprar e matar sua ex-namorada, todos da cidade acreditam nisto mesmo ele saindo livre da cadeia, por sua influência do seu irmão e seu pai. IG leva sua vida de forma desolada depois da morte de sua amada e um dia ele acorda com chifres; sim, um par de córneos saindo de sua têmpora, em um primeiro momento ele fica desnorteado sem entender o que está se passando, mas aos pouco ele vai descobrindo que os chifres são tão reais quanto os poderes que eles trazem, a partir deste momento as pessoas aos seu redor são coagidas a falar os segredos mais obscuros e as verdade mais ocultas, com seus poderes ele vai conhecer o mais profundas das pessoas e talvez achar o verdadeiro culpado pelo morte de sua amada.
Os personagens têm profundidade, pois no decorrer da narrativa vamos conhecer o passado deles, a narrativa é bem lenta do meio para o fim, o autor perde muito tempo descrevendo a vida dos personagens, a premissa dos chifres é ótima mas fica bem repetitiva, o desfecho não foi o que era esperado. É palpável a semelhança entre este livro e o Retrato de Dorian Grey. O livro possui cenas que dão uma certa aflição, incluindo, consumo de drogas e sexo implico, estupro entre outras, vem trazer também questões morais sobre o ser humano, o que é certo ou errado e aquilo que está no nosso íntimo.


site: https://www.instagram.com/p/CDNKhZihhhv/
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