O Pacto

O Pacto Joe Hill




Resenhas - O Pacto


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bighi 04/03/2011

Melhor livro da minha vida
Ontem eu acabei de ler o livro O Pacto.Algumas pessoas não gostam de ler textos longos e só lêem o primeiro parágrafo, então aqui vai: O PACTO É O MELHOR LIVRO DA MINHA VIDA. Se você não se importa de ler textos longos e apaixonados, continue lendo.

Ignatius e Merrin eram um belo casal. Até que brigaram. No dia seguinte, ela foi encontrada estuprada e morta num prédio abandonado e todo mundo acredita que Ignatius é o culpado, mas se safou por ter uma família rica que abafou o caso. No aniversário de um ano da morte dela, Ignatius bebe até cair no meio do mato e acorda com chifres na testa. E o poder de incitar o pecado nos outros.

Assim começa "O Pacto", escrito por Joe Hill.

Apesar do personagem estar se tornando o Diabo, o livro não é sobre religião. Apesar de haver um assassinato, não é uma história de investigação. Apesar de ter um casal apaixonado, não é um livro de romance. É uma história sobre sentimentos, sobre pessoas, sobre as merdas da vida.

Eu já li vários livros que me fizeram sentir coisas. O autor tem que ser muito bom pra isso. Mas em O Pacto, eu senti tantos sentimentos, e tão profundamente, que foi como se eu fosse Ignatius passando por tudo aquilo. Quando ele estava se apaixonando por Merrin, *eu* estava me apaixonando por Merrin. Quando ele sofreu, eu sofri. Quando sentiu ódio, eu senti o ódio queimando dentro de mim.

O momento em que percebi que este era o melhor livro da minha vida foi quando Ignatius e Merrin brigaram feio. Eu senti toda a dor do rompimento de um relacionamento tão especial. E então o meu trem chegou ao destino, eu fechei o livro, e continuei sentindo aquele peso incomodo no estômago. Foi como se EU tivesse acabado de terminar um namoro com a maior paixão da minha vida.

TODOS os personagens neste livro são muito bem construídos. Parecem gente real, que você pode tocar e sentir. E as dores que eles sentem são também dores que o leitor sente no decorrer do livro. Mesmo que você nunca tenha terminado um namoro ou perdido uma pessoa amada, você vai conseguir sentir o desespero de Ignatius. E sua confusão conforme ele se transforma cada vez mais no próprio Diabo.

Deixa eu falar de novo sobre os sentimentos. Lendo este livro, eu me apaixonei por Merrin. Depois eu odiei Merrin com todas as minhas forças. Depois me apaixonei novamente. Eu odiei todos os familiares e conhecidos que acreditavam que Ignatius tinha estuprado e assassinado aquela ruiva branquela tão linda que eu amava. Eu me senti desesperado por saber que ela tinha morrido e que eu nunca mais a veria.

Infelizmente eu acabei de ler o livro em 3 dias. Queria que tivesse durado muito mais. Nunca mais vou ver Ignatius, Merrin, Terry, Lee e todos os outros. Vou sentir falta deles como se fossem amigos que deixei pra trás.

Não tenho muito mais a falar do livro sem dar spoilers. Este livro me tocou e vai ficar na minha memória por muito tempo. Este é um daqueles livros que nos mostram como os livros ainda são uma forma de contar histórias melhor que TV, cinema, games. Só estou dando nota 5 porque é o máximo que o Skoob permite, mas parece até injusto dar 5 estrelas pra ele quando já dei 5 para alguns outros livros. Ele merecia 6, 7, 8 estrelas. Uma classificação só dele.

Obrigado, Joe Hill, por uma obra tão especial.

Leiam O Pacto.
Maikon Parreira 04/03/2011minha estante
"Eu me senti desesperado por saber que ela tinha morrido e que nunca mais a veria". Esse trecho resume sua bela resenha. Resume o meu sentimento ao ler o livro. Resenha irretocável para um livro irretocável.


Jacque 27/04/2011minha estante
Caraca....faz tempo que estou querendo esse livro...li Estrada da Noite e me apaixonei pelo autor, assim como sou por Stephen King tb...mas sua resenha é incrível...rs
Eu sempre sinto essas coisas com determinados livros...de sentir um vazio tão grande qnd termino de ler como se tivesse perdido alguém que eu amava..."Nunca mais vou ver Ignatius, Merrin, Terry, Lee e todos os outros. Vou sentir falta deles como se fossem amigos que deixei pra trás." Achei incrível essa sua frase...mas discordo de vc...sempre que vc quiser poderá encontrá-los novamente no livro...e pelo menos eu, cada vez q releio algum livro q gosto muito, tenho uma visão diferente...então deixe passar um tempo e leia denovo...talvez vc ame mais a Merrin, talvez odeie mais...ahaha mas tenho certeza que será diferente da 1ª...rssr e eu pensava que isso só acontecia comigo..rrrs
Parabéns mesmo pela sua resenha..fiquei ainda mais tentada em ler...


Gilmar 20/05/2013minha estante
cara, concordei com voce em cada frase que escreveu. Só que ainda veremos mais Ig, Merrin, Terry, Lee e companhia... Em versão para cinema, todos nós esperamos um filme tão bom quanto o livro :D


Nah Maciel 04/07/2013minha estante
Estou no site da Americanas e o livros está R$10,00, fui ver a historia, e estou comprando o livro!
Sua resenha foi muito boa!


Rafaell 04/07/2013minha estante
Uma das melhores resenhas que li. Você conseguiu descrever tudo que senti quando li esse livro, realmente o Joe Hill levou a serio o ditado "Tal pai, tal filho" além de ser filho do Stephen King é um ótimo escritor. Parece que vai ter uma versão para o cinema e agora resta esperar para ver o Ig, Merrin, Terry, Lee e Glenna :D


chatiago 03/01/2014minha estante
Nunca li um comentário tão bom sobre esse livro. Estou LOUCO para dar uma lida nele e depois dessa sua resenha, jovem... Vou comprar hoje. Parabéns!



Nat 04/01/2014minha estante
Essa é a melhor resenha de um livro que eu já li. A mais verdadeira. Parabéns.


Dr. Lestat 28/01/2014minha estante
Rafael disse que Joe Hill levou a serio o ditado tal pai, tal filho, não concordo com isso, pois acho Joe Hill SUPERIOR, pois ele sabe fazer algo que seu pai nunca conseguiu que é criar bons finais para seus livros.


André L. 24/07/2014minha estante
Depois de ler esta resenha deliciosa, não posso deixar de adquirir este livro e ser absorvido por ele!


Parente7 23/12/2014minha estante
"Deixa eu falar de novo sobre os sentimentos. Lendo este livro, eu me apaixonei por Merrin. Depois eu odiei Merrin com todas as minhas forças. Depois me apaixonei novamente."
Exatamente o que me ocorreu haha


Freddie Lannister 01/02/2015minha estante
será que eu fui o unico que não gostou do livro?


J.P Archanjo 23/04/2015minha estante
Concordo em gênero, número e grau! E que resenha foda! Você conseguiu sintetizar bem o livro e expor a essência do livro, garoto. Parabéns!


Gustavo Silva 28/04/2015minha estante
Eu não tinha nem pensado em ler esse livro até ver sua resenha e me identificar com o seus sentimentos ao encontrar uma conexão extremamente forte com uma história e um personagem, parabéns palavras incríveis


Regina 22/01/2016minha estante
A resenha é tão boa que vou ter que ler esse livro!


Scopel 08/03/2016minha estante
Disse tudo. Está no meu perfil: leiam O Pacto.


sheyla 22/07/2020minha estante
Valor


Andre.Vieira 05/10/2021minha estante
Resenha perfeita cara. Estou tendo esses mesmos sentimentos que você teve.


Luam.Maciel 28/09/2023minha estante
Eu não tô conseguindo ler o livro


gabrielrjf 05/10/2023minha estante
Cara!!! Muito boa sua resenha? poderíamos conversar mais? Poderia me explicar o final? Fiquei confuso




CooltureNews 06/11/2010

Por: Junior Nascimento (CooltureNews)
www.CooltureNews.com.br (estamos sorteando 1 livro, até 01/12)

Minha primeira impressão ao começar a ler o livro foi espanto, juro que fiquei muito incomodado com o começo da história, imaginem os piores pensamentos do ser humano exposto de uma forma tão natural e normal, levei um tempo, mas consegui me acostumar,

Ignatius Perrish, ou só Ig, após uma noite de bebedeira, blasfêmias e pecados (como urinar na imagem de Virgem Maria) acorda com um “belo” par de chifres, sua primeira impressão ao ver sua imagem no espelho foi que estava ficando completamente doido, ou melhor, que tinha desenvolvido um tipo de câncer raro e de rápido desenvolvimento e que assim estava prestes a morrer, o que não seria algo ruim afinal desde que Merrin, seu único e grande amor, foi brutalmente estuprada e assassinada Ig nunca mais foi o mesmo, nem a vida das pessoas ao seu redor, uma vez que Ig é o principal suspeito desse crime brutal.

Ig sai em busca de auxilio para descobrir o que esta acontecendo com ele, e ai é onde as coisas começam a ficar (mais) estranhas. Sempre que se aproxima de alguém a pessoa começa a contar todos os seus piores pensamentos para Ig e a pedir conselhos sobre como agir, como uma mãe que pensa em abandonar sua filha que só sabe chorar, ou essa filha que pensa em botar fogo na mãe enquanto ela dorme (muito bizarro e fonte do meu incomodo ao ler o livro), ou o médico que pensa em se drogar e sair com a amiguinha de sua filha.

Os chifres deram alguns poderes a Ig, como por exemplo, ao tocar em alguém ele sabe de toda a vida da pessoa, ou o fato das pessoas se sentirem a vontade para contar a ele todos seus piores pensamentos, nem o padre da cidade está livre dessa influência que Ig exerce, nem seus próprios pais, que acabam falando coisas horríveis para Ig, mas Ig não estava preparado para o que seu irmão lhe diria, a verdadeira identidade do assassino de Merrin.

O que você faria se tivesse a oportunidade de manipular as pessoas para que elas contem tudo o que fizeram, o que você faria se tivesse a oportunidade e os meios de vingar a morte de seu grande e único amor? Porém isso não se mostrou tão fácil como parece.

“O Pacto” é um livro surpreendente, que te prende logo no inicio, eu simplesmente não conseguia parar de ler, e estou arrumando tempo para ler novamente. Apesar de ser uma estória que envolva o “coisa ruim”, vemos que as piores atitudes e os piores pensamentos fazem parte do ser humano. Uma história que nós faz pensar sobre até onde o ser humano é capaz de chegar em busca de suas realizações pessoas. Uma história repleta de inveja, ciúme e vingança. E continuo sentindo o incomodo que esse livro me deixou, afinal todos tem segredos e pensamentos que habitam a camada mais profunda de nosso ser. Você não pode deixar de ler.
Jhonatan 06/12/2010minha estante
Joe Hill me cativou com o seu "A Estrada da Noite". Agora vêm com essa belíssima ideia em "O Pacto". Esse é um livro que eu quero muito ler. A história de Ig chama a atenção e estou ancioso para lê-la
Seguidor: Jhonatan Carneiro


Zi 06/12/2010minha estante
"Vemos que as piores atitudes e os piores pensamentos fazem parte do ser humano." Só essa frase da resenha já me faz mto querer ler esse livro. Bom ver que o autor trabalha no livro não só coisas agradáveis de se ler, mas também coisas que temos que aceitar em nós mesmos!
Ah não tinha colocado meu nome de seguidora nos outros comments rs
Seguidora: Isis Pacheco


Maedchen 06/12/2010minha estante
Aiai, Joe Hill, talento de pai pra filho? *.*
Pode Falar ... esse livro deve dar medo :x
Fora que a história deve ser sedutora e emocionante!
Acabei de comprar a 'A estrada da noite'!


ida 06/12/2010minha estante
Não sei se teria coragem de ler...rs afinal fico incomodada com essa coisa de pacto com o mal, mas sei que mta gente tem coragem de fazer isso. Deve ser interessante a história, mas ainda me da medo.
Ida


Dessa 06/12/2010minha estante
uau, amei a resenha. *-* ainda não sabia do que o livro tratava, claro que pelo nome tive uma idéia rs, mas me surpreendi.
Adoro livros tensos, rs.
D e s s a


Paula Miranda 06/12/2010minha estante
Nossa o cara é filho do Stephen King! Tal pai tal filho! O livro parece ser muito legal!
Paula Roberta


Vilmar Júnior 06/12/2010minha estante
Esse é um livro que realmente estou com vontade de ler. Só me falta tempo. Estou muito empolgado com a história.
Vilmar Junior


Thiago de Andrade 06/12/2010minha estante
Não tenho nem o que falar desse livro. o primeiro livro que li em 2010 foi A Estrada da Noite, e só por ele já virei fã de Joe Hill. To na escpectativa desse livro desde Fevereiro

Seguidor: Thiago de Andrade Alonso


Luhhh ^___^ 01/03/2011minha estante
Eu estou tb viciada o no livro e incomodada! Pensar que as pessoas podem ter esses pensamentos e sentimentos mais profanos.


Bruno 08/04/2011minha estante
Já li o livro pessoal, e só para esclarecer, não tem Pacto nenhum, e não tem cenas de terror. Dei três estrelas para ele !


Ghuyer 30/06/2011minha estante
A questão de haver um 'pacto' ou não é completamente irrelevante, uma vez que o título original do livro é 'Horns', ou seja, chifres. Com a sinopse e esse título simples, o autor consegue passar a ideia de que toda a bestialidade humana é mais normal do que aparenta. É a leitura do livro comprova essa ideia.
Imaginei, enquanto lia, que alguma pessoas fossem ficar incomodadas com o fato de não haverem "cenas de terror". Só que esse não é o mote do livro, e o livro se sustenta muito bem sem isso. A narrativa é muito boa, embora exagere em flashbacks às vezes desnecessários, e consegue intrigar o suficiente para manter a atenção do leitor até o final.
É uma história que trata dos horrores que o ser humano é capaz, mais do qualquer coisa. Não é um livro DE terror. É um livro SOBRE o terror do ser humano.




Jow 10/08/2011

Um misto de fontes filosóficas.
“Se pensar bem, no final de todas as contas, é o demônio quem nos leva a Deus.”
Carlos Roberto Sabbi


O homem se sustenta no mote da alegoria religiosa desde os tempos imemoriais. Encarar o mundo como uma gigantesca balança, onde o mais puro maniqueísmo se faz presente foi, e ainda é, uma das formas mais fáceis e concretas de se encarar o equilíbrio do mundo. Ver o bem sempre foi algo um pouco utópico, afinal desde o período medieval a cultura cristã nos ensinou que a bondade deveria ser manifestada de modo humilde, sem uma busca por recompensas e retorno. Conseqüentemente, o mal tomou a forma física, no momento em que grande parte dos atos cometidos pelos homens “desagradavam a Deus”. Assim, a balança maniqueísta pendeu para um lado, e desde então é mais fácil chegar a nossos olhos e ouvidos, a preponderância do mal e a utopia do bem. Sendo assim, tenta-se combater o mal através de um pacto social visando um bem. Temos então, o nosso maior ideal de vida! Algo que foi pensado pelos grandes filósofos do mundo, debatido pelos grandes iluministas e concretizado na forma de um grande monstro, que o grande Thomas Hobbes ilustrou de uma forma poética e fantástica como uma criatura bestiária, chamada de “Leviatã”. Nasce a Sociedade, com seus pensamentos pluralistas, suas leis e regras, e sua grande máquina de transformar o homem numa figura retraída e recalcada. O nosso sonho se tornou um pesadelo, e aquilo que deveria formar pessoas exemplares, se transformou numa máquina capaz de desestruturar todo e qualquer ser humano, o transformando nas piores coisas que uma mente pode conjurar. Deu a humanidade um único poder: A chance de se tornar um demônio.

“O Pacto” de Joe Hill, não é um livro de terror. Trata-se de um livro friamente psicológico, onde o enfoque se torna não o mal propriamente dito, mas o mal que está mascarado dentro do próprio homem. Buscamos desesperadamente resistir as nossas vontades, e como diria Freud, nos tornamos pessoas infelizes, frustradas. O personagem Ig se torna um agente condutor capaz de liberar as pessoas a seu redor de todas as suas vontades adormecidas. Ig não é a personificação do mal, é apenas alguém com a capacidade de enxergar além, alguém que não está sendo dominado pelas regras sociais vigentes, alguém que encontrou nos chifres nascidos em sua cabeça, a grandiosa capacidade de ver tudo que acontece na mente das pessoas ao seu redor, tudo sem o mínimo de pudor e ponderação. Vemos então o ser humano na sua condição mais bruta, onde o sexo, a gula, e todos os prazeres carnais afloram. Todas as regras são quebradas, e só assim pode-se viver num estado de consciência inerte, a mais pura forma na barbárie.

Acompanhamos Ig no momento mais confuso de sua vida, onde depois de ser o maior suspeito de assassinar sua namorada, tudo ao seu redor vai desmoronando aos poucos, até o momento em que ele acorda com chifres e percebe que eles interferem diretamente na vontade de todas as pessoas ao seu redor. A partir daí, vamos acompanhando Ig no seu encontro com as respostas que ele jamais acreditaria, e temos então, o maior conflito desse personagem: Buscar entender o que motiva o ser humano a cometer as maiores atrocidades, sem nenhum motivo aparente. Viajamos com Ig por inúmeros flashbacks tentando entender todos os pontos de sua vida até culminar no assassinato de Merrin. É um livro que exalta qualidades inatas e defeitos mascarados de seus personagens. Um livro que busca através da sua narrativa ligar pontos psicológicos e escondidos das personagens, ligando os pontos escondidos do aterrador assassinato de Merrin, e ainda traz várias críticas ao sistema religioso cristão, dentro de uma lógica nietzscheana. Temos uma obra que dentro do contexto que pretende abordar não um terror físico, mas um terror filosófico/espiritual relacionado à construção do próprio ser humano.

“O Pacto” é um livro muito bom, tem ótimas construções e diálogos, e uma idéia de enfoque fantástica. O livro perde um pouco de sua força bem no meio da história, onde me parece que Joe Hill não sabia muito bem por onde deveria encaminhar a sua história, mas nada que tire o brilho da história que ele se propõe contar. Sendo assim, apenas pelo enredo, pela idéia e pélas ótimas sacadas teológicas de Hill, “O Pacto” merecer ser colocado na lista dos livros que devemos ler.
Alan Ventura 14/08/2011minha estante
Resenha genial como sempre, só lamento o fato de você não ter dado 5 estrelas à obra, que em minha opinião é perfeita. Mas enfim, meus parabéns.


Fran Kotipelto 28/08/2011minha estante
Que saudade de comentar suas resenhas, com questionamentos que só você sabe abordar,e avaliações que poucos conseguem fazer. Grande resenha!


Cyro 04/11/2012minha estante
Comprei no Submarino por 12,90 mas confesso que apesar das boas críticas e resenhas não estou com muita expectativa. Eu não gostei de A Estrada da Noite e já li algumas críticas negativas sobre O Pacto. Mesmo assim lerei, espero que seja bem melhor que Estrada.


Jackie Sabino 20/06/2013minha estante
Jow, concordo plenamente com o final de sua ótima resenha.... eu gostei demais de "Estrada da Noite", apesar de que todos os 3 livros do Joe Hill que li, senti que sempre tendem a desandar e esfriar do meio para o final... mas, como vc bem colocou, nada que tire o brilho da história super bem elaborada e nada previsível...


Crisinha 03/07/2014minha estante
Estou terminando de ler o livro, leio bem devagar porque gosto de imaginar bem as cenas, estou sentindo o mesmo que voce, porem estou apaixonada pelo Ig com ódio do Lee e encantada com a Merrin, ele tem esse dom de escrever e tornar concreto o que é abstrato. Parabens pela resenha.


Simone 04/02/2015minha estante
Por favor, quero muito ler esse livro não acho em lugar nenhum! Pode me dar um help? rs


Ed 20/08/2015minha estante
Estou na metade do livro e estou amando. O Bighi tem toda razão, o livro é incrível, amo o Joe Hill e também indico Nosferatu.. Simplesmente perfeito.




Katy 01/08/2016

Amaldiçoado é bom como o diabo!
Publicado originalmente como "O pacto", o livro "Amaldiçoado" é realmente "bom como o diabo", como foi dito em um dos diversos comentários que li a respeito. Mostrando que herdou por completo o talento de seu fabuloso pai Stephen King, Joe Hill nos trás uma história com todos os gêneros e elementos possíveis.

Falo isso, porque "Amaldiçoado" tem um romance lindo, mas não é uma história de amor. Tem situações irreais e sobrenaturais, mas não é uma história de fantasia. Tem o próprio demônio, mas não é uma história de terror. Tem um mistério envolvendo um assassinato, mas não é suspense. Ou seja, é um livro completo, capaz de agradar qualquer leitor.

O livro alterna entre presente e passado. No passado, conta a história de amor de Ignatius Perrish e sua amada Merrin. Os dois se conheceram ainda crianças e se tornaram inseparáveis, duas almas gêmeas destinadas a ficarem juntos eternamente. Entretanto, não é isso que acontece, pois em uma trágica manhã, Merrin é encontrada morta após ter sido estuprada e agredida.

O presente narrado no livro é exatamente um ano depois desse terrível assassinato, quando Ignatius vai até o local onde sua amada foi morta e, revoltado com a injustiça do ocorrido, esbraveja dizendo que Deus não ajudou Merrin quando ela mais precisou e que agora contava com a ajuda do próprio diabo para ajudá-lo a vingar a morte dela.

No dia seguinte. Ignatius amanhece com chifres, como se fosse o próprio demônio, e com uma
capacidade estranha e nada agradável de fazer com que, ao olhar para seus chifres, as pessoas entrem numa espécie de transe que as faz revelar todos seus desejos e pecados mais sombrios e, se as toca, consegue ver todas as coisas erradas que essas pessoas já fizeram na vida.

Apesar de sempre ter sido um homem bom, Ignatius se tornou o principal suspeito pela morte de Merrin, uma vez que os dois foram vistos tendo uma terrível discussão em um bar na noite em que a menina foi morta. Ele foi encontrado bêbado na mesma manhã que acharam o corpo de Merrin e Ig nem sequer lembrava o que havia acontecido depois da briga para poder se defender.

Agora, com o seu novo e estranho dom, ele começa a descobrir dolorosas verdades sobre as pessoas que mais amava e julgava conhecer, bem como nota que ninguém parece acreditar em sua inocência. Sobretudo, ele se apega ao fato de que quando se é visto como o próprio diabo, não se te mais nada a perder e vai usar tudo que poder para descobrir o que aconteceu na fatídica noite e vingar o mal que fizeram à sua amada.

"Amaldiçoado" é um daqueles livros de leitura compulsiva, que você não consegue parar de ler até saber o que realmente aconteceu com Merrin e Ig, Ele nos levanta a questão de que muitas vezes as pessoas podem ser os verdadeiros demônios, tamanha as crueldades que acontecem, injustamente e sem explicação. O final é surpreendente, emocionante e ao mesmo tempo, muito revoltante.

O livro foi adaptado para um filme homônimo, protagonizado por Daniel Radcliffe, que me surpreendeu positivamente como um ator muito melhor do que eu julgava até então. A adaptação ficou muito fiel e bem feita e as poucas mudanças que apresentou (afinal, é um adaptação), não prejudicaram nem um pouco o sentida da história.

site: https://bloggerculturando.blogspot.com.br/2015/07/amaldicoado-o-pacto-joe-hill.html
Cassin 04/10/2016minha estante
Olá, Regina. Ótima resenha, contudo, contém spoiler. Meio frustrante pra mim, que estou lendo o livro, abrir uma avaliação do mesmo e me deparar com spoiler. Da próxima vez marque a caixa "Contém spoiler"
Desculpe a objetividade.


Katy 04/10/2016minha estante
Acho que o comentário veio na resenha errada, amigo. Meu nome não é Regina e não coloquei nenhum spoiler!


Cassin 04/10/2016minha estante
Foi sim, Katy. Me desculpe por isso. Bugs do app. Rs.


Katy 05/10/2016minha estante
Capaz, não precisa se desculpar, falei só para que avise a pessoa certa, pois sei como é ruim levar spoiler! ?


Cassin 06/10/2016minha estante
Realmente, é horrivel. Agora estou lendo o livro só por ler. Perdi o ânimo. Amei sua resenha, Katy.


Ale 04/12/2017minha estante
Terminei agora esse livro! Gostei!




@literatoando 02/08/2020

Premissa boa que deu errado e passou looonge do terror
O livro conta a história de Ig, suspeito do estupro e assassinato de sua ex namorada, Merrin. Ele é morador de uma cidadezinha em que é odiado por todos, já que acreditam veementemente que é um assassino. A história, no entanto, inicia quando ele acorda, um ano após a morte da ex, com dor de cabeça e descobre o surgimento de pequenos chifres em sua testa. Com o decorrer do dia, Ig entende que esses chifres conferem o poder de retirar das pessoas, sem fazer esforço algum, confissões escabrosas que, sem estar sob efeito dessa ?magia?, elas jamais colocariam para fora. Deste modo, é compreensível que o autor crie personagens que vão tocar em assuntos que podem ser profundamente desprezíveis como desejos relacionados a pedofilia, homofobia, adultério, dentre outros tabus sociais, sem o menor comprometimento em serem ?politicamente correto?, o que significa dizer que seus personagens desrespeitam vários grupos sociais.

Até aí, estaria tudo bem, se isso não ultrapassasse os personagens e algumas escolhas do autor não explicitassem suas próprias crenças. A exemplo disso, percebemos durante todo o enredo uma descartabilidade gritante das personagens femininas e os personagens masculinos sempre as tratando como se fossem uma propriedade. A própria amada do Ig tem um mistério que a envolve, mas ela é extremamente sem personalidade. Nenhum personagem é cativante e eu não consegui torcer por ninguém, até as mortes que houveram foram completamente insignificantes pra mim. Tem trechos gordofóbicos ao se referir ao caso romântico do Ig, em que o autor insinua que a personagem gorda quando vai fazer sexo com o ele corre o risco de asfixiá-lo pelo seu peso e coisas desse tipo.

O início até o meio, mais ou menos, é bem interessante. Mas parece que daí em diante, a coisa toda desanda. Inclusive, para pessoas muito fiéis, principalmente às religiões cristãs, podem se sentir ofendidas com alguns trechos, já que o autor é bem ?herege?, desafiando a igreja desde as primeiras páginas. Apesar das partes mais interessantes do livro, pela ousadia de algumas ideias, serem recheadas de ataques religiosos, peca em algumas das milhares de divagações eclesiásticas que faz, sendo uma delas a coisa mais bizarra que já li e olha que já li MUITA coisa bizarra. Além disso, em muitos pontos, Joe Hill não consegue utilizar o dom da sutileza, fazendo com que algumas cenas fiquem jogadas e chatas, enquanto outras obviamente são para explicar algo que vai acontecer mais a frente. Fora a tentativa de ser subversivo que é bem óbvia durante todo o livro. Na parte ?O Sermão de Fogo?, tem uns capítulos tão chatos que chega me deu sono e fui dormir.

O ponto alto desse livro são as cenas da infância, que são bem construídas e divertidas, de resto, tem muitas explicações ilógicas ou desinteressantes, apesar da premissa ser bem instigante. Um terror bizarro, que não dá medo e politicamente incorreto, combinação catastrófica, mas que tinha uma premissa com tudo para dar certo. Dou 2 estrelas, porque tenho pena de dar uma.
Márcia Naur 02/08/2020minha estante
Não consigo gostar do filho do King.


@literatoando 03/08/2020minha estante
Primeiro livro dele que leio e já vi que não é pra mim também, mas me falaram que ele é bom contista. Um dia pago pra ver!


Márcia Naur 03/08/2020minha estante
Para mim só há um King que vale a pena e seus contos são arrepiantes?


David Atenas 24/09/2021minha estante
"Gordofóbicos", pelo amor de Deus, vá se tratar.




spoiler visualizar
Cassin 04/10/2016minha estante
Olá, Regina. Ótima resenha, contudo, contém spoiler. Meio frustrante pra mim, que estou lendo o livro, abrir uma avaliação do mesmo, e me deparar com spoiler.
Da próxima vez marque a caixa "Contém spoiler"
Desculpe a objetividade.


Regina 19/10/2016minha estante
Desculpe! Nem percebi! Vou corrigir! Valeu o aviso!


Regina 19/10/2016minha estante
Uau... Engraçado que estava marcado! Desculpe!


Cassin 19/10/2016minha estante
Tranquilo, Regina. Deve ser bug do app. Se estava marcado, não é sua culpa. Eu que peço desculpas.




Caio 11/08/2022

Esquisito
A ideia toda do livro é uma loucura. Eu gostei da escrita do Joe. A história em si é bem fraquinha. O final é horrível, talvez ele tenha herdado isso do pai, mas deu vontade de ler outras coisas dele. Quem sabe seja algo mais fácil de aceitar.
A Leitora Compulsiva 12/08/2022minha estante
"O final é horrível, talvez ele tenha herdado isso do pai"

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK poxa, Joe, não copie esse estilo do pai não meo


Caio 12/08/2022minha estante
Eu adoro o King. Mas os finais dele, quase sempre, são horríveis.


A Leitora Compulsiva 12/08/2022minha estante
Concordo porque todos que li até agora nossa senhora de Cristo dos deuses universais..m




Carol Nery 19/01/2018

Tentador
Seria a curiosidade um grande pecado? Me peguei ansiosa, lendo 10 capítulos por dia, para alcançar a capa final deste livro e desvendar o mistério que envolveu Ig e todos os demais acontecimentos.
Joe Hill, a meu ver e gosto, foi bem sucedido. Algumas coisas poderiam caminhar diferente. Mas, no fim das contas, as explicações do autor me foram convincentes. Que livro conflitante. Que história desoladora...
Adorei passar esses 5 dias com essas personagens, da mente do Hill para a minha. Que venha O Mestre das Chamas, que há meses me encara lá do seu lugarzinho na estante.
Silvana Lima 19/01/2018minha estante
Estou ansiosa pelo final!


Carol Nery 20/01/2018minha estante
Eu gostei bastante. Como disse aí em cima, consegui me afeiçoar aos personagens. Tipo, não amá-los, mas ter aquele interesse sincero em descobrir todas as verdades e mentiras.
Se vcs conseguissem terminar de ler hj, a gente podia assistir o filme umas 22h30.


Silvana Lima 20/01/2018minha estante
Estou correndo atrás pra conseguir. já estou em 93%




Anezka 30/12/2010

O livro de Joe Hill, O Pacto, é imprevisível no início ao fim. Muito bem escrito, conta a estória de um homem, perseguido injustamente pelo estupro e assassinato da mulher que amava, que acorda e descobre ser o próprio diabo.

O livro mistura cenas antigas, passadas em tempos anteriores ao da estória e que explicam os atuais acontecimentos, com os fatos atuais, fazendo com que as peças do quebra-cabeça se juntem aos poucos, formando, ao final do livro, o quadro completo dos acontecimentos. Muitas perguntas ficam abertas até o final e são respondidas satisfatoriamente nos últimos momentos da estória.

A escrita é fácil e a linguagem bastante popular com ênfase nos fatos e nas seqüências de acontecimentos, o que torna a leitura fluente. O ponto de vista apresentado é o do autor principal, fazendo com que nunca saibamos mais do que ele sobre os acontecimentos e os mistérios da trama.

A estória é envolvente e tende a aprisionar o leitor nos seus mistérios. O sobrenatural é tratado de forma tão natural que, por diversas vezes, é fácil esquecer que não se trata de algo perfeitamente natural. Talvez esse seja o grande ponto positivo do livro: tratar os fatos sobrenaturais como perfeitamente comuns.

Leitura recomendada!

Obs: Cara editora Sextante. O diabo é conhecido por carregar um tridente, que é mencionado diversas vezes na estória. Qual a parte de TRIdente vocês não entenderam na hora de fazer a arte na capa do livro?
Romer 22/01/2011minha estante
A capa da Sextante é idêntica à capa da versão americana.


Anezka 31/01/2011minha estante
Não acho que isso justifique a omissão. Não é porque eu digo que 2+2=5 que uma outra pessoa tem que dizer o mesmo.


Romer 17/02/2011minha estante
Só estava te informando que a capa é idêntica à da versão americana, pois você estava culpando a Sextante pelo fato de não haver um tridente na capa.


Mithladwen 16/10/2011minha estante
No original devem falar pitchfork, que é exatamente o que está na capa, e não necessariamente tem 3 dentes. Tbm pensei um pouco nisso, e pra mim, tanto é o ancinho da Merrin, quanto o instrumento do diabo (na casa da árvore, a Merrin fala sobre terem um ancinho, para se protegerem da "coisa" lá fora)...




erosgmmj 09/01/2015

Decepcionante!!!
Sou contra rotular livro como ruim ou ‘‘dinheiro jogado fora’’, mas não é algo que eu tenha lido com gosto.

As traquinagens das crianças são fantasiosas e dignas de filmes americanos exibidos na sessão da tarde, em meio a muitas futilidades infantis, com isso a amizade entre Lee e Ig e marcada por sexo, sexo, sexo futilidades e atentados a vida.

As pessoas se agarram a Merrin como vegetação rasteira em busca de sol, com se ela fosse o único ser predestinado a luz.

Obra triste e chata, cheia de sacanagem ou revelações bombásticas e egocêntricas capazes de mudar tudo a sua volta.

Não pretendo parecer puritano, mas a visão negativa do demônio sobre a existência humana, embora não fuja da proposta do livro, o torna enfadonho diante de uma realidade que creio não acrescentar nada a leitura e menos ainda a nossas vidas... Algo tão indesejado quanto a presença de IG.

Os únicos fatores que me mantiveram atrelado a leitura foram:

1- Os mistérios em torno da morte de Merrin.
2- O porquê de IG recebeu estes poderes/maldição.
3- Curiosidade entorno da originalidade da obra.

Como resultado, nenhum destes questionamentos foi explicado no livro por que nada é tão ruim que não possa piorar, o livro tem continuação!

Minha curiosidade pode ser satisfeita com uma resenha ou ao perguntar o final para um amigo. Risos.

Enfim, considero que descobrir o que as pessoas pensam, sobre o que tem de pior em si, quebra um dos grandes mistérios da vida que inclui o porque somos tão fascinados por nossa existência... Talvez por isso o ‘‘Diabo’’ neste livro seja tão amaldiçoado, (para não dizer insignificante) - corrompe sonhos destrói a alma, deixa estéril a esperança...

Seu maior erro é tornar o fruto proibido óbvio e sem gosto!
gabrieloamorim 22/01/2015minha estante
E eu terminei sem saber direito o porquê de Ig ter recebido os poderes, tem a ver com a Casa da Árvore da Mente, mas não ficou claro...


Freddie Lannister 01/02/2015minha estante
compartilho das mesmas opiniões que vc cara! Tenho um canal no youtube e tenho muito medo de fazer resenha desse livro la, pois serei apedrejado com toda certeza


Samantha 26/02/2015minha estante
Concordo. Estou no inicio do livro, não terminei, mas acho que ele dá voltas e voltas e voltas e não evolui na história. Excesso de informação. Muita coisa desnecessária.




Lays 01/09/2023

O bem e o mal?
Segundo livro do autor que leio, e tive a mesma sensação, adoro a escrita, adoro às ideias, porém falta algo, como se no final ele pudesse muito mais do que aquilo que foi entregue.
A história em si é interessante demais, os personagens são bem escritos e o vilão, como é desprezível, perturbado, psicopata e de uma masculinidade frágil tão grande. Mas poderia ter sido melhor desenvolvida, todo a história, chegamos ao um final meio qualquer coisa. Valeu a leitura, mas não foi tudo aquilo.
A Leitora Compulsiva 03/09/2023minha estante
Joe Hill, como sempre tentando muito, acertando em algumas coisas e errando em outras... Faz parte, né?

Espero que ele melhores esse traço dele, em obras futuras também.


Lays 03/09/2023minha estante
Exatamente amiga, sinto que a escrita dele ainda vai amadurecer e ele vai desenvolver melhor as ideias incríveis que ele tem. Vamos aguardar ??


A Leitora Compulsiva 03/09/2023minha estante
Aguardemos! ?????




Jaíne 12/04/2015

Um livro em homenagem a 50 tons... Ops, quero dizer...
O que falar de "O Pacto"?
Bem, primeiro, uma dica: se você é conservador, não gosta de baixaria, baixaria do tipo "50 tons de cinza", NÃO LEIA, pois este livro é infinitamente não-conservador e cheio de baixaria da primeira a última página, por isso minha comparação a 50 tons de cinza.
Um adjetivo para descrever tudo que li? Vulgar.
Ok, vamos analisar racionalmente:
1 - este livro não foi escrito para crianças e sim para um público já maior de idade.
2 - o enredo quer mostrar o pior do ser humano e os pensamentos do diabo, então, é claro que não teria coisas fofas de se ler.
3 - se o autor quer passar o pensamento de um diabo, é claro que o livro estará cheio de referências ao ateísmo.
Então como eu disse, se vc não se identificar com esses 3 tópicos, nem leia, ou leia, só pela curiosidade.
Bom, vamos ao resumo.
Ig Perrish era um bobo apaixonado pela namorada Merrin Williams, até o dia que ela parece estuprada e morta e ele é considerado o principal suspeito. A partir daí, com a pessoa que mais amava morta e com todos desconfiando dele, sua vida se torna uma espiral que só vai para baixo. Um inferno.
Até um belo dia ele acordar e se deparar com chifres crescendo na sua cabeça. Chifres que tem o poder de fazer qualquer um confessar a ele seus piores pecados e seus piores pensamentos.
A vida dele continuará um inferno.
E aí a história vai se desenrolando...
Bem, é fato que pelo título, pela capa e pela sinopse, dá uma vontade tremenda de ler, parece ser ótimo.
No começo, era bem engraçado as confissões das pessoas, mas depois de algumas páginas, comecei achar que o autor forçou demais uma vulgaridade que não se fazia tão necessária e acabou se tornando repetitiva.
Não se passava um capítulo sem eu ler palavrões ou obscenidades e poxa, mesmo que quisesse passar a imagem do diabo, não precisava dessa repetitividade toda Joe.
Mas, como sabemos, baixaria normalmente vira best seller - exemplo: 50 tons de cinza -.
Sei que já li A Estrada da Noite, livro também do Joe Hill, que também contém suas "besteiras", mas nesse livro, o negócio estrapolou demais.
Sobre o final... QUE FINAL?
Não gostei nenhum pouco, chegando as últimas páginas cheguei a pensar que o final salvaria o livro e de repente... Puf... Acabou... Pelo menos a parte do personagem principal que era o Ig... Acabou de uma forma completamente sem sentido.
A ideia geral do livro foi original, mas infelizmente, não conseguiu me agradar.
Agora, se você for ler, não diga que eu não avisei...

E para ler essa e outras resenhas, acessem:


site: mundodasresenhas.com.br
Well 25/04/2015minha estante
Gostei da Resenha... Resume bem também o que eu senti ao ler o livro.
E sua resenha eh rápida,pratica e eficiente! Valeu! ?


Vitão 28/08/2015minha estante
Me parece óbvio que é um livro escrito para adultos, e as "obscenidades" mencionadas são normais na vida adulta, esse livro só mostra a realidade sobre os relacionamentos entre as pessoas, aquilo que elas escondem, mas não deixam de sentir, desde o padre até você mesma rs!


Scopel 08/03/2016minha estante
Com estes apontamentos você deve ter deixado de ganhar alguns acessos ao seu site.




janeway 23/01/2016

Humanos despidos.
Não é um livro de terror, mas aterroriza por ser sobre pessoas despidas de qualquer código de ética e moral. O lado bárbaro do ser humano é acordado ao olhar para os chifres de Ignatius e o verdadeiro demônio é visto sem suas amarras. Todos os desejos mais perversos e pecados saem da boca, como se estivesse confessando ao padre que precisou colar na prova. Ao tocar em alguém, Ig conhece toda a vida da pessoa e pode manipulá-la até onde suas vontades deixam e nunca além delas. A maldade só pode ser feita se for um desejo da alma.

Ignatius se torna o Diabo, mas o Diabo nunca deixou de ser humano: ele é apenas a representação do emaranhado dos nossos sentimentos reprimidos. Por isso o livro brinca com a visão que temos dessa figura e a personifica na forma exata que aprendemos a odiá-la e temê-la quando éramos crianças. E, como é quase impossível falar do diabinho vermelho sem falar de religião, o autor pega algumas passagens esquecidas da Bíblia e as reflexões do protagonista para criticar friamente o sistema religioso que conhecemos.

A importância do livro está na naturalidade em que o autor deixou exposto os sentimentos mais imorais do ser humano. A gânancia, inveja e o ciúme estão livres nessa história e a dominam nos flashbacks que a narrativa oferece. Joe Hill te conduz na trama e não deixa você se perder enquanto alterna entre pontos que tiveram alguma influência na vida de Ig. Nisso você acompanha os perfis de personagens que poderiam ser qualquer pessoa que anda na rua ou aparece na TV.

Amaldiçoado é uma história que vou demorar para esquecer, pelo tom de realidade tão grande que suas paginas passaram. Sofri junto com o Ignatius e chorei por Merrin, mas já sinto vontade de reler e passar por tudo de novo apenas para revê-los mais uma vez. Esse é o meu primeiro de muitos livros que ainda lerei do filhote do Stephen King.
Asenhoritadoslivros 23/01/2016minha estante
Não gostei muito do livro, mas mesmo assim gostei da sua resenha, foi bom ler sobre um outro ponto de vista.


Luciana 23/01/2016minha estante
Esse foi um dos poucos que larguei e sem nenhuma culpa.




Pandora 02/11/2013

Tem uma qualidade de Joe Hill que eu gosto mais do que tudo: ele tem uma baita de uma imaginação. Sua escrita tem originalidade e é muito focada no psicológico e no sobrenatural. Gosto especialmente da forma como ele descreve os sonhos, os pensamentos, os sentimentos e as alucinações.
Demorei bastante para me decidir a ler este livro: eu sempre ia passando os outros na frente, porque apesar de ter achado a sinopse interessante, me perguntava como o autor destrinçaria aquilo. Foi totalmente diferente do que eu poderia imaginar - como o próprio Hill disse que o livro seria se ele tivesse lido God's Problem antes de chegar ao quinto rascunho - e eu, felizmente, adorei.

Por último, gostaria de acrescentar que, embora eu não queira fazer comparações, não gostei muito de "A estrada da noite", mas fico feliz por ter me dado a chance de ler outro livro de Joe Hill.
Elis 16/02/2015minha estante
Oi Pan,
Achei, vim procurar na página cinco das resenhas, depois vejo se dá pra linkar e te ensino...=D
Bem quando eu li A Estrada da Noite em 2009 e gostei. Em breve lerei outro dele e espero gostar tanto quanto esse. Também concordo que ele sabe nos envolver com suas palavras, é um baita escritor.

Beijos Elis!!!!


Pandora 21/02/2015minha estante
Elis, depois de ter lido dois livros dele e de ter gostado muito de um e pouco de outro, também quero ler um terceiro para fazer um desempate! ;)




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