O Pacto

O Pacto Joe Hill




Resenhas - O Pacto


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Luan 10/11/2023

Esse é um livro redondo e fácil de leitura, embora existam algumas "paradas" que podem incomodar os mais sensíveis. Toda a construção da trama por meio de um "whodunit" inicial é bem legal e surpreende por revelar o assassino logo no início da narrativa. Além, disso a construção dos personagens em recortes do passado é muito legal e permite um maior entendimento dos personagens. É uma trama construída de forma direta e sem enrolação. Vale a leitura.
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Charles Lindberg 29/01/2021

Bookstagram: @teachernoctowl

O Pacto é o terceiro livro (e segundo romance) de Joe Hill, filho de Stephen King, que preferiu publicar sem usar o nome do pai para não causar alvoroço. Sucesso de crítica com o seu primeiro romance, A Estrada da Noite, Hill retorna para nos entregar uma história muito mais poderosa e emblemática desta vez, num conto sombrio e contemporâneo sobre a corruptível natureza do ser e tudo o que o torna humano (ou não). Este volume desafia aquilo que entendemos por moralidade – e você vai concordar com ele.

Seis anos depois, continua um dos meus favoritos, e o melhor do autor -- embora ainda não tenha lido seu último. Infelizmente a adaptação cinematográfica falha demais em representar o ideário do romance.

É uma leitura que eu recomendo pra todo tipo de pessoa, até pra quem tá querendo começar o hábito de ler. Não é uma história leve, mas é linda.

Nota: 5/5 trompetes
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Camila | @abismos.literarios 31/05/2020

"Talvez fosse sempre assim. Talvez todos os planos do Diabo não fossem nada comparados ao que os homens conseguem tramar."
No livro conhecemos Ignatius Perrish, um jovem rapaz pertencente a uma família rica e até então bastante unidade, tendo sempre sido um homem muito bom. Conhecemos um pouco da sua infância e do início do seu relacionamento com Merrin, o amor de sua vida. O livro se alterna entre passado e presente, então logo no inicio já sabemos que Merrin foi brutalmente assassinada e estuprada, sendo Ig o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Um ano após a morte de Merrin, Ig mais uma vez bebe até ficar com uma bela ressaca no dia seguinte, e quando acorda está com chifres crescendo da cabeça e coisas estranhas começam a acontecer: as pessoas entram numa espécie de transe e lhe revelam seus segredos e vontades mais sombrias, seus maiores pecados; para nossa surpresa, as pessoas não reagem com espanto ou horror, mas com uma naturalidade espantosa. Depois não se lembram de Ig ou do que de fato falaram, permanece apenas uma estranha sensação e um vazio. Ig então começa desbravar o poder de seus chifres e a descobrir os maiores segredos daqueles com quem convive, acidentalmente descobre que seu irmão guarda um grande segredo: a verdadeira identidade do assassino de Merrin, sua namorada perfeita. E aí começamos numa tentativa de justiça/vingança que dá calafrios, pois nos é retratada a versão de Ig, do assassino e de Merrin, antes da morte. Sem mais detalhes para evitar dar um grande spoiler, o final é um tanto surpreendente, quase um plot twist.

O livro em si não é de terror, é muito mais sobre reflexões acerca da humanidade, do bom e do mau do ser humano, do diabo particular de cada um e seus maiores pecados; levanta grandes questionamentos a respeito da crença em Deus e do próprio Diabo.

No Brasil o livro tem duas capas e dois títulos; após a adaptação cinematográfica, a editora Arqueiro relançou sob o título O Amaldiçoado, e também trocou a capa. Confesso que prefiro muito mais a capa original.

site: https://www.instagram.com/p/CA25TjhDm0m/
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Bruna.Araujo 15/07/2020

Pacto
Ig possui uma vida perfeita, classe média alta, uma família estruturada, amigos e uma namorada que ama. Mas tudo isso desmorona quando Merrin, sua namorada é encontrada morta brutalmente e o principal suspeito do assassinato é ele.
Ig tenta provar a sua inocência, mas não adianta as pessoas acreditam fielmente que foi ele.
Ig então vê todos os seus sonhos afundarem e não tem mais esperanças de que as coisas melhorem.
Mas um dia após uma noite de bebedeira e vandalismo ele acorda e toma conhecimento de que chifres cresceram em sua cabeça. Ele pensa em ir ao médico para entender o que é isso, mas tem medo que as pessoas fujam dele ao vê-lo nesse estado. Mas ele acaba percebendo que quando uma pessoa vê seus chifres elas entram em uma espécie de transe e contam todos os seu segredos, seus pecados.
E agora seu irmão acaba contando quem é o verdadeiro assassino, e Ig tem que descobrir como vai se vingar dessa pessoa, talvez ser um demônio não seja tão ruim assim.
Minha primeira experiência lendo um livro do Joe Hill, e eu só posso dizer que amei, já quero ler todas as sua obras.
Amei como a narrativa se desenrola e você vê o mesmo acontecimento em diferentes pontos de vista e como tem um aprofundamento em cada personagem.
Esse livro desconstrói várias coisas que você pensa e te faz pensar a respeito de várias outras, tive que parar algumas vezes só pra raciocinar sobre o que tinha acabado de ler. Além de uma narrativa super fluída e muito divertida, com várias piadinhas previsíveis kkkk.
A história de um humano que se transforma em um demônio, não tão demônio assim.
Francisco.Martins 15/07/2020minha estante
Recomendo a estrada da noite. Esse ainda não li mas pretendo


Bruna.Araujo 17/07/2020minha estante
Estou muito ansiosa para ler esse também ?. Leia vc não vai se arrepender ?




Bruno supp 20/10/2020

Mais uma obra o joe Hill que amei
Joe Hill nunca decepciona adorei demais esse livro teve alguns momentos que a história ficou arrastada porém o livro volta aos trilhos
Apenas o final achei fraco de todo modo é um ótimo livro
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Blog MDL 29/10/2013

Ig está a um ano vivendo em um inferno pessoal, já que além de não conseguir superar a morte de sua namorada que fora brutalmente assassinada, ele também é o principal suspeito de ter cometido esse crime terrível. Vivendo uma vida miserável, ele não lembra em nada o bom garoto que era quando sua Merrin estava viva e se mantém em um estado constante de embriaguez que não surpreende a mais ninguém. Contudo, é após uma de suas bebedeiras que ele acorda de ressaca e vê que chifres haviam crescido em sua cabeça.

Encarando aquilo como alucinação decorrente de alguma doença terminal, ele tenta de todas as maneiras encontrar alternativas que explicassem o porquê daqueles chifres estarem ali, porém a noite anterior parece estar em algum lugar de sua mente que ele não consegue alcançar. Desse modo, ele passa a procurar várias pessoas que ele considera suas amigas para que possam ajudá-lo, mas para sua surpresa ao vê-lo, elas passam a revelar segredos escabrosos que de alguma forma contam muito sobre o que elas pensam sobre ele. Profundamente abalado com as coisas que escuta, ele percebe que ninguém – nem mesmo sua família – acredita que ele é inocente, porém, é a revelação do seu irmão Terry que mais o choca e que o impulsiona a assumir sem remorsos a sua mais nova identidade: a de ser o diabo.

Dificilmente eu pego um livro com a quantidade de páginas que esse tem e demoro mais que um dia para terminar de lê-lo, mas para contrariar minhas próprias estatísticas ‘O Pacto’ foi lido de modo lento e se tornou o responsável pelos vários sentimentos conflitantes que tive durante a leitura. Para começar, Joe Hill mostra que não está muito preocupado com a sensibilidade do leitor e já inicia a história com uma cena capaz de deixar as pessoas mais religiosas de cabelo em pé, mas ele não para por aí, pois logo em seguida ele traz uma trama viciante, que cheia de revelações deixa uma pergunta solta no ar: O que será que aconteceria se as pessoas falassem toda a verdade?

E é através de uma escrita nua e crua que o autor explora todas as respostas para essa pergunta durante a jornada de Ig, um personagem contraditório que com o seu papel de jovem diabo transforma a história de maneira um tanto peculiar, já que apesar da figura mítica que ele representa ser sempre o vilão nos livros, em ‘O Pacto’ ele acaba se tornando o justiceiro cujos poderes são o que o protagonista necessita para combater o antagonista e assim obter a sua tão sonhada vingança.

Como isso acontece é um dos pontos que mais me deixou intrigada durante a leitura, já que apesar do Ig ter conseguido uma ajudinha extra, ele continuava sendo psicologicamente e fisicamente mais fraco que o Lee, seu amigo de infância, crápula de marca maior e o grande responsável pela tragédia que destruiu sua vida. Contudo, tenho que dizer que isso me soou estranho, pois era de se esperar que ele tivesse facilidade em arquitetar um plano maléfico e assim destruir seu inimigo, mas não foi isso que aconteceu, visto que ele preservou o que de pior tinha nele: a miséria e a autocomiseração por causa da ausência de Merrin. Foram tantas reclamações e flashbacks para explicar os motivos que o levaram até aquele ponto de sua vida, que por alguns momentos eu me senti cansada da história.

Ainda mais porque o enredo tinha tanto potencial que se ater apenas aos pontos que o autor explorou tornou o texto cansativo, pois apesar do livro ter capítulos realmente instigantes que me deixavam aflita para saber o que estava para acontecer, tinha outros que eu precisava fazer muito esforço para ler, já que eram morosos até dizer chega. Entretanto, nada me irritou mais do que o final do livro, já que Joe Hill não só escreveu vários trechos com picos de tensão máxima, como também, os desfez de maneira que ‘O Pacto’ alcançou o seu fim deixando de lado um dos pontos principais do enredo e relatando acontecimentos que deixam por conta do leitor acreditar ou não na proposta do autor. Ou seja, como um todo o livro é bom, mas não é tão extraordinário como poderia ter sido se o autor tivesse cortado alguns excessos e trabalhado melhor em alguns trechos que pareceram mais pertencentes a um livro de drama do que a um de terror.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/10/resenha-o-pacto-por-joe-hill.html
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Dayane 21/09/2020

o pacto
Um livro muito interessante, com uma historia que me chamou muito a atenção por sua originalidade, o inicio é fantastico e me deixou muito curiosa e talvez exatamente essa ansiedade que me deixou irritada quando o autor começou a narrar os fatos ocorridos no passado, e deixou a trama principal meio de lado, pulei algumas paginas nessa parte, confesso.
Esperava um final mais emocionante, com uma vingança grandiosa, com o vilão realmente se ferrando, mas não foi exatamente assim, me decepcionei nesse ponto, também não entendi direito a explicação do que aconteceu com ele no final, ficou meio aberto essa parte.
No mais o autor realmente consegue passar ao leitor o sentimento dos personagens, coisa rara de encontrar.
È um livro verdadeiramente único mas eu realmente queria um final mais drástico e mais bem amarradinho.
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Paulo Freitas 25/03/2023

O Pacto é uma história emocionante onde o sobrenatural desperta o lado mais humano dos personagens. A trama é envolvente desde o início e é impossível largar o livro antes de terminá-lo. Com uma história bem feita e completa, o autor conseguiu despertar diversas emoções no leitor, além de fazê-lo refletir: é preciso ter um par de chifres para ser mal ou a maldade está nas pequenas coisas, dentro de cada um de nós? Pois bem, O Pacto levanta uma questão muito debatida na literatura, mas de maneira envolvente e com uma pitada sobrenatural. 
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GUMZ 22/05/2011

Mediano
Não gostei. Primeiro, não há pacto algum com coisa alguma - coisas da tradução do título - antes mantivessem o original. Muito sensacionalista em sua sinopse, fazendo com que o leitor crie expectativas onde não haverá. Começo mal explicado, meio mal explicado, final idem. Nem espaço pra se imaginar/refletir o que houve existe neste livro no final, terminando com personagens secundários fraquíssimos, num final muito superficial e repentino. A ideia do protagonista ter se tornado um diabo não foi explicada - e é isto que me fez ler até o final e isto não veio! Aí sim, quereria eu um capítulo final na internet, aha!

"Estrada da Noite" foi muito melhor.

nirvana 15/06/2011minha estante
Realmente. O livro foi tedioso até a pagina 200+/-, e quando começou a 'esquentar'/me prender na leitura, acabou com um final bem fraco. Fiquei bem decepcionado.




Deyse J 06/08/2021

Surpreendente e apaixonante
Tem romance, terror e comédia, esse livro é ótimo, adoro a forma de escrita do autor, e a história de amor é linda!
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Tatiane.Nogueira 30/05/2023

Interessante
Os conceitos de bem e mal são absolutamente geracionais e sociais. Podemos brigar, questionar, espernear amei muito

site: https://www.wattpad.com/user/TatianeNogueira0
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Alyen 25/05/2021

Horns
Não sei nem como começar a dizer que amo esse Livro.
Ontem li pela segunda vez esse livro incrível do Joe Hill, eu adoro essa história.

As várias partes que citam bandas de rock e músicas realmente boas que eu amo. A história de um relacionamento puro de duas crianças até a vida adulta. E por fim a tragédia, que leva Ig a se tornar algo que ele nunca imaginou.

Esse história além de bem desenvolvida é incrivelmente perfeita. Ig, é a única pessoa realmente boa naquela cidade, e ele foi o escolhido, e acho que era isso que o autor queria. Mostrar que as pessoas podem ser tão ruins quanto o próprio diabo.



? "A ideia de que alguém pudesse não se interessar por música, era como não se interessar pela felicidade."

? "Escolha um pecado com o qual possamos conviver."

? "Talvez fosse o preceito mais antigo do demônio, o de que se podia sempre confiar no pecado para revelar o que havia de mais humano em uma pessoa, fosse para o bem ou para o mal."
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Milene Wi 30/12/2022

Amaldiçoado
Eu gostei bastante do livro. Talvez porque a minha expectativa em relação ao livro era miníma, fui surpreendida. Tinha deixado ele de lado, enrolando para começar a leitura há um bom tempo, mas como gostei de outros livros que li, do Joe Hill, resolvi arriscar e que bom!
Não assisti ao filme, não tinha lido resenhas, então fiz a leitura com zero informação.
Gostei da Merrin, de como suas atitudes vão sendo reveladas e esclarecidas e gostei da Glenna, que parece um personagem superficial mas é um personagem bem real, ora desorientado, bem autêntico. Sem falar de Ig, que é um personagem igual muitas pessoas que passam pela vida interpretando, de boa fé, equivocadamente, os acontecimentos.
Tem partes bem violentas e partes reflexivas.
Eu recomendo a leitura mas saliento que a iniciei com baixa expectativa. Talvez, daí, a minha boa surpresa.
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Brentoja 07/12/2023minha estante
acabei de terminar e minha crítica é a mesmaaaa




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