Divergent

Divergent Veronica Roth




Resenhas - Divergent


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cinoca 10/02/2013

Ótimo romance distópico
Divergente foi uma surpresa bem agradável. Depois de só ouvir comentários positivos sobre o livro, resolvi dar uma chance e não me impressiona todas as boas críticas que ele tem.

A história é muito bem escrita e apesar das coisas acontecerem um pouco devagar, é difícil notar, já que a narrativa é muito gostosa e sempre interessante. Apesar disso, a história é bem previsível e o final foi bem pobrinho, com aquela intenção de realmente deixar o "melhor" para a continuação.

Os personagens são muito bem construidos, e a Tris com certeza é uma das personagens femininas mais fortes que já li em livros juvenis distópicos, mas no final de Divergente ela começou a ficar meio chata e repetitiva - com tudo o que aconteceu faz sentido ela agir de tal forma, mas ainda sim - e aparentemente vai seguir desse jeito durante toda a continuação da história.

Divergente é uma ótima pedida para quem curte livros juvenis distópicos e que ao mesmo tempo que tem bastante foco na guerra de poderes, também dá um espaço bacana e nada cansativo para um bom romance.
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Graci 13/01/2013

Divergent - simplismente demais.
Divergent
Após cidade dos ossos, em fim, um livro que prendeu minha atenção do começo ao fim. Divergente é fascinante, e como diria Tris - Heroína do livro-, é corajoso.
A história se passa em um futuro distante onde a sociedade se divide em cinco facções: Sinceridade, Abnegação, Erudito, Amizade e Destemor; cada uma tem uma qualidade especifica e um ideal no qual acredita. Aos dezesseis é preciso escolher entre ficar com a família ou seguir um caminho sem volta em outra facção. Beatrice escolhe o caminho da coragem, Destemor.
Beatrice, é uma garota como as outras, mas que esconde um segredo que pode custar sua vida. Ela faz a difícil escolha de deixar sua facção – abnegação- e a família para seguir seu coração na facção destemor.
Uma das coisas que eu mais gostei é a forma como ela se descreve, ao olhar-se no espelho; rosto fino, nariz grande, magra e de pequena estatura. Ela não é bonita e nem salva o mundo, mas é corajosa e faz sempre as escolhas certas.
Divergent traz um contexto diferente de tudo que já li, tem muita ação, demonstração de coragem, romance... Uma história distópica. O livro é cheio de personagens que agente vai aprendendo a amar e admirar do começo ao fim.
Não sei como demorei tanto tempo para ler este livro, mas sei que estou ansiosa pela continuação. Então, que venha Insurgent.


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Isabella Pina 31/12/2012

Porque não tem problema algum em ser diferente.
Na resenha de Estilhaça-me, eu já tinha comentado sobre como os Distópicos eram a nova “moda literária”, e, coincidentemente, essa resenha também é de um desse tipo. Divergent (aqui no Brasil, Divergente) foi lançado pela Rocco recentemente por aqui, confirmando isso. Porém, raramente há muitas coisas parecidas entre os Distópicos, tirando a sociedade.

De qualquer forma, eu já conhecia esse livro faz tempo, quando ouvi alguma blogueira internacional comentando sobre como a capa era linda e ela estava super curiosa com esse livro – antes mesmo de ser lançado lá fora. E, quando li a sinopse, foi amor à primeira vista: afinal, era um livro que parecia misturar ação e romance, além de se passar em Chicago, uma cidade que eu amo. Resumindo: minhas expectativas estavam bem altas, ainda mais porque as resenhas que eu tinha lido dele eram bem positivas.

Então, após um bom tempo depois que eu já tinha o livro, finalmente consegui achar um tempinho para ler – e sem bobear, fui ler. E pode crer, é um ótimo livro!! Sem dúvidas, eu amei a sociedade que a Veronica Roth criou, toda divida em “facções”, como que catalogando as pessoas. Além de ter uma sociedade muito interessante – ainda quero saber muitas coisas sobre ela! – a trama também tem uma coisa fundamental num livro bem-escrito e com um plot bom: personagens com conteúdo. É bem raro eu gostar de verdade de alguma protagonista – geralmente eu até vou com a cara, mas não é “aquela coisa” –, porém, nesse caso, eu me identifiquei com a Beatrice/Tris (seu novo nome).

Ela é tão real... Quero dizer, na medida do possível, dá pra entender por que ela é como é, por que age dessa forma e a razão de suas grandes dúvidas. Claro que ela não é perfeita, comete alguns deslizes, mas não é como se fosse alguém burra, é alguém amadurecendo conforme o livro avança. E ficando mais interessante. Além dela, temos Four, um dos “treinadores” da facção que a Tris escolheu (não contarei qual é, apesar de que, para mim, foi bem óbvio), que tem todo um “passado obscuro” e com quem Tris, primeiramente, não vai com a cara. Porém, conforme as camadas de ambos vão saindo, é incrível como a relação deles vai se desenvolvendo, de um jeito fofo e... Normal. Nada apressado, ou meio louco, como existe em vários livros. Isso é um dos pontos fortes do livro, o romance, mas o legal é que a Veronica não se focou apenas nisso.

É óbvio, Tris é “especial”. Vamos ser francos, ninguém escreve um livro sobre mais uma pessoa numa sociedade distópica. Geralmente é alguém que vai fazer algo grande. E, claro, para que entendamos como isso irá acontecer, é preciso que o livro seja bem-escrito – e eu já comentei como eu gostei da escrita da Veronica, né??? Então, claro, nisso ela não decepcionou. Na verdade, eu adorei essa parte essencial da história, que é a sociedade, como ela funciona e – um pouco – o que a protagonista vai fazer. A forma como a sociedade se organiza nesse livro não é tão diferente do que nós mesmos fazemos – tirando que nós não deixamos tão claro quem é da onde (afinal, quem nunca falou de “nerds”, “populares”, “emos”, etc.?). Ela é separada por quatro facções, como já disse, cada uma com uma característica, obrigando (mesmo que inconscientemente) as pessoas a tentarem a se encaixar em pequenas caixinhas.

Isso é uma das coisas mais questionadas, no livro inteiro: por que temos que fazer isso? Por que temos que escolher apenas uma? Por que, se formos diferentes dos nossos familiares, temos que nos separar deles? Por que temos que ser só corajosos, honestos, generosos, inteligentes ou pacíficos? É como quando pedem para que você escolha uma etnia numa prova, e você é, por exemplo, descendente de um negro e um índio. Sem contar que, e se você não for nenhuma das opções acima? Eu adorei como isso foi questionado, e ganhando forma conforme a história mudava.

Além de todos esses pontos que me agradaram bastante, esse livro é rápido. Claro que, por ser o primeiro de uma série, ele não conta tudo e sim nos introduz a essa sociedade, principalmente à facção que Tris escolheu. E ela faz isso muito bem, de uma maneira que não fique tediosa. Além disso, no final as coisas ficam bem “loucas” – é uma boa palavra pra descrever como a situação ficou. Eu gostei disso, porque deixa os leitores com “água boca” para o próximo livro (Insurgent, já lançado lá fora), além de ter alguns acontecimentos bem surpreendentes – se eu fosse do tipo “mais sensível”, provavelmente teria me emocionado ainda mais.

Enfim, é uma ótima leitura. Mostra uma sociedade muito bem-construída, protagonistas e coadjuvantes bem interessantes e daqueles que você acaba criando carinho, além de um potencial muito grande. Espero poder ler a continuação o mais rápido possível ;)

Nível de dificuldade da leitura (inglês): fácil.
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Clara 08/11/2012

Adrenalina desnecessária
[Leia a resenha completa em http://labsandtags.blogspot.com.br/2012/11/resenhas-divergent.html]

[...]
A protagonista Beatrice Prior (Tris, no decorrer da trama) me surpreendeu bastante. Ela descreve a si mesma como uma menina pequena, com o físico de uma garota de 12 anos, embora tenha 16. Mas no decorrer da estória, percebemos que em contraste com sua aparente fragilidade física, há uma garota ousada e forte, com um ego do tamanho do Empire State. Por isso, querido leitor, não se engane pensando que Tris será mais um estandarte do politicamente correto para os jovens. Não é nem um pouco. A garota deixa bem claro que em certas situações se preocupa bem mais consigo mesma em detrimento dos outros e não hesita em matar quando for necessário. Isso pode chocar algumas pessoas, considerando que é um livro YA. Mas Veronica realmente impressionou com uma personagem humana, crua e nem um pouco hipócrita. Porém, isso pode se tornar um pouco irritante algumas vezes.

O livro já começa com uma surpresa - a facção que Tris escolherá. Há algumas pequenas dicas logo no início indicando os fatos. Mas como eu não sou do tipo que faz suspense, vou logo pôr as cartas na mesa – Tris escolhe a Audácia. Não preciso nem dizer como essa decisão influencia a trama inteira. Mas depois de algum tempo, fui percebendo que a autora meio que usou deste artifício para se igualar com as outras distopias – porque a tal “Chicago futurista” não se trata de um mundo pós-apocalíptico onde há lutas e devastação, muito pelo contrário. Sendo assim, como injetar adrenalina para que Divergent dispute de igual para igual com Jogos Vorazes, Caminhos de Sangue, Starters e companhia? Simples, adicione lutas sangrentas e arremesso de facas, acrescente quedas livres de trens em movimento e voilá! O mais interessante de tudo isso é que, diferentemente das personagens distópicas atuais, que lutam para sobreviver, Tris se põe em situações de extremo risco por vontade própria! Porque a Audácia não aceita pessoas covardes, ou seja, gente que não gosta de se jogar de pontes e brincar de Le Parkhour por aí. Se Tris não se sujeitar a isso, não se tornará membro pleno da facção. Ainda assim, o foco da Audácia é submeter seus membros a este tipo de experiência para que superem seus medos mais obscuros. Piadas a parte, o modo como Veronica desenvolve Tris, expondo seus medos e fraquezas, ao mesmo tempo em que esta tenta escondê-los, faz com que o leitor se identifique com a personagem. E o produto final disso tudo é bem surpreendente.

[...]
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Pefico 20/08/2011

Ser diferente neste mundo não é uma coisa legal...
Divergent

Divergent de Veronica Roth conta a estória de Beatrice, uma adolescente que se sente deslocada com relação à sua “casta”. Neste novo mundo pós-alguma-mudança/guerra-drástica-que-não-foi-bem-explicada a sociedade se divide em cinco castas: “os que abaixam a cabeça (Abnegation)”, “os que fingem que não mentem (Candor)”, “os que fingem que são inteligentes (Erudite)”, “os que fingem que não tem medo fazendo coisas estúpidas (Dauntless)” e os “que cuidam do resto da galera (Amity)”.

Enfim, na maior parte do tempo todo mundo finge alguma coisa. Nossa simpática protagonista, Beatrice, é de uma família de abaixadores de cabeça, mas ela não acha esse negócio muito legal e fica se sentindo culpada por isso. Afinal, quando fizer aniversário será testada para descobrir qual é a sua casta e se não for da Abnegation terá que ir embora da família para sempre. Eis que a moleca é testada e ela é uma Divergent, ou seja, alguém que não se encaixa bem em nenhuma das castas. O problema é que ser Divergent pode ser algo perigoso... e aí a estória desenrola.

Divergent é bonzinho, divertido e uma leitura rápida. Recomendo pra quem gosta de distopias e livros rápidos de se ler.
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Eve 03/09/2012

Divergente.
Essa é minha primeira resenha, espero que gostem :).

"Divergente " de Veronica Roth . Um romance distópico intrigante que vai te surpreender até o último capitulo.
Divergente traz a história de Beatrice, uma garota de 16 anos que mora na Chicago do futuro. Aos 16 anos tem que fazer uma escolha que mudaria sua vida para sempre, a decisão de escolher sua facção.
Ela tem 5 opções:
Amizade: Os calmos

Erudição : Os intelectuais 

Abnegação : Os altruístas

Franqueza: Os Honestos

Audácia : Os corajosos

O livro sempre foi meu sonho de consumo por meus amigos terem lido e amado, me arrependo completamente por ter lido, mais um vicio na minha vida.
Divergente entrou nos meus favoritos a partir momentos FourTris até os momentos de ação. Cada pagina que lia gostava mais e não conseguia parar de ler, fiquei noites em claro por causa de Divergente. 

A decisão tem que ser tomada e agora Beatrice precisa se decisão .
Deixar a família ou pensar em si mesmo?









http://www.facebook.com/Divergentememes
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bruno0015 15/07/2012

Divergent é mais uma distopia adolescente na linha de “Jogos Vorazes” ou de “Feios”, que conta a história de uma sociedade que se dividiu em cinco facções. Estas são responsáveis por criarem sub-grupos que vivem de acordo com seu próprios princípios. Cada facção molda os seus membros e os controla para servirem a sociedade com o que tem a oferecer. A personagem principal, Beatrice, vive com sua família na facção chamada Abnegation, que acredita que a fonte da maldade vem do egoísmo. Todos os membros da Abnegation têm como missão ajudar os outros, em especial os factionless (os que não são incluídos em nenhuma facção e que vivem sem honra ou identidade) e devem esquecer de si mesmos.

Entretanto, Beatrice não vê o mundo da mesma forma que sua família vê. A garota observa os Dauntless, membros da facção que honra a coragem e a força, e secretamente alimenta o desejo de ser um deles. Mas ao mesmo tempo, ela sabe que se escolher os Dauntless, não tem volta; será renegada pela sua família assim como todos os jovens de 16 anos que se transferem para outra facção.

Através dos olhos de Tris, conhecemos as falhas e as intrigas que existem dentro dessa sociedade que apesar de dividida, parece ser estável. Grande parte dessas falhas partem da falta do comprometimento dos membros das facções com a essência das mesmas. Os Erudites, por exemplo, deveriam suprir a sociedade com a informação e a inteligência, mas ao invés disso, eles oprimem e manipulam outras facções.

Não quero entrar em mais detalhes quanto ao enredo, porque grande parte da graça em Divergent está na narrativa de Veronica Roth que é cheia de ação, adrenalina e surpresas – muitas surpresas. Me arrependi de ter pegado o livro num dia que me encontrava meio ocupado porque não queria largá-lo. Só tive tempo de lê-lo pra valer dois dias atrás e não consegui mais soltar o livro até ter terminado.

Os personagens do livro também são incríveis. A mãe de Tris e Four são duas figuras que me intrigaram bastante no decorrer da leitura. Eles guardam muitas coisas consigo mesmos. E Tris é uma das melhores protagonistas que já encontrei. Ela é de fato uma personagem ativa; ela toma controle da situação, da narrativa. Num mundo onde garotas e até mulheres admiram personagens femininas submissas a homens, é inspirador ler sobre uma personagem forte como ela.

Como todos os personagens principais de distopia, a garota se diferencia dos outros; ela não se enquadra perfeitamente em nenhuma das facções e essa é a vantagem que ela carrega em si: não pode ser controlada. Tris é Divergente.

Essa é uma leitura SUPER recomendada. Gostei do livro pra valer. Ele não é uma distopia com ideias brilhantes e revolucionárias, mas eu seria um hipócrita se não desse nota máxima pra um livro com personagens ótimos e uma história interessante que tirou meu fôlego a cada página.

Para mais resenhas, acesse meu blog: http://overdoseliteraria.wordpress.com/
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thirtywishes 25/07/2012

Obcecado, louco, absorvido e estimulado são adjetivos que não chegam nem perto do que eu sentia todas as vezes que via promos e comentários deste bebê. Para você ter uma idéia, o título O Melhor Livro de 2011 já encheu várias bocas importantes da literatura mundial e isso não é nem metade de todo o buzz que Divergent tem espalhado. Se você não ouviu falar nem da sombra deste livro, deixa eu responder logo todas as perguntas que eu sei que se formaram na sua cabeça após um control c control v desesperado sobre ele lá no Google. 1) Sim, é um romance sci-fi distópico com foco em adolescentes (e não um livro adolescente). 2) Não, não tem nada haver com Jogos Vorazes. É como falar que Crepúsculo é cópia de True Blood e vice-versa; Ambos falam relativamente do mesmo tema, mas de formas completamente diferente. 3) É muito fácil subestimar um gênero porque ele está com muita exposição no momento. Não esqueça que ser contra modismos o torna tão limitado quanto aqueles que se prendem a eles. Divergent é um livro sobre a diferença entre ser e querer ser em mundo em que a sua escolha é a coisa mais importante a ser feita. E se você tomar a decisão de dar uma chance para ele em setembro - A Rocco já confirmou o livro para daqui há dois meses! - Tenha certeza de uma coisa: Ele vai mudar você.

Há muito mais da resenha e mais materiais exclusivos da edição americana no Escolhendo Livros!

http://www.escolhendolivros.com.br/2012/07/divergent-veronica-roth-por-trinta_25.html
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Amandha 10/07/2011

Estou obrigando todo mundo a ler Divergent.
Com todo o estresse das aulas, eu fiquei um tempo sem ler. Só fui voltar a ler ontem, dia 9/07/2011, quando começou minhas férias. Eu tentava ler alguns livros antes, mas nenhum conseguia me prender, e eu achava que tinha perdido o meu gosto por leitura. Quando eu li Divergent, eu me lembrei porque eu amava tanto ler.
Esse livro é impressionante, eu obrigo todo mundo a ler. Um dos melhores livros que eu já li. Sabe aquele livro que te deixa nervosa quando a personagem está? Que às vezes fica até difícil respirar? Que tu precisa fazer uma pausa, ou não dá de aguentar? Então, esse é Divergent.
Eu não quero me demorar muito na resenha, até porque eu não consigo achar palavras boas o suficientes. Se a sinopse não foi o suficiente para chamar sua atenção, vou fazer uma lista do porquê você é obrigada a ler esse livro:

Para ler minha resenha completa, clique aqui:
http://shelfjunkies.tumblr.com/post/7456884867/divergent-veronica-roth
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Lívia Osti 12/08/2012

"Fine," he says. "Then I love you."
Existem vários tipos de livros que mexem com uma pessoa, esse é um deles, pois por mais perfeita que você quer que Beatrice - aka Tris - seja, ela é humana. Ela erra, acerta, se vinga, é egoísta, chora, ama, grita, machuca e continua a sua vida.

O livro começa de uma maneira calma, eles vão ser "testados" para saber qual é a sua verdadeira "vocação" e escolherão uma facção para o resto de suas vidas, ou até ficarem sem-facção.

Se eu estivesse na mesma posição que ela, teria feito as suas escolhas, cada chute, soco ou xingamento foram feitos por uma garota que jamais fez algo contra uma pomba por fazer parte da Abnegação, agora ela tinha o poder de ser egoísta e pensar em si mesma. Eu a admiro.

Não posso deixar de comentar no nosso crush literário, Four - aka ...(vocês vão descobrir) - não é surpresa para ninguém que ela se sente atraída por ele, mas devo admitir que teve tempos que eu queria matar os dois com as suas discussões inúteis. Eles falavam as mesmas coisas de jeitos diferentes! Céus!

"You know, most boys would enjoy being trapped in close quarters with a girl." I roll my eyes.
"Not claustrophobic people, Tris!" He sounds desperate now.
"Okay, okay." I set my hand on top of his and guide it to my chest, so it's right over my heart. "Feel my heartbeat. Can you feel it?"
"Yes."
"Feel how how steady it is?"
"It's fast."

Todos os personagens possuem uma história que Tris desconhece, e essa é a melhor parte, pois você não pode simplesmente chegar e apontar o dedo "Ela fazia parte dos Candor, então só sabe dizer a verdade" ou "ele era um Erudite por isso não sabe lutar", todos são suspeitos até que provem o contrário, e as vezes o próprio contrário será mais óbvio que você se perguntará como não pensou naquilo antes.

A história tem seus ápices, em que Tris começa a divagar em sua mente ou resolve detalhar tudo o que vê a sua volta. No entanto nem isso é um obstáculo para aquele que tem paciência e aprecia um bom livro, sem devorá-lo sem recordar memoráveis passagens ou parar um pouco e ver o momento descrito dentro de sua mente.

Ela mudou o rumo de sua vida e ela mudou e mudou e mudou até o final da história, quando mudará novamente. Não posso dizer muito sem spoilers, fiquem apenas com uma passagem que é real, é humana e revolta mesmo que seja simplesmente... verdade:

Somewhere inside me is a merciful, forgiving person. Somewhere there is a girl who tries to understand what people are going through, who accepts that people do evil things and that desperation leads them to darker places than they ever imagined. I swear she exists, and she is hurt for the repentant boy I see in front of me.
But if I saw her, I wouldn't recognize her.
"Stay away from me," I said quietly.
[...]
Our eyes meet. His are dark and glassy. I am nothing.
"If you do, I swear to God I will kill you," I say. "You coward."
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ishauberrr 15/05/2024

Divergent
Numa Chicago distópica onde as pessoas são divididas em 5 facções, temos uma adolescente de 16 anos, Beatrice Prior? que é a nossa personagem principal. O livro conta que quando a pessoa faz 16 anos ela tem que fazer um teste de aptidão para saber sua facção e no dia seguinte, escolher sua facção para o resto da vida, independente do resultado do teste. Porém, o teste de Beatrice dá resultado "inconclusivo", ou seja, ela é Divergente, se encaixando em mais de uma facção, sendo da facção Abnegação, Beatrice era muito privada de muitas coisas, e não se sentia no lugar dela, como sempre admirou os "Dauntless", ela os escolheu.
O primeiro livro, contando sua história sobrevivendo a iniciação, para ver se ela realmente seria uma"Dauntless", e mais tarde, tendo um interesse amoro.
O livro é ótimo, a pesar de algumas palavras eu ter que pesquisar no tradutor, a maioria eu entendi, uma leitura super fluida, terminei em 1 semana e sempre que falo dele recomendo.
Apesar do filme ser muito bom, eu senti muita falta de umas cenas incríveis que na minha opinião deveria ter.
Recomendo muito ler ? não importa a língua ? é ótimo e é viciante, agora vou ler o segundo, estou muito animada!
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beatrizlins61 14/08/2011

Um must-read!
Divergent foi lançado esse ano, em março, e eu estive acompanhando todo o entusiasmo sobre o livro. Realmente, a estória parecia muito promissora, então não perdi a chance de adquirir um exemplar no meu aniversário. Não me arrependi nem um pouco!

No mundo criado por Verônica Roth – ou melhor dizendo, na cidade criada por ela -, existem cinco facções. Não é mencionada muita coisa sobre a criação desses grupos, exceto que, quando os homens estavam quase sucumbindo ao orgulho e sede por poder, eles foram criados, e tudo se tornou melhor.

As cinco facções são:
-- Candor, os honestos. Eles não seguram seus pensamentos, e sempre falam a verdade, por mais horríveis que sejam.
-- Abnegation, os altruístas. Eles não se importam com si mesmos, somente com os outros, e buscam o bem de todos. São eles que formam o governo, já que suas mentes não são corruptas.
-- Dauntless, os corajosos. Suas mentes se focam em desafios, e eles adoram situações cheias de adrenalina. São vistos como cruéis e brutais por outras facções.
-- Amity, os pacíficos. Eles só desejam a paz, e fazem trabalhos suaves, como na área da agricultura e medicina.
-- Erudite, os inteligentes. Tem sede por conhecimento, e a maioria acha que Abnegation tem seus próprios objetivos.

Quando os jovens passam pelo 16º aniversário, devem escolher uma das facções, e ir viver com ela. Se a facção escolhida não for a da sua família, o jovem sempre coloca a facção em primeiro lugar. Beatrice Pior fez os testes de aptidão e algo estranho aconteceu – ela teve resultados confusos, e foi considerada um Divergent pelo instrutor. Ser Divergent é algo extremamente perigoso, e conforme a leitura avança, aprendemos um pouco sobre isso.

Beatrice, na Cerimônia que determinaria sua vida, acabou escolhendo Dauntless, e a vida nessa facção é ao mesmo tempo fascinante e aterrorizante.

Junto com outros iniciantes, ela tem que passar pelo ritual de iniciação – que inclui pular do topo de prédios, e enfrentar seus maiores medos, já que Dauntless odeia covardia.

A sociedade criada por Verônica Roth é maravilhosa, e os pensamentos de Beatrice – suas inseguranças, medos e perguntas – não parecem as de uma protagonista bobinha e sem futuro, e sim de uma garota tentando se achar no mundo. Torci muito para que tudo desse certo para ela. Adorei a escrita, mesmo a autora tendo usado o presente na narrativa, mas surpreendentemente, isso não me incomodou.

As facções me deixaram um pouco confusa. Alguns aspectos delas eram tão estranhas. Por exemplo, os membros de Erudite não tem animais de estimação, porque eles não vêem lógica em dar abrigo e comida a um animal que só acaba com a sua mobília e no final acaba morrendo. Eu fiquei surpresa com os absurdos de cada facção, mesmo ficando curiosa por mais informação.

E no meio de toda essa curiosidade e loucura, entra uma pitada de romance. Oh, sim. Uma das coisas que mais amo está presente em Divergent, e ri, chorei e fiquei encantada com o romance. Não vou mencionar nessa resenha quem é o interesse romântico, já que descobrir isso conforme a estória evolui te deixa louco. Em certas partes do livro, eu fiquei desesperada, pensando que tudo estava perdido, e então lá vinha um milagre e consertava tudo...

Veronica Roth dá umas escorregadas na estória, entretanto. Erros de concordância que me fizeram dizer “Hã? Como assim?”. Beatrice descobre alguma coisa na página 50... e então, no final da página 360, essa coisa é mencionada, e ela fica boquiaberta, pensando que nunca aquilo tinha passado pela cabeça dela. O quê? Cadê o revisor, para apontar esses erros? São coisas mínimas, verdade, e acho que só percebi porque li 90% do livro em um só dia, sem parar.

Por ser algo tão mínimo, não prejudica minha opinião sobre Divergent. Uma sociedade distópica fascinante que me deixou querendo a continuação. 5 estrelas. Sem mais comentários.

www.awholeworldinpages.blogspot.com
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Gabriele 17/02/2012

Minha resenha de forma muito resumida poderia ser assim: leiam esse livro.

Mas como não consigo resumir o que eu achei desse livro em apenas isso, vamos a mais uma resenha!

O livro é uma distopia que se ambienta na cidade de Chicago. A cidade é dividida entre cinco facções. Cada cidade tem uma virtude. Candor são os honestos, onde é proibido mentir e todos dizem a verdade. Abnegation são os generosos, onde sempre se pensa no outro e nunca em si mesmo. Dauntless são os bravos e corajosos, onde o medo não tem espaço. Amity são os tranquilos. Erudite são os inteligentes, um local onde a inteligência e o conhecimento são prezados mais do que tudo.

Quando se faz 16 anos, os adolescentes são obrigados a escolher qual facção vão viver para o resto das suas vidas. Beatrice tem que tomar essa decisão. E a ideia de deixar sua família para trás não é acolhedora, mas ela sente não se encaixar na facção em que nasceu.
Não quero dar spoilers porque o legal do inicio do livro é realmente ir se surpreendendo aos poucos. Depois que a Beatrice escolhe sua facção, ela muda seu nome para Tris e é ai que a maior aventura da vida dela vai começar.

O livro é muito bom. Lembra um pouco Jogos Vorazes, mas a história em si é bem diferente. Tris é uma personagem forte e diferente. Isso porque seu teste de aptidão – tomado antes do dia da escolha da facção – deu um resultado diferente. E por algum motivo que ela desconhece, ela precisa manter isso em segredo.

Também temos um pouquinho de romance. Bem mais que em Jogos Vorazes, preciso acrescentar, e o Four é demais. Só assim para caracterizar ele, ele é tudo que alguém pode querer e ainda mais.

A sociedade e esse mundo novo que a autora nos apresenta – de uma forma incrível, preciso dizer – é fascinante. A explicação por que eles decidiram criar as facções é fascinante, eu mergulhei na história e não sai mais até terminar o livro. E mesmo assim, ainda estou com as ideias e personagens na cabeça.

A narrativa dela é brilhante. Não é cansativa, não tem partes cansativas, é fluida e é muito agradável de se ler. O final então é uma montanha russa emocional entre felicidade e tristeza. Admito que a autora também não teve muita compaixão por uma personagem muito querida por mim.
Simples assim, o livro é muito bom. Os personagens são extremamente bem caracterizados e bem criados, todos com seus pontos fortes e fracos, as facções são bem explicadas e o livro inteiro segue um ritmo ótimo para se ler.

O livro tem uma continuação, mas o final foi ótimo. A Veronica Roth soube conduzir toda a história de uma maneira brilhante até chegarmos naquele momento onde tudo termina de uma forma que tem uma ponte para um próximo volume, mas não deixa o leitor com mil perguntas não respondidas em mente.

O livro vai ser lançado pela Rocco esse ano no Brasil e o meu conselho é: leiam.

Mais resenhas em: http://livrosevagalumes.blogspot.com/
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Jaqueline 11/03/2012

Em meio a uma verdadeira avalanche de lançamentos distópicos voltados para o público juvenil, como “Destino” e a série “Jogos Vorazes”, "Divergent" vem causando comoção entre os jovens leitores de todo o mundo. Publicado nos Estados Unidos no ano passado, este livro de Veronica Roth é o primeiro volume de uma série homônima que promete ser uma trilogia.

Na história, acompanhamos a jornada de Beatrice Prior, uma adolescente de 16 anos que está prestes a enfrentar um momento marcante em sua vida: o teste que decidirá para qual facção da sociedade ela tem mais aptidão e deverá passar o resto de sua vida. Em Divergent, a população de Chicago é dividida em cinco classes distintas: Abnegation (os abnegados), Candor (os honestos), Amity (os amistosos), Dauntless (os destemidos) e Erudite (os eruditos). Estas cinco “características” foram eleitas por líderes há tempos atrás como fundamentais para a manutenção de um mundo harmônico e pacífico, onde as pessoas dedicariam suas vidas a uma determinada facção ou terminariam seus dias como párias (os chamados factionless, ou simplesmente “sem facção” em português).

Nada de ameaças, nada de confrontos: como em qualquer outro romance calcado na distopia, o controle opressivo da sociedade com base nos avanços da tecnologia e no conhecimento é uma característica marcante deste mundo onde anomalias não são aceitas. Tudo vira de cabeça para baixo, porém, quando Beatrice descobre quem realmente é e o que isso representa. Tendo que escolher entre permanecer com sua família ou ser quem ela realmente é, ela segue o caminho mais difícil e, sob o nome Tris, dá início a um eletrizante processo de iniciação em sua nova facção.

Trata-se de um livro recheado de ação e infinitas possibilidades interessantes para seu desenvolvimento. A meu ver, porém, faltou explorar um pouco mais a dinâmica social do mundo criado pela jovem autora americana Veronica Roth. A escolha de uma facção representa mudanças tão drásticas na vida de uma pessoa que acompanhar o cotidiano da abnegada família de Beatrice torna-se um ritual quase mágico, como na cena onde ela se vê no espelho quando sua mãe corta seu cabelo. Sim, existe uma regra até mesmo para enxergar seu próprio reflexo! Ao enclausurar a protagonista em um centro de treinamento para sua iniciação, a autora perdeu grande parte do potencial de sua história. Para mim, a partir de certo momento se tornou irrelevante quem ocupava os primeiros lugares na lista dos melhores no treino – o que eu queria saber mesmo era descobrir qual seria a raiz da difamação política que acontece entre os líderes dos Erudite e os pertencentes da facção Abnegation e a paranoia investigativa sobre um sistema problemático de classificação da população, e não as briguinhas estúpidas entre os jovens, as tatuagens que eles faziam, quem planejavam trair ou se Four, um dos treinadores de Beatrice, estava ou não dando mole para ela. Nesse sentido, eu achei que Divergent prometeu muito mais do que ofereceu, uma consequência em parte do oba-oba que vem cercando este primeiro volume da série e do mau aproveitamento da história por parte da autora.

Não deixa de ser interessante ver algo diferente dos romances açucarados que lideram as listas de mais vendidos fazer tanto sucesso, mas um pouco menos de afobação seria mais do que bem-vinda. A história começa mesmo a pegar fogo apenas em sua reta final, o que de qualquer modo cria um gancho emocionante para sua continuação. Veremos o rumo que esta curiosa saga tomará no futuro.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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