Divergent

Divergent Veronica Roth




Resenhas - Divergent


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Giu 09/05/2011

Tiro meu chapéu para Divergent
Divergent me surpreendeu. Sabe aquele livro que você começa a ler e não quer parar mais, mas, ao mesmo tempo tem que dar um intervalo/ tempo na leitura porque ela é super intensa? Então.
Eu amei o jeito que a escritora montou o mundo em que a Tris vive, amei os personagens e como eles são unicamente humanos (têm suas falhas, seus pontos fortes, seus medos, etc.), amei a idéia de facções e gostei de ver como cada facção tinha seus ideais e filosofia, como cada prezava uma qualidade no ser humano.
Uma amiga minha leu o livro junto comigo... ela achou confuso, mas para mim as explicações vieram ao longo do livro. Ela reclamou que a Verônica deixou muita coisa mal escrita, eu achei as cenas bem feitas. No fim, quando eu estava na metade do livro eu cheguei a essa conclusão: Divergent é aquele tipo de livro que ou você AMA ou você ODEIA. Sem meio termos.
Tris é cheia de força de vontade, ela aprende e cresce muito durante o livro. Eu amei o fato dela não me fazer ama-lá durante todo o livro. Ela tem defeitos. Ela tem qualidades. Ela tem seus princípios. E ela simplesmente não vai mudar para agradar os outros e vai fazer o que ela deve fazer e ponto. Ela é parecida com a Katniss (mas menos chata :D). Ela é única. Ela é real.
Eu amei os relacionamentos mostrados nesse livro. Tanto as amizades (Tris e Cristina/ Will/ Uriah...), quanto a família (Caleb e Tris) e o romance (*-----* haha, tava demorando para eu falar sobre isso (; )
Bom... o que eu devo falar sobre o interesse amoroso? Hmm... O Four, como todos os personagens desse livro, não é perfeito. Mas ele é simplesmente o meu personagem favorito. (seguido do Caleb *-*) Enfim, ele é corajoso, romântico, bad-ass, inteligente... e o resto você descobre por sua conta mesmo ;P
Eu não vou te dizer o que exatamente acontece em Divergent, mas o que eu vou te dizer é: o livro é bom, é intenso, é assustador, é romântico, é misterioso, é cheio de ação, não adocica nada e é simplesmente demais.
Ele nos mostra como a ambição pelo poder corrompe o ser humano, como toda qualidade tem seu lado mais “escuro” e como as vezes deixamos nossos princípios e éticas de lado para conseguir o que queremos. Nos incentiva a derrotar os nosso medos, que altruísmo também é bravura e que as vezes fazer o que é certo é realizar o nosso ato mais corajoso.
Agora, como sempre, eu estou a esperar pela continuação dessa história.
É um must-read *-*
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Beatriz 11/02/2014

Perfeito é a palavra pra escrever esse livro.
Meu Deus! Como foi bom. Já fazia um tempinho que eu não tinha contato com uma história tão boa.
É um daqueles livros que te prendem desde a primeira palavra até o final. Quando você menos espera, já se passaram horas e você leu mais de cem páginas em um único dia.
Recomendo a qualquer um que ta disposto a matar a saudade de Jogos Vorazes. De verdade.
Como qualquer outra garota, estou completamente apaixonada por Four. E ele foge do modelo "galã perfeito" de sempre, o que é ótimo.
Pela primeira vez na vida, a personagem principal tem o mesmo nome que o meu, Beatrice (ok, quase!). Isso contou como pontos também, haha. Me identifiquei um pouco com elas, mas não totalmente. Chega em certos pontos em que você se pergunta o que faria no lugar dela e fica realmente difícil de responder.
O filme promete ser tão bom quanto e eu (como sempre digo) mal posso esperar pra colocar as mãos no segundo livro.
Veronica Roth é minha nova paixão!
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Aninha de Tróia 02/02/2014

Distopia #03

Gostei do livro. A história prende, flui facilmente e sem enrolação. Achei meio brutal, algumas vezes (facada no olho, surra até desmaiar, matar o amigo, etc), muito diferente dos YA que já li (afinal, esse é um YA ou tem outra classificação?) Mesmo assim, é bom ler algo diferente. O romance foi o mais legal, para mim. Começa devagar, mas a gente sabe, desde o começo, que a Tris e o Quatro vão acabar "se pegando". Dá para perceber que eles têm "química". Também achei meio sem noção essa coisa de ficar entrando e saindo de trem em movimento??? No final do livro, já estava cansada, fisicamente, rs. Então, mesmo com esses "defeitinhos", dei cinco estrelas e, comparando com as outras duas distopias que li, não tem o impacto de Legend e o charme da Seleção, mas é igualmente viciante.
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Amanda 03/01/2014

Depois de muito tempo com vontade de ler eu comprei a trilogia e enfiei a cara na páginas e só tirei depois de ler todo o livro.

Primeiramente, eu quero dizer o quanto eu acho sensacional todo esse universo sair da cabeça de uma pessoa - obrigada veronica roth - porque é uma coisa tão bem montada e interligada, que te convence do mundo e te faz pensar dentro dele.

A história de divergente, como eu disse, é muito bem construída, os detalhes, a interligação de tudo, um encaixe perfeito. A narração é boa também, da a impressão que é a gente que tá lá, sentindo tudo que ela sente, aprendendo com as experiências, talvez isso só seja possível pq a história é narrada na primeira pessoa.

A narração em primeira pessoa, além de nos colocar dentro da cabeça da personagem,restringe o mundo que vamos descobrindo, porque a gente sabe o que ela sabe - ok nem sempre, eu por exemplo descobri algumas coisas antes e fiquei xingando a Tris por está sendo lerda de mais.

Apesar de gostar do jeito que a história foi conduzida, achei contraditória o tempo de narração gasto na introdução do universo e o tempo gasto na descrição/solução do problema. Adorei todo aquele detalhismo da parte do treinamento, mas achei que o clímax ficou tão no final que não deu tempo que aproveitar o máximo dele na história.

Os personagens são incríveis, a Tris é incrível na sua contradição, é o que eu mais gosto nela, pq é igual eu. Uma quero eu quero chutar o balde e rodar a baiana e dane-se o mundo, em outra eu sou completamente sistemática e penso em tudo antes de agir, ou quando eu só quero colo e carinho. Ela junta tudo isso e mais um pouco e nem sempre as reações que ela tem é o que o público espera.

Enfim, livro muito bom, cria muitas possibilidades futuras pra história e te deixa curiosa por mais no final! ^^
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14/12/2013

Eu não sei bem porque não li esse livro antes, mas com a proximidade do filme (mais ou menos) e muitas recomendações de amigos, eu resolvi tentar. E como eu havia antecipado no vídeo com as Dicas de Leitura para as Férias, não é que eu viciei? Li rapidinho, e a cada página cada vez mais envolvida com a história de Tris.

Beatrice vive com sua família na facção da Abnegação, numa Chicago futurista onde os cidadãos são divididos entre facções. Ela tem 16 anos e está prestes a passar pela cerimônia de escolha, para definir onde será seu futuro. Mas Beatrice tem um problema: ela nasceu e cresceu na Abnegação, mas como o nome da facção diz, ela não se sente nada abnegada e altruísta. Ela sempre se considerou uma intrusa na própria família por causa disso. E vamocombiná que a vida na Abnegação não é nada agradável: todo mundo anda com as mesmas roupas, mesmo tipo de corte de cabelo, as casas são todas iguais e o estilo de vida é minimalista. Senso de individualidade não existe porque isso é auto-indulgência. E Tris nunca se sentiu assim. É vista pelos outros como egoísta e mentirosa.´

Só que ai fazer seu teste de aptidão antes da cerimônia de escolha, seu resultado foi inconclusivo. Ou seja, ela é divergente. E por isso sua estranheza. E assim ela escolhe ir para a facção Audácia, que como o nome diz, só preza a coragem. Loucura e desejos suicidas me parecem mais apropriados. Porém, ser divergente é algo perigoso, e Tris deve manter seu status em segredo, com risco a sua própria vida se alguém descobrir o que ela é de fato.

Tris começa o livro como uma garota insegura e até um pouco ingênua, ambas as características fruto de sua criação protegida e rígida. Seu pai vê sua escolha pela Audácia como uma traição, para se ter uma ideia. Mas aos poucos, com o treinamento que recebe em Audácia, ela se transforma em uma das protagonistas femininas mais fortes que eu já vi. Ela é perspicaz e inteligente, destemida e decidida. Contudo, ela ainda mantém um pouco da menina proveniente da Abnegação. Mas não vou falar como nem porque para não estragar.

E claro que para uma grande mocinha tem que haver um grande mocinho. e no caso ele responde pelo número Quatro. Calma, minha gente, eu não confundi com John de Os Legados de Lorien. Quatro é instrutor de Tris, e ele tem nome, mas não vou falar por enquanto para não estragar a surpresa. Quatro é um professor dos bons, mas que acredita no método tough love de ensino. O que nem é de se surpreender no caso da Audácia, né? Vocês não esperavam um Professor Lupin, não é mesmo? Só que Quatro tem um outro lado mais suave, sem ser piegas ou meloso. Ele é bem novinho também, só tem 18 anos, e é super badass. Na verdade eu não posso falar muito mais de Quatro sem entregar nada, por isso vou parar por aqui.

E se Tris se sentia sozinha e isolada na Abnegação, na Audácia ela faz alguns amigos, dos quais vale destacar Christina, uma transferência vinda da Franqueza. Ela é, como diz o nome de sua facção de origem, ela é brutalmente honesta, e não sabe quando calar a boca, então ela é até um pouco grosseira às vezes. Mas também é doce e uma boa amiga. Will, uma transferência da Erudição, analítico e bem humorado; Uriah, que apesar desse nome horroroso, é um fofo. E também, não na Audácia, mas na Erudição, preciso falar do irmão de Tris, Caleb. Ele é o perfeito habitante da Abnegação, mas acaba escolhendo a Erudição, o que é considerado uma traição ainda maior que a de Tris, porque há uma rivalidade entre as duas facções. Já explico um pouco melhor o lance das facções.

E claro que Tris também acaba fazendo alguns inimigos. Principalmente entre os que nasceram na Audácia. Entre eles, e eu acho que o pior, é Peter. ele fica incomodado ao ver que os resultados de Tris no treinamento vão ficando cada vez melhores. E por inveja, ele sempre acha um jeito de fazer a vida de Tris ainda mais difícil do que já é. E também Eric, o outro instrutor da Audácia. Eric é um sádico de primeira, e gosta de abusar dos iniciantes. Só que Eric não é bem o que aparenta ser, há mais nele, mas não posso falar. E preciso falar de Jeanine, a chefona da facção Erudição. Ela é a típica líder sedenta de poder, e é inteligente e sádica também. Ela não aprece muito ainda, mas o pouco que está presente é de gelar o sangue, e aposto que ela ainda vai causar muitos problemas nos próximos. Fazendo um paralelo, ela é a versão de saias do Presidente Snow de The Hunger Games. E guardem isso que vou retomar.

Lembra que eu falei que ia explicar melhor o lance das facções? Bom, depois de algum desastre, que não fica claro neste primeiro, pelo menos, Chicago está em ruínas e onde antes haviam os Grandes Lagos agora há só um pântano. O que há além disso, não se sabe. E a cidade agora é cercada por um muro, ou cerca. E os habitantes da Audácia são responsáveis pela segurança de todos. Além da Abnegação e da Audácia, há também as facções Erudição, Franqueza e Amizade. Ao completar 16 anos, todos os jovens passam por um teste de aptidão e depois escolhem suas futuras facções. Na maioria dos casos, eles ficam na mesma de origem, mas há algumas transferências. E os divergentes, que são raros e não se encaixam em nenhuma facção específica, porque tem características que se encaixam em mais de uma. Os governantes vem da Abnegação, porque acredita-se que os habitantes dessa facção, por serem naturalmente altruístas, e assim podem governar para o bem de todos. Mas claro que isso não agrada a todos, e logo começam a se espalhar rumores de corrupção na Abnegação. E isso leva a um sério conflito. E Tris se vê no meio de tudo isso. Novamente fazendo um paralelo, ela age mais ou menos com Katniss em desencadear a revolução.

E falando nisso, é clara a influência de vários outros livros na narrativa de Veronica Roth: o mundo distópico, a divisão em facções (ou distritos) de Jogos Vorazes; a divisão por habilidades de Harry Potter; a narrativa ágil de Percy Jackson; o romance de Os Instrumentos Mortais. E como eu disse no vídeo mencionado lá em cima, não vejo nada de errado nisso, contanto que o autor saiba levar a história. E Veronica Roth sabe. A narrativa é em primeira pessoa, na visão de Tris, e ágil, repleta de ação e reviravoltas. Algumas coisas são previsíveis, mas outras pegam a gente de surpresa. Mas talvez a previsibilidade venha exatamente por eu já ter lido todas as outras séries. No começo, parece que não acontece muita coisa, mas o final totalmente compensa por isso. E não estou dizendo que a narrativa se arrasta, pelo contrário. As coisas acontecem bem rápido, e a gente não desgruda do livro até o final. E o filme sai em março do ano que vem (pelo menos lá fora. Aqui já não tenho certeza), então fique com o trailer:





Trilha sonora

Send the pain below, do Chevelle é perfeita. Right before your eyes, do Hoobastank também. Nerve damage, do Lifehouse também é boa, Whataya want from me, da Pink com o Adam Lambert é tema de Tris e Quatro, e finalmente Set fire to the rain, da Adele.

Se você gostou de Divergente, pode gostar também de:
•Harry Potter – J. K. Rowling;
•Percy Jackson – Rick Riordan;
•Os Instrumentos Mortais – Cassandra Clare;
•Jogos Vorazes – Suzanne Collins;
•Vampire Academy – Richelle Mead;
•Bloodlines – Richelle Mead.


site: natrilhadoslivros.blogspot.com
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Thyeri 14/08/2013

Uma sociedade dividida em 5 facções, cada uma delas exalta uma virtude humana: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Até os 16 anos, as crianças/adolescentes vivem com seus pais nas facções que nasceram; a partir daí eles passam por uma cerimônia para escolherem em qual das facções eles querem viver para o resto da vida, seguindo, à risca, os preceitos da mesma.

Beatrice Prior, uma adolescente de 16 anos, vive na Abnegação. Começamos a leitura com um pouco de choque ao ver sua mãe cortando o cabelo da menina, e ajeitando seu penteado em frente ao espelho. Mas porque o choque com uma cena tão comum? É que esse simples ato só é feito pelos habitantes da Abnegação a cada 3 meses, na segunda sexta do mês; já que é proibido se olharem no espelho (todas as intenções do habitantes têm de ser voltadas para os outros, não para si mesmo). Passado esse choque inicial, acompanhamos Beatrice indo à escola, juntos com os outros jovens das outras facções, e conseguimos, na visão da garota, ver as diferenças entre as facções.

Depois de sua escolha, Beatrice terá que passar por um período de testes para saber se realmente pertencerá à tal facção; se não, viverá sem facção. É nesse período de exames que Beatrice começará a conhecer e questionar a forma com que sua sociedade se organiza.

Divergent foi um livro que me prendeu a partir de seu segundo capítulo (o primeiro foi bem mais ou menos, ainda bem que ele é bem curto). Ele não tem um ritmo rápido no início de sua história, explorando bem o dia a dia da protagonista, sua relação com seus novos amigos e os exames da facção de sua escolha; como se a autora não tivesse pressa em contar sua história. Vejo isso como um ponto muito positivo, pois ela pôde construir e desenvolver muito bem sua personagem principal, e alguns dos secundários, nos dando uma visão completa de sua distopia (ou a mais completa que ela pôde, já que a história é narrada em primeira pessoa).

Como cada facção exalta uma virtude humana, os questionamentos de Beatrice acaba por nos fazer pensar sobre nossos próprios atos, principalmente por algumas das facção lembrar grupos que vemos em nossa sociedade (pelo menos eu pude me remeter à alguns). A autora conseguiu criar uma distopia bastante crível, com uma narrativa fluida, e que deixa a vontade de logo pegar o próximo volume da série.

site: www.restaurantedamente.com
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ishauberrr 15/05/2024

Divergent
Numa Chicago distópica onde as pessoas são divididas em 5 facções, temos uma adolescente de 16 anos, Beatrice Prior? que é a nossa personagem principal. O livro conta que quando a pessoa faz 16 anos ela tem que fazer um teste de aptidão para saber sua facção e no dia seguinte, escolher sua facção para o resto da vida, independente do resultado do teste. Porém, o teste de Beatrice dá resultado "inconclusivo", ou seja, ela é Divergente, se encaixando em mais de uma facção, sendo da facção Abnegação, Beatrice era muito privada de muitas coisas, e não se sentia no lugar dela, como sempre admirou os "Dauntless", ela os escolheu.
O primeiro livro, contando sua história sobrevivendo a iniciação, para ver se ela realmente seria uma"Dauntless", e mais tarde, tendo um interesse amoro.
O livro é ótimo, a pesar de algumas palavras eu ter que pesquisar no tradutor, a maioria eu entendi, uma leitura super fluida, terminei em 1 semana e sempre que falo dele recomendo.
Apesar do filme ser muito bom, eu senti muita falta de umas cenas incríveis que na minha opinião deveria ter.
Recomendo muito ler ? não importa a língua ? é ótimo e é viciante, agora vou ler o segundo, estou muito animada!
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Caroline Gurgel 14/02/2013

Muito bom
Não sei bem por onde começar, mas não posso escapar de comparar Divergente com Jogos Vorazes. E tenho que dizer que JV é bem melhor, tem uma crítica mais clara e consistente a sociedade e os personagens melhores desenvolvidos.

Bom, mas não significa dizer que por JV ser melhor, Divergente não seja bom. É muito bom, tem adrenalina, tem romance e tem um pouco da crítica que vemos nas distopias. A personagem principal, Tris, é bem cativante. Four também consegue captar nossa atenção e fazer com que gostemos dele.

Como em quase toda série, o começo trata de nos situar na estória e no tempo, de desenvolver os personagens e nos fazer pensar sobre o que está por vir.

Apesar de a ação só se desenrolar mais para o final do livro, fiquei presa desde os primeiros capítulos. É uma leitura gostosa, rápida e, por vezes, tensa.

Muito bom, mas não merece as 5 estrelas.
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André 13/02/2013

Vale a pena
Livro muito legal, um pouquinho viajado, mas cheio de surpresas! Gostei demais
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cinoca 10/02/2013

Ótimo romance distópico
Divergente foi uma surpresa bem agradável. Depois de só ouvir comentários positivos sobre o livro, resolvi dar uma chance e não me impressiona todas as boas críticas que ele tem.

A história é muito bem escrita e apesar das coisas acontecerem um pouco devagar, é difícil notar, já que a narrativa é muito gostosa e sempre interessante. Apesar disso, a história é bem previsível e o final foi bem pobrinho, com aquela intenção de realmente deixar o "melhor" para a continuação.

Os personagens são muito bem construidos, e a Tris com certeza é uma das personagens femininas mais fortes que já li em livros juvenis distópicos, mas no final de Divergente ela começou a ficar meio chata e repetitiva - com tudo o que aconteceu faz sentido ela agir de tal forma, mas ainda sim - e aparentemente vai seguir desse jeito durante toda a continuação da história.

Divergente é uma ótima pedida para quem curte livros juvenis distópicos e que ao mesmo tempo que tem bastante foco na guerra de poderes, também dá um espaço bacana e nada cansativo para um bom romance.
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spoiler visualizar
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Graci 13/01/2013

Divergent - simplismente demais.
Divergent
Após cidade dos ossos, em fim, um livro que prendeu minha atenção do começo ao fim. Divergente é fascinante, e como diria Tris - Heroína do livro-, é corajoso.
A história se passa em um futuro distante onde a sociedade se divide em cinco facções: Sinceridade, Abnegação, Erudito, Amizade e Destemor; cada uma tem uma qualidade especifica e um ideal no qual acredita. Aos dezesseis é preciso escolher entre ficar com a família ou seguir um caminho sem volta em outra facção. Beatrice escolhe o caminho da coragem, Destemor.
Beatrice, é uma garota como as outras, mas que esconde um segredo que pode custar sua vida. Ela faz a difícil escolha de deixar sua facção – abnegação- e a família para seguir seu coração na facção destemor.
Uma das coisas que eu mais gostei é a forma como ela se descreve, ao olhar-se no espelho; rosto fino, nariz grande, magra e de pequena estatura. Ela não é bonita e nem salva o mundo, mas é corajosa e faz sempre as escolhas certas.
Divergent traz um contexto diferente de tudo que já li, tem muita ação, demonstração de coragem, romance... Uma história distópica. O livro é cheio de personagens que agente vai aprendendo a amar e admirar do começo ao fim.
Não sei como demorei tanto tempo para ler este livro, mas sei que estou ansiosa pela continuação. Então, que venha Insurgent.


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Isabella Pina 31/12/2012

Porque não tem problema algum em ser diferente.
Na resenha de Estilhaça-me, eu já tinha comentado sobre como os Distópicos eram a nova “moda literária”, e, coincidentemente, essa resenha também é de um desse tipo. Divergent (aqui no Brasil, Divergente) foi lançado pela Rocco recentemente por aqui, confirmando isso. Porém, raramente há muitas coisas parecidas entre os Distópicos, tirando a sociedade.

De qualquer forma, eu já conhecia esse livro faz tempo, quando ouvi alguma blogueira internacional comentando sobre como a capa era linda e ela estava super curiosa com esse livro – antes mesmo de ser lançado lá fora. E, quando li a sinopse, foi amor à primeira vista: afinal, era um livro que parecia misturar ação e romance, além de se passar em Chicago, uma cidade que eu amo. Resumindo: minhas expectativas estavam bem altas, ainda mais porque as resenhas que eu tinha lido dele eram bem positivas.

Então, após um bom tempo depois que eu já tinha o livro, finalmente consegui achar um tempinho para ler – e sem bobear, fui ler. E pode crer, é um ótimo livro!! Sem dúvidas, eu amei a sociedade que a Veronica Roth criou, toda divida em “facções”, como que catalogando as pessoas. Além de ter uma sociedade muito interessante – ainda quero saber muitas coisas sobre ela! – a trama também tem uma coisa fundamental num livro bem-escrito e com um plot bom: personagens com conteúdo. É bem raro eu gostar de verdade de alguma protagonista – geralmente eu até vou com a cara, mas não é “aquela coisa” –, porém, nesse caso, eu me identifiquei com a Beatrice/Tris (seu novo nome).

Ela é tão real... Quero dizer, na medida do possível, dá pra entender por que ela é como é, por que age dessa forma e a razão de suas grandes dúvidas. Claro que ela não é perfeita, comete alguns deslizes, mas não é como se fosse alguém burra, é alguém amadurecendo conforme o livro avança. E ficando mais interessante. Além dela, temos Four, um dos “treinadores” da facção que a Tris escolheu (não contarei qual é, apesar de que, para mim, foi bem óbvio), que tem todo um “passado obscuro” e com quem Tris, primeiramente, não vai com a cara. Porém, conforme as camadas de ambos vão saindo, é incrível como a relação deles vai se desenvolvendo, de um jeito fofo e... Normal. Nada apressado, ou meio louco, como existe em vários livros. Isso é um dos pontos fortes do livro, o romance, mas o legal é que a Veronica não se focou apenas nisso.

É óbvio, Tris é “especial”. Vamos ser francos, ninguém escreve um livro sobre mais uma pessoa numa sociedade distópica. Geralmente é alguém que vai fazer algo grande. E, claro, para que entendamos como isso irá acontecer, é preciso que o livro seja bem-escrito – e eu já comentei como eu gostei da escrita da Veronica, né??? Então, claro, nisso ela não decepcionou. Na verdade, eu adorei essa parte essencial da história, que é a sociedade, como ela funciona e – um pouco – o que a protagonista vai fazer. A forma como a sociedade se organiza nesse livro não é tão diferente do que nós mesmos fazemos – tirando que nós não deixamos tão claro quem é da onde (afinal, quem nunca falou de “nerds”, “populares”, “emos”, etc.?). Ela é separada por quatro facções, como já disse, cada uma com uma característica, obrigando (mesmo que inconscientemente) as pessoas a tentarem a se encaixar em pequenas caixinhas.

Isso é uma das coisas mais questionadas, no livro inteiro: por que temos que fazer isso? Por que temos que escolher apenas uma? Por que, se formos diferentes dos nossos familiares, temos que nos separar deles? Por que temos que ser só corajosos, honestos, generosos, inteligentes ou pacíficos? É como quando pedem para que você escolha uma etnia numa prova, e você é, por exemplo, descendente de um negro e um índio. Sem contar que, e se você não for nenhuma das opções acima? Eu adorei como isso foi questionado, e ganhando forma conforme a história mudava.

Além de todos esses pontos que me agradaram bastante, esse livro é rápido. Claro que, por ser o primeiro de uma série, ele não conta tudo e sim nos introduz a essa sociedade, principalmente à facção que Tris escolheu. E ela faz isso muito bem, de uma maneira que não fique tediosa. Além disso, no final as coisas ficam bem “loucas” – é uma boa palavra pra descrever como a situação ficou. Eu gostei disso, porque deixa os leitores com “água boca” para o próximo livro (Insurgent, já lançado lá fora), além de ter alguns acontecimentos bem surpreendentes – se eu fosse do tipo “mais sensível”, provavelmente teria me emocionado ainda mais.

Enfim, é uma ótima leitura. Mostra uma sociedade muito bem-construída, protagonistas e coadjuvantes bem interessantes e daqueles que você acaba criando carinho, além de um potencial muito grande. Espero poder ler a continuação o mais rápido possível ;)

Nível de dificuldade da leitura (inglês): fácil.
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Clara 08/11/2012

Adrenalina desnecessária
[Leia a resenha completa em http://labsandtags.blogspot.com.br/2012/11/resenhas-divergent.html]

[...]
A protagonista Beatrice Prior (Tris, no decorrer da trama) me surpreendeu bastante. Ela descreve a si mesma como uma menina pequena, com o físico de uma garota de 12 anos, embora tenha 16. Mas no decorrer da estória, percebemos que em contraste com sua aparente fragilidade física, há uma garota ousada e forte, com um ego do tamanho do Empire State. Por isso, querido leitor, não se engane pensando que Tris será mais um estandarte do politicamente correto para os jovens. Não é nem um pouco. A garota deixa bem claro que em certas situações se preocupa bem mais consigo mesma em detrimento dos outros e não hesita em matar quando for necessário. Isso pode chocar algumas pessoas, considerando que é um livro YA. Mas Veronica realmente impressionou com uma personagem humana, crua e nem um pouco hipócrita. Porém, isso pode se tornar um pouco irritante algumas vezes.

O livro já começa com uma surpresa - a facção que Tris escolherá. Há algumas pequenas dicas logo no início indicando os fatos. Mas como eu não sou do tipo que faz suspense, vou logo pôr as cartas na mesa – Tris escolhe a Audácia. Não preciso nem dizer como essa decisão influencia a trama inteira. Mas depois de algum tempo, fui percebendo que a autora meio que usou deste artifício para se igualar com as outras distopias – porque a tal “Chicago futurista” não se trata de um mundo pós-apocalíptico onde há lutas e devastação, muito pelo contrário. Sendo assim, como injetar adrenalina para que Divergent dispute de igual para igual com Jogos Vorazes, Caminhos de Sangue, Starters e companhia? Simples, adicione lutas sangrentas e arremesso de facas, acrescente quedas livres de trens em movimento e voilá! O mais interessante de tudo isso é que, diferentemente das personagens distópicas atuais, que lutam para sobreviver, Tris se põe em situações de extremo risco por vontade própria! Porque a Audácia não aceita pessoas covardes, ou seja, gente que não gosta de se jogar de pontes e brincar de Le Parkhour por aí. Se Tris não se sujeitar a isso, não se tornará membro pleno da facção. Ainda assim, o foco da Audácia é submeter seus membros a este tipo de experiência para que superem seus medos mais obscuros. Piadas a parte, o modo como Veronica desenvolve Tris, expondo seus medos e fraquezas, ao mesmo tempo em que esta tenta escondê-los, faz com que o leitor se identifique com a personagem. E o produto final disso tudo é bem surpreendente.

[...]
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