Divergent

Divergent Veronica Roth




Resenhas - Divergent


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Gabriele 17/02/2012

Minha resenha de forma muito resumida poderia ser assim: leiam esse livro.

Mas como não consigo resumir o que eu achei desse livro em apenas isso, vamos a mais uma resenha!

O livro é uma distopia que se ambienta na cidade de Chicago. A cidade é dividida entre cinco facções. Cada cidade tem uma virtude. Candor são os honestos, onde é proibido mentir e todos dizem a verdade. Abnegation são os generosos, onde sempre se pensa no outro e nunca em si mesmo. Dauntless são os bravos e corajosos, onde o medo não tem espaço. Amity são os tranquilos. Erudite são os inteligentes, um local onde a inteligência e o conhecimento são prezados mais do que tudo.

Quando se faz 16 anos, os adolescentes são obrigados a escolher qual facção vão viver para o resto das suas vidas. Beatrice tem que tomar essa decisão. E a ideia de deixar sua família para trás não é acolhedora, mas ela sente não se encaixar na facção em que nasceu.
Não quero dar spoilers porque o legal do inicio do livro é realmente ir se surpreendendo aos poucos. Depois que a Beatrice escolhe sua facção, ela muda seu nome para Tris e é ai que a maior aventura da vida dela vai começar.

O livro é muito bom. Lembra um pouco Jogos Vorazes, mas a história em si é bem diferente. Tris é uma personagem forte e diferente. Isso porque seu teste de aptidão – tomado antes do dia da escolha da facção – deu um resultado diferente. E por algum motivo que ela desconhece, ela precisa manter isso em segredo.

Também temos um pouquinho de romance. Bem mais que em Jogos Vorazes, preciso acrescentar, e o Four é demais. Só assim para caracterizar ele, ele é tudo que alguém pode querer e ainda mais.

A sociedade e esse mundo novo que a autora nos apresenta – de uma forma incrível, preciso dizer – é fascinante. A explicação por que eles decidiram criar as facções é fascinante, eu mergulhei na história e não sai mais até terminar o livro. E mesmo assim, ainda estou com as ideias e personagens na cabeça.

A narrativa dela é brilhante. Não é cansativa, não tem partes cansativas, é fluida e é muito agradável de se ler. O final então é uma montanha russa emocional entre felicidade e tristeza. Admito que a autora também não teve muita compaixão por uma personagem muito querida por mim.
Simples assim, o livro é muito bom. Os personagens são extremamente bem caracterizados e bem criados, todos com seus pontos fortes e fracos, as facções são bem explicadas e o livro inteiro segue um ritmo ótimo para se ler.

O livro tem uma continuação, mas o final foi ótimo. A Veronica Roth soube conduzir toda a história de uma maneira brilhante até chegarmos naquele momento onde tudo termina de uma forma que tem uma ponte para um próximo volume, mas não deixa o leitor com mil perguntas não respondidas em mente.

O livro vai ser lançado pela Rocco esse ano no Brasil e o meu conselho é: leiam.

Mais resenhas em: http://livrosevagalumes.blogspot.com/
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Jenifer 27/06/2012

Divergent, Veronica Roth
4° resenha para o Debut Author Challenge Brasil - 2012

Divergent é uma distopia maravilhosa. O livro é um pouco parecido com Jogos Vorazes, mas é ao mesmo tempo muito diferente. Semelhanças: é uma distopia, na história há ” distritos “(ou “facções”, no caso de Divergent ), uma personagem principal feminina e forte, e “provas” ou “desafios”, pelos quais os personagens têm quee passar.

O livro narrado por Beatrice, ou Tris. Ela nasceu em Abnegation, a facção que defende o altruísmo. Por ser dessa facção ela tem que sempre pensar no próximo e nunca em si mesma, ela tem eu passar despercebida na escola e em todos os outros lugares, até em casa. Na mesa, com os pais, ela não pode ficar fazendo perguntas ou falando sobre si, ela tem que dar preferências os mais velhos.

Só pelo primeiro parágrafo, a autora já me conquistou.

“There is one mirror in my house. It is behind a sliding panel in the hallway upstairs. Our faction allows me to stand in front of it on the second day of every third month, the day that my mom cuts my hair.”

Tradução livre: Há um espelho em minha casa. Ele fica atrás de um painel, no corredor do andar de cima. Nossa facção me permite ficar na frente dele todo segundo dia de cada terceiro meses. O dia em que minha mãe corta o meu cabelo.

Isso não a coisa mais intrigante? Como pode uma coisa dessas? Assim que li essa parte, eu tive que continuar lendo, eu queria uma explicação para essa coisa totalmente louca.

Nessa distopia, há cinco facções: Candor, que defende a honestidade; Amity, que defende a paz; Abnegation, que defende o altruísmo; Dauntless, que defende a coragem; e Erudite, que defende a inteligência.

Um dia de cada ano, todos os adolescentes de dezesseis anos passam por um teste a aptidão. O resultado desse teste mostrará com qual facção você é compatível. Ao receber esse resultado, você terá que decidir se vai ficar na facção no qual você nasceu, se vai para aquela é o resultado de seu teste, ou se vai para alguma outra de sua escolha. Depois que passar pela “Choosing Ceremony” (Cerimônia da Escolha), você terá que deixar sua família ou ficar com ela, dependendo de qual foi sua escolha. Depois é preciso passar pela iniciação da facção escolhida. Se você falhar na iniciação, você ficará “factionless” (sem facção), morando nas ruas, mas com um pouco de comida e roupas, que o governo providenciará.

Tris faz o teste, mas seu resultado é incerto, o que significa que ela é Divergent. Divergent são pessoas que não têm uma facção específica, que se encaixam no perfil de duas ou mais facção. Mas isso é perigoso, muito perigoso, Tris não sabe por que ainda, mas vai descobrir.

Gostei bastante da escrita de Roth, a leitura flui, o que é bom, pois o livro tem quase 500 páginas. Seus personagens são bem construídos e cativantes. Eu me apaixonei por Tris, por Four e por ouros personagens. E realmente odiava os vilões, o que é ótimo, na minha opinião.

Tris é nossa protagonista. Ela é forte e determinada, mas também é sensível e vulnerável. Eu pude me identificar com ela, pois ela é uma garota de verdade, com defeitos e indecisões. Como toda garota em sua idade.

Four é o “mocinho”. Tris o conhece na iniciação, ele é o mentor do grupo. Ele também é bem real. Não é perfeito, tem seu lado bom e mal, tem seus defeitos, o que eu adoro. Eu me apaixonei por ele, de verdade. Queria tanto que ele fosse real, e não somente um personagem... :(

Ao ler, eu não conseguia parar, eu precisava saber como tudo irai acabar, o que iria acontecer, quem iria morrer ou sobreviver. É realmente uma leitura na qual você fica amarrado.

Conclusão: Divergent é um livro ótimo, eu super recomendo. Se você gosta de distopias e desafios e consegue ler em inglês, leia, se divirta e ame! Já se você está começando com o inglês agora, espere um pouco até que ele seja lançado aqui, o que vai acontecer ainda esse ano. Se você não se importa em ler com um dicionário do lado, leia, se divirta e ame!

P.S.: Não sei se isso aconteceu com você, mas eu já sabia quem Four realmente era e de onde ele era. Aconteceu o mesmo com você?

Beijos.
*-*
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Claudia 22/06/2012

É um livro divertido embora um tanto sombrio e violento.
Jovens de 16 anos escolhem suas facções apos passarem por um teste de aptidão.
O teste de aptidão regularmente indica apenas 1 talento para cada jovem. Jovens com mais de 1 talento são chamados de divergentes. Divergentes não são aceitos na sociedade então eles devem esconder este fato.
Beatrice é divergente. Ao escolher sua facção ela deve começar do zero sua vida. Faz amigos, inimigos, desenvolve habilidades e descobre o amor. Ser divergente será a grande diferença não só para sua própria vida como para de muitos ao seu redor.
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Thyeri 14/08/2013

Uma sociedade dividida em 5 facções, cada uma delas exalta uma virtude humana: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Até os 16 anos, as crianças/adolescentes vivem com seus pais nas facções que nasceram; a partir daí eles passam por uma cerimônia para escolherem em qual das facções eles querem viver para o resto da vida, seguindo, à risca, os preceitos da mesma.

Beatrice Prior, uma adolescente de 16 anos, vive na Abnegação. Começamos a leitura com um pouco de choque ao ver sua mãe cortando o cabelo da menina, e ajeitando seu penteado em frente ao espelho. Mas porque o choque com uma cena tão comum? É que esse simples ato só é feito pelos habitantes da Abnegação a cada 3 meses, na segunda sexta do mês; já que é proibido se olharem no espelho (todas as intenções do habitantes têm de ser voltadas para os outros, não para si mesmo). Passado esse choque inicial, acompanhamos Beatrice indo à escola, juntos com os outros jovens das outras facções, e conseguimos, na visão da garota, ver as diferenças entre as facções.

Depois de sua escolha, Beatrice terá que passar por um período de testes para saber se realmente pertencerá à tal facção; se não, viverá sem facção. É nesse período de exames que Beatrice começará a conhecer e questionar a forma com que sua sociedade se organiza.

Divergent foi um livro que me prendeu a partir de seu segundo capítulo (o primeiro foi bem mais ou menos, ainda bem que ele é bem curto). Ele não tem um ritmo rápido no início de sua história, explorando bem o dia a dia da protagonista, sua relação com seus novos amigos e os exames da facção de sua escolha; como se a autora não tivesse pressa em contar sua história. Vejo isso como um ponto muito positivo, pois ela pôde construir e desenvolver muito bem sua personagem principal, e alguns dos secundários, nos dando uma visão completa de sua distopia (ou a mais completa que ela pôde, já que a história é narrada em primeira pessoa).

Como cada facção exalta uma virtude humana, os questionamentos de Beatrice acaba por nos fazer pensar sobre nossos próprios atos, principalmente por algumas das facção lembrar grupos que vemos em nossa sociedade (pelo menos eu pude me remeter à alguns). A autora conseguiu criar uma distopia bastante crível, com uma narrativa fluida, e que deixa a vontade de logo pegar o próximo volume da série.

site: www.restaurantedamente.com
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bruno0015 15/07/2012

Divergent é mais uma distopia adolescente na linha de “Jogos Vorazes” ou de “Feios”, que conta a história de uma sociedade que se dividiu em cinco facções. Estas são responsáveis por criarem sub-grupos que vivem de acordo com seu próprios princípios. Cada facção molda os seus membros e os controla para servirem a sociedade com o que tem a oferecer. A personagem principal, Beatrice, vive com sua família na facção chamada Abnegation, que acredita que a fonte da maldade vem do egoísmo. Todos os membros da Abnegation têm como missão ajudar os outros, em especial os factionless (os que não são incluídos em nenhuma facção e que vivem sem honra ou identidade) e devem esquecer de si mesmos.

Entretanto, Beatrice não vê o mundo da mesma forma que sua família vê. A garota observa os Dauntless, membros da facção que honra a coragem e a força, e secretamente alimenta o desejo de ser um deles. Mas ao mesmo tempo, ela sabe que se escolher os Dauntless, não tem volta; será renegada pela sua família assim como todos os jovens de 16 anos que se transferem para outra facção.

Através dos olhos de Tris, conhecemos as falhas e as intrigas que existem dentro dessa sociedade que apesar de dividida, parece ser estável. Grande parte dessas falhas partem da falta do comprometimento dos membros das facções com a essência das mesmas. Os Erudites, por exemplo, deveriam suprir a sociedade com a informação e a inteligência, mas ao invés disso, eles oprimem e manipulam outras facções.

Não quero entrar em mais detalhes quanto ao enredo, porque grande parte da graça em Divergent está na narrativa de Veronica Roth que é cheia de ação, adrenalina e surpresas – muitas surpresas. Me arrependi de ter pegado o livro num dia que me encontrava meio ocupado porque não queria largá-lo. Só tive tempo de lê-lo pra valer dois dias atrás e não consegui mais soltar o livro até ter terminado.

Os personagens do livro também são incríveis. A mãe de Tris e Four são duas figuras que me intrigaram bastante no decorrer da leitura. Eles guardam muitas coisas consigo mesmos. E Tris é uma das melhores protagonistas que já encontrei. Ela é de fato uma personagem ativa; ela toma controle da situação, da narrativa. Num mundo onde garotas e até mulheres admiram personagens femininas submissas a homens, é inspirador ler sobre uma personagem forte como ela.

Como todos os personagens principais de distopia, a garota se diferencia dos outros; ela não se enquadra perfeitamente em nenhuma das facções e essa é a vantagem que ela carrega em si: não pode ser controlada. Tris é Divergente.

Essa é uma leitura SUPER recomendada. Gostei do livro pra valer. Ele não é uma distopia com ideias brilhantes e revolucionárias, mas eu seria um hipócrita se não desse nota máxima pra um livro com personagens ótimos e uma história interessante que tirou meu fôlego a cada página.

Para mais resenhas, acesse meu blog: http://overdoseliteraria.wordpress.com/
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Eve 03/09/2012

Divergente.
Essa é minha primeira resenha, espero que gostem :).

"Divergente " de Veronica Roth . Um romance distópico intrigante que vai te surpreender até o último capitulo.
Divergente traz a história de Beatrice, uma garota de 16 anos que mora na Chicago do futuro. Aos 16 anos tem que fazer uma escolha que mudaria sua vida para sempre, a decisão de escolher sua facção.
Ela tem 5 opções:
Amizade: Os calmos

Erudição : Os intelectuais 

Abnegação : Os altruístas

Franqueza: Os Honestos

Audácia : Os corajosos

O livro sempre foi meu sonho de consumo por meus amigos terem lido e amado, me arrependo completamente por ter lido, mais um vicio na minha vida.
Divergente entrou nos meus favoritos a partir momentos FourTris até os momentos de ação. Cada pagina que lia gostava mais e não conseguia parar de ler, fiquei noites em claro por causa de Divergente. 

A decisão tem que ser tomada e agora Beatrice precisa se decisão .
Deixar a família ou pensar em si mesmo?









http://www.facebook.com/Divergentememes
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CMBS 10/08/2012

Adorei!
Sinceramente, eu não esperava muita coisa do livro. Geralmente é difícil me agradar porque eu já li muita coisa parecida, então fica complicado encontrar uma história mais original. Mas tenho que admitir que fiquei surpresa com a leitura de "Divergente". O livro é envolvente, interessante e cativante desde o começo e só melhora até chegar ao final.

Não dá para falar das personagens sem antes falar um pouco do contexto. A sociedade não é como a gente conhece. Na verdade, quase nada é como a gente conhece no mundo desse livro. Para começar, as pessoas são divididas em "facções" (eu li o livro em inglês, a tradução é mais ou menos essa), que são cinco: "Candor", "Dauntless", "Erudite", "Abnegation" e "Amity". Explicando... "Candor" poderia ser traduzido como sinceridade. "Dauntless" como destemor. "Erudite" como sabedoria. "Abnegation" como altruísmo. E "Amity" como benevolência. Então, ao completarem 16 anos, todos os adolescentes são divididos entre essas facções. Enquanto não atingem essa idade, eles vivem com os pais, nas facções a que eles (os pais) pertencem. Também existem os "factionless", ou "sem facção" que são as pessoas que não pertencem a nenhuma facção.

Bom, o livro é narrado pela Betrice, que é a personagem principal, e que depois passa a ser chamada de Tris. Ela vivia em "Abnegation", que é a facção dos pais dela, mas depois passa a fazer parte de "Dauntless". Geralmente, os filhos tendem a ficar na mesma facção dos pais, mas o "teste" da Tris é diferente. Tris é uma "divergente". Ela é direcionada a três facções diferentes, o que é, além de incomum, muito perigoso. E a partir do momento em que chega ao local onde os "Dauntless" vivem, ela percebe que existe algo bem maior do que os líderes querem que todos vejam. E ela também percebe que corre sério perigo se alguém descobrir o que ela realmente é.

Eu adorei o livro e só marquei 4 estrelas porque tiveram algumas coisas que deixaram o livro meio previsível. E apesar de eu gostar de conseguir prever algumas coisas, não é legal saber algo tão cedo. Mas uma coisa que eu gostei é que também existem coisas BASTANTE IMPREVISÍVEIS. Mas no geral é um livro muito bom e as personagens são bem desenvolvidos. Gostei muito do Tobias e da Chris, que são muito próximos à Tris. Mas vou logo avisando: não se apeguem a NENHUM personagem. Nesse caso nunca se sabe o que vai acontecer.
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Gigio 25/09/2012

Uma distopia única, repleta de ação, romance e surpresas!
Uma distopia única, repleta de ação, romance e surpresas! Bem-vindos ao mundo de Divergente! Como dito na sinopse, o livro trata-se de uma Chicago do futuro que é dividida em cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição. Beatrice (que passa a ser conhecida como Tris, mais tarde) Prior é nativa de Abnegação, facção que prega o altruísmo, ou seja, pensar sempre no próximo e nunca em si mesmo. Ao completar 16 anos, todos os jovens da cidade são submetidos ao Teste de Aptidão, que vai apontar para qual facção a pessoa tem aptidão e ajudá-la a decidir em qual facção entrar no dia da Cerimônia de Escolha, quando cada jovem decide em qual facção vai ficar (se vai permanecer na mesma ou se vai para uma outra facção) para o resto de sua vida. Ao fazer o teste, Tris descobre ser Divergente, isto é, tem aptidão para mais de uma facção. Mas ser Divergente não é só isso, os Divergentes têm habilidades especiais como as de burlar as simulações que são submetidos a maioria dos "iniciantes" nas facções, pelo menos na Audácia (ou Dauntless), onde, para testar a bravura de seus iniciantes, colocam cada um dentro de simulações onde seus principais medos são reproduzidos e eles têm que lutar contra esses medos. Além disso, os Divergentes possuem a habilidade de anular alguns controles mentais, o que vai ser um fator determinante na trama.

Ao passo que a história vai se desenvolvendo, conhecemos alguns personagens, como a mãe de Beatrice (que é uma das personagens mais "misteriosas" do livro), Caleb (irmão da Tris), Christina, Will e Al (iniciantes da mesma facção de Beatrice, que se tornam amigos dela) e, então, o mais misterioso de todos... Four! Four (ou Quatro, como traduzido pela Rocco) é o tutor dos iniciantes da facção que Tris entra, e ele apresenta, logo de cara, uma certa preferência pela garota. É um personagem cheio de segredos, os quais você vai, aos poucos, descobrindo no decorrer do livro. Um dos mistérios de Four é justamente o "significado" desse seu nome naquela facção.

A narrativa do livro ocorre em primeira pessoa, na visão de Beatrice, que se mostra competente, amiga e forte. Em alguns momentos compartilhamos os medos e aflições dela, como se o próprio leitor estivesse naquela situação. Eu gostei do livro narrado assim, principalmente das partes em que ela se mostra "apaixonada", quando você vê um pouco de distração de toda a ação (o que é bom, para equilibrar o clima do livro).

O "mundo" de Divergente (na verdade, é só uma cidade, mas vocês entenderam) é perfeitamente planejado, de um modo que as cinco facções fazem um equilíbrio para que o caos não ocorra entre elas. Ainda assim, algumas facções têm "conflitos ideológicos" entre si, como, por exemplo, a Erudição, que não concorda com os membros da Abnegação comandando a política. Dentro do livro vemos uma crítica à sociedade de hoje em dia e à opressão do governo sobre o povo. É um livro muito bom, isso eu posso garantir com toda a certeza. Para mim, Divergente superou Jogos Vorazes (opinião própria, respeitem, por favor), porque, em Divergente, os acontecimentos são mais "diversificados" e é totalmente imprevisível o que vai vir em seguida.

Muitas mortes ocorrem no livro, e são, na maioria das vezes, impactantes. Os personagens principais são constantemente colocados em situações de alto risco, temos os famosos "badass", que, no caso, são Peter, Molly e Drew. Como já disse antes, o livro é cheio de ação, do começo ao fim. Falando no fim do livro, é importante dizer que ele dá um gostinho de "quero mais", ou seja, não vejo a hora de comprar Insurgent (segundo livro da saga e último lançado até agora, mas só tem em inglês).

Num resumo de tudo, Divergente é a melhor distopia que eu li até agora, uma das mais bem boladas, cheia de ação, com pitadas de romance, mistério e situações inusitadas. Se você gosta de distopias ou se pretende começar a ler distopias, Divergente é um livro obrigatório para sua lista! Com uma narrativa muito boa, uma trama melhor ainda e personagens cativantes e misteriosos,Veronica Roth arrasou em Divergente!
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Clara 08/11/2012

Adrenalina desnecessária
[Leia a resenha completa em http://labsandtags.blogspot.com.br/2012/11/resenhas-divergent.html]

[...]
A protagonista Beatrice Prior (Tris, no decorrer da trama) me surpreendeu bastante. Ela descreve a si mesma como uma menina pequena, com o físico de uma garota de 12 anos, embora tenha 16. Mas no decorrer da estória, percebemos que em contraste com sua aparente fragilidade física, há uma garota ousada e forte, com um ego do tamanho do Empire State. Por isso, querido leitor, não se engane pensando que Tris será mais um estandarte do politicamente correto para os jovens. Não é nem um pouco. A garota deixa bem claro que em certas situações se preocupa bem mais consigo mesma em detrimento dos outros e não hesita em matar quando for necessário. Isso pode chocar algumas pessoas, considerando que é um livro YA. Mas Veronica realmente impressionou com uma personagem humana, crua e nem um pouco hipócrita. Porém, isso pode se tornar um pouco irritante algumas vezes.

O livro já começa com uma surpresa - a facção que Tris escolherá. Há algumas pequenas dicas logo no início indicando os fatos. Mas como eu não sou do tipo que faz suspense, vou logo pôr as cartas na mesa – Tris escolhe a Audácia. Não preciso nem dizer como essa decisão influencia a trama inteira. Mas depois de algum tempo, fui percebendo que a autora meio que usou deste artifício para se igualar com as outras distopias – porque a tal “Chicago futurista” não se trata de um mundo pós-apocalíptico onde há lutas e devastação, muito pelo contrário. Sendo assim, como injetar adrenalina para que Divergent dispute de igual para igual com Jogos Vorazes, Caminhos de Sangue, Starters e companhia? Simples, adicione lutas sangrentas e arremesso de facas, acrescente quedas livres de trens em movimento e voilá! O mais interessante de tudo isso é que, diferentemente das personagens distópicas atuais, que lutam para sobreviver, Tris se põe em situações de extremo risco por vontade própria! Porque a Audácia não aceita pessoas covardes, ou seja, gente que não gosta de se jogar de pontes e brincar de Le Parkhour por aí. Se Tris não se sujeitar a isso, não se tornará membro pleno da facção. Ainda assim, o foco da Audácia é submeter seus membros a este tipo de experiência para que superem seus medos mais obscuros. Piadas a parte, o modo como Veronica desenvolve Tris, expondo seus medos e fraquezas, ao mesmo tempo em que esta tenta escondê-los, faz com que o leitor se identifique com a personagem. E o produto final disso tudo é bem surpreendente.

[...]
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Isabella Pina 31/12/2012

Porque não tem problema algum em ser diferente.
Na resenha de Estilhaça-me, eu já tinha comentado sobre como os Distópicos eram a nova “moda literária”, e, coincidentemente, essa resenha também é de um desse tipo. Divergent (aqui no Brasil, Divergente) foi lançado pela Rocco recentemente por aqui, confirmando isso. Porém, raramente há muitas coisas parecidas entre os Distópicos, tirando a sociedade.

De qualquer forma, eu já conhecia esse livro faz tempo, quando ouvi alguma blogueira internacional comentando sobre como a capa era linda e ela estava super curiosa com esse livro – antes mesmo de ser lançado lá fora. E, quando li a sinopse, foi amor à primeira vista: afinal, era um livro que parecia misturar ação e romance, além de se passar em Chicago, uma cidade que eu amo. Resumindo: minhas expectativas estavam bem altas, ainda mais porque as resenhas que eu tinha lido dele eram bem positivas.

Então, após um bom tempo depois que eu já tinha o livro, finalmente consegui achar um tempinho para ler – e sem bobear, fui ler. E pode crer, é um ótimo livro!! Sem dúvidas, eu amei a sociedade que a Veronica Roth criou, toda divida em “facções”, como que catalogando as pessoas. Além de ter uma sociedade muito interessante – ainda quero saber muitas coisas sobre ela! – a trama também tem uma coisa fundamental num livro bem-escrito e com um plot bom: personagens com conteúdo. É bem raro eu gostar de verdade de alguma protagonista – geralmente eu até vou com a cara, mas não é “aquela coisa” –, porém, nesse caso, eu me identifiquei com a Beatrice/Tris (seu novo nome).

Ela é tão real... Quero dizer, na medida do possível, dá pra entender por que ela é como é, por que age dessa forma e a razão de suas grandes dúvidas. Claro que ela não é perfeita, comete alguns deslizes, mas não é como se fosse alguém burra, é alguém amadurecendo conforme o livro avança. E ficando mais interessante. Além dela, temos Four, um dos “treinadores” da facção que a Tris escolheu (não contarei qual é, apesar de que, para mim, foi bem óbvio), que tem todo um “passado obscuro” e com quem Tris, primeiramente, não vai com a cara. Porém, conforme as camadas de ambos vão saindo, é incrível como a relação deles vai se desenvolvendo, de um jeito fofo e... Normal. Nada apressado, ou meio louco, como existe em vários livros. Isso é um dos pontos fortes do livro, o romance, mas o legal é que a Veronica não se focou apenas nisso.

É óbvio, Tris é “especial”. Vamos ser francos, ninguém escreve um livro sobre mais uma pessoa numa sociedade distópica. Geralmente é alguém que vai fazer algo grande. E, claro, para que entendamos como isso irá acontecer, é preciso que o livro seja bem-escrito – e eu já comentei como eu gostei da escrita da Veronica, né??? Então, claro, nisso ela não decepcionou. Na verdade, eu adorei essa parte essencial da história, que é a sociedade, como ela funciona e – um pouco – o que a protagonista vai fazer. A forma como a sociedade se organiza nesse livro não é tão diferente do que nós mesmos fazemos – tirando que nós não deixamos tão claro quem é da onde (afinal, quem nunca falou de “nerds”, “populares”, “emos”, etc.?). Ela é separada por quatro facções, como já disse, cada uma com uma característica, obrigando (mesmo que inconscientemente) as pessoas a tentarem a se encaixar em pequenas caixinhas.

Isso é uma das coisas mais questionadas, no livro inteiro: por que temos que fazer isso? Por que temos que escolher apenas uma? Por que, se formos diferentes dos nossos familiares, temos que nos separar deles? Por que temos que ser só corajosos, honestos, generosos, inteligentes ou pacíficos? É como quando pedem para que você escolha uma etnia numa prova, e você é, por exemplo, descendente de um negro e um índio. Sem contar que, e se você não for nenhuma das opções acima? Eu adorei como isso foi questionado, e ganhando forma conforme a história mudava.

Além de todos esses pontos que me agradaram bastante, esse livro é rápido. Claro que, por ser o primeiro de uma série, ele não conta tudo e sim nos introduz a essa sociedade, principalmente à facção que Tris escolheu. E ela faz isso muito bem, de uma maneira que não fique tediosa. Além disso, no final as coisas ficam bem “loucas” – é uma boa palavra pra descrever como a situação ficou. Eu gostei disso, porque deixa os leitores com “água boca” para o próximo livro (Insurgent, já lançado lá fora), além de ter alguns acontecimentos bem surpreendentes – se eu fosse do tipo “mais sensível”, provavelmente teria me emocionado ainda mais.

Enfim, é uma ótima leitura. Mostra uma sociedade muito bem-construída, protagonistas e coadjuvantes bem interessantes e daqueles que você acaba criando carinho, além de um potencial muito grande. Espero poder ler a continuação o mais rápido possível ;)

Nível de dificuldade da leitura (inglês): fácil.
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Graci 13/01/2013

Divergent - simplismente demais.
Divergent
Após cidade dos ossos, em fim, um livro que prendeu minha atenção do começo ao fim. Divergente é fascinante, e como diria Tris - Heroína do livro-, é corajoso.
A história se passa em um futuro distante onde a sociedade se divide em cinco facções: Sinceridade, Abnegação, Erudito, Amizade e Destemor; cada uma tem uma qualidade especifica e um ideal no qual acredita. Aos dezesseis é preciso escolher entre ficar com a família ou seguir um caminho sem volta em outra facção. Beatrice escolhe o caminho da coragem, Destemor.
Beatrice, é uma garota como as outras, mas que esconde um segredo que pode custar sua vida. Ela faz a difícil escolha de deixar sua facção – abnegação- e a família para seguir seu coração na facção destemor.
Uma das coisas que eu mais gostei é a forma como ela se descreve, ao olhar-se no espelho; rosto fino, nariz grande, magra e de pequena estatura. Ela não é bonita e nem salva o mundo, mas é corajosa e faz sempre as escolhas certas.
Divergent traz um contexto diferente de tudo que já li, tem muita ação, demonstração de coragem, romance... Uma história distópica. O livro é cheio de personagens que agente vai aprendendo a amar e admirar do começo ao fim.
Não sei como demorei tanto tempo para ler este livro, mas sei que estou ansiosa pela continuação. Então, que venha Insurgent.


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cinoca 10/02/2013

Ótimo romance distópico
Divergente foi uma surpresa bem agradável. Depois de só ouvir comentários positivos sobre o livro, resolvi dar uma chance e não me impressiona todas as boas críticas que ele tem.

A história é muito bem escrita e apesar das coisas acontecerem um pouco devagar, é difícil notar, já que a narrativa é muito gostosa e sempre interessante. Apesar disso, a história é bem previsível e o final foi bem pobrinho, com aquela intenção de realmente deixar o "melhor" para a continuação.

Os personagens são muito bem construidos, e a Tris com certeza é uma das personagens femininas mais fortes que já li em livros juvenis distópicos, mas no final de Divergente ela começou a ficar meio chata e repetitiva - com tudo o que aconteceu faz sentido ela agir de tal forma, mas ainda sim - e aparentemente vai seguir desse jeito durante toda a continuação da história.

Divergente é uma ótima pedida para quem curte livros juvenis distópicos e que ao mesmo tempo que tem bastante foco na guerra de poderes, também dá um espaço bacana e nada cansativo para um bom romance.
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André 13/02/2013

Vale a pena
Livro muito legal, um pouquinho viajado, mas cheio de surpresas! Gostei demais
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Caroline Gurgel 14/02/2013

Muito bom
Não sei bem por onde começar, mas não posso escapar de comparar Divergente com Jogos Vorazes. E tenho que dizer que JV é bem melhor, tem uma crítica mais clara e consistente a sociedade e os personagens melhores desenvolvidos.

Bom, mas não significa dizer que por JV ser melhor, Divergente não seja bom. É muito bom, tem adrenalina, tem romance e tem um pouco da crítica que vemos nas distopias. A personagem principal, Tris, é bem cativante. Four também consegue captar nossa atenção e fazer com que gostemos dele.

Como em quase toda série, o começo trata de nos situar na estória e no tempo, de desenvolver os personagens e nos fazer pensar sobre o que está por vir.

Apesar de a ação só se desenrolar mais para o final do livro, fiquei presa desde os primeiros capítulos. É uma leitura gostosa, rápida e, por vezes, tensa.

Muito bom, mas não merece as 5 estrelas.
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