A Garota dos Pés de Vidro

A Garota dos Pés de Vidro Ali Shaw




Resenhas - A Garota dos Pés de Vidro


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Sayuri 03/02/2021

Desconexo.
Há tempos não leio um livro TÃO estranho. Pessoalmente, ruim. O autor inicia uma narrativa exaustiva com infinitos personagens nos primeiros capítulos com envolvimentos confusos entre si. Tais personagens não são bem construídos e só se mostram cada vez mais rasos conforme os capítulos se passam. Extremamente repetitivo e nem o romance vale a pena.
Chato.
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Yasmin 11/02/2012

Curioso, no mínimo confuso

Um livro no mínimo curioso para falar a verdade. Quando comprei, baseado na sinopse, esperava uma fantasia romântica e não um livro tão suspenso. É uma história onde tudo é acrescentado, o cenário diferente, os seres fantásticos, as possibilidades são infinitas, mas ao final você percebe que nem a metade de tudo foi utilizada. Na verdade são tantas coisas mal explicadas que não sei por onde começar.

A sensação que ficou após ler esse livro foi que alguém criou um cenário inteiro e estava tudo pronto para rodar o filme, mas perderam as páginas do roteiro e só filmaram as partes que sobraram. Ou seja, ficou faltando muitas partes. A história começa de maneira promissora, mas para por aí. Midas é um personagem atordoado pelo passado, vive remoendo o fato de ter o mesmo nome do pai que se suicidou de maneira tão covarde. Ele é um fotógrafo frustrado e sem perspectiva Em uma manhã na floresta com sua câmera fotográfica ele começa a seguir uma luz branca que se dissolve no lago e é aí que encontra Ida pela primeira vez sentada em uma pedra. Tão frágil e monocromática que ele fica encantado. Combina com a passagem do inverno e com o cenário, mas ele estranha uma pessoa tão frágil com botas tão grandes e desajeitadas. A amizade dos dois surge e em pouco tempo estavam passando dias e noites juntos. Em uma dessas Midas não resisti a fotografar Ida. Aproveita o silêncio da noite e retira as meias dela tomado pela curiosidade. A surpresa que sente ao ver os pés de vidro é uma surpresa diferente.

A partir daí Ida compartilha com ele sua história. Ela está convencida de que um homem que ela encontrou na ilha anos atrás poderá ajudá-la. Midas mente para Ida sobre conhecer Henry Fuwa e da pior maneira descobre que o pouco que se sabe sobre a doença não é suficiente para curá-la. Em uma narrativa lenta e cheia de idas e vindas ao passado passamos por várias histórias picadas e nada do que realmente interessa. A causa da doença. Tive a impressão que o autor tentou deixar subentendido que o tal animal todo branco, que emite a luz branca que Midas viu na floresta fosse responsável pela doença, mas é mera suposição. Várias coisas que eu queria que viesse a tona ficaram sem explorar. Por ex. a causa do suicídio do pai de Midas. O segredo que a mulher que tentou curar Ida tinha para contar a Midas, isso sem falar no segredo de Henry Fuwa.

Acredito que o livro quis transparecer as inevitabilidades da vida. O amor que fadado a terminar e o quão curto é o nosso tempo. As esperanças de cura para ambos os personagens, e a cura a partir da perda. Contudo ficou tudo tão (...)

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/02/resenha-garota-dos-pes-de-vidro.html

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Juliana ;* 21/12/2020

Para mim, raso.
Durante a leitura da obra, não pude me libertar da incômoda sensação de que esse livro tinha mais para me entregar. Não consigo definir se por falta de carisma na escrita ou por falta de uma conexão mais profunda minha com a história e seus personagens.

Não consegui, de fato, compreender as simbologias apresentadas, os conflitos trabalhados e não identifiquei complexidade suficiente na personalidade dos personagens. É quase que um conto infantil, mas sem a magia brilhante que costuma os envolver.

Para mim, nada demais. Leitura ok.
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Karine 06/04/2020

Bons personagens, mas história nada envolvente
Ler esse livro me deixou uma sensação amarga. Só depois de pensar um pouco entendi o porquê.
A capa linda e os detalhes do lado do livro dão muita vontade de ler, mas as aparências infelizmente enganam.
Não coloco a culpa nos personagens, muito pelo contrário: eles são a melhor parte da história, o ponto mais alto. Midas, Ida, Henry, o próprio pai de Midas (homônimo), têm o background bem explorado e personalidades diversificadas.
Talvez seja isso que cause grande parte da decepção. Você consegue se apegar aos personagens e a história não faz jus a eles. Midas, mesmo introvertido, possui motivos para isso em seu passado conturbado com a família, e desenvolve um carinho profundo por Ida. Ele tem medo de não gostar nunca mais das pessoas, o que é mostrado por belas analogias com a fotografia, seu hobby predileto - talvez ele prefira as coisas em duas dimensões, não a profundidade do mundo 3d. A menina dos pés de vidro (Ida) é o oposto: muito extrovertida, fala o que pensa, divertida, e rapidamente se apaixona por Midas também.
O romance se desenvolve da metade para o final do livro, e eu até prefiro que não seja tão rápido. Romances instantâneos, do tipo miojo, não agradam nem convencem. Quem gosta de cenas mais ''íntimas'' entre os casais também não vai sair decepcionado.
Assim parece que adorei o livro, mas em breve vou chegar ao que me desagradou.
Dois personagens impossíveis de desenvolver antipatia são o Gustav e a Denver, sua filha de 7 anos e uma das coisinhas mais inteligentes que já vi, inclusive ajudando Midas a repensar algumas atitudes. Gustav é dono da floricultura em que Midas trabalha e também seu melhor amigo. Sua esposa faleceu tragicamente, como outros personagens do livro.
O ponto fundamental do enredo é justamente a ocorrência de alguns fenômenos inexplicáveis na ilha em que Midas e os personagens (fora Ida) moram. E, infelizmente, em minha opinião, não houve desenvolvimento satisfatório.
[SPOILERS]
Sabemos que um livro de fantasia, para prender o leitor, precisa ter um mínimo de credibilidade, mesmo que apenas no mundo inventado. A história dos bois com asas não me desceu (e não tem motivo ALGUM! Não ajuda na trama, nada). Achei ridículo, sinto muito, não deu.
Outro ponto: não há explicação alguma para o fato da Ida estar virando vidro! Zero! Entendo quando o autor deixa em aberto, mas dá pistas pra você desvendar. Aqui, não há o que ser desvendado. A própria Ida me representa e se irrita com o Henry, questionando o que ela pode ter feito para aquilo acontecer, se ela havia pisado em algo, visto algo. E ele dá uma resposta inconclusiva: às vezes as coisas simplesmente acontecem e não há o que fazer. Isso não é uma resposta digna, tampouco algo a ser transportado para a vida real. Decepcionante.
Em cerca de dois momentos do livro, Henry cita uma criatura que transforma em branco tudo o que vê. Mas quando Ida o questiona sobre si, ele não dá a entender ser essa a causa, até porque o vidro é transparente, não branco. Talvez ele se referisse à ilha, que é cheia de neve.
O final é até difícil de comentar. Não quero dar spoiler pra ninguém sobre algo tão importante, mas já digo que não gostei de 90% dele. Os outros 10% dizem respeito à atitude do Midas, que foi o personagem que mais se desenvolveu durante o livro.
Em resumo, é uma leitura que não recomendo, com tristeza, pois queria ter gostado do livro. A receita era perfeita, mas a execução foi tortuosa. O livro é relativamente curto, mas o andar da história consegue ser maçante em determinadas partes.
Descobri que o autor possui outro livro chamado ''The Man Who Rained'' (O Homem que Chovia - tradução minha), lançado 2 anos depois, e parece ser no mesmo estilo - até a capa é semelhante. Quem gostou desse, provavelmente deve dar uma chance ao outro.
Eu não darei.
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Caverna 01/02/2014

Esse foi um dos livros mais decepcionantes que li no ano.
Midas, um fotógrafo introvertido que tem sérios problemas na relação com os pais e um único amigo, um dia encontra uma garota chamada Ida, que veio à pequena cidade em busca de um homem que pode saber a cura para uma misteriosa doença que ela tem nos pés. Essa doença, é claro, é que seus pés estão virando vidro. Literalmente.
De qualquer forma, o livro começou bem. Não é muito meu estilo de livro, muito fantástico, mas a escrita era "chique" e eu estava curiosa para ver como tudo ia se encaixar depois. Midas tinha uma história mal resolvida com o próprio pai, que cometeu suicídio antes, e eu fiquei esperando por grandes revelações e um final que enlaçasse tudo. Por outro lado, Ida tinha o problema dos pés dela, que havia aparecido sem explicação nenhuma e ela procurava um meio de resolver. Todos os personagens são sem graça, para dizer o mínimo, e nenhum dos dois fez alguma coisa de interessante no livro inteiro.

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2014/01/a-garota-dos-pes-de-vidro.html
vsc80 19/04/2014minha estante
Esse é aquele tipo de livro que nos engana pela beleza da capa. Pq o conteúdo... Sinceramente, eu tentei gostar, mas não deu. Abandonei e não tenho vontade nenhuma de tentar ler e saber o que acontece no final.




doc leão 06/02/2013

INSTIGANTE E REFLEXIVO
Terminei a leitura a pouco menos de uma hora e a conclusão preliminar é que o final do livro não foi o desejado, acredito, para a maioria dos leitores. A personagem Ida que vai se "vitrificando" ao longo da história, é uma das mais agradáveis, e ganha a simpatia do leitor logo nas primeiras páginas. Seu final como estátua de vidro repousando no fundo do oceano é a princípio frustrante. Como disse, essa é a conclusão preliminar. Analisando com mais profundidade, este é um livro que nos faz refletir. O autor é dotado de fina sensibilidade e acurada capacidade de descrever ambientes e personagens. As monocromáticas ilhas onde se passa a história são tão bem descritas, que quase é possível sentir o frio do local. Cada personagem é cuidadosamente elaborado e tem finais bastante justificáveis como por exemplo a mãe de Midas, uma mulher corajosa e intensa casada com um homem austero de coração de vidro. Esta mulher apaga-se em uma existência insípida que tem como clímax um pequeno affair com Henry, um quase eremita que vive para suas pesquisas e para o estudo dos animais fantásticos que habitam a ilha. O pequeno romance não passa de uma tentativa de dar cor a vidas desbotadas e ambos no final do livro optam por não se unirem, demonstrando que suas verdadeiras existências foram as que de fato viveram por mais sem graça que isso possa parecer. O personagem Carl, violento, em sua maneira de querer, conclui que de fato durante sua vida, as pessoas se afastavam por medo. Termina sucumbindo em uma tempestade de neve tentando de forma agressiva se ver livre dela (completamente coerente com o personagem). Midas, um personagem cheio de medos que ama fotografar em preto e branco apaixona-se por Ida. Aos poucos Ida, vai passando coragem para Midas e desmistificando seus traumas. Quando ela se transforma por completo em vidro, Midas também perde seus medos e termina a história praticando mergulho oceânico vestido em uma roupa vermelha (nada mais corajoso e colorido). A metáfora é clara: uma garota exuberante que vivia intensamente foi perdendo a cor e vitrificando (o vidro é incolor), ao mesmo tempo em que transferia para a pessoa que amava o que tinha de melhor: coragem, cores e sede de viver. Teria muito mais para resenhar, mas acredito que poucos teriam paciência para tantas linhas e por isso encerro por aqui. Ah! Antes que me esqueça: alguém poderia me dizer qual a utilidade, na história, da criatura que transforma tudo em cores brancas.
Juliana 14/02/2013minha estante
Gostei da sua resenha, mas ele tem muitos spoilers, dos mais reveladores possíveis... vc poderia editar e colocar o link de spoiler. Sei lá... só uma dica.


Natália Tomazeli 02/11/2016minha estante
Concordo com a Juliana, a resenha está ótima, mas possui muitos spoilers.




Evy 07/03/2012

É hora de acreditar no impossível.
A Garota dos Pés de Vidro sem dúvida é o tipo de livro que me faz suspirar. Adoro narrativas poéticas, meio fantasiosas e que emocionam até o último fio de cabelo. Foi exatamente assim que me senti lendo esse livro, além dele ter sido o livro que me despertou de novo para o prazer da leitura e as maravilhas de mergulhar num bom livro. Confesso que esse ano, até então, estava lendo sem muitas emoções. Mas Ali Shaw e sua narrativa lindíssima e cheia de descrições poéticas mudou isso totalmente. E são tantas coisas a comentar sobre esse livro que não sei nem por onde começo.

Vou começar falando do livro em si. A capa é linda e chamou muito minha atenção, assim como o título que também é lindo. As páginas são de um tom meio envelhecido com as bordas em cinza quase prateado que também deixa tudo muito encantador e charmoso. Tudo isso é importante, pelo menos pra mim, na hora de comprar ou escolher um livro pra ler. Nem sempre a beleza exterior nos leva a bons conteúdos, mas este foi um caso bem sucedido.

Dentro das belas páginas encontra-se uma história criativa, melancólica e linda, narrada com detalhes poéticos e que tornam momentos singelos em algo encantador e que faz toda a diferença na história. Adorei a narrativa de Shaw e ele realmente me cativou, principalmente com seus personagens apaixonantes. Midas Crook foi o primeiro que me cativou. Seu jeitinho introspectivo, tímido, com medo de qualquer contato, solitário, mas dono de um olhar maravilhoso sobre as paisagens e pessoas a sua volta, já que é um ótimo fotógrafo.

Midas me cativou logo nos primeiros capítulos e eu só passei a gostar mais dele com o avançar da história. Ida, a garota dos pés de vidro, também é cativante e já de início você se sente compelido a querer ajudá-la, confortá-la, fazer alguma coisa por ela. Os pais de Midas também me cativaram muito com sua história triste e complicada e até Carl, que por suas atitudes eu deveria não gostar muito, me cativou. Percebi que Shaw conseguiu imprimir relevância a tudo que ele relatava, desde uma simples libélula até um personagem secundário e isso deu fluidez a leitura.

E claro que não posso deixar de comentar sobre Denver. Que garotinha incrível. Filha do melhor amigo de Midas e toda cheia de personalidade. Fiquei embasbacada com a maturidade e algumas falas dela. Muito fofa. Enfim, juntando tudo isso: uma linda narrativa com personagens cativantes, o resultado é uma história linda, triste e encantadora. Eu confesso que quando soube desse livro eu pensei que seria algum conto de fadas sobre uma garotinha numa floresta encantada. Bem, na verdade não deixa de ser isso, mas num tom bem mais adulto do que eu esperava.

A garotinha é uma mulher passando por uma grande dificuldade. O príncipe encantado é um rapaz tímido e cheio de traumas e a floresta não tem nada daquela beleza quase ilógica dos contos de fadas, mas sim um certo encanto melancólico, invernal e misterioso. Os cenários narrados são fantásticos. Neles se passam a história de Ida que é uma mulher cujo problema é estar se transformando em vidro.

Ida encontra em Midas um companheiro e quer passar com ele, seus ultimos momentos antes do derradeiro final, que tentam, juntos, adiar o máximo possível. O final do livro é bastante previsível, mas muito emocionante. Eu pelo menos, me vi chorando nas últimas cenas. Mas também é um tipo de final que costumo gostar.

Acredito até que o autor tentava nos passar uma mensagem mais profunda, se é que é possível, do que sua própria narração. A mensagem de que é preciso acreditar em coisas impossíveis, não se acomodar a ponto de não enxergar mais beleza nas coisas simples da vida, viver o que é possível viver e de maneira intensa. Porque, como está escrito na contra-capa do livro:

"Se não é mais capaz de surpreender-se e maravilhar-se com os mistérios dessa vida, talvez seu coração já tenha endurecido".

Leitura super recomendada!
Caso ainda seja capaz de surpreender-se :)
Rose 07/03/2012minha estante
Assim como todas as tuas resenhas, é linda e muito bem escrita... adorei a capa, os personagens e a história em si, mas achei que o autor escreveu detalhes demais o que o tornou um pouco cansativo... embora o final tenha sido bonito, esperava que fosse diferente, que fosse mais alegre, principalmente para Ida e para a mãe de Midas, pois no fim, nenhum dos personagens teve um final feliz, apenas se conformaram com seu destino...


Léia Viana 07/03/2012minha estante
Eu quero ler Lyani, fiquei super empolgada com a sua resenha!!!!


Lu 16/03/2012minha estante
Linda resenha, Ly! Parabéns!


Natália Tomazeli 02/11/2016minha estante
Que resenha mais perfeita, concordo exatamente tudo o que você escreveu, parabéns!




iammoremylrds 23/12/2021

apesar dos pesares, gostei da leitura, porém senti falta de algumas coisinhas a mais, q poderiam ter sido entregues mas... é uma leitura ok embora traga algumas reflexões sobre assuntos importantes
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Anna Laitano 29/06/2013

Acredite no impossível
Desde o momento que eu vi este livro na bancada da livraria, algo já me atraiu. Talvez o nome, ou as páginas com as laterais na cor cinza... A questão é que li a sinopse e achei interessante, então comecei a observá-lo sempre que ia na livraria, até que um dia finalmente ganhei-o de presente. Comecei a ler e, confesso, estava me decepcionando. Deixei a leitura parada durante um tempo, até que, por algum motivo, decidi recomeçar. E que bom que fiz isso, porque o livro ficou melhor.

Como já disse, faltou pouco para eu desistir. O começo da história é um pouco confusa, pois há várias sequências de flashbacks, o que me confundia. Mas o que me fez mudar de opinião foi a construção dos personagens principais. Eles são o que eu chamo de "personagens completos".

Midas é apaixonado por fotos e tem muita dificuldade em interação social, sendo, como é dito no livro, um pouco "2D". Além disso, ele tem sérios conflitos psicológicos que podem ser notados de longe. Ele é muito preso, atormentado e assombrado por seu passado conturbado. Ele tenta fugir, mas tudo o que ele é, na verdade, é o que ele tenta não ser, o que ele odeia.

E, é claro, temos Ida, a garota dos pés de vidro. O oposto de Midas, Ida se vê na pacata ilha ao tentar descobrir uma solução para a sua misteriosa doença. Lá, acaba conhecendo o rapaz e, mesmo com seu "tom monocromático", leva cor à vida dele.

Você pode pensar que daí nasce um romance previsível, daqueles que são totalmente clichê e previsível, mas não. Midas e Ida são um casal nada convencional. Mesmo assim, no final me vi quase chorando, torcendo pelo final feliz deles.

O que impede a história de ser ótima, na minha opinião, é que o livro é baseado em diversas mitologias, como as pessoas que viram vidro, as vacas com asas de borboletas, e a “criatura que transforma tudo o que olha em branco puro”. Porém, essas perguntas que o leitor começa a ter desde a sinopse nunca são bem explicadas. Algumas dessas grandes questões que tornam a sinopse promissora, mal são abordadas, na verdade. Por outro lado, essa pode ter sido a intenção do autor, já que a história pretende justamente colocar que, na vida, não vamos encontrar a resposta para tudo e há muito além do nosso conhecimento.

Este é um livro agridoce. Mas, de alguma forma, a história te mostra o seu peculiar encanto, se você deixar. Quando você for ler este livro, lembre-se do que diz a sinopse: "É hora de acreditar no impossível". Muitas pessoas podem se decepcionar com o final ou com a própria desenvoltura do livro, embora eu ache que a proposta realmente é fazer o leitor rever seus conceitos, assim como o próprio Midas faz. Em minha opinião, é uma leitura válida e que eu super recomendo aos leitores de mente aberta.

site: Para mais resenhas acesse: www.queridaprateleira.com.br
Cammy 26/07/2014minha estante
Vc disse bem, uma leitura p/ leitores de mente aberta! se vc espera o previsível e não se propõe a enxergar além das palavras, definitivamente esse não é o livro p/ vc! Parabéns pela resenha, ela expressa muito do que entendi do livro! Obrigada! rsrs




Wallace 28/08/2011

Poxa...
Nem sei o que falar.... To meio chocado com o péssimo final... Detesto essa sensação de que perdi meu tempo!!!
No começo do livro achei difícil me encontrar no tempo, na época em que ocorre a história. Pronto. Passei dessa parte. Depois tive de assimilar que, apesar da ilha onde tudo acontece e as criaturinhas que não existem na vida real, a história se passa no mundo real. Passei dessa parte. Próximo desafio foi engolir as partes chatas que intercalam a história em si. Mas isso a gente tira de letra também. Agora o que não passou até agora foi o final. DECEPCIONANTE. Não quero dizer que o autor devia ser mais previsível. To dizendo que ele devia ter dado um sentido a toda a história. Pra que criar todos aqueles personagens e vacas com asas de borboleta, criaturas que transformam tudo que olha em branco puro e não dar nenhum motivo para eles existirem?
Entendi o lance da doença da menina. Entendi o sentido por trás daquilo, eu quero dizer. O autor quis passar uma mensagem a respeito das esperança e expectativas que fazemos sobre a cura e coisa e tal... Mas e daí? E a conclusão disso? Ah.. Sei lá... Só lendo pra entender!! O problema é que depois que ler vai ficar frustrado. TENHO CERTEZA!!
Anna 05/10/2011minha estante
foi exatamente o que eu senti =S


vsc80 06/06/2012minha estante
Tô sentindo isso e querendo desistir, mas quero ver se Ida vai se curar ou não...




Ana Tereza 25/07/2022

A garota dos pés de vidro
Em uma pequena ilha todo tipo de coisas estranhas podem acontecer, tudo fica branco derrepente e até o mais puro coração pode congelar
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yasneryst 28/12/2020

É problema meu ou do livro?
Eu sinto que eu li um livro pela metade.
Depois de terminar essa leitura confusa, eu sinto que tantos pontos ficaram soltos que talvez seja eu o problema, eu fico me perguntando, será que eu que não entendi?
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Brenda 27/04/2013

Pode vê-la em: http://thebutterbeer.blogspot.com
Bom, a princípio, confesso que achei o livro um pouco confuso pelo fato dele entrar em personagens que não têm nada a ver com a estória e só bem depois vir com sua explicação e encaixá-los devidamente no enredo. Por isso, este é um livro que merece, na minha opinião, a total concentração de quem está lendo, pois cada palavra se torna super importante. Você precisa estar preparado, como o próprio livro diz, para deixar-se levar por toda essa fantasia. Só assim é possível sentir de verdade a estória e todos os elementos que fazem dela um belo retrato de como vencer corações de vidro com o simples poder da afeição, carinho e atenção.

"Sim, pelo menos algumas vezes, você tem de não pensar em ser corajosa e só em seguir em frente."

Se você buscar por mais resenhas de A Garota dos Pés de Vidro vai perceber que a maioria delas é discordando do livro e apontando os piores defeitos dele. O livro é, sim, cansativo, e em algumas partes foge do contexto e até se torna sem graça em alguns momentos. Confesso que eu mesma demorei séculos para terminá-lo. Apesar disso tudo eu gostei. E mesmo não respondendo a todas as minhas expectativas, todo o cenário, personagens místicos, toda a fantasia que envolve a estória de A Garota dos Pés de Vidro me fascinou. Ele tem o romance, o mistério, a fantasia e a tensão que todos buscam nos livros, mas não é um livro que vá se tornar popular com facilidade devido aos seus pontos confusos e por possuir partes tediosas (em sua maioria).

"Não era preciso uma tragédia ou guerra para descarrilhar um homem. Bastava uma lembrança"

A garota dos pés de vidro é um ótimo exemplo daquela frase que todos já devem ter ouvido: "Nunca julgue o livro pela capa". A capa é perfeita e belíssima, a introdução é ótima e a sinopse nem preciso comentar. Mas, infelizmente, a trama é decepcionante para aqueles que gostam de algo surpreendente. Por isso, com este livro terei que ficar no meio termo porque possui partes boas e partes ruins.

“Ela sentira uma colisão com ele e sabia que quisera isso a vida toda: trombar com alguém em tal velocidade que se fundisse nele.”

Quando você acha que vai chegar numa parte impactante, sobe aquela vontade de ler até o mundo acabar, e, de repente, sua expectativa baixa com o trecho seguinte: cheio de melancolia e tristeza. Justamente por causa desses pontos de sobre e desce de tensão que, como falei antes, demorei anos para terminar a leitura. Também pelo fato de que em alguns momentos o livro perde a fantasia que a sinopse nos oferece. Pois é, eu gosto de ler livros de fantasia para me transportar até um mundo mais legal, e não um lugar onde tudo é triste e monocromático.

"Havia mais camadas numa pessoa do que a analogia das vestes e capas poderia sustentar, e ela suspeitou que, enquanto se tiram as outras camadas, novas são costuradas em seu interior."

Acho que a Ali Shaw caprichou demais na capa e na sinopse, porém esqueceu do assunto verdadeiro que o livro parece tratar. Infelizmente. Pensei que iria adorar A Garota dos Pés de Vidro, mas me decepcionei bastante.
Cammy 26/07/2014minha estante
Discordo de vc em muitos pontos, mas vc soube explicar muito bem os seus motivos por ter desgostado do livro, vc não desgostou simpelsmente por desgostar e isso é importante! rsrs
parabéns pela resenha!!! =}




Danni 19/12/2011

Decepção!
Livro lindo, capa bonita, folhas diferentes.
Mas a estória nada encantadora como deveria ser.
Acho que o autor se perdeu na estória, queria fazer algo fofo e encantador, e só conseguiu pensar em algo de vidro,branco e touro com asas (?).
A parte que conta sobre Midas e Ida seria contada em 30 páginas, o resto é só paisagem branca ¬¬
Além de tudo isso o final...ninguém descobri o porque da doença de Ida.

Decepcionante mesmo!
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Laura Nepomuceno 04/01/2012

A garota dos pés de vidro.
Bem sabe aquele livro que você vê e pensa "Nossa deve ser bastante legal né?" e sabe até que foi, por isso que eu o escolhi para lê-lo na viagem, mas o problema foi que eu achei que estava faltando a explicação sobre o que a Emilliana queria dizer a Ida e Midas sobre a outra garota, que também estava com essa "doença" (não sei bem se pode-se chamar isso de doença). Fora isso gostei bastante da história e caso houver continuação espero que expliquem o que Emilliana queria dizer.

Obs: Não sei bem se o nome era esse "Emilliana".
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