Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Olívia Farias 29/04/2024

SENSACIONAL.






















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Maria18091 21/04/2024

A memória é sempre mantida através dos tempos!
?Seu nome é coragem, e já não teme a morte.? Que livro, que final e que história com significado. A história nunca é apagada, o Brasil foi construído por mãos negras e indígenas e é triste que as terras não nos pertence, quando o homem branco chegou aqui trazendo o mal, a doença e a morte; no livro é retratado isso com uma sagacidade sem igual. As histórias de Torto Arado e Salvar o Fogo se entrelaçam e defino a história nelas como residência e existência, para que nunca se esquecemos de quem veio antes de nós, para mostrar nossas histórias e sobre os deuses e encantados que eram cultuados. As duas histórias se passam perto do rio para mostrar a fluidez e de como ele pode contar tantas histórias. Foi um prazer imenso ler essa obra.????
glwrix 21/04/2024minha estante
quero muito ler esse




Isabela.L 17/06/2023

Tudo para ser um clássico
Simplesmente Itamar marcando seu espaço como escritor de sucesso no Brasil. Um livro denso, porém com sua beleza dentro de tanto sofrimento retratado na vida dos personagens. Um Brasil preconceituoso, cruel, mas também que nos ensina a importância das nossas raízes.
Marcelo1119 22/06/2023minha estante
Quero demais ler esse livro




reader_paulo 18/07/2023

Luzia tem o meu coração!!!!
Confesso que entrei em ressaca literária por conta desse livro, achei a leitura arrastada, e às vezes ocorriam alguns eventos desconexos. Mas tirando isso, valeu muito a pena não desistir da leitura, vi muitos trechos que me lembravam de Torto Arado. Itamar Vieira Júnior mais uma vez me deixando encantado por toda a sua narrativa. A história desse, com certeza é mais sofrida, achei mais pesada, houveram momentos que deixava a leitura de lado, por saber que até hoje, ainda existam cidades do interior do Brasil que ainda passam por esse sofrimento. Luzia foi uma mulher muito guerreira!!! Depois de quase chegar ao final do livro, entendi o porquê do título do livro, achei genial!!!
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Marcelo 28/05/2023

Salvar o Fogo Nota: 9/10
A miséria da vida no Recôncavo baiano. Uma história triste, do início ao fim, contada pela bela narrativa de Itamar Viera Jr.

Fome, pedofilia, estupro, agressão à mulher? são alguns dos temas fortes trazidos no livro.

É um ótimo livro!
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Rafael C. Barbo 10/05/2024

Muitos são os temas dessa histórias. Mas o principal é a terra. A terra vermelha sagrada, moradia dos antepassados, casa para os que vivem o presente. A história narrada no livro é fictícia mas com um pano de fundo real. Livro pungente que nada tem de fácil. Uma narrativa que mostra o poder dos que mandam e a revolta justa dos que não podem fazer mais nada a não ser continuar. Livro sensacional.
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Fabiene.Barbosa 03/02/2024

Nessa história, é contada a vida de uma família de agricultores que possui descendência afro-indígena e vive em uma comunidade que é comandada pela igreja. Uma família que enfrenta várias batalhas, entre elas, a luta por sobrevivência.

É incrível o poder que Itamar Vieira Jr tem de nos despertar uma mistura de sentimentos ao retratar os traumas do colonialismo que ainda afeta nosso país. Além de outros assuntos importantes, como o racismo, a imposição da religião e a luta violenta pela terra.
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Liliane225 12/09/2023

Itamar, obrigada.
Que livro cara, QUE LIVRO.

É dificil não comparar as leituras de Torto Arado com Salvar o Fogo, Torto Arado me deixou tonteada por dias e foi a leitura do ano pra mim em 2020. E entendo que vim pra essa leitura de Salvar o Fogo com muitas expectativas e isso poderia ter prejudicado a leitura, mas cara, NÃO, ele atendeu a todas as minhas expectativas e digo mais, me conectei com essa leitura ainda mais do que com Torto Arado.

Você aqui tem uma leitura que não é linear, você vai conhecer a história pelo ponto de visto de um menino que deve ter seus 7, 8 anos mais ou menos e vai acompanhar ele até sua fase adulta. Depois vai conhecer a história pela visão da irmã mais velha dele, que não casou e não pode sair de casa então virou a mulher da casa após a morte da mãe, portanto teve que criar ele e lidar com o pai alcóolatra. E depois você ainda vai acompanhar outro trecho da história na visão de uma das irmãs que se casa e sai de casa logo cedo.

Em nenhum momento eu me senti perdida, a parte da história contada pelo menino deixa algumas coisas abertas a interpretação, ele é uma criança e não entende algumas coisas, mas você leitor, vai entender. Não só vai entender como vai sentir a dor que ele passa mesmo não entendendo o que está acontecendo, vai sentir a falta do carinho e isso é algo presente tanto nesse como no livro Torto Arado que me traz muitas lembranças. Minha família é do interior da Paraíba e desde muito pequena eu ia visitar eles e custava a entender o jeito deles de demonstrar carinho, minha mãe compensou, acredito eu, a falta de carinho em casa com muuuuito afeto comigo, então quando eu chegava lá e queria abraçar e beijar meus avós e tios e eles riam, ficavam com vergonha e diziam que eu era muito pra frente, eu achava doido eles acharem isso e lendo o Itamar colocar esses sentimentos em seus livros, me faz entender mais esse lugar de falta de afeto, de pessoas que se gostam mas não sabem demonstrar, simplesmente porque nunca viram isso sendo feito.

Essa leitura me arrebatou, Luzia pra mim é a junção de mil mulheres que já passaram pela Paraíba e viraram história na boca de meus pais, tios e avós, aquelas histórias que são contadas a noites depois do jantar sentados na calçada da casa do sítio de meu avô onde sempre tinha alguém muito mística, com poderes, com mágia que não podia ser mais usada.

O ponto da cidade ser quase comandada pela Igreja, caraca, quem conhece sabe o quanto as cidadezinhas são formadas ali em volta da Igreja matriz, os padres visitam as casas pra ver se os moradores tem as imagens, tem um altar. O ALTAR, tantas vezes vendo minha avó cultuar seu altarzinho com suas imagens e esse ser o ponto mais bem cuidado e de valor na casa.

Enfim, mais uma canetada do Itamar, dando o nome e sobrenome. Fico feliz de acompanhar isso em real time.
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Teus 06/06/2023

Itamar Vieira consegue criar uma narrativa lirica e épica como ninguém, salvar o fogo é em cada página e linha emocionante, instigante e chocante. Você consegue se apaixonar pelos personagens muito fácil, a história de um povo que resiste, que luta pelos direitos da tarefa da terra e que apesar das forças externas pressionando a sua extinção, ali permanece com coragem e orgulho. Salvar o fogo é um dos meus favoritos????
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Carol 14/09/2023

QUE OBRAAAA
Eu muito apaixonada por Torto arado fiquei com medo de ler Salvar o Fogo, mas fui ler com a consciência de que não devia fazer nenhuma comparação, afinal se trata de uma outra obra. Mas me sinto impressionada com o Itamar, como ele conseguiu escrever uma outra obra tão boa assim? Salvar o fogo segue um pouco da ideia da obra anterior, sim, fala de uma mulher forte, Luzia que sofre mas não tem medo como ela mesma diz, a história passeia pela ancestralidade, natureza e a praga dos colonizadores e igreja na vida das pessoas. Enfim sinto o mesmo sentimento de quando terminei Torto arado, é linda a narrativa e é linda as personagens.
Inclusive Itamar sabe muito bem como concluir um capítulo e principalmente como finalizar uma obra, a última parte é fantástica!

"Se sente disposta a enfrentar o mundo ? seria capaz de enfrentar tudo? ?, e por isso se põe a caminhar até a terra de trabalho. Seu nome é coragem, e já não teme a morte."
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DêlaMartins 07/10/2023

Itamar Vieira Júnior me conquistou com Torto Arado, mas ler Salvar o Fogo foi diferente, mais difícil e bem menos fluido, mesmo com a semelhança da narrativa.

Luzia, personagem central do livro, vive com sua família nas terras que sempre foram habitadas e cultivadas pelos ascendentes de seu pai. Os irmãos dela aos poucos vão embora e ela ali permanece, seguindo sua vida de injustiças, de exigências e demandas dos padres que vivem no mosteiro na mesma propriedade. Vive também sob a crueldade do povo que, por conveniência e falta de informações, cravou Luzia como o Mal. A narrativa gira em torno da exploração da população ignorante, descendente de indígenas e de africanos, além dos segredos da própria família de Luzia, que vão se revelando e esclarecendo alguns pontos importantes da leitura. A personagem aos poucos vai se encontrando, se aceitando como é: uma descendente de povos com crenças e culturas que não podem ser apagadas.

Uma história sobre vidas difíceis e sofridas.
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Irving Bruno 31/07/2023

Muito bom, mas poderia ser melhor.
Salvar o fogo segue a mesma linha do estrondoso e maravilhoso Torto Arado.
O livro é muito bom, mas o problema é que,
ao invés de fazer o simples e direto, achei que ele quis enfeitar demais para que a obra tivesse um tom mais poético e profundo.

A história intercala entre a terceira pessoa e o ponto de vista dos personagens Moisés, Luzia e Maria Cabocla, tendo como pano de fundo o povoado da Tapera, situado na região de Cachoeira-Ba e nas margens Rio Paraguaçu.

O Itamar começa bem, descrevendo o modo de vida de uma família rural, com ascendência indígena e negra, entre os meados e final do século XX, e sua relação com a terra, com a religião, crenças e raízes históricas. O Itamar pega em nossa mão e nos leva, assim como fez em Torto Arado, ao descrever cenas e cenários, mas só que achei algumas partes enfadonhas, com linguagem muito rebuscada ( muitas palavras que eu tinha que ir no dicionário para saber o que era e entender a cena ) e muitas vezes prolixa.

Ele é muito feliz em criar um enredo que nos ensina, nos faz lembrar e refletir nossa ligação com nossos ancestrais NEGROS e INDÍGENAS, assim como tragédias e dores nos perseguem e nos moldam desde a fundação do nosso país, mas algumas vezes ele quebrava a descrição fluida e jogava sentenças poéticas as vezes necessárias, mas as vezes difíceis de entender.

Eu não sou crítico literário, e nem estou aqui pregando a verdade, mas acredito que esse tipo de livro deveria ter uma línguagem mais simples para que personagens como LUZIA e MARIA CABOCLA pudessem ler sobre a própria história. Mas a linguagem, ao meu ver, afasta quem tem a mesma origem e se torna atrativa para uma elite intelectual que muitas vezes gosta de ler sobre "nós", mas está longe de entender nossa vivência.

Estou ansioso para o desfecho, e escrevo aqui na esperança de Itamar fechar a triologia no mesmo nível que começou.
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Ramalho 21/05/2023

O Fogo é paradoxo
O romance "Salvar o Fogo" de Itamar Vieira Junior demonstra novamente sua habilidade em abordar temas delicados de forma sutil e elegante. A história entrelaça as desventuras da família de Luzia e do menino Moisés com a luta pelo direito à terra e os efeitos da desigualdade tão presentes no Brasil.

O Fogo aqui é elemento que transforma e liberta, ele é paradoxo na vida de Luzia que a conduz pelo amor e a dor que é seu viver.

A poética do autor nos leva por diferentes perspectivas sobre a verdade dos acontecimentos, que se desdobram como o curso de um rio, refletido em seus personagens de maneira primorosa.

O que cativa em sua escrita é a capacidade de transmitir críticas à desigualdade social, injustiças e preconceitos resultantes da pobreza de forma assertiva e acessível, alcançando um público mais amplo.

Maria Cabocla, personagem de "Torto Arado", ganha destaque em "Salvar o Fogo", conectando as histórias de bravura no contexto da pobreza.

Confesso que terminei a leitura completamente apaixonado, pois testemunhei o desenvolvimento corajoso da guerreira Tupinambá, Luzia.
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Áquila 19/10/2023

De novo
Itamar Vieira Júnior é um grande escritor da atualidade, e nesse romance ele novamente mostra realidades duras de pessoas não brancas lidando com tentativas de apagamento de sua cultura.
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