Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Paulo.Ratz 16/06/2023

ELE CONSEGUIU DE NOVO
Mais uma vez o Itamar conseguiu criar uma história que vai ficar marcada na história da literatura brasileira, e mais uma vez retratando a vida extremamente desigual do interior do Brasil, especialmente no sertão.

Uma história complexa e, talvez pra alguns confusa, mas que amarra todas as pontas no final. Na minha opinião, mais duro que Torto Arado e por isso já deixo avisado que é um li recheado de gatilhos. Muito sofrimento e muita reflexão. Não é pra qualquer um, mas pra mim foi muito marcante.
Isabela.L 17/06/2023minha estante
Um dos meus favoritos da vida! Podemos esperar um vídeo sobre ele?????


Marcelo1119 21/06/2023minha estante
Esse livro é maravilhoso


Flavia1101 18/07/2023minha estante
Maravilhoso, daria tudo pra começar a ler novamente como a primeira vez! ??


Carneiro 08/01/2024minha estante
Achei a história muito boa, porém mal contada. Na metade do livro a escrita fica um pouco arrastada e confusa com a linearidade dos fatos, e estica demais em entregar alguns mistérios. E o final? Difícil acreditar que Moisés conseguiu chantagear Dom Tomás a ponto de falir-lo. O padre a vida inteira na posição de poder, de repente ficou com medo da palavra de um morador da Tapera?
Torto Arado continua sendo obra prima, mas vale a leitura para acompanhar a trilogia. Aguardando pelo terceiro.


Clara3440 10/01/2024minha estante
Itamar é simplesmente incrível!!


NatAlia.Estela 23/01/2024minha estante
Itamar e sua escrita que prende do início ao fim. Que livro!!!


mcaja 29/01/2024minha estante
Concordo com você @Carneiro


Camila.Santos 03/04/2024minha estante
Tá na minha lista desse ano. Torto arado foi o meu preferido do ano passado, ficou marcado pra vida.




Cah. 23/09/2023

Se você gostou de Torto Arado, não pode deixar de ler esse!
A única coisa que me incomoda tanto no livro Torto Arado como Salvar o Fogo, é não saber o ano em que se baseia as histórias ...

Se você gostou de Torto Arado vai gostar desse também, onde acompanhamos as dificuldades do sertão brasileiro, a pobreza e toda a miséria ...

Não tem como não sentir empatia pela Luzia, por todas as humilhações e sofrimentos em que ela passou durante quase toda a vida, e por não sentir raiva pelo assédio e abuso sexual em que Moisés foi submetido ...
Jocemar 24/09/2023minha estante
Acredito que a história se passa próximo do início do século passado


Cah. 27/09/2023minha estante
Eu creio que deve ser por aí também!


Jocemar 27/09/2023minha estante
Lendo um pouco mais do livro, percebi que se passou nos anos 2000 para frente, pois tem uma parte que o personagem tira o telefone do bolso.


Livia.Souza 30/09/2023minha estante
Assim como Torto Arado, percebo que essa é justamente uma das características do autor. Ele não revela quando a história se passa, o que nós faz perceber que as questões ali discutidas poderiam ser do século passado como poderiam ser deste ano. A realidade distante enfrentada por grande parte do nosso povo nos faz questionar sobre a ?evolução? que tivemos até agora?


Cah. 02/10/2023minha estante
Verdade!




Breno 27/04/2023

A leitura do ano
Ele não tinha esse direito. Me fez chorar igual um desgraçado às 10h da manhã! Que venha mais Jabuti, mais Oceano. Todo prêmio é pouco!
Lutty1 12/05/2023minha estante
Quero... Me emocionei ei com sua frase! Imagina a leitura então!?


@suzans.bookverse 19/05/2023minha estante
Breve eu consigo o meu pra chorar horrores também!!


Andrea.Dornas 26/05/2023minha estante
Concordo, sua escrita não é só inteligente, politizada e atual, é envolvente. Qdo me dei conta estava dentro da história!


Juliana1568 30/05/2023minha estante
Ai gente, comecei agora e já estou nervosa com o tal final.




Lílian 19/03/2024

Que prazer constatar que Salvar o Fogo é da mesma altíssima qualidade de Torto Arado. A consolidação de um verdadeiro contador de histórias, daqueles que narram para lembrar, manter, revoltar e se erguer.

A história da família Silva e de Tapera do Paraguaçu retrata o exercício do domínio e escravização de mentes, crenças e corações, pelas instituições de modo geral: a Igreja, a Família, o Homem, a Elite, a Comunidade. Todo ente e entidade a que se atribui poder trabalha para uma constante guerra estimulada entre os "pequenos" para que se odeiem, se vigiem e se matem entre si, para a perpetuação da ignorância e a aceitação de um destino determinado por Deus, que enviou os que trazem a marca da luz para salvar aquela terra em que todos vivem no pecado e são marcados pelo mal. 

O livro é difícil e doloroso, é pra ter vergonha própria e alheia. A gente continua lendo porque não tem como fechar os olhos e fingir que o mundo não é assim e que todos exercemos um papel na manutenção desse mundo, por ignorância, covardia, ambição, crueldade, pelo que quer que seja. Cada um que não se põe a disposição da luta, acaba sendo algoz, em maior ou menor escala de culpabilidade.
Ander 20/03/2024minha estante
Quero muito!


Lílian 20/03/2024minha estante
Leia! É muito bom! E quando finalmente você vier aqui, a gente dá uma volta pelo Recôncavo, muita história.


Ander 21/03/2024minha estante
Ai que fantástico!!!! *-*




Ricardo.Silvestre 06/06/2023

Luzia e sua família?
?Mas o corpo é chama e se atiça.?

Este ?Salvar o Fogo? é o romance que o baiano Itamar Vieira Júnior lança depois de ?Torto Arado?, o seu tão bem recebido e aclamado livro, não só pelo público mas também pela critica, vencedor dos Prémios Leya em 2018 e com mais de meio milhão de exemplares vendidos.
Podemos dizer que a fasquia estava alta mas Itamar não desilude e volta a acertar na fórmula certa.

Para além de achar o autor um grande contador de histórias, a forma como ele constrói as personagens femininas é muito do meu agrado. Complexas mas marcantes, mulheres sofridas cuja vida lhes é madrasta a partir do momento em que nascem, com tudo o que acarreta viver no meio rural do interior da Bahia, e que ainda assim demonstram ser capazes de carregar o mundo às costas se assim for necessário.

Não é um livro de leitura fácil mas está muito bem escrito e agarra-nos logo nos primeiros parágrafos.
Marcia 06/06/2023minha estante
Legal! Dele só li Torto Arado que gostei muito. Vou coloca-lo na minha lista


Ricardo.Silvestre 06/06/2023minha estante
Se gostou do Torto Arado também vai gostar deste. A escrita continua a fluir maravilhosamente, como Itamar tao bem sabe fazer.
?


Marcia 06/06/2023minha estante
Opa! Vou coloca-lo para ler nesse ano. Pelo visto será um " fura-fila"




Maria 01/05/2023

Emocionante
Mais uma história cheia de dor e afetuosidade? há uma ?redenção? real e humana que trás conforto mesmo diante de tantos sofrimentos vividos. Me deixou um pouco desconfortável em alguns momentos, a narrativa que oscila rapidamente de um personagem pra outro, mesmo assim não tirou pra mim, o brilho do livro! Itamar Vieira Júnior escreve com propriedade sobre nossas raizes ancestrais, trás muita história dentro do romance e me senti mais rica de conhecimento, novamente e com a impressão que além de conhecedor profundo da história é um ser humano de uma sensibilidade acima da média. Enriquecedor, emocionante e profundo!
Aline Sulzbach 01/05/2023minha estante
Gostei das vozes dos irmãos alternando


Maria 01/05/2023minha estante
Pois filme confundi algumas vezes Aline




Beto 31/07/2023

Quando e onde salvar o fogo?
Um bom trabalho de Vieira Jr.: a construção de personagens. Gosto como ele é capaz de construir personagens que nos cativam e, em Salvar o Fogo, ele faz isso com mais habilidade que no romance anterior. Logo de cara, somos seduzidos pel'O menino e tendemos a ter nossas ressalvas com Luzia - afetos, positivos ou negativos, nos tocam.

Acho que o enredo é também interessante, mas da mesma maneira que no romance anterior, eu sinto que em algum momento coisas em excesso entram na história. Entende-se de forma clara a relação entre os personagens e a ancestralidade indígena local; então porque insistir tanto na reiteração disso a partir das visões de uma das personagens? E a mistura indígena-negra? achei mal resolvida.

Assim também o poderio sombrio e castrador da igreja católica, com sua onipresença na comunidade retratada, mas será que, no recôncavo baiano, a força do catolicismo é tão maior que faz com que a mesma terra que celebra o Senhor do Bonfim com uma lavagem da escadaria com águas de Oxalá seja tão forte a ponto de ensinamentos caros e ancestrais serem forçadamente apagados? Isso não é mais a agenda neopentecostal? Questões.

Há conexões entre esse romance e o anterior. Interessante ideia. Mas, de novo, parece que há uma forçada de barra para encaixar uma coisa na outra. Até porque a ligação entre os dois romances se dá através de um artifício narrativo repetido que, mais uma vez, prejudica a unidade do romance, fazendo dele algo irregular. Sem spoilers.

Por fim, o principal ponto: a narrativa tem seu tom político-social, ótimo, que beleza o autor se debruçar sobre assuntos tão caros ao nosso Brasil. Mas falta marcação temporal e espacial. A pequena referência espacial está na menção à baía - e à direção dos rios - e na comparação com Água Negra, cenário de Torto arado. Insuficientes para demarcar a relevância da região para as questões abordadas, inclusive do ponto de vista histórico, o que toca a falta de referenciação temporal. Essa história se passaria em qualquer tempo? Inevitável não pensar na obra prima Memorial do convento e todas as suas referências históricas, espaciais e temporais.

Afirmo, contudo: gostei bastante do livro. Acho que estamos diante de uma voz potente na literatura contemporânea e eu sou apenas um leitor, a consagração de Vieira Jr. já existe, com sua legião de fãs. Gostei mais deste romance do que do outro e gosto muito da história contada. Devorei o livro. E, por fim, penso na pressão sobre um escritor que virou uma quase unanimidade. E acho bom ele cuidar dessa pressão, porque ele andou não sendo muito legal por aí. Mas a literatura brasileira segue viva.
Tay ð· 31/07/2023minha estante
Este livro está na minha lista de leituras, e estou ansiosa para lê-lo o mais breve possível. Levando em consideração que o livro anterior retratou de forma assustadoramente realista os fatos, estou esperançosa de que este também terá um impacto semelhante.

Em relação à força do catolicismo posso garantir que a pregação e a propagação dos ensinamentos católicos, em sua maioria suprime e/ou substituem práticas e crenças tradicionais que não estão em conformidade com os dogmas da Igreja. Em alguns contextos, a pregação e a disseminação de ensinamento católico tiveram efeitos sobre crenças e práticas locais. Isso pode ser chamado de sincretismo religioso, onde elementos da religião dominante são integrados com crenças e rituais tradicionais.

Achei sua resenha interessante, ficou ainda mais interessada na leitura!


Tay ð· 31/07/2023minha estante
*Fiquei




Mikael_13 21/04/2024

Acredito que esse livro é prejudicado pelo hype que Torto Arado gerou. O autor cria vários núcleos dentro da história, mas não consegue relacioná-los entre si e nem finalizá-los de forma satisfatória.
A história tem um início promissor, porém, em seu decorrer, se torna maçante e, na parte final, a narrativa é extremamente confusa, o que joga a última pá de terra na história.
Thay 21/04/2024minha estante
eitaa


Lindëndil 03/05/2024minha estante
Só concordo




spoiler visualizar
Isabela.L 27/12/2023minha estante
Eu amei esse livro!


Marcelo1119 27/12/2023minha estante
Amei tbm esse livro, que história fantástica de Luzia e sua família.




Maryanna 18/10/2023

Salvar Fogo
A escrita do Itamar é um primor, mas tem horas q preciso de muiiita concentração pra não ficar confusa.
O livro conta a história da família de Luzia e Moisés. Vivem em torno do Rio Paraguaçu e tem a vida marcada pelo abandono, disputas territoriais, escassez e uma religião que mais atrapalha do que ajuda.

Salvar fogo é um bom livro mas não me prendeu até boa parte do livro. Achei a história morosa mesmo contendo partes impactantes.
Jesfy 19/10/2023minha estante
Eu achei Salvar o Fogo muito mais impactante que Torto Arado. Só minha opinião claro, além de ser melhor escrito.




arqueofarias 21/06/2023

Havia ido com muita sede ao pote e achei metade da narrativa bem morna, sem desenvolvimento. Fiquei meio triste por não estar gostando? as duas últimas partes aparece a história a la Itamar que eu aprendi a amar.
Perfeita escrita e o desenvolvimento da questão sertaneja, nordestina - nada a reclamar.
Espero gostar do que gostei menos aqui em alguma releitura futura.
Itamar é gigante.
Maria Cabocla, vc é perfeita ??
Fabio 06/07/2023minha estante
Vc resumiu minha impressão sobre o livro




ClaudiaMF 17/12/2023

Uma leitura com a nossa cara
O que mais gosto dos livros que li de Itama Vieira Junior é essa sensação de estar em casa, de ler historias contadas sobre nós, minha família. Essa é a palavra: familiaridade, ancestralidade. Nasci e vivo na cidade, mas as histórias de minha avó, meu avô com quem pouco convivi, traziam personagens como Luzia, Mariinha, Moisés, os padres do mosteiro, os tupinambas, a luta pela terra. Algo de encantado também. Leio e gosto, sem grandes racionalizações.
lialamar 24/12/2023minha estante
pq deu 3 estrelas?




Isabela.L 17/06/2023

Tudo para ser um clássico
Simplesmente Itamar marcando seu espaço como escritor de sucesso no Brasil. Um livro denso, porém com sua beleza dentro de tanto sofrimento retratado na vida dos personagens. Um Brasil preconceituoso, cruel, mas também que nos ensina a importância das nossas raízes.
Marcelo1119 22/06/2023minha estante
Quero demais ler esse livro




olivromefisgou 03/05/2023

Gostei bastante (olha que nem li Torto Arado ainda, apesar de que deveria ter lido pois é uma espécie de continuação), tem um prólogo e uma primeira parte EXCELENTES. Escrita extremamente fluida, li em três dias, e emocionante, chorei algumas vezes. Vai ser sucesso certamente pq trata de todas as pautas atuais, mas TODAS mesmo, só faltou aparecer um personagem não-binarie/trans. Reparo: o autor força uma consciência (de classe, de raça, de gênero, etc etc etc) em seus personagens, na toada de toda a literatura brasileira contemporânea. As vezes eu fico com a impressão de q esses personagens fizeram um curso de extensão na FFLCH, mas isso é só uma implicância pessoal de tio velho rabugento.
Clarispectiana 17/10/2023minha estante
Carlos, tbm sinto isso haha.




Dilso 13/10/2023

Déjà Vu
Itamar Vieira Júnior parece ter repetido a mesma fórmula em "Salvar o Fogo" que usou em "Torto Arado": separou as histórias em pontos de vistas de cada personagem relevante, mas mantendo a linearidade. Senti falta de uma diferenciação no modo de contar de cada um(a). Apesar de viverem, nos dois casos, em ambientes simples e rurais, tudo é narrado numa linguagem formal, porém muito bonita e que, penso, alcança o pretendido (talvez seja só estilo mesmo): contar a história. Sendo sincero, tive muitos déjà vus já vistos em "Torto Arado". Mesmo assim, o livro é muito bonito e vale a leitura.

Obs: Desculpem se peguei pesado, geralmente pego mais leve. Mas, visto ser um autor premiado, só queria ver um pouco mais de criatividade. Pronto, agora já podem me xingar.
Maryanna 18/10/2023minha estante
Também tive a mesma sensação. Principalmente no final.




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