Escravidão

Escravidão Laurentino Gomes




Resenhas - Escravidão - Volume 3: Da Independência do Brasil à Lei Áurea


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Maristela 15/12/2022

Ainda por muito tempo, o medo de escravização persistiu entre os negros brasileiros. A liberdade era um direito incerto, tênue, sem garantias definidas, fruto de uma lei que produzia muitas festas e comemorações, mas pouco benefícios concretos ao ex-escravos e seus descendentes. ?A Lei Áurea abolia a escravidão, mas não o seu legado? observou a historiadora Emília Vitória da Costa. Página 526

Um livro excelente de leitura obrigatória.
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Alemão 09/12/2022

Escravidão volume III
Laurentino Gomes conclui a trilogia escravidão, mais uma vez mostrando o escritor brilhante em relação a história brasileira!!! Super indico a leitura deste volume bem como dos outros dois, para que possamos entender o tamanho do impacto que a escravidão exerceu e exerce ainda hoje na sociedade brasileira!!!
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alex 08/12/2022

Escravidão - Volume III - da Independência do Brasil à Lei
Áurea, de Laurentino Gomes (2022)

O livro fecha a trilogia "Escravidão" em bom nível (mais estruturado que o volume II, mas aquém da 1a publicação).

Laurentino fez um grande serviço ao país com essas obras. Embora não seja historiador profissional, conseguiu realizar o que parece ter sido uma ótima pesquisa de campo. Além disso, exatamente pelo fato de ser jornalista foi capaz de lançar livros de fácil leitura, que sem dúvida alcançam muito mais mentes do que os livros mais acadêmicos e densos.

E neste tema da escravidão, de tanta relevância para a nossa sociedade, todo o esforço e apoio parece necessário e insuficiente.
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Edu 03/12/2022

Um legado é estabelecido.
A última obra que conclui a trilogia sobre a escravidão de Laurentino Gomes estabelece um legado sobre o tema para ser visitado por todos.

Todos os livros têm uma linguagem e uma didática de fácil absorção, este não foge à regra. Poderia estar facilmente nas bibliotecas das escolas, na programação das escolas e ser cobrado em questões do ENEM.

Há cuidado sobre as controvérsias históricas, mas sem deixar de balizar de forma clara pontos cruciais como o genocídio do povo negro.

As obras não se propõem a esgotar o tema e nem assim deseja o autor, mas definitivamente servem para termos uma linha temporal palpável, sóbria e contundente sobre a escravidão e entendermos melhor a formação do Brasil.
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Marcelo.Alencar 02/11/2022

Espetacular livro: obra obrigatória a todo brasileiro.
No final da trilogia vc irá entender a razão de ser nosso país: da brutalidade, do ódio, da arrogância e do racismo da nossa elite.
Vai entender o Brasil de hoje.
Vai entender que o movimento abolicionista foi o precursor da luta em defesa da liberdade, dos direitos humanos, da solidariedade, da igualdade: sentimentos intensos de uma grande parcela da população brasileira. ??????
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Icaro 17/10/2022

Excepcional
Que trilogia! Livro incrível, super bem escrito, com uma pesquisa bastante abrangente sobre a escravidão no Brasil!
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GabrielGLourenço 06/10/2022

Leitura necessária para compreendermos a identidade do país.
Neste terceiro volume da trilogia "Escravidão" de Laurentino Gomes, a história sobre o tráfico de escravos e a exploração da mão de obra escrava se desenrola entre a proclamação da Independência do Brasil e a promulgação da Lei Áurea, no final do século XIX.

O autor narra com uma maestria quase que testemunhal a última fase da escravidão no Império do Brasil. E, através de relatos e documentos, nos mostra o quão bem sucedido era o tráfico em terras brasileiras, e o quão difícil foi vencer a resistência de fazendeiros brasileiros para libertar todos os cativos. Resistência essa que se transformou na sentença de morte do Império do Brasil.

Laurentino detalha com precisão que o Império, sustentado desde sempre pela escravidão, antes, de indígenas, depois, de negros vindos da África, sofria com duras imposições da Inglaterra, pela cessação do tráfico de escravos, mas, esse mesmo poderoso reino, de forma hipócrita, negociava com empresas brasileiras exploradoras de mão de obra escrava.

Ao lermos esta obra, temos a visão de que nem tudo estava perdido, no que tange ao senso de humanidade das pessoas. Muitos se levantaram contra os poderosos fazendeiros do interior do Brasil para lutarem pela abolição de todo esse sistema enraizado como um câncer no Império.

O livro ilustra exatamente como o preconceito racial foi moldado durante gerações na cultura do país. Nos faz entender o porquê do Brasil ser um país tão atrasado em políticas públicas para minorias ainda hoje.

O autor nos mostra cruamente que qualquer mudança em relação ao progresso no Brasil, sempre foi e sempre será regada com muito suor e muito sangue. E que ainda, assustadoramente, grande parte da população brasileira, herdeira de uma época de preconceitos estruturais mascarados pelo conservadorismo, tentará impedir qualquer forma de ação positiva que objetive reparar os danos causados pela mácula da escravidão na história do Brasil.
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Lenicio 23/09/2022

?Todo camburão tem um pouco de navio negreiro? (O Rappa)
A trilogia de Laurentino Gomes sobre a escravidão escancara algo que a sociedade brasileira sempre insistiu em esconder.
O racismo existe por aqui e se infiltra no cotidiano das práticas, das vivências, das paisagens. E não adianta encobrirmos isso com a promoção comercial do samba e com a romantização das favelas.
Passados mais de cem anos da publicação da maior lei da nossa história, ainda não conseguimos extinguir por completo a escravidão.
O navio negreiro que trouxe para cá por três séculos, aos grilhões, cerca de 5 milhões de pessoas escravizadas ecoa nas consciências, materializa-se no camburão.
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Thiago275 12/09/2022

Excelente e necessário
Nesse terceiro volume da série sobre a escravidão, Laurentino Gomes discorre sobre o tema perpassando o período que vai desde a Independência do Brasil até a promulgação da Lei Áurea. O autor descreve como, já na época da Independência, havia pessoas contrárias ao trabalho escravo, mas não por razões humanitárias, e sim por considerarem as pessoas negras inferiores, que deveriam ser devolvidas para a África para não “mancharem” o Brasil.

Um dos pontos mais interessantes (e revoltantes) do livro é o capítulo que mostra como a elite agrária da época, a famosa bancada ruralista – que manda no Brasil até hoje – fez de tudo para adiar e impedir a abolição, e quando ela finalmente chegou, conseguiu manter a estrutura arcaica do poder baseado na posse de grandes extensões da terra. Depois de ler esse trecho, fiquei me perguntando onde estaríamos hoje se tivesse prosperado um projeto sério de reforma agrária, que garantisse pequenos lotes de terra não só aos ex-escravos mas também aos imigrantes que aqui chegaram para ser explorados por essa mesma elite que queria “branquear” o Brasil.

Assim como nos dois volumes anteriores, Laurentino mescla capítulos mais expositivos com outros mais pitorescos, contando histórias ao mesmo tempo interessantes e trágicas. Destaque para os capítulos sobre Nã Agotimé, uma rainha africana trazida como escrava para o Brasil, sobre os americanos do sul dos Estados Unidos que vieram para cá após terem sido derrotados na Guerra de Secessão, ou sobre Luiz Gama, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e André Rebouças, quatro grandes abolicionistas.

O único capítulo dedicado à família imperial intitula-se “Isabel”, e mostra como os Bragança, apesar de pessoalmente contrários à escravatura, nunca realmente utilizaram o poder do Trono para mudar o status quo.

Com Escravidão – Volume III, Laurentino Gomes encerra a trilogia iniciada em 2019 sobre esse tema que, segundo o autor, é o mais importante da história do Brasil. E, depois de ler esses livros, é difícil discordar dessa afirmação. Uma das melhores leituras do ano!
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Leitura Fascinante 11/09/2022

Excelente
É uma leitura indispensável para que possamos entender como todos os processos de escravidão se estenderam por séculos,  resultando no racismo que ainda é muito presente na sociedade mundial.
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Jeferson.Gomes 08/09/2022

LIBERDADE, ABRA AS ASAS SOBRE NÓS
A corrupção está no pagamento da propina, para o comissário e o homem do barracão. Enquanto o barão estupra a mucama, a senhora aceita a condição.

As leis são a laranja, para abusos, açoite e a navegação. O tráfico negreiro, é a ordem clandestina do negro para o cativeiro.

Para os brancos, são defeitos e sem inteligência, para a conveniência da colheita e o batizado expurgado da religião.

Sua cultura, é a "vadiagem" festiva paga em mão-de-obra barata, especializada no latifúndio sem cultivo e plantio.

Mulheres negras amamentam e carregam seus filhos, e seus pais, não tratam de suas feridas, doenças e lamentos da venda de seus filhos.

O Brasil não se desenvolve, apenas produz herança. A aristocracia carrega o analfabetismo como brasão e honraria.

A independência, foi o grito, que ergueu a espada no pescoço de negros e índios. O privilégio, continua sendo o branqueamento, da camisa verde e amarela.

site: https://www.instagram.com/meuslivros.minhaleitura/
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jmrainho 05/09/2022

Elite continua a mesma, escutaram, bolsonaristas?
Se você quer saber a origem da hipocrisia da elite brasileira, principalmente a do interior de São Paulo, e por que ela é racista, monarquista, monoculturista, corrupta .... leia este livro. É só substituir a palavra "escravo" nos textos oficiais da época, nos vómitos das assembleias dos políticos, contra o fim da escravidão, e substituir pela palavra "esquerda" ou "PT", e vocês vão entender tudo.
Aninha Claudia 09/10/2022minha estante
Talvez lido, escutar será um pouco difícil, digo impossível.




Thayná Krueger 02/09/2022

Muito bom terminar a trilogia.
Achei que o livro poderia ser um pouco mais direto nos fatos, sem se prender tanto aos nomes das pessoas.

Recomendo demais toda a trilogia, principalmente para que quer conhecer a história da escravidão no Brasil e as suas consequências que perduram até os dias atuais.
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Déa 24/08/2022

Trilogia fechou maravilhosamente bem!
Laurentino Gomes foi sete vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, e nessa obra temos os resultados de todas as suas pesquisas, leituras e reportagens em campo, com fatos enriquecedores sobre a História do nosso país. Esse livro fecha a trilogia ?Escravidão?.

O Brasil foi o último país da América a acabar com a escravidão, pela Lei Áurea em 1888. ?A população afrodescendente brasileira foi negligenciada, marginalizada, explorada sob formas mal disfarçadas de trabalho forçado e mal remunerado. E assim permanece até hoje.?

Uma leitura difícil porém necessária para quem quer entender toda essa trajetória da escrivão no país. O racismo é real, infelizmente, ainda no dias de hoje! E não somente no Brasil, mas no mundo! E eu acredito que ler uma obra como essa, faz-nos refletir, abrir nossas mentes, compreender e aprender com os erros do passado; para mudarmos o presente e futuro!??

Postagem completa do IG @dealeitora
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fabiofnobre 14/08/2022

O fim foi só o começo
Sou um acadêmico. Laurentino é um jornalista. Possuímos aquilo que poderia ser chamado de diferenças fundamentais na forma como se tratam os dados ou na maneira como enfrenta (ou se esquiva de) alguns temas.

No entanto, o valor da sua trilogia é imensurável e sua linguagem acessível a torna leitura obrigatória a todo cidadão de um país que, infelizmente, não conhece e nem aprecia a sua história.

As feridas abertas pela escravidão ficaram como legado perpétuo, ao menos até aqui, e Laurentino Gomes faz um esforço precioso em expor ricos detalhes da estrutura que, até o fim, lutou para que a mesma não acabasse.

Quando acabou, foi apenas o começo de uma nova história que ainda não acabou e precisa ser contada: a do negro na zona cinzenta da liberdade no Brasil.

?Os indicadores sociais mostram um fosso enorme de desigualdade entre negros e brancos. Estatisticamente, pobreza no Brasil permanece como sinônimo de negritude. Com raras exceções, quanto mais negra a cor da pele, maior é a chance de uma pessoa ser pobre. Os descendentes de africanos ganham menos, moram em habitações mais precárias, estão mais expostos aos efeitos da violência e da criminalidade e têm menos oportunidades em todas as áreas, incluindo emprego, saúde, educação, segurança, saneamento, moradia e acesso aos postos da administração pública. Como apontado na introdução do primeiro volume desta trilogia de livros, liberdade nunca significou. para ex-escravos e seus descendentes, oportunidade de mobilidade social ou melhoria de vida.?
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