Escravidão

Escravidão Laurentino Gomes




Resenhas - Escravidão - Volume 3: Da Independência do Brasil à Lei Áurea


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ToniBooks 28/01/2024

Fechando a saga de Laurentino
Encerrando a trilogia, este volume III de Escravidão, trata da história da escravização de pessoas de origem africana em território brasileiro. O período abraçado pela obra vai dá independência (1822) até a proclamação da república (1889). Nesse ínterim, a Lei Áurea fora assinada, mas as mazelas de tal escravização persistem até os dias atuais.
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jael 28/12/2023

Excelente
Não tem o que dizer...gosto muito do Laurentino Gomes e ele consegue nos fazer ficar curiosos ao que ele escreve.
Tema importantíssimo, todos nós brasileiros, deveríamos saber o mínimo de nosso passado, principalmente esse tema em específico. Recomendo a leitura de toda a trilogia
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Nelson.Nogueira 16/12/2023

Excelente livro. Termina a trilogia de forma primorosa nos informando como a escravidão no Brasil continuou após a Independência e como a luta abolicionista ganhou força no século XIX.
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GIPA_RJ 14/12/2023

OBRA MAGNÍFICA
Concluo hoje a leitura desta trilogia , profundamente impactado.
Este terceiro volume tem o foco principal no século XIX , com o ciclo do café , e foi para mim o mais denso e doloroso de ler , por mostrar o quão viciado e arraigado à escravidão o Brasil se manteve até a abolição , e na contramão da tendência global daquela época.
Destaco os capítulos com as biografias dos abolicionistas Luiz Gama , José do Patrocínio e Joaquim Nabuco , e da forma como após a sangrenta Guerra do Paraguai , conseguiram conduzir o movimento de forma tão inspirada e corajosa.
Desconstrói-se também a visão romantizada da Lei Áurea , mostrando uma Princesa Isabel fraca , sem convicção e até infantilizada diante daquela "canetada" , de certa forma compreensível diante da sociedade extremamente machista da época.
O pós-abolição traz a chocante tentativa de Rui Barbosa de apagar o passado escravista , decretando a queima de todos os registros da escravidão (!!!). Tal negação em encarar de frente o legado daqueles três séculos e meio , dá o tom do Brasil de hoje , violento , corrupto e desigual.
A obra de Laurentino Gomes deveria ser leitura obrigatória em nossas escolas e porque não , no Congresso Nacional , no Palácio do Planalto , no Alvorada , no Jaburu , no Itamaraty....
Que fique aqui registrada minha eterna admiração por tão árdua e completa realização.
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Igor13 08/12/2023

Informativo
Um livro informativo, sem sombra de dúvidas. Inclusive já peguei outros livros usados aqui para ler na sequência.

Mas penso que de péssima análise histórica. Faz julgamento com valores de hoje - que inclusive nem deram resultados comprovados no mundo atual.
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AndrA374 06/12/2023

Excelente
"Escravidão: Volume III" de Laurentino Gomes destaca-se como uma obra primorosa no panorama da literatura histórica brasileira. A habilidade do autor em tecer narrativas envolventes, aliada à sua pesquisa meticulosa, permite ao leitor uma imersão profunda na realidade da escravidão no Brasil. Gomes não apenas apresenta fatos e análises com rigor acadêmico, mas também humaniza a história, trazendo à tona as vozes e experiências daqueles que viveram sob o jugo da escravidão. Este livro é um testemunho crucial da história brasileira, oferecendo uma perspectiva essencial para entendermos as complexidades e o legado desse período sombrio e significativo.
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Tati 25/11/2023

Vale cada página, cada reflexão, cada lágrima
Incrível fechamento da trilogia "Escravidão" de Laurentino Gomes. Esse livro traz os acontecimentos desde a independência do Brasil até a Lei Áurea.
É gritante tudo o que esse livro conta. É um recheio completo da história corrupta e hipócrita do Brasil. Sentimos o eco disso tudo até hoje. O último país da América a abolir a escravidão, a qual ocorreu somente depois de muita pressão interna e externa. As pressões começaram pelos canhões e sanções dos ingleses, seguido dos abolicionistas. Pedro II e Princesa Isabel pouco queriam tocar no assunto, tudo era muito velado para não gerar a ira dos fazendeiros.
O livro traz discursos e trechos completos de cartas que nos remetem à semelhança de assuntos atuais: as mesmas desculpas e as mesmas ladainhas ainda são empregadas.
O negro foi jogado à própria sorte. Sem suporte, sem direto, sem cidadania, sem dignidade.
Tentou-se criar um branqueamento forçado da população. Tentaram e ainda tentam apagar a escravidão da história do país. A falta de um museu da escravidão nesse país com mais de 300 anos desse abuso é um reflexo disso.
Esse livro é um grito dolorido de ouvir. Mas ainda bem que me encontrei com os ouvidos atentos.
Fecho minha meta de leitura de 2023 com os olhos marejados, porém com um entendimento muito melhor da problemática do que antes de ter começado a leitura.
Obrigada, Laurentino.
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Dessa 20/11/2023

Uma leitura necessária sobre a escravidão
Neste último livro da trilogia sobre Escravidão, Laurentino nos presenteia com informações riquíssimas do momento de maior tráfico de escravos da História: o século XIX. Aqui, ele contempla o período entre a independência do Brasil, em 1822, e a assinatura da Lei Áurea, em 1888.

É uma obra que, definitivamente, mostra o caráter do brasileiro, que não mudou muito daquela época para hoje. Durante mais de 50 anos, mesmo com uma lei proibindo o tráfico de escravos no Brasil, a atividade continuava acontecendo, à luz do dia, e muito maior e mais rentável do que quando estava amparada pela lei.

Leia a resenha completa no meu blog 😉

site: https://hospedariadepalavras.blogspot.com/2023/11/resenha-62-escravidao-vol-3.html
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Konshal 29/10/2023

TARDIA LIBERDADE
ART 1º - É DECLARADA EXTINTA DESDE A DATA DESSA LEI A ESCRAVIDÃO NO BRASIL. Esta sucinta lei proclamada em 13 de maio de 1888 esconde uma enorme transformação política e social pelas quais o Brasil passou ao longo do século XIX e são retratadas das mais diversas formas nesse terceiro e último livro da trilogia Escravidão de Laurentino Gomes.

Para início de conversa, o livro abre com uma linha cronológica destacando os anos em que países ao redor do mundo aboliram a escravidão em seus territórios. E com esse simples parâmetro percebemos o quanto o Brasil foi retardatário nesse sentido. Muitas nações instituíram a abolição antes mesmo de termos a nossa independência.

Histórias de vida de personagens-chave ajudam a estudar o perfil do Brasil imperial. Desde pontos de vista raríssimos de se conhecer (os de escravos) abordados por figuras como Mohammad Gardo Baquaqua e Nã Agotimé. Esta última, por exemplo, representa figuras da nobreza africana que, uma vez que perdiam guerras e/ou disputas de territórios na África, eram escravizados por lá e podiam ser trazidos como tal para o Brasil.

Da mesma forma, trajetórias, por certas vezes semelhantes, de alguns homens também nos auxiliam a montar as peças do crescente movimento abolicionista que floresceu no século XIX - período compreendido por esse volume - no seio da nova camada social da população brasileira: a de profissionais liberais. Nem tão ricos quanto a aristocracia cafeeira, mas que gozavam da liberdade negada aos negros.

Já conhecer a forma de pensar dos escravocratas convictos nos levam a questionar certas homenagens póstumas que estes receberam. Tidos como exemplos da sociedade, os seus negócios prosperavam da forma mais nefasta possível, não só pela exploração da mão-de-obra escrava, mas também por fazer operações comerciais envolvendo escravos justamente quando isso era proibido por diversos tratados e convenções capitaneadas à época pela Grã-Bretanha e dos quais o Brasil era signatário. Por que esses criminosos perante a lei foram considerados dignos de estátuas pelo país afora?

Uma coisa que me incomodou nesse volume 3 foi que muitos capítulos (especialmente no miolo do livro) se perderam na repetição de números em cima de números e de dados em cima de dados. Por mais que estes sejam importantes, sempre acredito que fatos históricos são mais determinantes para se entender algo histórico do que uma profusão de índices e porcentagens diversas. Acredito que Laurentino Gomes tenha exagerado na hora de repassar o seu amplo estudo para a obra final. Faltou um refinamento melhor no compilamento desses dados.

De um modo geral, a manutenção da escravidão e a sua abolição tardia em relação ao restante do mundo ocorreram por motivações simplesmente políticas e econômicas. Motivações mesquinhas tal qual a elite brasileira à época. A ?compra? de apoio político era realizada por meio de títulos ?barônicos? de pouca ou nenhuma relevância, onde os fazendeiros/cafeicultores ricos (especialmente os que residiam no Vale do Paraíba) poderiam viver em seu mundo de faz-de-conta numa cópia mal-ajambrada da sociedade europeia.

Para plantar e colher café nas grandes fazendas, para mover a vida urbana do Brasil imperial, os escravos estavam ali para serem explorados. Para defender e lutar pelos interesses de Dom Pedro na Guerra do Paraguai, idem. Novamente os escravos se faziam presentes. Então, impressiona como os negros são completamente esquecidos, os últimos na lista de prioridades, quando se fala na primeira Constituição brasileira promulgada em 1824 onde sequer foram citados.

Fraqueza política da família real. O crescimento do ideal abolicionista na sociedade. Mas a fatídica lei de 13 de maio de 1888 ocorreu mesmo por causa do medo. O envolvimento militar na Guerra do Paraguai (outra atividade exploradora de mão-de-obra escrava) desprotegia as demais regiões do país contra uma possível revolta dos escravos. A independência conquistada pelos negros do Haiti não saía do imaginário dos brancos à época. E diferentemente da enorme mescla de povos entre os escravos do início do tráfico negreiro no Brasil colonial, a população ainda explorada no século XIX por aqui eram filhos destes, portanto, brasileiros. As probabilidades de união de força agora eram maiores. Estados como Ceará e Amazonas foram pioneiros na abolição da escravatura. A Bahia obtinha cada vez mais fama graças aos seus escravos revoltosos. A abolição da escravatura era um caminho sem volta. E o fim da monarquia, também.

Mas a liberdade não foi garantia de dias melhores para os negros? nem no dia, nem no ano ou muito menos nas décadas seguintes. Muito disso se deu pelo tratamento desigual (e revoltante) que muitos imigrantes brancos receberam ao desembarcarem no país no fim do século XIX, com benesses financeiras que os negros jamais sonhariam em receber por aqui. Era o fim de mais de 300 anos de escravidão, mas não era o fim do sofrimento daqueles que padeceram dela.
thaissmonteiro_ 30/10/2023minha estante
??




Vidal 17/10/2023

O Brasil de hoje se explica nesse volume
Volume 3 totalmente focado no Brasil do século XIX com surgimento dos abolicionistas e mudanças globais, mas como atitudes tomadas nesse período marcou nossa nação. Livro que todo brasileiro deveria ler
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Richard O. Silva 04/10/2023

Encerrando a trilogia por mais de 350 anos de Escravidão no Brasil, o Autor percorre todos os fatos principais que influenciaram de forma direta e indireta o fim da escravidão, destacando o contexto da época, do ponto de vista dos escravos, dos europeus, dos fazendeiros escravagistas, dos abolicionistas, da Monarquia, e dos Republicanos.
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Cleiton.Duarte 01/10/2023

Meu ponto de vista...
Caramba que leitura maravilhosa, me encontrei e refleti sobre muita coisa que não tinha conhecimento porquê se dava da forma que é no meu cotidiano, talvez muitas delas podem ser do meu imaginário( preconceito, olhares de desprezo, dúvida de nossa(por ser negro)) competência, mas foi tudo implantado pela própria sociedade, mas termino essa trilogia agradecendo pelo mergulho em minha própria história, e simm saio muito mais forte e diria que abordar mais nas escolas esse assunto para desmistificar o povo negro!!!! Grato ao Laurentino Gomes por essa obra
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Erick Macedo Pinto 30/09/2023

"Quem pintou esta aquarela?"
Tags de recomendação: não-ficção; história; Brasil; África; política; escravidão; preto;

Finalizando essa trilogia, que numa tarefa mais desafiante que a anterior do autor (trilogia História do Brasi) pois abrange um período de tempo muito maior, mais distante no passado, temos um livro tão duro, difícil, quanto os anteriores da trilogia Escravidão. Porém, este é o que trata do menor período de tempo dentre os 3 e dialoga muito com a trilogia História do Brasil, pois dois livros desta trilogia (1822 e 1889) estão incluídos na narrativa deste terceiro volume, que começa na independência do Brasil (1822) e vai até a assinatura da Lei Áurea (1888) e seus desdobramentos nos anos seguintes, considerando também o único do período republicano (1889).
Foi muito doloroso ler e explorar mais a realidade da época (muitas vezes omitida ou modificada nos antigos livros de história), de ver que a situação dos escravos não mudou nem um pouco com a família real portuguesa já instalada no Brasil e o quanto muita gente (em todos os setores da sociedade) ganharam com a escravidão e a exploraram até quando foi possível.
É triste ver que vários problemas sociais que ainda existem no Brasil hoje tiveram sua primeira ainda nesse período longínquo e que até hoje não nos resolvemos como nação, com algumas características bem entranhas em nosso povo, tais como: corrupção, troca de favores, "toma lá, da cá", exploração, opressão. Vemos que já naquela época que alguns abolicionistas conseguiram enxergar além e tiveram o vislumbre do sonho completo para o Brasil avançar e desenvolver todo o seu potencial: abolição da escravidão, reforma agrária dividindo terras para todos e inserir o preto na sociedade com educação de qualidade e oportunidade. Alguns são temas tão atuais que beira o absurdo imaginar que mais de 130 anos isso já eram questões levantadas.
Gostei do trecho em que o livro começa a tratar das revoluções e novas ideais surgindo na Europa, em como essas ideias foram se espalhando e de como inflamou o sentimento abolicionista nas pessoas. E gostei muito dos capítulos que falam do Cais do Valongo, das revoltas e rebeliões pelo Brasil, dos abolicionistas e dos desdobramentos da Lei Áurea.
Por estar situado em um período menor de tempo e com o autor já tendo trabalhado bem esse período histórico em outros livros, gostei um pouco mais desse volume da trilogia se comparado com os outros dois anteriores. É um bom encerramento para uma aula sobre a escravidão, que gerou pra mim muitas pesquisas (principalmente sobre alguns personagens históricos citados ao longo da trilogia). E, além do conhecimento adquirido, ver alguns assuntos voltarem ao destaque no noticiário diário e associar rapidamente com o que eu estava lendo, pude aumentar a lista de livros de referência pra ler. Dos mais diversos gêneros: de biografias de personagens, outros livros sobre a história do povo preto, autores pretos até obras publicadas por esses mesmos personagens.
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Jorge Luiz da Silva 09/08/2023

Queriam esconder a vergonha
Um livro que nos passa com detalhes muitos fatos da época negra da escravidão. E nos informa que mandaram queimar os documentos sobre a escravidão no Brasil para que aquela vergonha fosse esquecida. Ainda bem que conseguiram salvar boa parte dos documentos...
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Romeu Felix 08/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Escravidão: Da Independência do Brasil à Lei Áurea" é o terceiro volume da aclamada trilogia escrita por Laurentino Gomes, que aborda de forma abrangente e minuciosa a história da escravidão no Brasil. Nesta obra, o autor se concentra no período compreendido entre a Independência do Brasil, em 1822, até a abolição da escravatura, em 1888.

Laurentino Gomes, renomado jornalista e escritor brasileiro, mais uma vez demonstra sua habilidade em apresentar fatos históricos complexos de maneira acessível e envolvente. O livro é resultado de uma extensa pesquisa, fundamentada em documentos históricos e relatos de época, que proporcionam uma visão aprofundada sobre os aspectos políticos, econômicos e sociais relacionados à escravidão nesse período crucial da história brasileira.

A obra está dividida em capítulos que exploram diferentes momentos e temas relacionados à escravidão no Brasil do século XIX. Laurentino Gomes examina a influência da escravidão no processo de independência do país, a expansão da economia cafeeira e o papel desempenhado pelos escravizados na construção do Brasil como nação. Além disso, o autor analisa os diversos movimentos abolicionistas e as tensões sociais que permearam a sociedade brasileira ao longo desse período.

Uma das contribuições mais significativas do livro é a ampliação da compreensão da escravidão para além do seu aspecto econômico. Laurentino Gomes retrata os aspectos humanos e emocionais da experiência escrava, oferecendo aos leitores uma perspectiva mais profunda sobre o sofrimento, a resistência e a luta pela liberdade dos indivíduos escravizados. O autor traz à tona histórias individuais e coletivas de pessoas escravizadas, humanizando-as e resgatando suas vozes que foram muitas vezes silenciadas.

Outro destaque do livro é a contextualização dos eventos históricos em um cenário internacional, mostrando como a questão da escravidão se relacionava com movimentos abolicionistas em outros países e como as pressões externas influenciaram a dinâmica política e social no Brasil.

Com sua narrativa envolvente, Laurentino Gomes desperta a curiosidade e o interesse do leitor ao abordar um tema tão importante e complexo da história brasileira. Além disso, o autor utiliza uma linguagem clara e acessível, tornando o livro acessível tanto para especialistas quanto para leitores não familiarizados com o assunto.

No geral, "Escravidão: Da Independência do Brasil à Lei Áurea" é um livro fundamental para compreendermos a história da escravidão no Brasil e suas implicações na formação da sociedade brasileira. Laurentino Gomes oferece uma pesquisa detalhada, análises perspicazes e uma abordagem humanizada da experiência dos escravizados. Essa obra é um testemunho importante de um passado doloroso e uma contribuição significativa para o entendimento da complexidade das relações raciais e sociais no Brasil contemporâneo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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