Véspera

Véspera Carla Madeira




Resenhas - Véspera


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Alanny.Santos 15/05/2024

Véspera !
Como a escrita da Carla é avassaladora, potente e ao mesmo tempo tão real. Nesse romance a autora conta a história em dois tempos, alternando entre passado e presente.

Especialmente quando combinada com um enredo tão carregado de simbolismo como a história de Caim e Abel. A ideia de viver sob a sombra de uma profecia bíblica adiciona uma camada extra de tensão e complexidade à narrativa.

Enfim, como os personagens lidam com essa angústia e como isso molda suas escolhas e relacionamentos ao longo da história. Gostei bastante, confesso que meu favorito continua sendo a natureza da mordida.
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Cissa.Pestana 15/05/2024

Eu amo a escrita da Carla madeira e esse é um dos meus livros favoritos.

A descrição que ela deve dos personagens não nos remete a nada físico, como geralmente acontecem nos livros que descrevem as pessoas como altas, baixas, morenas ou loiras. Parece que ela descreve a alma do personagem. Todos os personagens dela parece que já cruzaram comigo um dia na rua. Seja o padre carismático, o vendedor que mesmo sem muito estudo consegue fazer várias contas de cabeça. A senhora religiosa que tem demais a Deus.

Uma dica: só leiam!!
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Batista 15/05/2024

?Nas famílias, desiste-se muito das palavras?
Como reagir a esse livro? Perfeita perfeição, para dizer pouco. Estarei a vida inteira em ressaca literária. História de irmãos gêmeos idênticos Caim e Abel, história forte onde se vislumbra uma tragédia que vem, mas de um lugar que não se espera. Lindo. Chorei
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Ivan.Litenski 15/05/2024

?O tempo flutua invisível e em espesso presente. Nada apodrece sem ele. Nada floresce. Nada se torna amável. Nenhum ódio viceja. nenhuma umidade seca. Nenhuma sede cede. As tempestades não inquietam nele ventos, as avalanches não podem soterrá-lo, a perplexidade não o paralisa, o mal não o ameaça e o bem não faz com que se demore. Mas eis que um acontecimento, um único acontecimento, captura o tempo e o aprisiona.?
?Como chega ao extremo?? um casamento sem amor, Vendina abandona o filho em ato de desespero, se arrepende, volta, encontrando apenas o vazio. ponto central que revela feridas de uma família disfuncional, onde as diferenças não são aceitas e a violência se infiltra. A narrativa acontece em dois tempos, o dia do abandono e os dias que antecedem, até que colidem diante de um presente chocante, onde as palavras têm o poder de criar a própria verdade.
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Isa Rohde 15/05/2024minha estante
Nao sinto que ela romantiza esses personagens. Na verdade tenho a impressão que com a escrita dela, poética (talvez por isso a sensação de romatizaçao) porém extramente dura, ela na realidade expõe "a vida como ela é". Certo ou não, quando leio Carla Madeira sempre saio com um nó no estômago em pensar que o que ela retrata em seus livros é a realidade de várias famílias...


Emanuela.PaixAo 15/05/2024minha estante
Sim eu compreendo que é a realidade em várias famílias. Mas é o segundo livro dela, a eu leio q a mulher segue com o macho abusador. Preferiria q ela desse a coragem q falta a muitas mulheres, de saírem de um relacionamento abusivo.


Isa Rohde 15/05/2024minha estante
Você tem razão, também sinto essa falta de consequência para os diversos atos absurdos que acontecem no livro.

Mas acho que (diferente da Colleen Hoover que cria personagens lindos "perfeitos" e extramente abusivos) a Carla Madeira tenta evidenciar de um jeito cru e real as histórias.

Não senti em momento nenhum apego aos personagens abusivos e sim uma exposição sem papas na língua de seus atos e "motivações".

Mas entendo o que você quis dizer... talvez não seja mesmo o estilo da autora.


Emanuela.PaixAo 15/05/2024minha estante
Tô com um leve ranço da Collen por conta daquele livro, o lado feio do amor. Pra min falta nos livros da Carla, ela mostrar q a mulher, pode superar um abuso largar o cara e ser feliz. Em tudo é rio, a mulher perdoa o cara lá. Nesse aqui ela segue com ele. Perdi a paciência com a Carla. Vou tentar o Rafael agora.




Calandrine0 14/05/2024

Véspera é um misto de coisas: compaixão da Vedina no passado e no presente; ódio do Abel a partir do momento que ele vira adolescente; raiva do Caim por não se movimentar; nervoso com o fundamentalismo religioso da Custódia; admiração da Veneza; carinho pelo padre Tadeu e a cabeça sem saber definir o que achou do final.
O início foi meio arrastado pq queria mt saber o que acontecia no presente, mas os capítulos sobre o passado eram mt grandes e me chateavam, mas da metade me pegou de um jeito, dps que eles viram adolescentes, que eu não queria parar de ler.
Enfim, vale a pena demais ler, livro todo marcado com as frases da Carla e muitos pensamentos.
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Pri 14/05/2024

Obra-prima!!!
Que sabor que foi ler esse livro!!! A escrita da autora é impecável, muito fluida, e o final?!!! Fiquei imaginando várias coisas.
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BArbara 14/05/2024

Muito bom!!!
Carla Madeira criou uma trama repleta de relacionamentos abusivos, repleta de pressão e de defeitos humanos. Impecável!!!! O final, mais uma vez, te faz olhar para o nada para tentar digerir tantos nuances da vida humana.
xzsatur.no 14/05/2024minha estante
O melhor dos três na minha opinião.




Mahkf 14/05/2024

Angústia, nojo e raiva.
"Tá vendo aquele homem,
ele não é o diabo.
Pode ser pior, mas é homem.
Pode ser filho de Deus, mas é homem.
O homem é o barro do homem."

É dificíl explicar com palavras o que foi ler esse livro.

Não é apenas um simples livro, é uma experiência, uma sensação que queima a garganta deixando um rastro venenoso de angústia, que prende a respiração e que contorce a barriga na espera do final.

Mas também, ao mesmo tempo conseguiu ser tedioso e repetitivo, o que me fez desistir do livro pela metade e larga-lo por um tempo, o que na verdade foi bom, já que essa pausa ajudou a controlar a raiva que senti dentro de mim com alguns (quase todos) personagens insuportáveis que poluíram a narrativa e não contribuiram em nada. Como a queridissíma Custódia que estava sempre lá enchendo o saco deixando a leitura uma merda e não serviu pra ? #$%!& nenhuma no final.

E o Abel? O que podemos falar sobre ele? É simplesmente o persongem mais NOJENTO que eu já vi na minha vida. Não existe UM ponto positivo para falar sobre ele.

Se você for sensível NÃO LEIA ESSE LIVRO! É o puro suco da nojeira do homem. Obviamente existem livros piores e mais pesados que esse, mas o problema é que ele não possui avisos antes da leitura, podendo atrair o público desavisado.
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Beatriz2029 14/05/2024

Concluída a minha leitura de Carla Madeira e essa ficou no meu Top 2.

Primeiro: QUE FINAL FOI ESSE?

Segundo: PRA QUE TANTA ENROLAÇÃO?

Ok, dito isso vamos à resenha.

O livro em si é bom, mas não é maravilhoso. Eu gostei bastante da história, mas chegou uma hora que ficou cansativa e não me prendeu tanto, acho que "Véspera" só é melhor que "Tudo é rio", porque o final dele me irrita e me incomoda muitooooo menos, mas em termos de história o outro nem se compara me prendeu infinitamente mais, já "A natureza da mordida" nem da pra colocar na discussão de tão maravilhoso que ele é.
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Najara 14/05/2024

Um paraíso não é suficiente contra determinados infernos. 
Talvez porque depois de "tudo é rio" eu tenha ido com muita expectativa, mas esse definitivamente não me pegou. Pra mim é muito claro que o personagem principal de todo livro da Carla é a própria escrita por si só e a história é secundária, mas nesse livro nem a escrita belíssima conseguiu salvar o enredo. Lindas frases pra escrever em um caderno e refletir sobre de forma individual, mas no macro, pra mim não funcionou.
emilly.lms 14/05/2024minha estante
aconteceu a mesma coisa comigo, achei tudo é rio incrível, quando fui ler a natureza da mordida e véspera me decepcionei


Najara 14/05/2024minha estante
Vou ler a natureza da mordida agora mas com ctz com expectativas mais baixas kkkk




Cla Motta 14/05/2024

Angustiante
Alguém mais sentiu angustia ao ler o livro? Eu terminei ele com um nó na garganta e pensando: como gêmeos que cresceram juntos podem ser tão diferentes? A indiferença do Abel me doeu.
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Carlos.Junior 14/05/2024

7,8/10
??Véspera?? escrito pela autora Carla Madeira é o seu segundo romance que e partindo de um ponto de vista novo e envolvente esfrega sem delicadeza nenhuma sua evolução na escrita e roteiro. Nesse exemplar, temos uma narrativa nova e ousada que surpreende o leitor novo ou o que já foi fisgado pela autora no primeiro livro.
A história parte de uma família em que seus 2 filhos gêmeos são chamados de Caim e Abel e devido a toda essa carga dramática que esses nomes carregam, são invadidos por histórias e contos durante sua vida infantil até a fase adulta.
Madeira se renova como escritora, usando de uma mão sobre a psicologia familiar, radicalismo na religião, escolhas pessoais e a vida em sí, somos jogados da cadeira no primeiro capítulo, sensação essa que mais parece um dejavu, ao lembramos do seu primeiro livro ??Tudo é rio??. Não é perfeito, na realidade, se mantem longe disso até mesmo com seus atos e capítulos, alguns são enrolados e apresentam uma demora que pode incomodar os leitores que gostaram muito do início turbulento. Em suma, não precisaria ser tão longo, poderia ter cortado 50 ou até 80 páginas de palavras bonitinhas e poéticas que não compõem uma ideia ou algo além do que se é mostrado. Admito que, depois de alguns capítulos lidos, é nítido o enjoo que o livro causa na boca, seja por ser muito doce ou por ser muito salgado em seus desenvolvimentos. Ainda sim, creio que vale o seu esforço em ler, pois é certeza que um tema ou outro, uma ação ou outra de algum personagem do livro vai te tocar no seu interno.
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Maria Rosa 14/05/2024

A leitura flui bem, mas aborda assuntos complexos. Gosto da forma aberta que a Carla trata dos assuntos e nos coloca dentro da história. Em algumas cenas chega a ser chocante, mas acredito que é assim que deve ser, fazer o leitor sair da sua zona de conforto e analisar a situação como se fizesse parte dela.
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Sabrina.Rodrigues 13/05/2024

Adorei, história super interessante!
Vedina, uma mulher destroçada por um casamento marcado pelo desamor, em um momento de descontrole abandona seu filho e, imediatamente arrependida, volta para o lugar onde o deixou e não encontra quaisquer vestígios de sua presença. Este é o acontecimento nuclear da trama que expõe as entranhas de uma família ? pai alcóolatra, mãe controladora, irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças ? que, como tantas outras famílias, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra.

Contada em dois tempos, o dia do abandono e os dias que vieram antes dele, o romance avança como duas ondas até que elas se chocam e se iluminam. O leitor se vê diante de um espantoso presente que expõe o quanto as palavras são capazes de inventar a verdade.
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