Resenhas - Frankenstein

Mandy 09/07/2020

Um clássico do horror
Esta é uma obra clássica que não perdeu o brilho após quase dois séculos de publicação.
Inspiração para os mestres atuais do horror, o livro é acima de tudo um drama sobre a natureza humana. O bem e o mal se entrelaçam em luta constante.
A criatura não é necessariamente má. Na verdade ela é digna de compaixão!

Matheus Luís 15/04/2022

Frankenstein
Foi uma leitura cansativa para mim! A parte do médico não me deixava interessado em ler. O que salvou foi a parte do monstro que ficou bem mais interessante. Apesar dos percalços, da para entender porque o livro é considerado importante, Mary Shelley foi inovadora com sua história.

m.h 05/09/2023

Quando eu comecei a ler esse livro eu não imaginava que iria simpatizar tanto com o monstro (a verdadeira monstruosidade não está na criatura) o livro traz reflexões sobre a ruindade contagiante do ser humano e a concepção de ser e criador. é assustadoramente triste e realista e embora seja um clássico é muito tranquilo de entender, a história é muito bem narrada.
(e a mary shelley escreveu esse livro aos 18 anos what a mind)

Felipe1256 04/12/2023

Gay
No início, achei o livro meio gay pelo marinheiro acolher victor em sua cabine. Depois, senti um certo tom homoerotico com a figura de um monstro que desvobriu o amor entre homens e mulheres e se sentia excluido queria amar mas não havia ninguém como ele. Agora, afirmo esse monstro é v1-4do com certeza. Apenas alguém conpletamente corroido pela homossexualidade acharia normal dizer para outro homem que ele estará em suas núpcias.

Biggie 31/10/2020

"Se o estudo, por qualquer forma, tende a debilitar nossas afeições, nosso gosto pelos prazeres simples, trata-se então de uma atividade ilícita, que não se ajusta ao espírito humano. Se essa norma fosse sempre observada, se todo homem estabelecesse um limite entre seus misteres e sua vida afetiva, a Grécia não teria sido escravizada, César teria poupado sua pátria, a América teria sido colonizada sem maiores conflitos, e os impérios dos astecas e dos incas não teriam sido aniquilados."

Carolina Damasceno 12/07/2021

Eu tô impactada com esse livro, só leiam!
Nunca li um livro com tantas relações e metáforas de sentimentos humanos, meu Deus!!!!
Eu estou apaixonada!!!!!!!!

gabi 14/08/2021

Fazia algum tempo que eu queria ler esse livro, principalmente depois de ter visto o filme inspirado na vida de Mary Shelley na Netflix, que ajuda a entender um pouco mais sobre a história de Frankenstein em si.

A leitura é muito fluida e envolvente, e apesar da época em que foi escrito, a escrita é surpreendentemente tranquila de ler. Frankenstein trás vários questionamentos morais e éticos, principalmente para a sociedade da época, e que ainda fazem sentido atualmente.
Você entende tanto o lado do Frankenstein quanto da criatura e, por mais que queria culpar o criador pela negligência dele com sua criação, ainda assim você pode se perguntar o que você teria feito no lugar dele.

É um livro surpreendente, adorei a introdução da autora, e sou simplesmente apaixonada por essa edição da Excelsior.

gabs_jota 07/12/2021

Um drama de pessoas imperfeitas
Quem conhece Frankenstein, por algum filme ou outra obra derivada, provavelmente não faz ideia da sutileza que esse livro carrega. Ele fala sobre a natureza humana, sobre como fugimos e atacamos o que é diferente, e sobre como podemos criar nossos próprios demônios a partir de nossas ações.
Mary Shelley fez uma obra impecável do início ao fim, que merece ser lida por qualquer leitor.

Rafilds 08/12/2021

Quem é o monstro?
Livro publicado em 1818, bem redigido mas alongado, poderia facilmente ser diminuído em algumas dezenas de páginas. Longe de ser um livro de terror/horror.
Dr. Frankenstein em seu egoísmo inconsequente cria uma criatura por ambição e capricho e a renega devido a sua aparência grotesca a qual ele mesmo deu forma. A criatura, de espírito benevolente por natureza, sofre, desde seu nascimento, a repulsa do criador e de todos os outros homens com os quais teve contato, unicamente por sua aparência física, se transformando ao longo da história no ?monstro? que o conduziram a ser. Criador e criatura se
alternam assumindo o papel de monstro na narrativa. Covarde, Dr Frankenstein sempre que se depara com os problemas, criados por ele mesmo, recai numa ?febre ? se mantendo na inércia por longos períodos. Um mimado?.
O contexto histórico no qual o livro foi escrito, a introdução incluída em 1831 e as referência bibliográficas transformam a história numa obra completa e num clássico da literatura gótica.

Beatriz 31/08/2020

Admito que foi bem difícil terminar a leitura, o livro não tem em nada haver com as histórias adaptadas, ele é muito mais denso e complexo.
Foi uma leitura arrastada, com um ritmo muito quebrado entre os acontecimentos, mas entendo porque tantas multidões amam essa história.
Ela é profundamente devastadora, e todos que estiverem dispostos a entrar na leitura vai tirar dela muitas lições, e muita sabedoria.

Frasson 12/10/2023

Muito feliz em finalmente ler a história original. A edição da Antofagica tá incrível e traz uma ótima experiência ao leitor!

Reccanello 22/02/2021

Chato!
Definitivamente, não gostei do livro! Sabem quando uma novela é boa, mas curta, e a direção do canal resolve aumentar o show e, pra isso, "enche linguiça" e a história, que era boa, fica horrível? Então... Segundo a lenda, a história original era um conto que, diante da sugestão de seu marido, a autora transformou num romance. Só que a impressão que fica é que, para conseguir o mínimo de páginas necessárias para ser um romance, a autora passou a descrever tudo de forma tão minuciosa e em tantos detalhes que "esqueceu" do cerne do enredo. Tanto que, em verdade, a história mesmo só começa lá pela página 50 e, depois disso, vai se arrastaaaaaaaaaaando dolorosamente até o final, com divagações mil do personagem sobre as cores das montanhas da suíça ou sobre o tamanho das ondas dos mares e o passar das estações do ano e como ele, reiteradamente, sente remorso por ter criado o monstro e como o monstro é mal e diabólico e feio e bobo e como ele, Victor, era um cara bom, inteligente, educado e predestinado a grandes realizações. Victor, por sua sua vez, é um dos personagens mais chatos, egocêntricos, mimados e narcisistas que já tive o desprazer de acompanhar. Em compensação, e conquanto inicialmente bondoso, a personagem do monstro conseguiu ser ainda pior, ao continuamente culpar a sociedade pelas malvadezes que consciente e voluntariamente fez. Patético! Enfim, chata e cansativa, confesso que a leitura muitas vezes correu de forma obrigatória, só para terminar de vez com a tortura que foi seguir o relato do Victor Frankenstein.

site: https://www.instagram.com/p/Cq6ZcRkAlgN/

Síntique 16/02/2022

Um clássico né?
Apesar das inúmeras referências que a cultura faz ao livro, eu nunca tinha lido. Me impressionei com as diferenças que o clássico tem com relação ao que é mostrado nos filmes, que não fazem jus à profundidade da reflexão que a autora constrói. Gostei bastante dos temas da natureza e bondade humana, e dos limites morais e espirituais que devem nortear a ciência. Recomendo.

Thais 22/08/2020

Diferente
O que eu achava que era e o que realmente é a história desse livro é a divergência plena. Sinto-me enganada por cinemas e séries, e agora abri meus olhos.
A pergunta que fica em Frankenstein é: quem é o verdadeiro monstro da história?

Edianara.Lino 30/12/2022

Gostei muito da história, tinha certo receio devido á ser considerado um clássico do terror, mas creio que para mim o enredo nos traz mais questões filosóficas e questionamento do aspecto da humanidade, de suas ambições, escolhas e consequências do que de fato terror, mas cerceio também que tenho o ponto do medo, entretanto creio que advenha de ver a finalidade diante de nós.