Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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yokiitos 27/12/2020

"Que era eu? Essa pergunta surgia constantemente, apenas para ser respondida com gemidos."
Já adianto que esta não será minha melhor resenha, e eu não me orgulho disso. Principalmente por se tratar de um livro tão espetacular e indescritível como este. E exatamente por ser indescritível que eu não conseguiria digitar nada a respeito dessa obra sem dizer coisas leigas e amadoras. Frankenstein é uma das maiores, se não a maior, referência de terror que temos na literatura. Na verdade, a obra é tão excepcional que ela conseguiu ultrapassar o mundo literário e passou a fazer parte da cultura pop mundial. Se precisa de uma prova disso é só aguardar até o Halloween para ver a Criatura ao lado do Drácula em praticamente todo canto. Para ser honesto, aquela figura verde e com pregos na cabeça/pescoço não é exatamente a Criatura descrita no livro, mas ainda assim ela serve muito bem para eternizar essa criação impecável de Mary Shelley.
Diferente de antigamente, hoje em dia, ao ler o livro, vemos que o maior horror não está (apenas) na criação de um monstro a partir de partes de cadáveres, mas principalmente na relação entre este monstro e seu criador, se é que se pode chamar isso de relação.
"Deus, em sua piedade, fez o homem belo e atraente, segundo sua própria imagem, mas a minha forma é uma asquerosa contrafação da sua, mais horrível ainda quando comparada com a sua. Satanás tinha seus companheiros, os demônios, para admirá-lo e encorajá-lo, mas eu sou solitário e abominado."
Mary Shelley tinha apenas 18 anos ao escrever esse livro, e isso, dentre tantas coisas impressionantes na obra, está em primeiro lugar. Eu tenho 18 anos e jamais escreveria algo tão profundo e cheio de significado como esse livro. Ele vai além da criação literal da história; o livro utiliza da mitologia grega e a cristã para refletir sobre a nossa existência no mundo. É impossível ler esse livro e não se reconhecer um pouco na Criatura. O abandono de seu criador causa uma série de desgraças na vida dele, principalmente por ter nascido sem saber de nada, como todos nós. Ele não só perdeu a oportunidade de receber educação da pessoa perfeita para isso, mas também foi completamente negado e ignorado ao pedir por um pouco de compaixão. Isso pode, de certo modo, explicar nossa relação com Deus, ou a falta dela. Mais do que isso, pode explicar também nossa relação com nossa própria vida e nosso destino. Eu não consigo imaginar alguém lendo esse livro e não parando a cada capítulo para se questionar sobre sua própria existência.
Lidando como uma história de horror que é, esse livro realmente consegue assustar bastante em certos momentos, mas aposto que, na época de seu lançamento, esse livro tenha sido imensuravelmente pior. A descrição do Monstro consegue chocar qualquer um, e, até os dias de hoje, com certeza causa ânsia de vômito em muita gente. É sério, eu nunca vou aceitar que uma pessoa da mesma idade que eu escreveu uma obra tão magnífica como essa... Claro que eram tempos diferentes, sem falar das referências que tinha em casa, já que sua mãe não era ninguém mais ninguém menos que Mary Wollstonecraft, mas mesmo assim, é impossível não se comparar com Mary Shelley e se sentir um verdadeiro fracasso. O que diria ela se visse como estão os jovens hoje em dia? Provavelmente não seria "auge meu pai"...
peedroferreiraa_ 27/12/2020minha estante
Bela resenha.


Cecilia.Alcantara 17/01/2021minha estante
Um dos meus favoritos com certeza!




Line 03/11/2020

Apesar de algumas partes lentas, a história em si é fenomenal. A autora, junto com as descobertas tecnológicas da época, nos traz um mix de sentimentos em relação à criatura. Tristeza, raiva e EMPATIA são as que mais prevalecem. Afinal, quem é o verdadeiro monstro em Frankenstein?
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Sandro.Menoncin 10/02/2024

Um Clássico
Apesar de ser um clássico, nunca tive muito interesse em ler por achar que já conhecia a sua história, só que estava muito enganado com isso, o desenrolar de tudo me surpreendeu e me fez ter uma visão completamente diferente de tudo, não foi uma leitura fluida nem rápida mas ao final valeu muita a pena, recomendo!!
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Luci_books 20/09/2023

"Frankenstein", a obra-prima de Mary Shelley, é uma narrativa profunda e atemporal que ecoa na consciência dos leitores devido à sua exploração magistral de temas como alienação, preconceito, responsabilidade e empatia.

Um dos aspectos mais tocantes da história é a busca incansável da criatura por um propósito e significado em sua existência. Criada por Victor Frankenstein, ela é rejeitada por seu criador e pela sociedade devido à sua aparência física assustadora. A criatura, então, passa por um angustiante processo de autodescoberta e sofrimento, procurando desesperadamente compreender seu lugar no mundo. Seu desejo mais profundo é encontrar conexão e aceitação, mas sua jornada é marcada por constantes rejeições, o que eventualmente a leva a ações violentas motivadas por solidão e desespero. A ironia cruel emerge quando a única pessoa que a trata com dignidade é um homem cego, destacando como a sociedade muitas vezes julga apenas com base na aparência física.

A relação entre Victor Frankenstein e a criatura serve como uma representação da forma como a sociedade lida com aqueles que são diferentes, seja devido a aparência, origem ou outras características. Victor, o criador, simboliza a sociedade que marginaliza e discrimina aqueles que não se encaixam em normas preestabelecidas, em vez de assumir a responsabilidade por sua própria criação. A falta de empatia de Victor em relação à criatura é um ato de covardia moral, pois ele se recusa a entender seus sentimentos e necessidades.

Assim, "Frankenstein" é uma obra que nos lembra da importância da empatia, respeito pela diversidade e da responsabilidade de tratar todos os seres humanos com dignidade. A história, muitas vezes erroneamente centrada na criatura como o monstro, desafia essa concepção ao nos mostrar que o verdadeiro monstro pode ser o criador, Victor Frankenstein. Ele cria sem considerar as consequências, abandona sua criação e se recusa a entender o sofrimento que causou.
Diego 20/09/2023minha estante
???


Carolina 22/09/2023minha estante
Que resenha perfeita. ?




Lu_Augusto 13/04/2023

Quem sou eu para julgar um clássico da literatura.
Na mina opinião, um livro de cadência lenta até demais, em muitos momentos (nos lamentos de Victor) fica quase insuportável.
Os relatos da criatura, por outro lado, são mais ricos e entusiasmados.
Apesar de ser um livro cansativo, apresenta muitas reflexões sobre amor, carinho, afeto e responsabilidade.
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Roberto.Vasconcelos 01/11/2023

Atemporal
Só porque você pode fazer algo significa que deva fazer ?
Victor Frankenstein desde jovem nutre o desejo ardente de um feito glorioso , de fazer algo além do que a ciência poderia realizar.
Só que ao consumar o ato ele se arrepende imediatamente e horrorizado abandona sua criação.

É nesse ponto da história que a covardia de Victor toma forma. Ele foge de suas responsabilidades, ignora a criatura e fingi que nada aconteceu até ser tarde demais.

Seu horror e desprezo imutáveis pelo ato e pela criatura a tornam o monstro que traz sua ruína.
E então vemos o ódio mútuo e a busca por vingança entre criador e Criatura.

Uma história que aborda temas até hoje relevantes.

Retribua o afeto com desprezo; trate mal a uma pessoa e ela se tornará perversa.
No fim me pareceu a história de vingança de um filho cujo amor lhe foi negado contra o pai que o renegou.

- " Em um achaque de loucura apaixonada , criei uma criatura racional e estava comprometido a assegurar-lhe, até onde estava em meu alcance, sua felicidade e bem- estar."-

Se ele tivesse feito isso mesmo, quem sabe...
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tete 17/03/2023

Depois de ler 424 páginas de Frankenstein, segue a resenha:

puts? isso é pra gente ver que os feios tbm amam
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Cayo.Fellype 10/07/2021

Um clássico da literatura, sempre tive vontade de ler, mas infelizmente me decepcionou, o livro é bem denso e cansativo. Consegui criar um pouco de interesse na leitura somente mais ou menos na página 100, apesar de abordar assuntos interessantes e profundos, percebi que não foi meu tipo de leitura.
fefeslibrary 10/07/2021minha estante
li esse livro tbm, pior leitura do ano, foi uma grande decepção




bibi 07/04/2022

Frankenstein
é sempre bom conhecer mais sobre um livro, não tinha noção do quanto essa história era interessante, pois sempre é contada de forma resumida, lendo, as informações ficam mais claras e perceptíveis!!
Diogo 07/04/2022minha estante
É uma odisseia de afeto, egoísmo, aprendizagem e amor. É impressionante!




Adriano 23/08/2022

É fácil notar porque Frankenstein se consolidou como um clássico, e o motivo de ter conquistado o público desde seu lançamento. Também é notável como a obra povoa o imaginário até a atualidade, mas ainda é tão desconhecida, e digo isso porque eu mesmo imaginava uma trama totalmente diferente (embora eu soubesse ao menos que Frankenstein é o nome do criador, e não do "monstro"). Assim, fui pego de surpresa, e fiquei feliz por isso. Apenas achei a escrita complicada em certos momentos, com trechos que se mostraram cansativos, e isso me fez levar muito mais tempo que o esperado para finalizar a leitura.
Cosmonauta 23/08/2022minha estante
Um dos casos em que a fama dos filmes é maior do que a do livro. Injustamente porque a qualidade do livro é enorme, mas o que se há de fazer ? O público do cinema é maior.




Bia 10/10/2021

Não é um história de terror
É muito diferente de tudo que eu conhecia sobre a obra de Frankenstein ( atrás do cinema ) é muito mais melancólico do que de terror , no começo eu não tava gostando, mas no final você entendi tudo que a autora quis passar .
Eu acabei sentindo pena da criatura e não do criador.
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Fabíola 03/02/2021

Quem é o monstro?
Ao contrário do que eu pensava, Frankenstein não é a criatura e sim o criador.
Dr. Frankenstein consegue dar vida a uma criatura, mas logo se arrepende e fica horrorizado, abandonando-a. Esperava que fosse uma história de terror, e foi uma história bem triste e profunda. Muito bem escrita, nos faz refletir sobre o que é certo ou errado, sobre sentimentos, solidão e preconceitos.

"Como nossos sentimentos são mutáveis e como é estranho o amor com que nos apegamos à vida mesmo quando nos resta apenas a infelicidade."
Daniel.Chagas 03/02/2021minha estante
Livraço!




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Marcos Aurélio 05/12/2021

Uma reflexão sobre amor e empatia
FRANKENSTEIN
Autora: Mary Shelley
Record, 2019
240 páginas

Robert Walton está em busca de algo grandioso, que, ele próprio não sabe o que é. Encontrar-se, realização, um grande feito? Nas cartas que escreve para a irmã Margaret Saville, é flagrante o infortúnio de sua alma.

Nas gélidas águas rumo ao Polo Norte, Walton encontra Victor Frankenstein e o traz a bordo do navio para protegê-lo, e salvá-lo. Ao perceber a semelhança entre seu espírito inquieto e o do capitão, Frankenstein passa a contar sua história.

Senhor também de uma alma inquieta, o jovem cientista que se dedicou aos estudos de filosofia e ciências. Após muitos estudos deu vida a um monstro gigante, feio e assustador.

O monstro ganhou vida, mas, ansiou por mais. Ansiou por amor, carinho: "...sou malicioso porque sinto uma gigantesca desolação. Não sou desprezado e odiado por toda a humanidade? Você, meu criador, pode me despedaçar e triunfar; lembre-se disso e me diga: porque devo ter misericórdia do homem mais do que ele se compadece de mim?".

Ao encontrar uma humanidade incapaz de aceitá-lo, e amá-lo, a criatura faz exigências ao criador. Resignado, Victor é atormentado por Frankenstein que foge. Victor decide ir atrás do monstro, com a ajuda de uma tripulação de um navio. Um clássico com mais suspense que terror.

Atemporal o livro nos faz refletir sobre nossa capacidade de amar, e de colocar-se no lugar do outro: "Você, que chama Frankenstein amigo, parece ter conhecimento dos meus crimes e dos infortúnios dele, mas nos pormenores que ele deu, não pode acrescentar as horas e os meses de miséria que sofri, desperdiçados em paixões impotentes."

Mary Shelley escreve a obra de uma forma simples, descomplicada. A história prende o leitor, que sempre quer saber o que vai acontecer. A diagramação, letra e parágrafos são muito bons, além da capa da Principis ser muito bonita.


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