Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Beatriz 31/08/2020

Admito que foi bem difícil terminar a leitura, o livro não tem em nada haver com as histórias adaptadas, ele é muito mais denso e complexo.
Foi uma leitura arrastada, com um ritmo muito quebrado entre os acontecimentos, mas entendo porque tantas multidões amam essa história.
Ela é profundamente devastadora, e todos que estiverem dispostos a entrar na leitura vai tirar dela muitas lições, e muita sabedoria.
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Reccanello 22/02/2021

Chato!
Definitivamente, não gostei do livro! Sabem quando uma novela é boa, mas curta, e a direção do canal resolve aumentar o show e, pra isso, "enche linguiça" e a história, que era boa, fica horrível? Então... Segundo a lenda, a história original era um conto que, diante da sugestão de seu marido, a autora transformou num romance. Só que a impressão que fica é que, para conseguir o mínimo de páginas necessárias para ser um romance, a autora passou a descrever tudo de forma tão minuciosa e em tantos detalhes que "esqueceu" do cerne do enredo. Tanto que, em verdade, a história mesmo só começa lá pela página 50 e, depois disso, vai se arrastaaaaaaaaaaando dolorosamente até o final, com divagações mil do personagem sobre as cores das montanhas da suíça ou sobre o tamanho das ondas dos mares e o passar das estações do ano e como ele, reiteradamente, sente remorso por ter criado o monstro e como o monstro é mal e diabólico e feio e bobo e como ele, Victor, era um cara bom, inteligente, educado e predestinado a grandes realizações. Victor, por sua sua vez, é um dos personagens mais chatos, egocêntricos, mimados e narcisistas que já tive o desprazer de acompanhar. Em compensação, e conquanto inicialmente bondoso, a personagem do monstro conseguiu ser ainda pior, ao continuamente culpar a sociedade pelas malvadezes que consciente e voluntariamente fez. Patético! Enfim, chata e cansativa, confesso que a leitura muitas vezes correu de forma obrigatória, só para terminar de vez com a tortura que foi seguir o relato do Victor Frankenstein.

site: https://www.instagram.com/p/Cq6ZcRkAlgN/
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Isabela 20/07/2021

Terminei Frankenstein dia 28/04, deixei os contos pra depois e os li hoje 20/07.

Finalmente... A história é muito filosófica. Muita cultura embutida, tanto na história quanto na história da escrita, as vezes fica difícil acompanhar o raciocínio de Mary. Talvez tenha que reler.

"Meu espírito repousará em paz; ou se raciocinar, certamente, assim não o fará."
Nessa edição tem alguns contos da autora.
Adorei os contos, principalmente o Roger Dodsworth: o inglês reanimado.

Essa edição é divina. Adorei saber da história de Mary e como surgiu Frankenstein, a tradução é muito boa.
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Line 03/11/2020

Apesar de algumas partes lentas, a história em si é fenomenal. A autora, junto com as descobertas tecnológicas da época, nos traz um mix de sentimentos em relação à criatura. Tristeza, raiva e EMPATIA são as que mais prevalecem. Afinal, quem é o verdadeiro monstro em Frankenstein?
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Drac 03/07/2022

Termino esse livro com minhas expectativas frustradas e esmagadas por pensar que seria uma coisa totalmente diferente, mas sabendo que é culpa minha e não do livro rsrsrs. O livro é pura depressão e melancolia e acho que Mary shelley conseguiu passar bem os sentimentos que quis expressar. Dando somente 3 estrelas devido ao apego emocional que não tenho com a obra!
- Luana 03/07/2022minha estante
esperava: terror
recebi: tristeza e depressão kkkjdh




thepolicx 03/03/2024

"Se não puder inspirar amor, causarei medo"
Acredito que Frankenstein seja o primeiro "monstro" que toda criança conhece, através de vários episódios de desenhos animados que retratam um cientista louco e obcecado com sua criação.
É muito interessante observar como a história se dá de forma bem diferente do que existe nesse imaginário popular; ver como a criatura nutre sentimentos bons desde seu "nascimento" até começar sua jornada de dor devido a rejeição daqueles ao seu redor e de seu próprio criador. Como estudante de Letras esse clássico é um prato cheio pra escrever muita coisa e fazer inúmeras observações sobre a natureza humana. Leitura indispensável (que ficou ainda melhor nessa edição da Darkside, acompanhada de 4 contos muito bons).
Eliza191 03/03/2024minha estante
Eu tenho que reler essa obra




Thamara 16/12/2021

Reflexivo
Quando pensei em ler esse livro, nem me passou pela cabeça que poderia ser tão reflexivo! Imaginei algo totalmente diferente, entretanto, minhas expectativas foram elevadas e a história ultrapassou TODAS! As reflexões abordadas são necessárias para todos os seres humanos.
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Maíra Marques 19/11/2020

Terminei com a sensação do livro ser bem maior do que realmente é. Quantos sentimentos durante a leitura, larguei por um tempo, retomei, reli uns trechos... O livro não é ruim, mas minhas expectativas eram bem altas. Ao final tive empatia pelo monstro, que se mostrou um ser, essencialmente, social, embora, depois de alguns episódios, com atitudes questionáveis para alcançar esse fim.
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yokiitos 27/12/2020

"Que era eu? Essa pergunta surgia constantemente, apenas para ser respondida com gemidos."
Já adianto que esta não será minha melhor resenha, e eu não me orgulho disso. Principalmente por se tratar de um livro tão espetacular e indescritível como este. E exatamente por ser indescritível que eu não conseguiria digitar nada a respeito dessa obra sem dizer coisas leigas e amadoras. Frankenstein é uma das maiores, se não a maior, referência de terror que temos na literatura. Na verdade, a obra é tão excepcional que ela conseguiu ultrapassar o mundo literário e passou a fazer parte da cultura pop mundial. Se precisa de uma prova disso é só aguardar até o Halloween para ver a Criatura ao lado do Drácula em praticamente todo canto. Para ser honesto, aquela figura verde e com pregos na cabeça/pescoço não é exatamente a Criatura descrita no livro, mas ainda assim ela serve muito bem para eternizar essa criação impecável de Mary Shelley.
Diferente de antigamente, hoje em dia, ao ler o livro, vemos que o maior horror não está (apenas) na criação de um monstro a partir de partes de cadáveres, mas principalmente na relação entre este monstro e seu criador, se é que se pode chamar isso de relação.
"Deus, em sua piedade, fez o homem belo e atraente, segundo sua própria imagem, mas a minha forma é uma asquerosa contrafação da sua, mais horrível ainda quando comparada com a sua. Satanás tinha seus companheiros, os demônios, para admirá-lo e encorajá-lo, mas eu sou solitário e abominado."
Mary Shelley tinha apenas 18 anos ao escrever esse livro, e isso, dentre tantas coisas impressionantes na obra, está em primeiro lugar. Eu tenho 18 anos e jamais escreveria algo tão profundo e cheio de significado como esse livro. Ele vai além da criação literal da história; o livro utiliza da mitologia grega e a cristã para refletir sobre a nossa existência no mundo. É impossível ler esse livro e não se reconhecer um pouco na Criatura. O abandono de seu criador causa uma série de desgraças na vida dele, principalmente por ter nascido sem saber de nada, como todos nós. Ele não só perdeu a oportunidade de receber educação da pessoa perfeita para isso, mas também foi completamente negado e ignorado ao pedir por um pouco de compaixão. Isso pode, de certo modo, explicar nossa relação com Deus, ou a falta dela. Mais do que isso, pode explicar também nossa relação com nossa própria vida e nosso destino. Eu não consigo imaginar alguém lendo esse livro e não parando a cada capítulo para se questionar sobre sua própria existência.
Lidando como uma história de horror que é, esse livro realmente consegue assustar bastante em certos momentos, mas aposto que, na época de seu lançamento, esse livro tenha sido imensuravelmente pior. A descrição do Monstro consegue chocar qualquer um, e, até os dias de hoje, com certeza causa ânsia de vômito em muita gente. É sério, eu nunca vou aceitar que uma pessoa da mesma idade que eu escreveu uma obra tão magnífica como essa... Claro que eram tempos diferentes, sem falar das referências que tinha em casa, já que sua mãe não era ninguém mais ninguém menos que Mary Wollstonecraft, mas mesmo assim, é impossível não se comparar com Mary Shelley e se sentir um verdadeiro fracasso. O que diria ela se visse como estão os jovens hoje em dia? Provavelmente não seria "auge meu pai"...
peedroferreiraa_ 27/12/2020minha estante
Bela resenha.


Cecilia.Alcantara 17/01/2021minha estante
Um dos meus favoritos com certeza!




Pamela.Pugliano 29/07/2021

"Aí está ele, branco e frio na morte"...
Depois de ver tantas representações dessa história, comecei o livro verdadeiramente curiosa. Sabia que alguns aspectos eram iguais, mas não imaginava que eram tão poucos. Não nego, senti um pouco de falta do que imaginei que pudesse ser.

Bom, temos Vitor Frankenstein, sua família, sua criação e, depois disso, sua busca por vingança. Achei a autora bem prolixa em algumas partes, principalmente as que descrevem as paisagens em que os personagens se encontram - isso em certos momentos ficou bem cansativo.

Ainda fico com uma péssima impressão por Frankenstein ter desprezado sua obra, e na mesma balança sinto pena por tudo que passou por esse fato. Colado a isso, tenho pena da criatura por seu início difícil, na mesma medida que sinto raiva por fazer tantas vítimas por vingança. A falta de sensatez em milhares de situações de ambos os personagens principais me incomodou muito, num nível de pensar em manda-los sentar numa mesa e conversarem - faltou uma comunicação sincera e clara. Entretanto, concordo que o peso da solidão, associado ao preconceito tenha pesado bastante nas decisões da criatura e não tanto a prepotência, mas a possibilidade de querer ser alguém nesse mundo, tenha pesado para Frankenstein.

Enfim, não gostei tanto da leitura, mas não achei a escrita difícil, mesmo que cansativa. Recomendo pra quem quer conhecer esse clássico. Aproveitem.
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_lendoemsaturno 05/12/2023

Frankenstein.
Trecho retirado do livro: [.."O ser humano perfeito deve sempre conservar a mente tranquila e pacífica, e nunca permitir que a paixão ou um desejo transitório perturbe sua calma. Não acredito que a busca pelo conhecimento seja uma exceção à regra. Se o estudo ao qual se dedica tende a enfraquecer seus afetos e a destruir o gosto que você tem pelos prazeres simples aos quais nenhum veneno poderia contaminar, então esse estudo é certamente ilegítimo, isto é, impróprio para a mente humana."..]

Que obra de arte esse livro, é tão bem escrito e tão rico de detalhes e sentimentos, nele você não tem vilão ou mocinho e o tempo todo você se pega torcendo pra um lado, no começo do livro achei a atitude do Victor irresponsável e achei que ele merecia sofrer, principalmente quando temos acesso aos pensamentos e sentimentos da "coisa" como é chamado no livro, ele querendo fazer amigos e ser amado e ao ser rejeitado e destratado vemos ele aos poucos se corrompendo e desejando vingança, nesse parte do livro eu já não conseguia concordar com as atitudes da "coisa", ele acabou machucando pessoas inocentes e que nada lhe tinham feito de mal, livro acaba despertando esse tipo de sentimento ao decorrer da história, e no final de tudo ambos erram bastante e como disse não tem vilão e nem mocinho.

Frankenstein é uma obra impecável e trás diversas críticas e analogias, relacionamento de filhos/pais, como nascemos puros e inocentes e a maldade da sociedade pode corromper o ser humano e transformá-lo em um monstro, o livro abre um leque de assuntos que podem ser discutidos e refletidos. É um livro triste e melancólico, com um final ainda mais triste, aqui não se tem certo ou errado, os personagens são complexos e cheios de camadas, tudo na história te faz questionar e refletir, é algo que deve e merece ser lido e ter um pouco mais de reconhecimento, um clássico maravilhoso e impecável.
Valesca.Castelani 05/12/2023minha estante
Que resenha perfeita . Sempre quis ler Frankenstein


_lendoemsaturno 06/12/2023minha estante
Obrigada ? leia viu é muito bom, super recomendo.???


Valesca.Castelani 06/12/2023minha estante
Vou ler em breve




Luci_books 20/09/2023

"Frankenstein", a obra-prima de Mary Shelley, é uma narrativa profunda e atemporal que ecoa na consciência dos leitores devido à sua exploração magistral de temas como alienação, preconceito, responsabilidade e empatia.

Um dos aspectos mais tocantes da história é a busca incansável da criatura por um propósito e significado em sua existência. Criada por Victor Frankenstein, ela é rejeitada por seu criador e pela sociedade devido à sua aparência física assustadora. A criatura, então, passa por um angustiante processo de autodescoberta e sofrimento, procurando desesperadamente compreender seu lugar no mundo. Seu desejo mais profundo é encontrar conexão e aceitação, mas sua jornada é marcada por constantes rejeições, o que eventualmente a leva a ações violentas motivadas por solidão e desespero. A ironia cruel emerge quando a única pessoa que a trata com dignidade é um homem cego, destacando como a sociedade muitas vezes julga apenas com base na aparência física.

A relação entre Victor Frankenstein e a criatura serve como uma representação da forma como a sociedade lida com aqueles que são diferentes, seja devido a aparência, origem ou outras características. Victor, o criador, simboliza a sociedade que marginaliza e discrimina aqueles que não se encaixam em normas preestabelecidas, em vez de assumir a responsabilidade por sua própria criação. A falta de empatia de Victor em relação à criatura é um ato de covardia moral, pois ele se recusa a entender seus sentimentos e necessidades.

Assim, "Frankenstein" é uma obra que nos lembra da importância da empatia, respeito pela diversidade e da responsabilidade de tratar todos os seres humanos com dignidade. A história, muitas vezes erroneamente centrada na criatura como o monstro, desafia essa concepção ao nos mostrar que o verdadeiro monstro pode ser o criador, Victor Frankenstein. Ele cria sem considerar as consequências, abandona sua criação e se recusa a entender o sofrimento que causou.
Diego 20/09/2023minha estante
???


Carolina 22/09/2023minha estante
Que resenha perfeita. ?




Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Quem É O Monstro?
Frankenstein" é o resultado de uma aposta entre uma inglesinha de 19 anos e Lord Byron. Ambos foram desafiados a inventar uma história de terror e Mary Shelley, a autora, criou um clássico do gênero gótico, enquanto que o manuscrito do afamado poeta ficou relegado ao esquecimento.

Na verdade, o livro é uma tocante narrativa sobre o preconceito e a solidão. Escrito entre 1816 e 1817, foi publicado no ano seguinte e revisado pela autora na terceira edição, que é considerada a definitiva e usada como base para traduções.

Pouca gente sabe que seu título original é "Frankenstein ou o Moderno Prometeu", pois assim como esse titã foi punido por Zeus, quando revelou o segredo do fogo à humanidade; seu protagonista, o jovem cientista Viktor Frankenstein, também recebeu seu castigo ao descobrir o mistério da criação da vida que é considerada de natureza divina. Aliás, o conflito entre o avanço da ciência e a religião também é um dos enfoques narrativos.

Uma confusão frequente é adotar Frankenstein, o sobrenome do criador, como o nome da criatura que sequer é mencionado. Também não há qualquer referência que ela seja produto da mutilação de cadáveres ou mesmo que veio à vida através de um raio.

Tais controvérsias foram introduzidas através das inúmeras adaptações sofridas pela obra, adaptações nem sempre fidedignas. A própria aparência do monstro descrita no livro é singularmente diferente da imagem atual, isto é, sua pele é amarela ao invés de esverdeada e seus cabelos curtos com aquela "cômica" franjinha, na verdade, são lisos e compridos.

Finalmente, em 1994, foi lançada um filme homônimo, dirigido por Kenneth Branagh com ele mesmo no papel do cientista e Robert De Niro como a criatura. É a adaptação muito próxima do original e, sem duvida, merece atenção.
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LeonardoGS89 10/12/2023

Sombrio e envolvente.
Frankenstein é um clássico da literatura, o livro é uma obra-prima de Mary Shelley, que explora temas como a solidão, o medo, a culpa, a ambição, a responsabilidade e a moralidade. A narrativa é sombria e envolvente, alternando entre as perspectivas de Victor e da criatura, que se confrontam em uma perseguição implacável, o leitor é levado a questionar quem é o verdadeiro monstro e quem é o verdadeiro homem, e qual é o limite da ciência e da razão.
Podemos tirar de lição dessa leitura que as nossas ações têm consequências, e que devemos assumir a responsabilidade pelas nossas criações. Também podemos aprender que todos os seres vivos merecem respeito e compaixão, e que a aparência não define o caráter. Frankenstein é um livro que nos faz refletir sobre a nossa própria humanidade e sobre o que nos torna felizes.

Victor Frankenstein dá vida a uma criatura monstruosa, que ele logo abandona e rejeita, sem se importar com as consequências. A criatura, por sua vez, busca compreender o seu lugar no mundo, ansiando por amor, aceitação e vingança.

Recomendo.
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AndrAa58 24/11/2023

Por que ler Frankenstein?
Desta vez, embarquei na jornada do Dr. Frankenstein e sua criatura por meio de um audiolivro. A experiência foi envolvente e, o melhor de tudo, está disponível gratuitamente no Audible, que também oferece três meses de assinatura gratuita.

Frankenstein é um clássico por diversos motivos: é precursor da literatura de ficção científica e da literatura gótica, além de ter sido escrito por Mary Shelley quando ela tinha apenas 18 anos, sendo publicado em 1818. Acredito que você, assim como eu, pode se pegar refletindo sobre alguns temas importantes na atualidade.

O medo do diferente, do novo, do desconhecido, pode ser tão visceral que nos leva a repudiar e, em alguns casos, até agir de forma violenta, sem ao menos parar para ouvir o que o outro está falando, refletir ou dar espaço para a razão surgir, em vez de reagir à emoção gerada.

A inclinação humana para julgar pela aparência é evidente. Mesmo que afirmemos o contrário, fazemos isso diariamente. A maneira como nos vestimos, nossas características físicas, gestos, linguagem e comportamento nos situam em nossa época, grupo ou tribo, moldando a percepção que os outros têm de nós. A aparência está intimamente ligada ao pertencimento, e como animais tribais, tendemos a desconfiar e afastar quem não faz parte de nossa tribo.

Frankenstein proporciona a percepção de um romance de formação ao contrário. Ao invés do personagem se desenvolver, crescer e amadurecer, testemunhamos a criatura se degenerar psíquica, moral e emocionalmente em resposta à repulsa e medo que gera em todos, incluindo seu próprio criador.

A obra também incita reflexões sobre a ética relacionada à ciência e tecnologia. As motivações de Frankenstein ecoam algumas ideias do transumanismo, a busca por controlar a morte, compreender e dominar a vida e a morte, e transcender a natureza. Isso me levou a considerar as possíveis ramificações éticas, pois, ao explorar o potencial de superar a condição humana, não posso deixar de ponderar sobre os riscos e desafios que tal busca pode acarretar. Essa dualidade, entre os avanços positivos e as possíveis consequências negativas, me faz questionar se estou sendo pessimista ou realista.

Frankenstein vai além de um simples conto de terror, explora temas que continuam a ressoar e provocar reflexões profundas na mente de seus leitores ou ouvintes ;-).
Regis 29/11/2023minha estante
Esse é um dos livros que eu mais amei ler. Parabéns pela ótima resenha. ???




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