Maria Altamira

Maria Altamira Maria José Silveira




Resenhas - Maria Altamira


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Bárbara 21/10/2022

No início achei um pouco arrastado, mas foi ficando mais interessante e o final foi surpreendente! Gostei, valeu a leitura !
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Igor.Veras 16/10/2022

O livro é ótimo, a leitura é fácil e fluida. Você cria um vínculo com Maria Altamira e torce incansavelmente para que dê certo. Ele retrata muito bem as mudanças da cidade e dos habitantes após a instalação da usina e o quanto ela impactou no cotidiano daquele povo.

"Pistoleiro é profissional da morte, Maria. Depois que mata um, vira amante. Matar é o revés de encontro de amor em uma terra que nem sabe o que significa essa palavra. Tanta gente já morreu por conta das grilagens, do desmatamento, da usina, que um até perde as contas."
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lucianem 13/10/2022

Maria Altamira
A obra conta a estória de Alelí, que teve sua vida completamente mudada após o soterramento da pequena cidade em que vivia no Peru.
A partir desse acontecimento, Alelí parte em uma jornada sem rumo certo, até que encontra o indígena Manu, com quem passa a viver, até que ele é assassinado quando ela está prestes a dar a luz.
Alelí parte novamente, sendo acolhida por Chica em Altamira, onde nasce sua filha.
Deixando a filha com Chica, ela vai embora, pois acredita que carrega uma maldição consigo, pois todos que ela ama acabam morrendo.
A partir daqui, a estória de Alelí e Maria Altamira correm paralelas, assim como a da construção da usina de Belo Monte e o impacto que a obra causou para indígenas, ribeirinhos e para a cidade de Altamira.
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Gustavo 06/10/2022

Maria Altamira- Maria José Silveira
Eu gostei do livro de cara.

A leitura é intensa, pesada e reflexiva. Mostra a trajetória da vida real: dores, desastres, lamentos e mudanças. Quando comecei a ler, disse para alguns amigos que o livro não precisava de um final bom ou surpreendente porque ele já era incrível no começo.

Quando peguei algumas resenhas para ler, vi que na narrativa havia elementos interessantes: luta do povo indígena, construção de Belo Monte, Rio Xingu, o terremoto no Peru em 1970. Algo intenso. Entre as páginas e avanço na leitura, parava, pesquisava sobre os acontecimentos, via vídeos, documentários sobre o xingu, sobre Belo Monte etc. Enriquecedor no sentido conhecimentos atuais.

Eu amei demais a primeira protagonista, Alelí. Uma grande pena que no decorrer da história ela tenha perdido o destaque, e até em alguns momentos esquecida. A segunda protagonista, Maria Altamira, é mais simples, bem menos atrativa, menos empolgante e tem mais destaque. Ficava muito feliz quando Alelí reaparecia, mesmo que no final do capítulo.

Achei que Maria Altamira teria uma postura mais confrontadora em relação à construção de Belo Monte e a luta indígena. Não aconteceu. Mas fui imergido, nas proporções que uma leitura permite, à luta indígena.

O que falar do final?
Achei a preparação para o final muito rápida: de repente Maria Altamira e Jurandi encontram o neto do matador, encontram Alelí e tudo acontece. A leitura se desenvolveu lentamente e no final: BUM! Aconteceu tudo e acabou.
Minha crítica quanto ao final é só porque foi difícil digerir tudo tão rápido. Mas é lindo, emocionante, impactante.

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jdelisiario 05/10/2022

Maria Altamira
Juntando histórias de destruição, uma da própria natureza, outra criada pelo homem, Maria José Silveira consegue nos envolver nesse romance.

A história começa com Alelí, em Yungay, Peru. Passa por várias cidades, até desembocar em Altamira, terra de indígenas.

Vamos conhecendo a história de mãe e filha, duas dores, suas delícias, seus conflitos e suas escolhas.

Além do romance, a história por trás da usina hidrelétrica de Belo Monte, as ocupações de prédios abandonados em São Paulo. Uma mescla de realidade nua e crua e ficção!

Uma obra nacional incrível!

#leituraTerapia
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Nani84 25/09/2022

Meu deussss...que livro incrível. Amei cada linha dessa historia. Mulheres fortes, o sofrimento de povos e comunidades, um retrato de Brasil que pouco muda. Triste e verdadeiro...
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Michelly 24/09/2022

Menos é mais
Não sei até que ponto criei uma certa expectativa nesse livro, mas havia. O tema é urgentíssimo, tão contemporâneo que dói na espinha. É tão brasileiro que chega a ser dolorido ter de lidar com as questões que trás. Entretanto, me soou tão previsível. Cada capítulo eu tinha a impressão de que já havia escutado essa história antes. Entendo as razões da autora tentar costurar centenas de histórias reais dentro de uma narrativa ficcional, mas não rolou. A história é apressada, os personagens, talvez tirando Alelí, são fracos, com personalidades muito mal construídas. No fim, talvez exausta de nos sacudir com tanta tragédia, enfia um relacionamento amoroso dentro da história que, sem ele, a história poderia ter seguido normalmente. Não fez diferença.

Enfim, começou bem, depois embalou uma maçaroca de manchete. Minha nota refere-se somente aos temas. De resto, poderia bastar como uma boa reportagem de cinco páginas sobre o assunto.
Juliana 14/12/2022minha estante
Também tive a sensação que o livro de perdeu no caminho enni final ficou tudo tão didático, uns diálogos MT construídos , muito " professorados", o que me incomodou um pouco..e o reencontro, achei tão bizarro. A Maria nunca quis saber da mãe, aí em 10 min tudo acontece???




Gabriella.Anderson 24/09/2022

Após perder toda a sua família em um terremoto que gerou um soterramento, Alelí viaja em busca de pertencimento e conhece a realidade de várias pessoas em suas diversas paradas pelo caminho.
O livro tem uma história bem atual, mas achei bem cansativo em alguns momentos.
Mas o final é bem bonito.
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Robtavares 22/09/2022

Lindo!
Maria Altamira narra a emocionante trajetória de mãe e filha: ainda que as duas sigam caminhos distintos, ambas testemunham miséria, injustiças e devastação ambiental.

Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perde os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida
pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira.

Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai.

O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição?
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Myria.Viana 18/09/2022

Maria Altamira, uma cidade, uma mulher. O livro narra a trajetória de uma sobrevivente, vítima de um desastre natural que mudou para sempre uma vida e todas as vidas que se cruzan em algum momento e assim como deixam também levam experiências e aprendizados.
Uma histórias cheia de pequenas histórias, densas, sofridas, em alguns pontos felizes e esperançosos.
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Eliane 10/09/2022

Forte
História forte sobre migração, questão indígena, mulher e tantas outras questões atuais e importantes. Muito bom. Recomendo. ?
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Fabi 15/08/2022

Muito bacana ler livros para clubes de leitura, como foi o caso deste livro. A capa é muito sugestiva, vamos analisando o mapa da Amazônia. Gostei muito da personagem Alelí, achei muito complexa, com muitas sutilezas. A narrativa muda com o protagonismo transferido para a filha de Alelí, que dá nome ao livro. História importante para compreendermos melhor os conflitos nos quais os povos indígenas e ribeirinhos são as grandes vítimas, sem falar na devastação do meio ambiente.
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Dri 11/08/2022

Drama contemporâneo...
Entre idas e vindas da vida, o sofrimento exacerbado, a crença descabida fomentada pela culpa.

Culpa do inculpável, do que é incontrolável, que provém do misto do furor da natureza e a destruição do homem. Culpa esta, que priva de um pleno viver, um eterno tormento, degradação de si mesmo, que incita ao abandono do próprio bem-querer.

Tão próximo e tão distante. A realidade está logo ali. Tragada pela violência, essa história nos revela crueldades contra as pessoas, com foco posterior aos nativos e a população ribeirinha. A destruição de um povo, que só queria viver.

Li por aí que muito dito consideraram exagero. Discordo, a dor do outro não se mede, e as personas construídas pela autora são coerentes, críveis, ainda mais considerando toda a realidade brasileira.

A trama toda foi bem construída, estruturada, com o fechamento que nos remete a lágrimas, e a resolução de um conflito, ainda que de forma não exatamente justa. Amei e recomendo!
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VerAnica.Cardoso 28/07/2022

Maria Altamira foi uma grata surpresa! Gostei demais! Apesar da narrativa ter menos de trezentas páginas, a diversidades de temas e assuntos abordados torna a história mais atrativa e dinâmica. O desfecho então, é de tocar o coração.?
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