Maria Altamira

Maria Altamira Maria José Silveira




Resenhas - Maria Altamira


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Hugo 29/03/2022

Maria Altamira. O meu primeiro post
Conheci e entrei agora no app. No meu primeiro post quero falar sobre um dos melhores de ficção que li no ano passado.

Maria Altamira é um romance de prender o fôlego. Devorei em poucos dias (e noites). Linguagem simples, a leitura flui muito fácil. A pobreza no interior da América do Sul, violência de gênero, contrastes na vida das pequenas e das grande cidades, as relações de poder, a identidade e as raízes de um povo com o seu lugar. Uma história rica, que nos transmite medo, aflição, mas também beleza, amor e carinho.
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@gezaine_ 19/03/2022

Maravilhoso! É um romance-denúncia. Fiquei emocionada em vários momentos e me tornei ainda mais sensível às causas ambientais e indígenas.
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taynna cavalcanti 10/03/2022

Alelí e Altamira
meu primeiro contato com esse livro já foi prazeroso só de olhar para a capa! projeto gráfico lindíssimo da Editora Instante, com muito significado e beleza.
a história me pegou logo no início, apesar de serem muitas informações, muitos ambientes diferentes, consegui me situar bem devido a todos os acontecimentos que estão rolando junto com a narrativa da protagonista Alelí. a "maldição" que ela carrega a princípio vi como uma verdadeira maldição (no significado cru da palavra), mas entendi que se tratava apenas da perspectiva da personagem. a história de sua filha Altamira já não me pegou tão bem. gostei dela, das aventuras com os amigos, mas algumas partes que contém violências me deixam muito aflitas.
para não dar spoiler, termino aqui. o livro é incrível e conhecer a Maria José e poder conversar sobre o processo de escrita foi maravilho e engrandecedor. já quero ler tudo dela!
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Marcia 08/03/2022

Minhas impressoes sobre o livro.
Livro: "Maria Altamira" da escritora Maria José Silveira.
Livro de ficção com cenário real e com muita emoção. Nesse livro vamos acompanhar a vida de 2 mulheres, mãe e filha. O livro começa no Perú em 1970 quando um terremoto acabou com a cidade de Yungay e Alelí se vê sem família, sem sua cidade. Ela perdeu seus pais, seus quatro irmãos, sua primeira filha e seu amor. Vamos acompanha-la na luta por sobreviver e lidar com essa dor, esse trauma. Percorremos junto com ela de ônibus e caronas a saída do Perú e seguimos viagem, passando pela Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Brasil onde o foco principal esta nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Nessa história temos sentimentos contraditórios: precisamos da hidrelétrica mas também não queremos prejudicar a natureza e nem o povo que vive lá. Muitas emoções!! Conheceremos a região fo rio Xingu antes das obras, o durante e o depois com os benefícios e os efeitos colaterais.
Leitura deliciosa e nos convida a reflexao. Recomendadíssimo a Todos!
Sinopse da editora : Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira. Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai. O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição?
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Malu 24/02/2022

Maria José Silveira consegue nesse romance entrelaçar fatos históricos com cultura oral dando voz aos povos indígenas próximos a região do Xingu ao mesmo a história começando no alto dos Andes. Uma leitura que prende sua atenção completamente e que é construída de maneira brilhante.
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Bi 13/02/2022

A luta do Xingu e Altamira
O livro conta a história de duas mulheres, mãe e filha, que em dado momento se separam. A vida dessas mulheres é marcado por tragédia que fogem do controle delas, a reação de uma é fugir e da outra é confrontar. O livro é bem sucedido em trazer de plano de fundo fatos históricos marcantes para os povos da América do Sul: o Terremoto de Yungay de 1970 no Perú, as ditaduras militares e, em especial, a luta dos povos do Xingu contra a construção da Usina Belo Monte.
O final foi muito triste mas achei coerente com o que foi construído ao longo do livro.
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Rosiene5 07/02/2022

Uma ficção que aborda a luta indígena no Rio Xingu.
Amei ler um livro que tem como cenário meu estado Pará. Maria Altamira é uma obra de ficção para aprender. Nessa obra nos deparamos com tantos cenários: Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e o Brasil. O Brasil Amazônico, O Rio Xingu, a usina de Belo Monte, os pistoleiros, a luta dos indígenas, o machismo e a violência desenfreada na região.
Além de todo contexto social temos a encantadora história de três personagens maravilhosas: Alelí, Chica e Maria. Através dessas três mulheres grandiosas aprendemos mais sobre renúncia, gratidão, resistência e amor.
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ooohcorinne 06/02/2022

Não sei o que sentir com esse livro, um começo muito difícil, uma história muito triste que aborda pontos importantes e que precisam ser vistos e entendidos.
Meu único problema foi o fim meio atropelado, alguns arcos que não fizeram sentido pra mim, mas tirando isso acho um livro importante e impactante.
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Lizandra 21/12/2021

Em memória de Yungay
A mão antropóloga da Maria J Silveira foi bem aplicada demais nessa narrativa. Ela fala sobre drama familiar, cultura, arte, economia, política e a relação das pessoas umas com as outras e com seus ambientes naturais. Ainda desenvolve uma estória LINDA e triste no meio de fatos reais.
Todas as personagens são bem desenvolvidos, a ambientação é bem esclarecida e o ritmo de leitura é ótimo! Não consegui largar depois que abri.
Tem acontecimentos pesados, demanda um pouco de estômago e uma respirada profunda (com a lembraça de que são verídicos, só piora).
Recomendo grandemente a leitura. Favoritei e aprendi demais nele.
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Thay 16/12/2021

Leitura imprescindível
Deveria ser leitura obrigatória. Altamira é um povoado localizado no Pará ao longo do rio xingu, há uma história dolorosa que percorre um longo caminho até chegar a Altamira. Considerando os impactos ambientais da construção da usina de Belo Monte , é tratada no livro perspectivas reais , problemas que habitantes da região de Altamira e indígenas sofrem em decorrência da usina, a luta desde a década de 1970 ainda na época da ditadura militar no Brasil, até o término da construção em 2013, muita luta indígena e de ambientalistas.
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Joel.Martins 20/11/2021

5 estrelas com louvor!!
"Durou um infinito aquele abraço."

Simplesmente estou extasiado com essa história que nos faz refletir sobre o preço que a natureza paga pelo "avanço" dos homens; e nos emociona de forma profunda com a história de vida dos personagens.

Isso aqui dá voz aos povos indígenas e ribeirinhos que convivem harmoniosamente com a natureza e são extremamente afetados pela destruição que o homem provoca para garantir o tão falado "progresso".

A autora nos faz sentir todas as emoções dos personagens - É tão forte que cheguei a ouvir o canto da Alelí e sofrer com suas dores...

Enfim, mais um LIVRÃO NACIONAL ????????????????????????????
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Letícia 15/11/2021

Marcante
A história de Maria Altamira começa com uma tragédia no Peru, onde Alelí perde sua família e praticamente sua vida por causa de um desastre ambiental. Chocada com o luto e as perdas, sem nada mais a perder, Alelí segue pelas ruas com pouco dinheiro e documentos. Sua trajetória passa pela Bolívia, Chile, Argentina...conhecendo pessoas, cantando e tocando para sobreviver. É através da música que percebe que ainda lhe resta um pouco de vida e esperança apesar de tudo. Conhece uma tribo indígena já no Brasil e tem uma filha com Manuel Juruna, que já tava marcado para morrer nas mãos de madeireiros criminosos. Depois de tantas perdas e mortes, Alelí prefere não passar sua "maldição" para a filha, Maria Altamira, que nasce e cresce em outro trágico momento histórico: o da construção da usina de Belo Monte. O livro, escrito por uma antropóloga, percorre sutilmente vários momentos históricos, desde as ditaduras latino-americanas até a usina hidroelétrica e a luta por moradia em São Paulo. A sensação de impotência e abalo que os fatos causam não é maior que a força e a luta dos indígenas cuja batalha em certo ponto pode ter sido perdida, mas a história não é definitiva e nem está dada por vencida. É interessante perceber como a construção da usina abalou não "só" materialmente, mas dividiu e fragilizou as relações familiares, sociais e até alimentares dos povos. A tal da "civilização" se impondo e monopolizando como "único" meio de vida e fazendo crianças indígenas terem que comer miojo é surreal de triste! O homem branco e o capitalismo são um câncer!
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ritita 03/11/2021

Maravilhoso, apesar de triste
Maria José é autora do livro A mãe da mãe de sua mãe e suas filhas, então não preciso dizer mais. Como escreve bem, como conhecemos nossa história recente de uma forma prazerosa, apesar dos fatos horríveis.

Alelí é a própria nômade dentro do país, sem eira ou beira, não quer fixar-se em ninguém e em nenhum local. ♫ Sua vida é andar por esse país pra ver se um dia descansa feliz, Guardando as recordações......

Chica é uma mulher boníssima, grudada em mais Nosinhoras que eu, tem imagens de todas para usar em caso de cada aflição, que tem Maria como filha, esquecendo-se que não o é.

Maria Altamira é apaixonada por Altamira e pelo Xingu - uma brava lutadora a favor de sua ancestralidade e dos povos que ali sempre viveram.

A criação da usina de Belo Monte* é o norte e sul do livro, mas também grileiros, madeireiros, políticos arrivistas, extratores de ouro, etc. Todo o tipo de aproveitador inescrupuloso apareceu em Altamira "preocupados" com a construção, o que chamou atenção dos indígenas e pescadores, estes sim, aflitos por sua sobrevivência.

Maria Altamira e seus amigos acompanharam de perto os embates pró e contra a construção, sem muito poder fazer.

A narrativa é concisa, fluida e muito, muito pesquisada, mas a realidade destes povos é tão diferente do pouco que conhecemos pela mídia, que aparenta ser fantasia.

Levei muito tempo lendo por conta das pesquisas que fiz.
Maria José, o Javier Moro de saias.
Amei muitíssimo amado.
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Pri | @biblio.faga 27/09/2021

Em um país, onde o presidente, infelizmente, afirma que os indígenas são um obstáculo à mineração e ao agronegócio, defendendo a abolição das terras indígenas já demarcadas e insiste em um 'discurso radical' e 'negacionista' mesmo na ONU e perante toda a imprensa internacional, ler o livro da Maria José Silveira desponta quase como um (delicioso) dever cívico.

O título publicado pela @editorainstante e o sétimo romance da autora goiana, traz temas importantíssimos e muito sensíveis à realidade brasileira e latino-americana:

A violência física perpetuada contra os povos indígenas e a destruição ambiental (e por que não? até psicológica) causada pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, em 2011, ao povo Yudjá e as comunidades ribeirinhas do rio Xingu. Além da realidade de abandono e de invisibilidade dos grandes centros urbanos, habitats e morredouros de sonhos e oportunidades de crescimento profissionais e pessoais.

Alelí e sua filha biológica, Maria Altamira, e sua outra mãe, a enfermeira Chica, demonstram empiricamente como a pobreza e a devastação podem vir em diversos tamanhos e formatados. Como a má sorte da desigualdade parece atrair a destruição, mas também pode servir como combustível para uma força de vontade e inventividade que desconhecem limites temporais e territoriais.

O romance nos apresenta "espaços e personagens com os quais nós, leitores/as de literatura, não estamos acostumados/as. Por isso, também, a surpresa da bela narrativa, que nos envolve e, de algum modo, nos responsabiliza", como aponta a pesquisadora, escritora e crítica literária, Regina Delcastagnè, no seu depoimento sobre o livro.

Apesar de todos os pesares, temos aqui um livro que faz uma bela e justa homenagem às mulheres brasileiras: a parte essencial de um povo capaz de encontrar espaço para a beleza, amor, sensibilidade e união mesmo nos tempos mais difíceis e inóspitos. Isto é, um livro-mãe que machuca, mas acalenta o coração.

Por último, mas não menos importante, aproveito a ocasião para deixar minha recomendação de leitura dos livros do líder indígena, jornalista e ambientalista, Ailton Krenak.

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Giselle Abreu 23/09/2021

Muito bom!
Gostei muito do livro! A trajetória de mãe e filha separaras e que depois de longos anos se cruzam é muito instigante. O desfecho foi muito bom!
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