A princesa leal

A princesa leal Philippa Gregory




Resenhas - A Princesa Leal


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Evy 18/01/2011

e verdadeira RAINHA da Inglaterra!
Este foi o primeiro livro que li de Philippa Gregory e fiquei apaixonada pela narrativa envolvente e graciosa que nos prende do início ao fim a emocionante história de Catarina de Aragão (em minha opnião a verdadeira Rainha da Inglaterra apesar de tudo que lhe aconteceu depois).

Conhecia um pouco sobre os Tudors através do seriado "The Tudors" e do filme "A outra", porém em ambos achei a abordagem da história de Catarina muito fraca, sendo sempre colocada em segundo plano, mostrando muito pouco de sua determinação, vivacidade e orgulho. E fiquei muito emocionada ao ver o cuidado e a atenção que Philippa deu a essa personagem da história, uma inesquecível mulher que deu tudo de si para alcançar seus objetivos e ser aquilo que foi criada para ser: a Rainha da Inglaterra.

Na imaginação de todos, Catarina de Aragão é vista apenas como a nobre que foi desprezada por Henrique VIII e trocada por Ana Bolena, uma plebéia da corte dos Tudor. Porém a história de Catarina guarda muito mais que apenas esse episódio tão conhecido e através da narrativa maravilhosa de Philippa conhecemos a infância e a juventude da infanta da Espanha, que foi criadada no palácio de Alhambra, em Granada, e prometida aos três anos de idade a Artur, o príncipe de Gales. É a morte prematura do jovem logo após o casamento que fez com que ela se unisse a Henrique VIII, irmão mais novo de Artur e iniciasse a sua longa luta por aquilo em que tanto acreditava.

Se eu já era fã da Catarina antes de ler esse livro, fiquei ainda mais depois da leitura. Respeito e admiro seus feitos, sua coragem e sua determinação que não a deixaram esmorecer nem mesmo quando tudo estava perdido.

Leitura recomendadíssima.
Roseli Camargo 06/10/2010minha estante
hehehe. Agora que eu vi que vc já leu


Gabi Araujo 13/09/2011minha estante
- Estou dizendo que temos e mantemos o que reinvidicamos. Estou dizendo que fazemos a nossa própria herança. Reinvidicamos o que queremos, dizemos que somos príncipe de Gales, rainha da Inglaterra. Que decidimos o título e o nome que usaremos. Exatamento como todo mundo faz.
- Está errado, disse Catarina. Nasci Infanta da Espanha e vou morrer rainha da Inglaterra. Não se trata de escolha, é o meu destino.

MA-RA-VI-LHO-SO-!


yla.cezar 28/01/2012minha estante
Dizem q no eu túmulo em Peterborought sempre são colocadas flores, apesar de passados quase cinco séculos desde sua morte.


The Serial Reader 04/10/2013minha estante
Comprei esse livro essa semana, e estou bastante ansiosa para ler. Há muito tempo queria ler, mas ele estava sempre com preços muito altos, e quando o achei por menos de 30 reais, nem pensei duas vezes antes de comprar.


Giu 13/06/2017minha estante
Com certeza a verdadeira rainha! A mulher ganhou uma guerra contra um inimigo de verdade sozinha enquanto Henrique "brincava de guerreiro" na França. Ela era tão foda que os conselheiros falavam mais com ela do que com o Henrique. Enfim, minha rainha preferida depois da Elizabeth :D




Ari Phanie 15/04/2021

A Perspectiva da obstinada Princesa da Espanha

Eu me lembro de ter sido viciada na série The Tudors, como hoje sou viciada em The Crown. Eu adoro séries e filmes sobre as monarquias. E The Tudors, eu gostava muito mais pelo apelo sexual do que pelos fatos históricos. Jonathan Rhys-Meyers e Henry Cavill eram o que a TV tinha de melhor pra mim em 2008. Sempre gostei da Dinastia Tudor porque era um escândalo atrás do outro, e quando eu via filmes e afins, achava que Hollywood dava uma exagerada. Aí fui ler a sério o que a História tem para contar sobre esse período e rapaz...

Tudo o que eu sabia sobre Catarina de Aragão, a primeira esposa de Henry VIII, eram os fatos mais propagados da história: a mulher traída, renegada e abandonada em favor de outra mais jovem. Aquela que alegou firmemente, até o fim da vida, ser a verdadeira Rainha da Inglaterra, mas que se viu no meio de um escandaloso divórcio que causou a separação do país com a Igreja Católica. Você ler ou assiste algo sobre a Catarina de Aragão e o fica sempre marcado é o quanto a mulher sofreu pelos caprichos de um moleque que tinha poder demais. Felizmente, Philippa Gregory tinha muito mais pra mostrar sobre essa Catarina de Aragão do que simplesmente uma rainha sofrida e preterida.

O livro começa com Catarina ainda criança, na Espanha, assistindo aos seus pais lutando contra os Mouros. Desde a mais tenra infância, a Infanta sabe que foi feita para coisas grandiosas. Ela sabe que será princesa de Gales, e consequentemente, Rainha da Inglaterra. Quando alcança idade suficiente (16 anos!), Catarina é finalmente mandada para a Inglaterra para se casar com Arthur, príncipe de Gales, o primogênito Tudor. Ao chegar, a princesa sofre uma dupla decepção. A Inglaterra é uma terra fria e selvagem, para ela. E os Tudor lhes parecem igualmente frios, e selvagens. Mas Catarina cumpre perfeitamente com o que lhe é exigido. Ela e Artur demoram a se entender, mas uma vez que acontece, eles se apaixonam e criam muitos planos juntos. A história de amor dos dois é bonitinha; Philippa escreve sem recorrer a exageros, o que sempre me agrada. Mas os dois não tem muito tempo para curtir um ao outro e colocar seus planos em ação. Arthur morre de uma doença chamada febre do suor, e em seu leito de morte, Catarina lhe promete ser exatamente o que estava destinada a ser: Rainha da Inglaterra. Na minha perspectiva, com promessa ou sem promessa, Catarina faria o que fosse necessário para cumprir o destino a que ela tinha tanta certeza ser a vontade de Deus. E com a “mentira” de que continuava virgem, a princesa viúva conspira para se tornar a noiva de Henry VIII. Mas ela amarga longos anos de espera, vivendo na penúria por causa do despeito de seu sogro. No entanto, no final, consegue o que quer. Finalmente, se transforma na Rainha da Inglaterra, casada com o jovem, audacioso e intempestivo Henry, que no começo, é apenas um menino encantado por ela. Mas a gente sabe como a história termina.

Philippa Gregory fantasiou algumas coisas sobre a história de Catarina, como o romance com o idealista Arthur. Na realidade, não ficou comprovado se Arthur foi capaz de consumar o casamento com Catarina. Mas no tribunal eclesiástico, Henry fez o possível para provar que Catarina não era virgem quando se casou com ele, portanto, seu casamento seria inválido. Se foi consumado ou não, o fato nunca ficou claro, mas Henry conseguiu o que queria no final, rompendo com a Igreja Católica para poder se casar de novo e finalmente ter o herdeiro homem que tanto desejava. É imensamente SATISFATÓRIO saber que não importa o que tenha feito contra sua primeira rainha e sua própria filha (só pelo fato de ser mulher) Mary I foi Rainha da Inglaterra, como era seu direito e como Catarina queria.

Eu não esperava muito desse primeiro livro da Dinastia Tudor. Eu não sabia muito da Catarina de Aragão, apesar de na série The Tudors, ela ter sido forte e decidida. Eu confesso que nunca torci por ela. Daí quando eu conheci Six – o Musical, eu pesquisei bastante sobre as Rainhas de Henry. Elas foram corajosas até o último minuto, principalmente por aguentar um pedaço de merda igual àquele rei. Hoje gosto de cada uma delas, mas talvez Catarina seja a minha preferida. Apesar dos pesares, também gosto da Ana Bolena, ela foi ainda mais conspiradora e ainda mais poderosa do que Catarina. Mas acabou como outra vítima de Henry. A figura de Ana Bolena carregou por séculos uma má fama, mas ela era não era a vilã da história. O vilão foi só um e apenas ele: Henry VIII. Eu espero que suas seis esposas tenham encontrado a paz que Henry lhes tirou em vida.

Apesar desse ser um livro criticado pelos historiadores (por causa da coisa com a mentira da virgindade), eu adorei, e recomendo. É uma boa forma de ter outra visão de quem talvez tenha sido Catarina de Aragão. Recomendo também The Spanish Princess e Six; ótimas homenagens a essa grande Rainha.
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Nathy 29/04/2022

God save the Queen!
Para quem ama a idade média e a Inglaterra, esse livro é perfeito. Não se trata só da história de Catarina de Aragão; vai muito além disso. É conhecer a Espanha, conhecer a Família e Corte Tudor. É se apaixonar por Arthur e lamentar um futuro não alcançado. É ver Henrique VIII em sua glória e lamentar por aquilo que se tornou posteriormente. A leitura flui bem envolvente. Leiam!
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Isabela | @sentencaliteraria 12/08/2020

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
📝 A Princesa Leal / @editorarecord

❗️ Infos: esse é o sexto livro (em ordem cronológica) da série.

🇪🇸 Criada no palácio de Alhambra, na Espanha, a Infanta Catarina foi prometida ao príncipe Artur quando tinha três anos. Ela sempre soube que seu destino era estar no trono da Inglaterra. Na iminência de seus 16 anos os dois se casam, e apesar de alguns percalços no início, com alguns meses eles acabam por se apaixonar. Só que a vida de Catarina dá uma guinada quando cinco meses depois da união Artur vem a falecer, e em seu leito de morte pede que ela cumpra uma promessa: se case com seu irmão Henrique, para poder virar Rainha da Inglaterra.

🇬🇧 Isso mudou muita coisa na vida dela, e em seu futuro que até então estava todo traçado. Mas Catarina não vai desistir fácil do que está destinada a ser, portanto começa a tramar como vai fazer para se casar com Henrique, que na época tinha 10 anos 🤭 Ela tenta de tudo para driblar quem é contra essa união, e mesmo quando consegue que o Rei a prometa à seu filho Henrique, passam-se 7 anos de longa espera até o casamento.

💍 Catarina e Henrique só vem a se casar depois o Rei morre, deixando o trono para seu filho, que então se torna o Rei Henrique VIII. No livro temos apenas um vislumbre do tempo que eles passaram casados, e fiquei surpresa em saber como ele era manipulável quando jovem. No epílogo temos um mini texto que mostra quando esse casamento foi anulado, e ela foi afastada da corte e da convivência com sua única filha, fruto de sua união.

❝...jurei que, por mais desrespeitada, por mais pobre, por mais improvável que fosse a perspectiva, ainda seria a rainha da Inglaterra.❞

➸ Preciso dizer que esse foi meu livro favorito até agora! Eu amei conhecer mais sobre Catarina de Aragão, uma mulher pouco falada por ter sido a primeira esposa de Henrique VIII, dentre as muitas que ele teve. Ela foi uma mulher cheia fé e paciência, que mesmo depois de ser humilhada não baixou a cabeça. Teve um único amor durante sua vida, e sempre fez tudo se sentindo guiada por ele. Obrigada Philippa Gregory, por mais essa história sobre uma mulher que merece ser lembrada.

site: https://www.instagram.com/p/CDcNdzljkl0/
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Be Santos 15/09/2023

Enrolado
Eu até gostei um pouco da história, mas achei muito enrolado, parece que a autora quis encher linguiça
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Sara Hayasaka 19/06/2020

A habilidade da Philippa Gregory de contar as histórias sobre a corte dos Tudor de forma tão cativante é impressionante. Como não amar os livros dessa autora? Foi um prazer acompanhar a determinação e força de Catarina de Aragão, rainha da Inglaterra.
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Yasmin 15/01/2012

Um passeio diferente

Este livro faz parte da série The Tudors e dependendo do seu critério ele pode ser o primeiro da série ou não. Baseado na ordem da era Tudor é o primeiro livro, mas não pela ordem que a autora escreveu. Como sou uma pessoa sistemática resolvi ler na ordem que a história aconteceu.

O livro retrata a história de Catarina de Aragão, a infanta da Espanha que nasceu destinada a ser princesa de Gales e rainha da Inglaterra. A mulher que é conhecida por ter sido desprezada por Herinque VIII, mas que foi muito mais do que isso. O livro mescla ficção com história de maneira magistral e nos conduz pela história de uma mulher forte, inteligente, acima de tudo leal e obstinada a cumprir sua promessa.

A história ao contrário da maioria começa com Catarina ainda criança na Espanha e de maneira rápida conhecemos onde ela viveu até os 15 anos quando parte para Inglaterra como prometido desde os três anos. Filha dos dois monarcas mais temidos por sua fé inigualável e suas constantes cruzadas contra mouros nasceu em meio a campanha para tomar o palácio de Alhambra em Granada. Aos sete anos com a vitória da mãe, passou a viver no palácio acostumada aos costumes mouros. Eles eram bárbaros, infiéis, mas seus costumes serviam. Muito típico. Acostumada ao calor, aos salões de banho e a jardins imensos Catarina aos 15 anos parte para Inglaterra onde encontra um príncipe assustado e costumes muito diferentes. Ela padece no frio e na lama, quase não acredita que os ingleses não têm costume de se banhar e só comem conservas. A partir daí acompanhamos a vida do jovem casal. Um amor bonito, guiado pela certeza de Catarina de que ela assim como sua mãe é a favorita de Deus e nada pode dar errado. No entanto a morte precoce de Arthur abala os planos dela e a faz amadurecer de forma dura. Fiel a seus princípios e a promessa que fez a Arthur ela permanece firme por longos anos mesmo desacreditada.

A narração de Philippa é envolvente e retrata por um anglo único o caminho de Catarina. O livro alterna os acontecimentos com trechos em itálico que representam uma espécie de diário da personagem. Dessa maneira é possível conhecer profundamente o que se passa na cabeça de uma mulher que esperou anos até se ver coroada rainha da Inglaterra. Uma mulher que aguentou um marido autoritário e a pressão para ter um filho homem. Extremamente amada pelo povo.

Uma personagem cheia de nuances e muito bem apresentada, uma trama regada de história e ficção. O que mais eu posso querer de um livro? Eu já gostava desta série antes mesmo de ler e agora só confirmei meu voto. Philippa Gregory é perfeita em suas escolhas e escreve como ninguém sobre fatos com mais de 500 anos.

Termine de ler em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/01/resenha-princesa-leal.html

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Sibele Brito 08/07/2020

Uma bela história contada de uma forma deliciosa. Reconstitui a infância e a juventude da infanta de Espanha. Catarina de Aragão seu destino já estava traçado: Tornar-se rainha da Inglaterra.
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Fe Sartori 28/04/2010

Fiquei apaixonada e fascinada pela a historia da Catarina de Aragão depois de ler esse livro da Phillippa.

A maneira que Phillippa escreve é pefeita, é interessante e cativante. Achei Catarina incrivelmente corajosa, controlada e decidida.É visivel como ela sofre e como amadurece ao longo do livro,chegando até mesmo a questionar a maneira como sua mãe e seu pai conduziram suas vidas. Sofreu absurdamente todas os desafios da sua época e nunca desistiu dos seus objetivos. Não lamentava, não desistiu..enfrentou uma guerra e mesmo com derrotas saiu sempre com a sua cabeça erguida e vitoriosa.

Torci a todo momento por ela e acabei chegando a conclusão que foi uma grande mulher. O seu romance com Arthur acabou sendo um bonus muito agradavel.

Lindo e emocionante!
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Juliana 18/03/2023

A grande mentirosa
Admirável? Sim. Catarina de Aragão foi uma grande personagem, mas confesso que não tenho simpatia por ela, sua história e sua mentira. Acho que por acha-la muito religiosa, algo assim, a rejeito. A Philippa é boa em recriar histórias, em nos envolver com ela. E esse livro foi assim. Achei o início meio chato, mas do meio pra frente engrena. Recomendo.
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Renata 20/09/2020

Romance histórico de qualidade!
Isso sim é romance histórico!
Nitidamente a autora estudou pra fazer esse livro, apesar de conter as cenas hots inerentes de romances de época, o livro não é só isso.

Talvez o primeiro mais famoso boy lixo de todos os tempo Henrique VIII ainda desabrochava nessa história, muito divertido de acompanhar.
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Alannys Bento 09/04/2021

Melhor livro sobre KOA que já li!
Catarina de Aragão foi a esposa mais leal do mulherengo rei Henrique VIII. Foi a única de todas as seis esposas que foi criada e preparada para se tornar rainha da Inglaterra. Contudo, a medida que você vai lendo o livro percebe que Catarina não era tão leal a Henrique, pelo menos não na visão de Philippa Gregory. Alguns podem preferir o lado romântico do livro, outros o lado político e religioso porém tenho certeza que, ao final, todos entendemos os reais motivos, ambições e sentimentos da verdadeira rainha da Inglaterra.
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Dani Fuller 18/09/2010

31/05/2010
Maravilhoso!
"Cada vez melhor.. apesar de ser um romance, e não seguir exatamente o que aconteceu (será??). É muito bom ler essa versão e ainda ver como era o casamento dela com o Arthur."

"Uau apaixonante.. cada vez melhor. Ficamos torcendo por um final feliz... dá uma raiva... gostaria de poder reescrever a história né?"

"Ai não acredito que chegou ao fim. Livro perfeito.. e no melhor da história ele acaba. Quero ver mais.. quero saber mais.. amei ela participando da guerra. Que incrível! Que mulher! Poxa deveria ter continuação.. quero uma série, um filme.. quero tudo sobre ela"



Estou seguindo a ordem q deveria ser dos livros.. e agora estou partindo para o próximo.. espero que seja tão bom quanto esse.
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Luisa 30/03/2022

A determinação de uma mulher
Sabia que a Catarina passava por maus bocados mas não sabia que eram tantos. Uma grande personalidade, questionadora, orgulhosa, inteligente e perseverante. Não tem como não ama-la, Philippa fez um exímio trabalho.

Esse foi o primeiro livro dessa coletânea em que um romance me cativou, pena que ele se foi cedo. Sobre os Henriques: dois podres. Me da asco só de pensar em quantas grandes mulheres vão sofrer por causa do Henrique VIII,

O livro aborda a relação cristões-mouros e a dominação espanhola. é muito curioso ver como ao mesmo tempo que em condenavam os mouros tal povo cristão se apropriava da cultura deles, da comida, roupas, costumes, ideias...usavam quando era conveniente e descartava quando não. As indagações e constatações que a Catarina chega ao decorrer do livro me fizeram pensar em quanto de conhecimento o mundo perdeu ou atrasou por causa de religião. Tantas guerras, mortes e sangue por algo que ninguém pode atestar que realmente existe, pessoas usando da ignorância para ter poder.

Enfim, o livro é muito bom mas também bem denso. A narrativa se assemelha muito a Senhora das Aguas.
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Lela Tiemi 25/09/2010

"Seu destino já estava traçado: tornar-se rainha da Inglaterra"
Catarina de Aragão: filha de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, infanta da Espanha, princesa de Gales e posteriormente rainha da Inglaterra.
A caçula dos filhos dos reis da Espanha foi prometida aos três anos de idade ao príncipe Artur, filho do rei Henrique VII da Inglaterra. Nasceu e cresceu em um acampamento, em uma época de guerra, quando a Espanha lutava contra os mouros e liderava uma cruzada em 'nome de Deus' e pela 'fé cristã', praticamente liderada por sua mãe.
Desde pequena Catarina foi preparada para tornar-se rainha. Com 15 anos, parte para Inglaterra e casa-se com Artur, porém alguns meses depois encontra-se viúva. Alegando que Artur era impotente e que o casamento jamais foi consumado, Catarina visa casar-se com o próximo herdeiro ao trono, o mimado príncipe Harry (Henrique VIII), seis anos mais novo do que ela.
Longos sete anos de espera se passam, praticamente esquecida na Inglaterra, sem ajuda financeira de seus pais ou do rei Henrique VII, Catarina quase não tem mais esperanças quando finalmente casa-se com Henrique VIII e tornar-se o que por toda sua vida foi criada para ser: rainha.


Philippa Gregory nos apresenta um romance histórico envolvente e gostoso de ler.
Considero a parte em que Catarina está casada com Artur um pouco cansativa - um tanto sem grandes emoções, apesar das interessantes narrativas da personagem ao marido sobre sua vida na Espanha - mas apesar disso o livro é fantástico. Três pontos que destacam o livro: abordar o primeiro casamento de Catarina e sua vida na Espanha. E, a mudança de narração durante a história, entre a primeira e terceira pessoa, que deixa a leitura ainda mais interessante.

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