A princesa leal

A princesa leal Philippa Gregory




Resenhas - A Princesa Leal


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Márcia Naur 29/07/2010

A Princesa Leal de Philippa, não gostei muito de boa parte da história ser narrada pelos pensamentos de Catarina, que por sinal muito repetitivos e muita historia poderia ter sido contada em seu lugar. O final terminou rápido demais e a autora pulou anos importantes da vida de Catarina como a perda de 6 filhos e ainda a anulação de seu casamento que são fundamentais para conhecermos melhor esta grande personalidade da nossa história. Uma rainha diferente e determinada que teve sua importância na formação do império inglês. Outra fato que me deixou angustiada é dizer que Henrique era bonito, misericórdia, como era feio e obeso este rei, inteligentíssimo e estrategista mas nada de belo.
-.-.-.-.-.- 19/10/2011minha estante
É verdade. Henrique VIII não tinha nada de belo, apesar de a maioria dos filmes retratá-lo como um homem bonito.


Matt 04/02/2012minha estante
Não sei se você sabe, mas isso não é um livro histórico e sim uma romance de literatura best-seller...


Márcia Naur 04/02/2012minha estante
Sei Matheus porque sou historiadora.


Daniele Serra 08/10/2016minha estante
Vc sabe que é uma série? Os últimos anos de Catarina São narrados no próximo volume. E Henrique foi um jovem muito bonito, q foi ficano do jeito que ficou com o passar dos anos




Karol 30/09/2011

A Princesa Leal- Resenha para Livros em Série
Quando você vê o título do livro, A Princesa Leal, e sabe que ele faz parte de uma coleção chamada ‘Tudor’, você logo pensa em Catarina de Aragão. Não teve outra mulher naquela época que tenha sido mais leal do que ela. Catarina foi a primeira esposa do mulherengo Rei Henrique VIII, a única delas que realmente tinha nascido nobre e criada para tomar tal posição, a mais prestativa e também, como o título nos lembra, a mais leal. Porém, conforme você lê o livro, logo percebe que a lealdade de Catarina não é a Henrique como imaginávamos. Pelo menos não do ponto de vista de Philippa Gregory.

O livro começa contando a infância de Catarina, filha mais nova de dois poderosos monarcas da Espanha, temidos por todos por suas cruzadas e com uma fé cristã inigualável. Ela nasceu e cresceu no meio da guerra. Viu homens irem a luta e serem mortos em nome de uma fé, essa, que foi tomada por ela desde pequena também. Isabel e Fernando, pais de Catarina, lutavam junto com seus exércitos, eram ótimos estrategistas e fizeram questão de repassar todo esse conhecimento aos seus filhos.

Aos sete anos de idade Catarina finalmente encontra um lar e sua vida muda completamente. Ao invés de morar em campos de guerra, agora ela mora em um palácio maravilhoso, digno de contos de fada, que um dia pertenceu a um sultão. Catarina sempre achou a causa de seus pais certa. Nunca os contestou sobre Deus e suas vontades, e ao longo do livro você percebe que a pobre infanta passou por uma espécie de lavagem cerebral não intencional. Não me levem a mal, ao meu ver, Catarina de Aragão foi uma grande mulher, preocupada com um país e sua população acima de tudo, enfrentou diversos problemas com uma força que duvido que eu talvez tivesse, uma pessoa que eu daria de tudo para ter no governo do Brasil ao invés dessas péssimas opções que temos (uma terrorista pseudo-comunista e um tio Patinhas hipocondríaco) mas que a pobrezinha da Catarina era uma fanática que precisava ter uma visão diferente e mais real do mundo, ela era.

Como você pode ver em milhares de passagens do livro, Catarina acredita piamente que sua mãe é a favorita de Deus, e que ela, sendo a favorita da sua mãe, é abençoada e tem regalias que o resto do mundo não pode ter, típico de um fanático religioso. Ela vê os outros com preconceito e continua agindo assim mesmo quando, na minha opinião, um dos personagens mais humanos do livro aparece para ajudá-la e some algumas páginas depois, um médico mulçumano.

O que realmente faz Catarina crescer, e ter lapsos de consciência, é, como em todo bom romance, o amor. Philippa relata de forma deliciosa um romance que é de fazer qualquer mulher se apaixonar e desejar ter um igual. Ao mesmo tempo esse amor impulsiona ainda mais a sua ambição, que na sua cabeça, não é ambição, e sim vontade de Deus. Fácil ver assim, né Catarina? Por muitas vezes durante o livro tive vontade de sacudir, dar na cara dela e berrar ‘acorda, mulher!’ e em outras tive vontade de pegá-la no colo e dar mais força para um ser humano já forte. Novamente, Philippa Gregory, relatou uma história cheia de personagens reais, e importantes, maravilhosamente. Você vê como essas pessoas responsáveis por uma nação são simples seres humanos cheio de imperfeições e desejos, e que é isso os leva a tomar muitas atitudes mal pensadas que podem afetar um país negativamente ou, com sorte no caso de Catarina, positivamente. Tudo está na mão de seres humanos, o que me leva a refletir e chegar na conclusão de que hoje em dia tudo é igual, as pessoas no poder são, muitas vezes, egoístas e ambiciosas. Um ótimo livro, atual, que contando uma história de quase 500 anos atrás, nos mostra como o ser humano não evoluiu em nada, que ainda acha que tem o poder de colocar a sua religião como a certa e isso ser uma desculpa para tirar vidas e começar guerras.

Pode ser que alguns vejam o lado mais romântico do livro, outros o lado político e religioso que Philippa também quis mostrar, mas, de uma coisa eu sei: no final do livro vocês têm certeza por quem era a verdadeira lealdade de Catarina e duvido que alguém no seu lugar também não tivesse.

http://livrosemserie.com.br/2010/10/28/resenha-a-princesa-leal-de-philippa-gregory/
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Mi Hummel 03/11/2012

A princesa Guerreira do Trono da Inglaterra
Quando entrei na livraria tinha uma ideia fixa: adquirir algum livro de Philippa Gregory. E então, vi-me com dois exemplares da autora: "A Princesa Leal" e " A irmã de Ana Bolena". Já havia lido algumas críticas, mas me rendi ao poder de Catarina de Aragão. A rainha que eu já sabia o final e que nunca havia conhecido a história mais profundamente.

Infelizmente, não conheço a personagem histórica. Minha curiosidade sobre essa Princesa Guerreira aconteceu após a leitura do exemplar. Então, não vou me deter na análise deste aspecto. A única coisa de que tinha certeza é de que a história era acerca da primeira esposa de Henrique XVIII, decapitada para que o Rei pudesse desfrutar da companhia de Ana Bolena.

Eu esperava uma coisa, mas fui surpreendida por outra. Simplesmente adorei conhecer o Palácio de Allambra e os costumes dos Mouros. Foi incrível me deparar com Isabel e Fernando - os reis da Cristandade.
Há um crescendo para a jovem infanta. Ela aprende e amadurece no decorrer do livro. Torna-se uma verdadeira guerreira enfrentando um outro tipo de guerra: as intrigas e politicagens da Corte Inglesa. Ela é firme e constante como uma rocha lidando com um príncipe egoísta e desatento. Já ouvi dizer que Henrique XVIII era bastante vigoroso quando jovem, atlético (conforme Gregory descreve)e fanfarrão. Pouco sabia sobre o outro príncipe de Gales: Arthur e primeiro (único) grande amor de Catarina.

Uma de minhas partes favoritas é quando Catarina reconhece que seus pais não eram deuses, mas pessoas falíveis. E se permite discordar de sua poderosa mãe quando se encontra com um "médico" de origem pagã, único capaz de dar-lhe uma resposta verdadeira para o seu caso.

Portanto, apaixonei-me por Catarina e sua postura firme.
Gostei do ardil da autora em nos fornecer os pensamentos secretos da jovem em pequenos trechos antes da narrativa propriamente dita.

Philippa Gregory não decepciona.
Não é um romance com cenas de paixão, mas um caso de intenso amor entre a Infanta e a Inglaterra.

Eu esperava mais do final. Mas em sua morte, Catarina não foi tão diferente do que em vida: sempre leal e detentora de uma resignação forte.

Conclusão: os mouros lhe ensinaram bem mais do que a princesa gostaria de admitir.

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Léia Viana 04/02/2012

Perfeito!
Terminei a leitura dessa obra admirável com a impressão de que não há uma personagem feminina tão cheia de garra, fibra, inteligência e persistência como Catarina de Aragão. São tantos adjetivos positivos, de seu caráter e personalidade, que é impossível esquecê-la. É dificílimo não ficar encantada com toda a força, astúcia e estratégia que Catarina usou para tornar-se rainha da Inglaterra.

Foram muitos os obstáculos enfrentados por ela, e, em nenhum momento a vontade de desistir dominou os seus pensamentos. Enquanto muitos a alertavam para que retornasse ou que desistisse, Catarina ganhava mais força para seguir adiante. Não desistiu de seus propósitos, não esmoreceu e, em nenhum momento achou que pudesse estar errada ao insistir em permanecer firme e de lutar para tornar-se aquilo que nasceu para ser: Rainha da Inglaterra, capaz de liderar e lutar pelo seu povo. Uma Princesa leal.

É encantador e motivador vê-la lutar por aquilo que acredita e manter-se firme em seus ideais, mesmo quando tudo começar a ruir ao seu redor.

A sua fé e a percepção dos erros de seus pais, mostraram uma maturidade, que, a principio, acreditei ser impossível de isso acontecer, pois Catarina admirava e orgulhava-se de sua mãe, por ter lutado em guerras e de manter sempre a fé em Deus.

O romance com Artur deu um charme especial a esta história e uma energia a mais na luta de Catarina para ocupar o trono da Inglaterra.

Estou encantada com a narrativa de Philippa Gregory. É o primeiro livro que leio dela e tornei-me fã de seu estilo logo nas primeiras linhas. A autora conseguiu me conquistar por completo, com essa narrativa rica em detalhes, que não deixa a leitura chata ou enfadonha, muito pelo contrário, nos dá a possibilidade de ler e imaginar tudo. Entrou para os meus favoritos!

Leitura Recomendada!
Evy 30/04/2012minha estante
Perfeito! Adoro a Philippa :)




Nica 28/03/2012

Sou Catalina, princesa de Espanha, filha dos dois maiores monarcas que o mundo conheceu: Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Os nomes de meus pais são louvados pelo Papa como os melhores reis para defender a fé contra o poder do Islã, são os cruzados mais importantes da cristandade. Eu sou sua filha mais nova, Catalina de Aragão, princesa de Gales, e serei rainha da Inglaterra. (...) Desde que tinha 3 anos de idade fui prometida em casamento ao príncipe Arthur, filho do rei da Inglaterra, e quando completar 15 anos viajarei para esse pais em um belo navio com a minha bandeira adejando no topo do mastro, e serei sua mulher, depois sua rainha.(...) ; e apesar de lamentar deixar minha mãe e minha casa, nasci princesa, destinada a ser rainha, e sei meu dever. (...) Sei que serei rainha da Inglaterra porque é a vontade de Deus, e é o que minha mãe ordena. E acredito, assim como acreditam todos em meu mundo, que Deus e minha mãe são, em geral, a mesma mente, e a sua vontade é sempre cumprida.” ( pg 12)


A resenha de hoje é sobre um belíssimo romance histórico escrito por um gênio no estilo, Philippa Gregory. Este livro faz parte da série da Dinastia Tudor que conta com 7 títulos, mas somente 5 foram publicados no Brasil. A Princesa Leal, é o primeiro volume da série e foi desenvolvido pela escritora a partir de pesquisas históricas suficientes para nos transmitir credibilidade aos fatos que envolvem a trama. Este romance é sobre Catarina, rainha consorte da Inglaterra, espaço que foi destinado para a própria infanta nos apresentar como surgiu e desenvolveu a grande mentira que envolveu e mudou a história o reino inglês.
Catalina teve sua concepção, nascimento e a primeira infância em acampamentos de guerra, aos quais seus pais (Isabel de Castela e Fernando de Aragão, reis da Espanha) faziam parte em linha de frente contra os mouros. Presenciou muitas batalhas e compartilhou de muitas vitórias, no entanto viveu momentos que poucas crianças poderiam viver e enfrentou diariamente os mesmos medos dos adultos. Presenciou como ninguém a fortaleza, a fé e a determinação de sua mãe, exemplo que levou para toda a vida. Por volta dos 7 anos, a nossa princesa juntamente com sua família são levados a morar em um belo castelo mouro herdado através de rendição. A partir desse momento, a favorita da rainha Isabel, juntamente com sua família, passa a compartilhar uma nova rotina em meio ao luxo e a beleza dignas de princesas e rainhas.
Como foi prometida, aos 15 anos a infanta é levada a Inglaterra para casar-se com Artur, o príncipe de Gales e futuro rei da Inglaterra. Alguns meses depois de casados o príncipe herdeiro falece, deixando seu irmão mais novo, Henry, como sucessor ao trono. Porém, antes de morrer, o príncipe orienta sua jovem esposa a honrar o acordo dos dois em torno de seus projetos para a Inglaterra. Assim, Catarina, ex-princesa, começa a proferir a mentira que levará por toda a sua vida.
Leia o restante no blog Ler é o melhor lazer, entre no link abaixo:
http://www.lereomelhorlazer.com/2011/10/princesa-leal.html
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Eli 11/06/2011

O conto de fadas passou longe...
Estava com "medo" de ler "A Princesa Leal". Quando seu nome saiu no sorteio para a nossa próxima leitura do Clube do Livro, fiquei apreensiva, já que não era o tipo de romance histórico no qual eu me debruçaria para ler. Na primeira oportunidade que tive, dei uma foleada no livro, e minha apreensao aumentou. Tive a sensação de que ele seria arrastado e monôtomo, e foi por isso que deixei a leitura do livro "para ultima hora". Na semana que passou, resolvi "encará-lo de frente" (como seu pudesse encára-lo de trás). Até a página 65, acho que parei umas dez vezes, fazendo algumas anotaçoes e questionamentos, aos quais acreditei serem necessários para dar prosseguimento a leitura. Depois de averiguada as informações, peguei o livro novamente, e o meu "suplício" só teve fim nessa semana: não consegui largar o livro. Ele é simplesmente arrebatador. Phillipa Gregory segue os fatos de maneira cronologicamente perfeita, e cria uma trama de ficção que faz todo o sentido pra gente. É impossível não se apaixonar por Catalina de Aragão, a infanta espanhola prometida em casamento ao filho mais velho da nobreza britânica, no caso, Artur. Sua chegada desperta ódio e desejo, e é aprendendo a lidar com ambos os sentimentos que ela descobrirá o amor e batalhará para alcançar seus objetivos.
Importante que ressaltar que vejo a Catalina de Phillipa Gregory como um personagem de ficção, o que de fato ela é. A Catalina real e a Catalina ficcional tem muitas semilitudes, mas a trajetória da Catalina de Phillipa é praticamente um "carma", ou uma profecia, a escolha caberá a quem se debruçar sobre seus livros. Sò posso dizer que me surpreendi positivamente. E quero matar Luana Muzy, que foi quem me apresentou seus livros. Agora, ficou no desespero, porque quero ler todos. Ai meu bolso...
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Vanessa.Pitsch 30/06/2012

Rainha Catarina
Romance sobre a primeira esposa de Henrique VIII, desde o seu nascimento na Espanha até o final de seu segundo casamento. Catarina era prometida de Arthur, irmão mais velho de Henrique VIII, morto após os primeiros meses de casamento. Determinada a defender a Inglaterra como se fosse seu próprio país, faz com que todos acreditem que o primeiro casamento não foi consumado para poder chegar ao trono através do então cunhado. Leitura pouco histórica e muito romanceada, mas recomendada. Uma leitura para mulheres...
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Roberta 06/01/2012

Uma grata surpresa
Que o Henrique VIII era uma peste, a gente já desconfiava; mas não há como deixar de odiá-lo ainda mais conhecendo a história de Catarina de Aragão, sua primeira esposa.
Fatos históricos interessantíssimos permeiam a vida desta mulher forte e admirável.
Uma grata surpresa porque, no início do livro, não pus muita fé... Mas ele é muito bem escrito: a narrativa é envolvente e a gente acaba lendo bem rápido. Gostei muito!
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Danni 20/10/2012

Encantador ♥
Primeiro romance que leio de época, e me encantei.
Pensei que seria um livro arrastado, mas não. É envolvente, delicioso de se ler.
O livro conta a estória de Catalina Aragão, onde além de contar seu sofrimento e as traições do seu rei, mostra toda sua estória e sua coragem, conta como ela foi determinada a ser tornar a Rainha.

Simplesmente amei e recomendo!
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Fer Kaczynski 16/03/2014

Delicioso!
A Princesa Leal é um livro que li devido a minha curiosidade com a série de TV The Tudors, e confesso que me apaixonei, tanto pela história quanto pela escrita, da autora Philippa Gregory, que já é uma das minhas preferidas!

Narrado em primeira pessoa, é a própria Catarina de Aragão, primeira esposa do rei Henrique VIII quem nos conta sua história, desde sua infância na Espanha, a vida com seus pais, principalmente com sua mãe, Isabel de Castela, até seu casamento com Arthur Tudor, irmão de Henrique que falece prematuramente.

Como ela foi criada para ser rainha desde criança, insiste em ficar ali, e incentivada até pelo marido, acaba por casar-se com Henrique, então com 17 anos, e torna-se rainha da Inglaterra.

Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/search/label/Fernanda
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Fernanda 11/05/2012

Outra visão da história
"A princesa leal" conta a história da rainha Catarina de Aragão, 1ª esposa de Henrique VIII, que entrou para a história ao ser preterida por Ana Bolena. O divórcio real está no cerne do rompimento inglês com a Igreja Católica e do nascimento da Igreja Anglicana. Gregory nos conta a triste história de Catarina, de sua infância em Granada à sua vida como rainha da Inglaterra.

A autora foi muito feliz em apresentar Catarina não como uma vítima de um triste destino, mas como uma mulher forte, determinada, que não se deixou abater pelos dissabores trazidos pela vida, mas que lutou com todas as suas forças por aquilo que julgava ser seu de direito.

O ponto central da história é que a consumação do casamento de Catarina e Arthur é tida como certa. Neste ponto, Gregory se afasta totalmente de Jean Plaidy, autora mais conhecida por sua saga dos reis Plantagenetas, que também escreveu um livro sobre a vida de Catarina, "Catarina, a viúva virgem".

Ao assumir a premissa de que Catarina mentiu quanto à não consumação de seu casamento (e os fatos históricos indicam que ela realmente mentiu) Gregory a retira da posição de virgem injustiçada e a coloca na posição de protagonista de seu próprio destino. E é isso, em minha opinião, que torna esse um livro delicioso.

Acredito que a Catarina de Gregory está muito mais próxima da Catarina real do que a virgem frágil de Plaidy ou da mulher submissa apresentada pelos livros escolares. Afinal de contas, ela era filha de Isabel de Castela e Fernando de Aragão! Uma mulher culta, criada em meio às guerras de Reconquista, que teve contato com a riquíssima cultura moura dizimada por seus pais. Uma mulher que soube sobreviver à traiçoeira Corte Tudor, ao astuto rei Henrique VII e sua ainda mais astuta mãe. Sem contar que, das 6 esposas de Henrique VIII, foi a que mais tempo esteve casada com ele e uma das poucas que conseguiu se divorciar do rei e manter a vida.

Ora, mas se o livro é tão bom, por que não lhe dei 5 estrelas? Por 2 razões: (CUIDADO! SPOILER!!!)
1) Não acho que a determinação de Catarina em ser rainha da Inglaterra possa ser justificada pela promessa feita a um moribundo. Ok, trata-se de um romance e não de uma biografia. Entendo que a autora tenha querido inserir uma história de amor (que aliás achei muito interessante). Mas daí a usar esse amor e a promessa feita como principal argumento para a determinação de Catarina, não sei, não me 'desceu' bem. Acho perfeitamente possível ela ter amado muito o marido e ter sido amada por ele e ainda assim continuar com o desejo de ser rainha da Inglaterra após sua viuvez. Não podemos esquecer que ela foi criada para isso. Mais ainda ela sabia, ao ver a experiência das irmãs, que caso fosse para casa seria lhe dado um outro casamento, possivelmente inferior. Teria que começar tudo de novo, outra adaptação em um país estranho. Ser rainha da Inglaterra era sua melhor opção.

2) Achei o fim do livro muito brusco. Gostaria de seguir acompanhando a saga de Catarina. Seus outros abortos, o nascimento de sua filha, o enfrentamento com o rei. Particularmente, acho esse último um dos momentos mais fascinantes da vida de Catarina. Ela não volta atrás na mentira contada, enfrenta o Tribunal real com dignidade e até o fim de sua vida refere-se a si mesma como rainha da Inglaterra. Acho que o livro poderia ter acompanhado esses acontecimentos.

"A princesa leal" é um bom romance histórico, vale muito a pena ser lido.
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Monique @librioteca 02/01/2018

Gostei muito do estilo da autora, a leitura é envolvente, a história bem amamarrada... a Philippa Gregory foi feliz em nos levar mais fundo na história de Catarina de Aragão, que é muito mais interessante do que o conhecimento popular de sua condição de ter sido a rainha desprezada, e trocada, pela decapitada Ana Bolena... com detalhes, a autora nos apresenta uma infanta de Espanha com toda sua força, coragem e determinação que foram, com certeza, determinantes para o curso da história da Inglaterra. Ainda assim, senti falta de um cuidado maior com essa edição, de algum material de apoio, que indicasse o quanto o romance é fiel aos fatos, ou não. Além disso, essa edição da Editora Record possui muitos erros de revisão e falhas gráficas. Uma pena.
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Marina 27/04/2018

amei conhecer Katherine Queen of England
Minha primeira experiência com Phillipa Gregory não poderia ter sido mais sensacional! Esse livro me fez rir, me apaixonar, chorar... A escrita é muito gostosa e fluída, você consegue ler por horas sem sentir o tempo passar. Dá pra perceber o grande embasamento histórico que a autora tem ao romantizar a vida de uma figura que foi tão importante na história medieval, mas que hoje não é tão conhecida. Apenas lembram de Catarina como a rainha trocada por Ana Bolena, mas essa mulher foi simplesmente incrível!!! O livro narra desde a sua infância em meio às cruzadas de seus pais na Espanha até o momento do julgamento para a anulação de seu casamento com Henriwue VIII (nada disso constitui spoiler, tendo em vista que são fatos históricos que estudamos na escola). Alguns aspectos da história, como o interesse do rei Henrique VII pela Catarina, me enojaram bastante, foi uma parte difícil de ler do livro pq realmente mt nojo. Mas a possibilidade disso ter sido real é grande! Enfim, apenas coisas boas a falar desse livro. Eu já imaginava que iria gostar de ler Phillipa Gregory, mas confesso que A Princesa Leal era um dos seus títulos menos atrativos pra mim (só o li primeiro por de fato ser o primeiro da ordem cronológica da saga dos Tudors), e o livro me surpreendeu positivamente. É uma delícia quando isso acontece.
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Adriana 30/05/2012

Alguém me diz POR QUE eu não tinha lido antes algum romance de Philippa Grogory??? Sério, eu sempre achei as capas lindas e os livros são suuuper elogiados, mesmo assim, tinha a impressão de que não gostaria da trama, acharia tudo muito devagar e/ou prosaico. Quanta ignorância!!! Amei A Princesa Leal e já declarei para quem quiser ouvir e se ligar na indireta que preciso dos demais volumes da série Os Tudors!

Esta foi a minha leitura de Maio do Desafio Literário 2012, cuja proposta era ler um romance que tivesse como pano de fundo algum fato histórico. Por isso, conheçam hoje a versão desta autora tão talentosa para Catarina de Aragão, uma importante rainha da Inglaterra, vista como uma mulher frágil e submissa, mas que ganhou outros ares nas mãos habilidosas de Gregory

O livro já começa intenso, somos apresentados a infanta Catalina, futura princesa de Gales, prometida ao príncipe da Inglaterra ainda criança. Ela foi treinada desde cedo para este futuro, mesmo vivendo sua primeira infância em meio a um campo de batalha onde seus pais, o rei e a rainha da Espanha, lutavam para derrotar os mouros e conquistar as terras do oriente.

Deposi de muitas batalhas ela pode finalmente aproveitar a vida da realeza da qual sempre soube que era merecedora, e assim descobriu que os desígnios de Deus para ela eram que fosse Rainha da Inglaterra. Com um conhecimento acima da média para a época, graças a grande erudição dos mouros, ela sempre foi uma mulher inteligente e que sabia o que queria.

Aos quinze anos, foi levada do paraíso onde vivia para cumprir sua missão e se casar com o príncipe de Gales, Arthur. Porém, o destino foi cruel e a separou do marido alguns meses após o casamento. Depois disso, ela teve que retomar sua batalha da forma mais dura para um dia subir ao trono e honrar o chamado de Deus e os desejos de sua mãe.

O livro é um exemplo perfeito de romance histórico. Com intrigas, traição, romance e tudo mais que eu AMO no estilo, ele é a obra perfeita para os amantes do gênero! Com toda certeza, Phillipa Grogoru entrou para a seleta galeria de autores favoritos. A Princesa Leal pode ser lido por todos os tipos de leitores, até os mais jovens, e mesmo assim apreciado. Não tem partes lentas ou arrastadas e fiquei muito triste ao chegar ao final.

Aliás, triste e curiosíssima. O epílogo é muito agonizante e mal posso esperar para por as mãos em A Irmã de Ana Bolena! E isso me remete a mais uma coisa maravilhosa no livro, ele me fez ter interessa na história real deste período na Inglaterra e com certeza irei pesquisar para saber mais sobre todos os personagens que aparecem na trama!

Recomendadíssimo!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3811
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