Aos dezessete anos

Aos dezessete anos Ava Dellaira




Resenhas - Aos Dezessete Anos


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liaramoss 05/11/2021

fotografias e memórias.
uma história sobre família, saudade, segredos e entendimento sobre si mesmo. com capítulos intercalados entre os anos 90 e a atualidade, aos dezessete anos emociona com a história de marylin e angie, mãe e filha, respectivamente, entrelaçando suas vidas até chegar onde estão.

a autora escreve incrivelmente bem, a leitura é um pouco densa, algumas coisas poderiam não ter entrado do livro, alguns diálogos fracos, mas a narrativa por completa é emocionante. me lembrou um pouco de "as três partes de grace", não sei porquê. as personagens principais são cativantes, mas o restante não tenho muitas opiniões, são mornos.

uma história sobre (re)encontrar o amor em familia, admitir erros e se conhecer. angie e marylin tem uma vivência inspiradora, adorei conhecê-las.
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Jake 07/04/2020

Um dos melhores livros que já li esse ano. Ele te prende. Recomendo.
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nanda 12/04/2022

a beleza da fotografia, da praia e da rotina
marilyn, como eu queria ser sua amiga. te abraçar, passear numa tarde de sábado para fotografar a cidade inteira e depois tomar um sorvete de morango e sorrir agradecendo pelo dia que tivemos juntas enquanto o vento bagunça nossos cabelos dentro do carro. eu não queria terminar de ler e me despedir porque você despertou em mim o que eu escondia tão bem que não lembrava da existência: a minha paixão por fotografia. você também fotografa com os olhos os momentos que não quer esquecer, a única diferença é que você enquadra com as mãos e eu falo "tique" com o meu dedo apertando como se estivesse com uma câmera antiga. você também ama a sensação de estar na praia e ter um date com a pessoa que você ama com toda a sua alma. você também se impõe como pode para seguir os seus sonhos. você também comete erros e foge dos problemas achando que é o melhor. você também descobriu que isso só piora as coisas. você também pediu desculpa para as pessoas e para si mesma por ter feito isso por anos. você também está fazendo escolhas para melhorar sua vida agora. você também está disposta a mudar. e eu te admiro tanto e te agradeço por ter me encontrado em você, pois agora posso me admirar também.

amo a história de "cartas de amor aos mortos", mas a escrita desse supera demais. realmente mexeu comigo de uma forma difícil de colocar em palavras de tão intensa. só não dei cinco estrelas pois achei que uma questão importante do livro foi abordada de forma rasa.

TRECHOS

?[...] ainda não tem certeza do que vai ?ser?, mas sabe que não quer se sentir pequena demais para fazer a diferença.?

?Não quer lavar o oceano do corpo, a prova silenciosa de que, pelo menos pela tarde, pertenceu a algum lugar.?

?Então começou a tirar fotos mentais, num esforço de resguardar a conexão com o mundo à sua volta de que precisava desesperadamente.?
JurúMontalvao 14/04/2022minha estante
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nanda 14/04/2022minha estante
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Rosana - @tudoquemotiva 26/05/2020

O livro vai narrar a história de mãe e filha. A narração da mãe é no passado, Marilyn viveu um grande amor quando era mais jovem, que para os padrões da época era proibido, mas complicações da vida fizeram ela seguir o próprio caminho e criar sua filha sozinha, sem contato algum com a família do pai da criança.

Angie é a filha em questão, ela vive uma vida bem segura e feliz com a mãe, porém a sombra do pai ausente é um problema para ela. Sempre quando tenta conversar com a mãe à respeito, Marilyn sempre desconversa ou fica muito emocionada para falar sobre. É nesse ímpeto de saber mais sobre o pai e suas próprias origens, que ela acredita ainda estar vivo, que Angie vai atrás de saber mais respostas.

A capa e o título não fazem jus à esse livro. Ao julgar por essas informações, o que esperamos é um livro bobo, sem aprofundamente, algo apenas para passar o tempo, sem te fazer pensar muito. Porém, o que encontramos é um livro tocante e, com certeza, vai mexer com suas emoções. A autora vai pegar na sua mão e te levar por uma jornada de autodescoberta, sobre achar seu lugar, sobre solidão, aceitação e preconceitos.

Eu gostei muito da narração da Marilyn, ela apresenta um tom de realidade ao demonstrar todos os sonhos e planos que tem para o futuro, e a desilusão ao ver tudo ir por água abaixo. A sensação de impotência ao deparar com uma situação que não pode controlar. Com a personagem de Marilyn a gente vai perceber que podemos fazer mil e um planos, mas esquemos que a vida às vezes acontece e muda tudo aquilo que a gente tinha em mente.

Já na personagem da Angie, algumas questões abordadas deveriam ter sido melhor exploradas. No caso, Angie é negra, assim como o pai, e ela nunca conseguiu se encaixar no mundo e nem se ver na mãe. Ela acredita que a busca por seu pai, vai ajudá-la nessa questão de pertencimento, e vai ajudar na descoberta da própria identidade. Eu gostei da forma que a autora entrelaçou o lado dela com o lado da mãe, mas fiquei com a sensação de querer algo a mais, de uma melhor discusão do tema.

No geral eu gostei muito da leitura, principalmente da narração entre passado e presente. Pode ficar um pouco confuso no começo, mas logo você acostuma. Ao terminar a leitura eu fiquei com a aquele aperto no peito de que, sim é um livro de ficção, mas poderia ser a história de qualquer pessoa.

É um jovem adulto e vai ter alguns defeitos do gênero, confesso que me irritei em vários momentos com as ações da Angie e com a falta de comunicação da Marilyn, mas após a leitura eu percebi ainda mais que dói muito falar sobre algumas coisas e que o tempo, às vezes é o melhor remédio mesmo.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2020/05/livro-aos-dezessete-anos-ava-dellaira.html
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Leticia2513 03/04/2022

"?Desculpe, eu tenho problemas ?Todo mundo tem, Angie"
Pra mim, um bom livro precisa passar uma mensagem importante pra você, deixar uma marca impressa na sua mente e coração. E esse livro deixou tantas marcas em mim que precisei reler com minha mente mais amadurecida depois de uns três anos. E meu Deus, eu já tinha uma visão incrível desse livro mas se tornou ainda mais fantástico. Eu amo tudo sobre ele, absolutamente TUDO! Cada página é uma experiência bonita, cativante e impressionante. Os personagens tem uma história tão bonita, e mesmo que às vezes a Angie me irrite um pouquinho, eu sei que qualquer um faria o mesmo no lugar dela. A gente tem essa mania de julgar a forma como uma pessoa lida com a dor mas às vezes faria o mesmo ou pior. E eu gosto que esse livro não traz só aquela coisa fantasiosa, mas também a dor da realidade do mundo que a gente vive. Reler esse final foi como um tapa da cara daqueles enormes e foi ainda mais doloroso que a primeira vez mas é tão necessário. Eu só queria poder fazer com que todo mundo lesse isso aqui tipo imediatamente, vocês PRECISAM mesmo que pensem que não. James, eu amo você e espero que também esteja orgulhoso de mim :)

"O curioso sobre a beleza, James escreve, é que de nenhuma forma sua presença nega a verdade do sofrimento, da injustiça, da dor, mas de toda forma ela se ergue em seu próprio direito, em sua própria verdade."
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mooony 11/07/2021

Aos dezessete anos
Eu particularmente nunca vi ninguém falando sobre esse livro e eu não sei porquê, pois ele é muito bom.

Acredito eu que esse seja um livro que todos os adolescentes deveriam ver pois ele trata de um assunto em específico muito importante que é o racismo.

Angel é uma garota negra com uma mãe branca, então você consegue imaginar muitas situações desconfortáveis ao longo da vida dela.

A escrita é meio chatinha, pelo menos nas narrativas da Angel, eu gosto mais das narrativas da Marilyn pois ela se passa nos anos 90 e acho elas mais interessantes.

O livro conta a história de Angel e Marilyn, mãe e filha que tiveram uma parte da sua vida mudada aos dezessete anos.

Eu me identifico mais com a Marilyn por motivos de ter mais interesses em comum e sonhos. Mas ao mesmo tempo consigo me identificar muito com a Angel por motivos de experiências e pensamentos. Mas é fácil você se identificar com as duas.

Eu acredito que seja aquele livro que você lê uma vez, guarda a história e algumas partes específicas, mas não tem vontade de ler novamente.

O romance é algo explorado mas não tão presente, é um meio termo.

O livro contém gatilhos envolvendo racismo, alcoolismo e relacionamento abusivo com familiares.
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Carous 12/02/2022

Eu tentei ler este livro em novembro do ano passado, mas não consegui ir até o fim. Alguma coisa nele me incomodava, eu só não sabia apontar o que era.

Então descobri que a autora é branca e tudo fez sentido. O livro é permeado por questões raciais, mas não se fala diretamente sobre isso. Ava Dellaira quis trazer pro livro uma pauta sem nomeá-la.

Inclusive há uma cena de violência policial com motivações racistas por trás em que mais uma vez a questão do que está havendo é transparente, mas não é dado o nome do que está havendo.

Também senti que os personagens pretos e o racismo foram usados de acessório para completar a composição da mãe da protagonista - o que explica por que a autora não trabalhou direito esses assuntos.

E nem vou entrar na questão do colorismo porque nem vale a pena. Foi mais um assunto série que a autora desperdiçou.

Além disso, o texto é engessado e sem carisma. Não me apeguei a nada - nem aos personagens, nem ao ambiente - por isso. Parecia que eu lia uma reportagem de jornal ou bula de remédio que não são escritos para aflorar os sentimentos de ninguém.

Não dá para escrever uma história em que o único sentimento que os leitores sentem pelos personagens é de indiferença.

Este livro me deixou entediada e aborrecida.
_raycg 21/05/2022minha estante
Eu tive uma sensação parecida com a forma como ela aborda as questões raciais, quase banalidade, sabe? Terminei o livro recentemente e amei os tons de romance e a sensibilidade aos detalhes da Ava, masss, ela peca muito ao tentar desenvolver uma questão profunda com um olhar tão raso.




Joice.Figueiredo 30/03/2020

De certa forma pesado, mas incrível.
Aos dezessete anos assim como "carta de amor aos mortos", é um livro que lida com questões reais, duras e que infelizmente não podemos mudar.

Decidi ler o livro porque achei a capa a coisa mais linda. E porque já conhecia a escrita da autora, e acho bem envolvente.

Com esse livro, eu me surpreendi, chorei, fiquei com raiva e também me emocionei.

A narração da autora outra vez cativante, dessa vez com diversas referências a músicas dos anos 80/90, que quis escutar para acompanhar a leitura.
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Heloisa 13/11/2021

Amei a história de Angie e Marilyn, como mãe e filha fazem você se sentir próxima da história, amei o livro, é lindo e emocionante.
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Graziela109 03/11/2021

Aos dezessete anos
Gostei muito desse livro, ele mostra que ele a gente ainda tem que ter um pouco de esperança que tudo vai dar certo.

O livro trás duas perspectivas, a Angie com 17 anos e a mãe antes de ter Angie aos dezessete anos.

Vai contar como a mãe da Angie superou tudo e passou por coisas horríveis e mesmo assim teve coragem de criar a filha.

Fiquei triste com o final kk mesmo quando ela tava perto de descobrir eu ja sabia a verdade.

Enfim quem leu Cartas de Amor aos Mortos vai gostar desse também, a escrita da autora é marcante.

"Muitas das coisas mais importantes estão nos detalhes. O lance é ser capaz de sustentar diversos pontos de vista ao mesmo tempo. Ver como a vida de cada um é pequena e gigantesca ao mesmo tempo."
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Bex 12/01/2022

Eu não consigo pensar em outro livro que eu tenha chorado tanto.
Pra ser sincera, o final é previsível, mas não deixa de ser (muito) triste. O livro conta a história do ponto de vista Angie, que está procurando o pai enquanto conta o ponto de vista de Marylin, a mãe, da adolescência dela com James. Eu realmente adorei o livro, não precisou de muito para que eu ficasse completamente envolvida na história, os personagens são cativantes e tem um claro desenvolvimento deles durante o livro, a experiência de leitura foi muito boa!
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NatAlia 14/05/2020

Aquele livro gostosinho de ler.
Livro simples, fácil, acolhedor e gostoso de ler.
Tem história muito intrigante que te prende e faz querer saber mais, as personagens são muito envolvente.
Eu tive várias sensações lendo esse livro, eu ri, chorei e me emocionei com ele, linda a mensagem passada nesse livro a forma de olhar as coisas e viver. E aquela história triste e feliz mesmo tempo.
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Lara.Vasconcelos 07/10/2021

Comentário - Aos Dezessete Anos
Livro cheio de mistério e curiosidade que sabe prender bem o leitor. Me emociono quando a verdade é desvendada no final do livro (só as lágrimas escorrendo ?).
Vale muito, muito a pena!! Mostrando em cada palavra a força, coragem e ambição de mãe e filha. ?
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igue 14/07/2021

EU AMO ESSE LIVRO!!!! eu lembro que terminei de ler no ultimo dia do ano e chorei literalmente o dia inteiro. eu nem tava em casa? passei vergonha juro! mas isso mostra o quão boa é a historia. eu amo livros que se passam na adolescência e têm uma história de vida a ser descoberta, e esse é justamente isso. a leitura é rapida demais e o fim?. ai o fim. é triste, cruel, injusto, mas esperançoso. um dos meus favoritos
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Sarah 22/05/2022

Extremamente tocante e emocionante
Comecei esse livro sem expectativas. Esperava nada e recebi TUDO!
A cada página a história só fica melhor. Acompanhamos a trajetória de Marilyn e de Angie, mãe e filha, ambas aos dezessete anos. Mergulhamos em suas inseguranças, medos e relações, enquanto ambas buscam se encontrar no meio do turbilhão que sentem. Marilyn foi minha favorita de longe!
O livro é muito tocante e a maneira que trata sobre assuntos tão sérios com uma escrita tão fluida é incrível.
Ava não perdeu sua sensibilidade, seu alto nível de construção de história continua intacto. Ela não dá nenhum ponto sem nó e tudo se explica. Sensacional.
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