A máquina de contar histórias

A máquina de contar histórias Maurício Gomyde




Resenhas - A Máquina de Contar Histórias


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Kerolyn Chaves 09/12/2015

A Máquina de Contar Histórias por Maurício Gomyde
Confira a resenha no blog ;)

site: http://amoraprimeiraletra.blogspot.com.br/
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Letícia Kartalian 17/10/2015

Eu fiquei bem confusa sobre o que dizer ou qual nota dar pra esse livro assim que terminei de ler. Primeiro eu dei 4 estrelas. Depois fiquei em duvida entre 3.5 e 4 e ainda estou nisso.
Gosto muito do que o Maurício Gomyde escreve; Dias Melhores Pra Sempre é um dos meus livros favoritos da vida e demorei bastante para ler A Máquina de Contar Histórias exatamente porque não queria ter nenhuma influência de comentários/resenhas alheias e nem aquela excitação em ler um livro novo de um autor que gosto muito e acabar me decepcionando por conta disso, em vão.
Como escritora, gostei muito da forma como o Maurício inseriu a escrita na história – apesar de achar que isso foi uma sacada para quem já é ou pretende ser escritor, não sei se muito do que é descrito no livro seria bem aproveitado para a maioria das pessoas que não escreve –, mas acredito que, assim como o personagem tinha suas falhas na questão sentimental, o autor pecou nisso em todos os personagens, exceto na mãe, que falou pouco, mas falou bonito.
Não senti nenhuma conexão com os personagens de forma nenhuma. Sinto que nem os conheci. Senti que os três: Vinícius, Valentina (e a Vida, mas ela é criança, por isso relevemos) eram todos mimados e, mesmo no final, o amadurecimento deles foi muito repentino e não tão bem explicado. As coisas não acontecem assim na vida real.
Faltou uma emoção, uma ligação a mais entre o pai e a filha mais velha, como escritores, exatamente o que a Catherine Hess diz no livro: você precisa mostrar e não contar. E eu senti muita falta disso.
A escrita, em si, é maravilhosa e é sempre um aprendizado ler um livro do Maurício, ele tem uma riqueza e, ainda assim, uma simplicidade na hora de trabalhar as palavras que me encanta – quero ser como ele quando crescer.
O livro é bom, tem uma história boa, uma mensagem boa, mas faltou muito por ser quem é, pelo potencial que eu sei que tem. Poderia ter sido muito mais.
Mesmo assim, é um autor que gosto e admiro muito e quero muito ler o livro novo, Surpreendente, esperando que seja muito melhor que A Máquina de Contar Histórias, porque quero muito ver novamente o autor que fez eu me apaixonar, chorar e querer arrancar os cabelos em Dias Melhores Pra Sempre.
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Bianquinha 22/08/2015

A Máquina de Contar Histórias - Apaixonadas por Livros
Vinicius Becker é um escritor famoso, mas enquanto lança sua mais recente obra sua esposa está morrendo sozinha em um quarto de hospital, suas filhas estão sozinhas em casa com a governanta e Valentina, a filha mais velha, está revoltada com o pai e o culpa pela perda da mãe e por sua ausência. Sem nem se dar conta o escritor famoso deixou de lado sua família e agora precisa arrumar uma maneira de tê-la de volta.

A capa do livro nos mostra a viagem que a família V fará para tentarem seu uma família de novo e em 191 página divididas em 46 capítulos Mauricio nos conta essa emocionante história.A formatação é simples,mas com detalhes lindos na abertura de cada capítulo.

Vinicius sempre quis ser escritor, desde muito jovem, apesar de seus pais serem contra essa carreira, então ele escrevia escondido e achava ter achado a fórmula para um bom livro, ele seguia um roteiro fixo e inseria todos os elementos para fazer com que seus livros fossem um sucesso, e ele consegue esse sucesso, mas o preço que ele pagou foi estar sempre ausente para sua família e não estava presente durante a doença de sua mulher, não sabia nada de suas filhas e quando sua esposa estava morrendo ele também não estava lá.

Após a morte de sua esposa ele fica perdido, não sabe o que fazer para reverter toda a situação que ele mesmo criou sua filha mais velha Valentina está revoltada e não fala com ele, sua filha mais nova está fragilizada pela morte da mãe e Vinicius também se culpa por tudo o que está acontecendo. Sem saber como lidar com as filhas ele tenta procurar pistas para arrumar a bagunça que está a sua família e encontra um vídeo em que sua mulher conta seus últimos desejos.

A partir daí ele bola uma viagem para resgatar todo o tempo perdido com suas filhas e ainda realizar o último desejo de sua amada esposa, e durante essas férias fora de hora ele faz de tudo para conhecer suas filhas e fazer com que elas o perdoem e o amem de novo.

Maurício Gomyde consegue revestir as palavras com emoção, um sentimento genuíno que nos faz repesar nossas atitudes em relação aos que amamos. Ele nos presenteia com essa história tocante de resgate do que realmente importa na vida e faz com que o leitor reflita sobre sua vida.

Ainda não tinha lido nada do autor e foi uma agradável surpresa, a trama é envolvente e só conseguimos largar o livro quando ele acaba, confesso que chorei em vários momentos, as páginas transbordam de emoção, dor, amor e o leitor se vê nesse turbilhão de emoção e não consegue ser indiferente ao que está lendo.

A Máquina de Contar histórias é um daqueles livros que deve ser lido por todas as idades, deve ser dado de presente a todos que realmente importam para gente e tem tudo para emocionar e transformar famílias inteiras.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-a-maquina-de-contar-historias-de-mauricio-gomyde/
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Loja APL 06/08/2015

Resenha: A Máquina de contar Histórias — Maurício Gomyde. Blog O Amante de Livros
Vinícius Becker é um famoso romancista, e tem um talento ímpar ao contar suas histórias, adicionando elementos na medida certa para surpreender e comover seus leitores. Porém na vida real Vinícius é um homem solitário, seus livros levam amor e emoção aos seus leitores, mas a dor se apresenta na vida pessoal do famoso escritor, Viviana, sua esposa acaba falecendo após uma longa luta contra uma doença grave, ela era o pilar da família "V" composta por Vinícius, Valentina (Filha mais velha 16 anos) e Vida (filha caçula 4 anos). Com sua carreira a mil, viagens, eventos, Vinícius acabou se distanciando de sua família, e Valentina fazia a frente junto de sua mãe, o que a deixou muito revoltada com seu pai por deixar sua mãe sozinha, sofrendo, enquanto ele seguia com sua carreira. Após retornar do enterro de sua esposa, Vinícius percebe que precisa reconquistar suas duas filhas e fazer ressurgir o amor que um dia os uniu.


A máquina de contar histórias foi um livro que chamou minha atenção pela capa, eu sei, eu sei, não devemos julgar livros pela capa, mas elas fazem uma grande diferença e todo mundo sabe disso. Pois bem, ainda assim demorei um pouco a compra-lo pois tinha uma lista de livros extensa a minha espera, tanto que comprei e o bichinho ficou um tempo estacionado ali na minha estante, esperando sua vez. Preferi não acompanhar nenhuma resenha e sabia dos comentários positivos sobre o livro, também tinha muita curiosidade em conhecer a narrativa de Maurício Gomyde. O autor é muito elogiado no cenário nacional e depois de ler seu livro entendi o motivo.

A máquina de contar histórias é uma obra linda e comovedora. Com a narrativa rápida e direta o autor conseguiu criar uma história rica em detalhes e emoções. O livro tem personagens reais e com pano de fundo vividos em nossa atual sociedade, mostra a importância da aproximação e do resgate ao amor fraternal. A trama trás lugares e citações incríveis o que torna o cenário amplo e rico.

Apesar de ser o primeiro livro de Gomyde que li, com certeza abriu uma vertente para conhecer outras histórias do autor, gostei do livro e super indico para quem procura uma história leve e de qualidade.

site: http://www.oamantedelivros.com.br/2015/08/resenha-maquina-de-contar-historias.html
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Fabiana Guima 05/08/2015

Linda história.
Emocionante, uma história de amor como poucas. E cheia de ensinamentos para quem quer escrever. Amei!!!!
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Bianca Sampaio 30/06/2015

Vinícius é um renomado autor brasileiro que batalhou muito para estar onde se encontra atualmente. Apaixonado por literatura desde a adolescência, não teve o apoio dos país para se tornar escritor, mas encontrou no seu caminho uma esposa que o ajudou muito e uma das principais responsáveis pelo seu sucesso. Em umas das suas várias viagens para promover os seus livros, ele recebe a notícia de que Viviana, sua esposa, faleceu, sem dar adeus ao marido.

Devido à carreira agitada, cheia de eventos e lançamentos, Vinicius tornou-se ausente na vida da família, perdendo vários momentos da família, inclusive o desenvolvimento da doença até o falecimento da esposa. Essa ausência despertou a raiva e indignação da filha mais velha, Valentina, que ficou ao lado da mãe durante todo o tratamento contra a leucemia. Valentina não entendia como o pai não largou tudo para cuidar da mãe que precisava de todo apoio da família.

Agora, Vinícius tem que tentar reconquistar as filhas, principalmente Valentina, já que Vida, a mais nova não entendia a situação devido por ser muito novinha. Para se reconciliar com a família, ele programa uma viagem. Após muita resistência da filha mais velha, eles embarcam numa viagem cheia de revelações e um pai conhecendo de verdade as suas filhas.

Durante a leitura fiquei imaginando como Vinícius conseguiria reconquistar as filhas. Compreendi totalmente a raiva de Valentina (provavelmente eu agiria da mesma forma) e ganhar o perdão da filha não seria algo fácil. Para mim, uma viagem não iria resolver isso tão fácil. Mas a ideia por trás da viagem me surpreendeu bastante e foi quando fui convencida do quanto esse pai queria compensar toda a ausência na vida das filhas.
Relações familiares são sempre complicadas de se lidar ou até mesmo escrever sobre, mas Maurício Gomyde soube desenvolver muito bem os personagens e o relacionamento deles. Um livro emocionante, com diversas reflexões, tanto de aprendizado no meio familiar, quanto profissional. Além de discutir sobre escrita e literatura, com diversas referências.

A Máquina de Contar Histórias foi o primeiro livro que li do autor e espero, em breve, conhecer o restante das suas obras, pois adorei o jeito dele de escrever.
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Portal JuLund 23/06/2015

A Máquina de Contar Histórias, resenha, @Novo_Conceito
Vinícius é um escritor de sucesso. Rico, famoso, casado e com duas filhas, ele deveria ter a vida perfeita. Mas, enquanto sua carreira está cada vez melhor, sendo inclusive publicado fora do país, sua vida pessoal é uma verdadeira catástrofe.

Durante a viagem de lançamento do novo romance de Vinícius, sua esposa, Viviane, sucumbe à leucemia contra a qual vem lutando há anos.

Quando retorna da viagem, desesperado e quebrado pela dor da perda da esposa, Vinícius se depara com uma dura realidade: os anos de sucesso como escritor o afastou de sua família e , hoje, sua filha mais velha, Valentina, o odeia, e a pequena Vida praticamente não o conhece apesar de ser óbvio que o adora.

Para ler a resenha completa, acesse nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/maquina-de-contar-historias-resenha-novo_conceito
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ViagensdePapel 13/05/2015

A Máquina de Contar Histórias, de Maurício Gomyde
A máquina de contar histórias, de Maurício Gomyde, conta-nos a história de Vinícius Becker que é o escritor brasileiro de maior destaque no país. Após nove livros lançados, tem muito sucesso, dinheiro, fãs pelo mundo inteiro e, a cada nova história, recebe inúmeras críticas positivas e se supera como escritor. É pai de duas meninas e tem uma mulher muito companheira, que esteve a seu lado em momentos bons e ruins. Teria tudo para ser o homem mais feliz do mundo, mas não é.

Em uma viagem a trabalho, após a festa de lançamento de seu último livro, ele recebe uma ligação que mudará toda a sua vida. Descobre que sua esposa, Viviana, após quatro anos lutando contra uma feroz leucemia, não resistiu. Quando volta para casa tem um choque ao ver o quanto se distanciou de sua família durante o tempo em que ela mais precisava de apoio e união e se entristece ao perceber que não se despediu da mulher de sua vida. Também percebe que não conhece quase nada da vida de suas filhas Valentina, de 16 anos, e Vida, de 4 anos.

Disposto a apagar os erros do passado e a reconstruir a sua relação Valentina e Vida, Vinícius desmarca todos os seus compromissos de trabalho e decide dar um tempo à meticulosa rotina que todos os dias, durante anos, realizou. Porém, sua filha Viviana não está disposta a deixá-lo esquecer de quão egoísta ele foi e que as deixou de lado quando elas mais precisavam para cuidar de sua carreira e de seu sucesso. O fato de escrever histórias perfeitas, que emocionam pessoas de todos os cantos do mundo, e afirmar que busca inspiração no dia a dia de sua família, é ainda pior, já que é bem diferente do que o que realmente acontece na família V. Agora, por conta das incontáveis viagens, das festas e de todo o distanciamento, Vinícius tem que encontrar uma maneira de reverter a situação, fazer com que as filhas percebam todo o amor que sente por elas e sentia por Viviana e buscar novamente seu lugar na família.

Minhas expectativas para A máquina de contar histórias eram bastante altas. Além dos muitos comentários positivos que vi sobre o livro, no momento em que bati o olho na capa, me encantei. Todos os elementos dispostos, como a máquina de escrever, a roda gigante e o sorvete, têm sua importância na história. Mas é só lendo para entender. Apesar de ter gostado do livro, tenho também algumas ressalvas.

No começo eu estava achando tudo um pouco forçado. Os diálogos, o enredo, a forma como o autor estava desenvolvendo a trama. Não estava convencida. A construção dos personagens contribuiu um pouco para isso. Todos têm a sua relevância, mas poderiam ter sido mais bem desenvolvidos, principalmente os membros da família. Alguns mudam de opinião muito rapidamente, não há muita veracidade, o que traz consequências negativas para a história.

Porém, não posso negar que é muito difícil largar o livro. Só fiquei tranquila quando enfim terminei de lê-lo. Ao longo da leitura, minhas impressões sobre o rumo da história foram mudando. Pode não ser a trama mais criativa de todas, mas o autor soube lidar com isso e colocou sua própria marca na história, deixando-a única. Gomyde escreve com muita sensibilidade e tem o poder de emocionar o leitor. A impressão que dá é que ele realmente escreve com paixão, e não há algo melhor do que ter essa sensação. Embora com poucas páginas, o livro traz um final bastante satisfatório, que pode surpreender em alguns aspectos. A conclusão é o ápice da história, o que fecha o livro com chave de ouro, entrelaçando alguns pontos da história e explicando para o leitor que cada pequeno detalhe teve sua importância para o desenrolar da trama. O autor costura todos os elementos de forma excepcional.




Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2014/12/03/resenha-a-maquina-de-contar-historias-de-mauricio-gomyde/
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Raffafust 07/05/2015

Não sei vocês, mas na minha casa minha relação com minha mãe sempre foi infinitamente melhor do que com meu pai. E eles são casados até hoje, sempre tive pai presente mas se alguém me analisasse veria que o que tenho hoje com meu pai - carinho, respeito, etc - demorou para vir, diria que só veio após os 20 anos.
Certa de que cada família sabe as dores e as delícias de ser o que são , caí de cabeça na leitura prazerosa de Maurício Gomyde, a fama se justifica, o rapaz escreve muito!
Esqueçam os romances adocicados, os vampiros que surgem na calada da noite, os anjos que sobrevoam nossas janelas sem camisa... aqui, mais precisamente em 191 páginas Maurício nos apresenta um pai que se arrepende de ter dado mais atenção a carreira do que as duas filhas, e quem nunca teve ou conheceu um pai assim? Muitas vezes seu marido é assim com seu filho, e por ser tão real você se encanta no como não é errado dizer que dinheiro nenhum no mundo compra o tempo perdido , ainda mais se forem com seus filhos.
Vinícius sabe bem o que é isso, no auge da carreira de escritor, rodeado de mulheres lindas e de fãs pedindo seus autógrafos, com milhões de livros vendidos e um agente que só pensa no como ele é lucrativo para sua conta bancária, ele parece esquecer ou deixar em segundo plano a vida que construiu com Viviana. Tudo poderia ser mais simples, ou menos doloroso se sua esposa não estivesse com câncer, e suas filhas precisassem muito do carinho e atenção dele.
Como todo ser humano, Vinícius aprende a lição com a dor, é após a morte da mulher com quem passou os melhores momentos de sua vida, antes do sucesso na carreira, que ele se vê como um estranho às duas filhas do casal : Vida e Valentina.
Como uma das filhas é adolescente fica ainda mais difícil para ele tentar ganhar novamente a admiração da menina que o culpa principalmente por estar em uma de suas festas de lançamento enquanto a mãe morria.
Na medida certa, sem dramalhão mexicano, Maurício parece como a própria capa nos informa no título : uma máquina de contar histórias. Não vemos o tempo passar nas páginas, nos encantamos com cada vitória do pai querendo enfim ter tempo e o amor reconhecido por suas filhas.
Na troca de emails com a melhor amiga da filha mais velha, nas respostas mais do que precisas e necessárias ao agente que não entende como alguém pode querer a família ao invés da fama, nos apaixonamos pelo personagem e torcemos por ele intensamente.
Diria até mais, que nessa hora quis muito que o livro fosse sobrenatural e que Viviana despertasse como uma vampira que voltou com tudo para formar a família feliz de comercial de margarina.
Na busca pelo amor das filhas, ele as leva para Europa, as mostra locais lindos e é exatamente o tempo que precisam juntos para estabelecer os laços rompidos.
No final, a sensação que fica ao leitor é aquela de íntima da família, de que vai entrar na última página e abraçá-los, porque sim, família é importante, hoje e sempre.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/05/resenha-maquina-de-contar-historias.html
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Bianca | @arteespressa 05/05/2015

Muito bom!
A primeira página do livro é marcada por um diálogo que é descrito por completo no final. De início imaginei que fosse relacionado à Viviana, mas não...

Após isso, a história tem início com o lançamento do novo livro de Vinícius Becker. A ovação da platéia formada por jornalistas e blogueiros, as perguntas incessantes (e repetitivas), os holofotes cegantes... Para o autor, nada além do que já esteja acostumado. Com o Sol já ameaçando nascer, ele e seu assessor voltam para o hotel a fim de descansar para pegar o voo naquela mesma tarde. Quando Becker acorda, por volta das onze horas, percebe que o celular está descarregado desde a noite anterior; ele então o põe para carregar e uma onda de desespero o consome...
Vinícius liga para casa e a bomba vem: sua esposa faleceu. E o pior, para terminar de aniquilá-lo: no exato momento em que lançava o seu décimo livro.

Becker pega o primeiro voo para casa e chega tarde demais, como sempre. Sua esposa já havia sido velada e estava sendo sepultada. Ao tentar falar com a filha Valentina, é completamente ignorado. A menina demonstra desprezo e ódio pelo pai; Vida, a mais nova, tem um comportamento contrário e corre para seus braços, onde se aconchega para tentar tirar do peito a saudade da mãe.
[...]
O resto da resenha vocês conferem lá no blog ;)

site: http://www.teadesk.com.br/2015/01/resenha-maquina-de-contar-historias-por.html
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Eve Barcelos 05/05/2015

A Máquina de Contar Histórias - Por Evelyn Barcelos {Blog PS!}
Em A Máquina de Contar Histórias conhecemos a família V. Vínicios Becker é um escritor famoso, casado com Viviana, que luta contra o câncer e pai de duas meninas: Valentina, de 16 anos e Vida, de 4. Em um dos momentos mais felizes de sua carreira, noite de lançamento do seu mais novo livro, Vinícuis recebe a notícia que espera há quatro anos, mas que não está pronto para ouvir.

"As mãos tremeram e o coração disparou, como se antecipassem a notícia que havia quatro anos ele esperava não receber. (P. 15)

Após a morte de sua esposa, Vinícius se vê totalmente perdido e busca desesperadamente reconquistar o amor de sua filha mais velha e participar da infância da mais nova. Ele finalmente percebe que deixou de lado a parte mais importante da sua vida: sua família.

Valentina e Vida se apresentam de forma encantadora. Mesmo Valentina, na difícil adolescência, e passando pelo pior momento de sua vida, se mostra uma menina de ótimo coração e que só precisa do pai para superar essa fase difícil. Vida ou fadinha é uma criança adorável, que adora sorvete e nos faz rir em vários momentos.

Por mais que o personagem tenha praticamente abandonado sua família no momento em que ela mais precisava dele, não foi possível ter raiva de Vinícius. Deu pra sentir que ele simplesmente não suportou assistir sua esposa definhar a cada dia e por isso se dedicou aos livros mais do que nunca. O crescimento dele em relação à família é lindo de se ler.

Narrada em terceira pessoa, essa é uma história completamente cativante, comovente e sensível. Nos afeiçoamos aos personagens assim que nos são apresentados, graças ao enredo muito bem construído e com tantos detalhes emocionantes.
O livro é pequeno e os capítulos são curtos, o que faz com que a leitura seja rápida e bem tranquila. Porém, mesmo sendo uma história curta, ela não deixou nenhuma ponta solta ou se apressou, deixando passar algum detalhe importante. Pelo contrário, o livro terminou exatamente da maneira que deveria terminar.

Por mais que seja um drama, em nenhum momento a história se apresenta extremamente dramática. Encontramos momentos divertidos, principalmente quando Vida está por perto, momentos reflexivos, momentos emocionantes e de quebra, várias dicas para escritores. Sim, o livro conta um pouco da trajetória do personagem e de como ele se tornou um autor best-seller e nesses momentos ele dá várias dicas simples, mas que se mostram valiosas.

"Escrever é muito mais do que uma profissão. É uma atitude de amor, de entrega ao que se quer contar." (P. 95)

Esta foi a minha primeira experiência com o autor e o que eu posso dizer é que estou louca de vontade de ler todos os outros livros que ele escreveu.
Este livro me abriu os olhos para várias coisas e me despertou uma vontade enorme de escrever. A sensibilidade e emoção contidas na história são palpáveis e me inspiraram de várias formas.

"Não diga ao leitor o que ele tem que sentir. Mostre a cena e, se você for suficientemente habilidosa, ele vai sentir por conta própria. Esse sentimento vai se impregnar no seu leitor e então você o terá conquistado para sempre." (P. 160)

A Máquina de Contar Histórias é mais uma prova de que a literatura brasileira contemporânea não deixa NADA a desejar em relação aos livros internacionais. O que falta é só um maior incentivo para que nossos autores fiquem em maior evidência e sejam lidos.

Confira outras resenhas no blog!

site: http://www.pensamentoseminstantes.com.br/
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Acad. Literária 17/03/2015

RESENHA - A náquina de Contar Histórias
Resenha originalmente publicada no blog Academia Literária DF

Dinheiro, fama, prestígio, reconhecimento. Uma carreira bem sucedida conquistada com muita dedicação, esforço e empenho. Conquistada também com isolamento, distanciamento e ausências. Na noite do lançamento de seu décimo romance, Vinícius, um escritor best-seller saboreia o sucesso. Naquela noite sua atenção estava, como sempre esteve nos últimos anos, totalmente voltada para sua carreira. Naquela noite, porém, sua esposa morre vítima de leucemia, sozinha num quarto de hospital. A notícia o atinge como uma bomba na manhã seguinte. A dor e o desespero são ainda maiores ao reconhecer o ódio e o desprezo nas palavras e no olhar da filha primogênita. E repentinamente o escritor consagrado percebe que negligenciou o convívio e o amor da esposa e das filhas por um ideal. Viviana estava morta. Valentina o odiava. A pequena Vida o culpava. A Família V estava despedaçada e o reconhecimento do mundo não parecia justificar o laço perdido. Entre remorso, culpa e sofrimento, Vinícius terá de encontrar uma maneira de superar a dor pela perda do amor de sua vida. Terá que reconquistar o respeito e o amor das filhas e redescobrir o que significa ser pai. E viverá, ao lado de Valentina e Vida, uma jornada única que mudará para sempre suas vidas.

Imagine um homem no auge da carreira, bem-sucedido em todos os aspectos, mas que negligencia e até sacrifica o convívio e a interação familiar e pessoal em prol desse sucesso profissional. Assim é Vinícius Becker, um renomado escritor, aclamado pela crítica e pelo público. Metódico e detalhista, sua rotina começa ao raiar do dia e estende-se até o anoitecer, enfurnado em seu escritório no último pavimento de sua luxuosa casa, alheio ao que acontece nas demais dependências do lar da Familia V ou às três mulheres que a compõem. Ele dedicou todos seus esforços para alcançar o posto que tanto almejou. No início da carreira, teve todo o apoio de Viviana, sua mulher, sua paixão. Enquanto ele escrevia e batalhava um lugar ao sol, ela trabalhava para prover a família composta por ela, Vinícius e a então pequena Valentina. Eram tempos bons e eles eram felizes. Com muito esforço e luta, Vinícius enfim conseguiu destaque no mundo literário. Veio uma nova gravidez e uma notícia bombástica: Viviana tinha leucemia, um tipo raro, agressivo e incurável. O nascimento da pequena Vida não foi o bastante para garantir a felicidade. Vinícius concentrou-se cada vez mais na carreira, fugindo consciente ou inconscientemente da doença da esposa ao invés de ampará-la em tão dura batalha. E, no processo, afastou-se pouco a pouco da filha que caminhava para adolescência e da filha que mal havia iniciado a infância. Focado no trabalho, mesmo dentro da mesma casa, acabou por perder a infância de ambas as filhas e os últimos anos de vida da mulher que tanto amava. E só se deu conta disso quando Viviana morreu sozinha enquanto ele celebrava o próprio sucesso. Quando Valentina cuspiu palavras de ódio e revolta em sua cara, acusando-o de abandono e negligência, de estar ausente em todos os momentos em que um pai e um marido deveria se fazer presente. Quando a pequena Vida, assustada e aos prantos, o esmurrou dizendo que tudo era culpa dele. E então ele percebeu que em seu afã de tornar-se um grande escritor, ele renunciou a amigos e família e perdeu o amor das filhas e a chance de mostrar a Viviana o mesmo companheirismo com que ela havia lhe presenteado ao longo dos anos. Vinícius percebeu o quanto fora egoísta e que fazia jus ao apelido que a imprensa lhe dera, “a máquina de contar histórias”, e que durante muito tempo comportou-se como uma máquina e faltou-lhe a capacidade de demonstrar às pessoas com as quais mais se importava os sentimentos que ele descrevia tão bem em seus romances. Enfim consciente de seus erros como pai e marido, Vinícius tenta encontrar uma forma de reparar o mal que fez às filhas e redimir-se perante a memória da mulher que tanto amou.

A jornada de Vinícius, Valentina e Vida é tocante e emocionante. Mostra um pai que nada sabe sobre a filha de 16 anos e que se esforça sincera e verdadeiramente para conhecê-la e reconquistá-la. Mostra um pai que busca uma chance de acompanhar a infância e o crescimento da filha de 03 anos e não cometer os mesmos erros que cometeu com a primogênita. Mostra um homem arrependido por não ter sequer tentado um equilíbrio entre a vida profissional e familiar, priorizando uma em detrimento da outra. Mostra um homem disposto a mudar, a aprender com a vida e com a filha que, surpreendentemente, apresenta-se muito mais madura e consciente da importância e significado das coisas que o esperado para alguém tão jovem. E mostra uma filha ferida e magoada, cuja rebeldia e revolta são plenamente justificadas. Vinícius sabe que não pode compensá-la por tudo o que deixou de fazer, sabe que não pode voltar no tempo, trazer Viviane de volta e ser mais presente quando ela mais precisou, mas se esforça para mostrar às filhas que aprendeu a lição e que está disposto a mudar e ser o pai que elas desejam e merecem. Com Vida, ele encontra mais facilidade, já que a garotinha é ainda uma criança muito pequena que sequer entende direito o que está acontecendo. Com Valentina, Vinícius enfrenta muita resistência e muita dificuldade para conseguir se aproximar. Ao longo da história, e da viagem que ele planeja e coloca em ação, ele vai procurando pequenas brechas, coisas simples que os conectam como pai e filha, e que conecta os três ao quarto membro da família que já não está presente. Sem saber como se aproximar da filha, ele conta com a ajuda de uma improvável e enigmática confidente e conselheira. Cada dia da viagem é uma oportunidade de ele estar com as filhas, entender um pouco de seus mundos, conhecê-las melhor e, diferentemente do que havia feito durante tantos anos, aproveitar os momentos singelos em família e mostrar seu amor nos pequenos gestos e nas pequenas alegrias. E ele acaba descobrindo que Valentina é muito mais parecida com ele do que ele próprio imaginava.

Uma das coisas que mais chama atenção é que o mesmo elemento que causou tamanha ruptura entre pai e filha torna-se, gradativamente, o elo que os une pouco a pouco: a literatura. Valentina cresceu profundamente magoada pelo fato de o pai ter preferido a literatura à família. Em sua visão, o pai era um hipócrita que descrevia com tamanha credibilidade em seus romances sentimentos os quais era incapaz de sentir ou demostrar. Para ela, Vinícius não sabia amar. E mesmo assim era capaz de arrancar lágrimas dos leitores com suas cenas bem construídas e seus parágrafos perfeitos, todos tão meticulosamente planejados para transbordar emoção. Para Vinícius, um bom livro era fruto de uma técnica perfeita de escrita. Para Valentina, uma boa história era “uma atitude de amor, de entrega ao que se quer contar” (pág. 95). E as conversas e discussões sobre literatura entre os dois eram uma forma de ambos expressarem suas visões de mundo, ora conflitantes, ora muito similares. E, sob esse prisma, as distâncias entre eles foram se estreitando, um aprendendo com o outro. As nuances das ideologias literárias de ambos se misturavam com as sutilezas dos propósitos de Vinícius sobre o roteiro e os eventos da viagem para formar um quadro em que ele pudesse enfim ser um pai para suas filhas.

De enredo singelo mas tocante, “A máquina de contar histórias” é um livro prazeroso e fácil de ler. Narrada em terceira pessoa, texto com linguagem simples, bem escrito e bem estruturado, a obra cativa pelo drama crível e pelos personagens marcantes. Vinícius é um homem que fez da literatura uma profissão, no sentido mais literal da palavra, com fórmulas, tabelas de personagens e de ideias e uma rigidez espartana para com sua rotina e seu “processo criativo”. Valentina é uma adolescente cheia de ideias e convicções – como todos os adolescentes –, com uma personalidade forte e uma maturidade além de sua idade, consequência talvez de vivenciar o crítico estado de saúde da mãe e a ausência (ou fuga) do pai. O foco da história acaba se concentrando principalmente no drama da relação fragilizada de Vinícius e Valentina, uma vez que Viviana morre logo no começo do livro e não há mais nada que o marido possa fazer por ela; e Vida é ainda muito criança para nutrir algum sentimento negativo em relação ao pai. A estrutura do texto é linear, tendo alguns flashbacks que elucidam partes importantes do passado e que ajudam a compreender o contexto geral em que se insere a situação vivida pela família. Parafraseando o protagonista, a obra tem duas reviravoltas previsíveis e uma terceira realmente surpreendente. A capa é LINDA DE VIVER!!! Para você leitor que ainda não leu o livro saber e para você que já leu mas não percebeu, cada elemento que a compõe – o sorvete, a roda gigante, a máquina de escrever e a bailarina de vestido vermelho bem no centro unindo tudo – representa cada um dos integrantes da Família V. Lindo, não? É uma daquelas obras de arte que merece um pôster para poder ficar admirando. Parabéns ao ilustrador! A diagramação e a revisão também estão impecáveis. Um fato curioso: além de ser o apelido do protagonista, o título da obra é também o título do livro que ele estava lançando na noite em que sua mulher morre.

“A máquina de contar histórias” é o quinto livro do paulistano Maurício Gomyde. Brasiliense de coração (vive na Capital Federal desde os 03 anos de idade!), são-paulino, geminiano, escritor, compositor e baterista, Gomyde tornou-se um fenômeno da auto-publicação com seus livros que tratam principalmente de pessoas e sentimentos. Com tamanho sucesso, publicou com a Novo Conceito e recentemente firmou contrato com a Intrínseca e já prepara seu sexto livro para breve. Apaixonado por música, sempre cria trilhas sonoras para suas obras. Diz que escreve ouvindo música e que não consegue dissociar literatura e musicalidade.

“A máquina de contar histórias” é um daqueles livros que te faz pensar, avaliar a vida e analisar quais aspectos devem ocupar o posto de prioridade. É uma história cativante, sob medida para ler em dia de chuva, sob um cobertor quentinho e com uma bebida quente do lado. E quando concluída a leitura, ir até a pessoa que você ama, seja namorado ou namorada, pai, mãe ou filho, e dar um beijo e um abraço gostoso. Porque momentos vêm e vão, a vida é passageira e amor e carinho se refletem nos pequenos gestos. Se você concorda, esse livro é pra você.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2015/03/resenha-maquina-de-contar-historias.html
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Carina Flávia 08/03/2015

Há muito tempo que eu queria escrever algumas breves palavras sobre A Máquina de Contar Histórias. Quando li, tive uma ressaca literária tão brava que fiquei um tempo sem ler nenhum outro livro. Eu queria curtir a sensação gostosa de vivenciar a história da família V (lindaaaaa). O livro é tocante, cheio de ensinamentos de literatura, é uma viagem para o interior do personagem Vinícius Becker e sua redenção junto às filhas. Cada capítulo vai levando a história para uma conclusão que a gente espera, mas ainda assim tem o toque mágico do jeito simples de escrever do autor. A capa é linda, uma das mais bonitas que já vi.
Amei.
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Saleitura 05/03/2015

"Escrever é muito mais do que uma profissão. É uma atitude de amor, de entrega ao que se quer contar." (pág95)

Vinícius Becker é um escritor famoso, sonhara com isso desde menino e ainda na faculdade conheceu Viviana com quem se casou e tiveram duas filhas, Valentina, hoje com 16 anos, e Vida, com quatro anos. O início de sua carreira não foi fácil, mas sempre contou com o amor, apoio e sacrifícios de Viviana.
Ele está no coquetel de lançamento de seu décimo livro, o romance mais aguardado do ano. Após o evento vai para o hotel junto com seu agente e único amigo, Salvatore Garcia. Era tarde, estava exausto, e voltaria para casa no dia seguinte.
Ao ser acordado no dia seguinte, Vinícius procurou por seu celular, estava dentro da mala e com a bateria descarregada. Quando conseguiu usá-lo, viu que haviam dezenove chamadas não atendidas, todas de sua filha Valentina e feitas ao longo da noite e manhã.

"As mãos tremeram e o coração disparou, como se antecipassem a notícia que havia quatro anos ele esperava não receber. (pág 15)

Lourdes, a governanta da casa, foi quem lhe deu a notícia, Viviana tinha morrido. Vinícius quis falar com Valentina mas ela não quis atendê-lo, o que já era de se esperar. Eles tinham um péssimo relacionamento, Valentina não o perdoava por estar sempre ausente por causa do trabalho, ao invés de estar mais com a família, principalmente perto de Viviana nos seus anos doente. E o que já era ruim ficou pior por Vinícius estar ausente quando sua mãe morreu e só tendo conseguido chegar no final do enterro.

"Pois ele tinha conquistado tudo aquilo, e agora de que adiantava? Milionário, mas sem duas das coisas mais importantes na vida de um homem: o amor das filhas e a presença de uma grande mulher. Vinícius se encolheu ainda mais, fechou os olhos e dormiu ali mesmo no chão, como um fiapo de ser humano, capaz de voar com a rajada do vento mais brando." (pág 27)


Um dia, sem querer assiste um vídeo onde a esposa revelava seis desejos que gostaria de ter realizado. Ele também descobre um livro que sua filha havia escrito.Vinícius sabia que estava errado em tudo e que precisava fazer alguma coisa para se reaproximar das filhas, para fazer que voltassem a ser uma família. Após mandar Salvatore cancelar todos seus compromissos, parte com as filhas em uma viagem. A proposta é que elas não saberiam os destinos e não poderiam levar celulares e tablets. Claro que foi difícil convencer Valentina, mas ela acabou cedendo.

"A Valentina topou viajar comigo e com a irmã dela. É a minha chance de tentar reconquistar o amor que deixei escapar. Todo mundo merece perdão, e eu pretendo pedir de todo o meu coração." (pág81)

Eu já conheço o Maurício Gomyde há algum tempo, pelo twitter, mas nunca havia lido nada dele e posso dizer que foi uma grata surpresa, amei o livro. Vocês sabem que nãogosto de falar muito da história, e sobre essa então falei menos ainda, pois quero que vocês se surpreendam assim como eu me surpreendi, que descubram personagens, situações e principalmente emoções e proquês. E eu bobinha que ainda achei ter matado uma charada, levei uma rasteira do Maurício,e adorei tê-la levado.


"Não diga ao leitor o que ele tem que sentir. Mostre a cena e, se você for suficientemente habilidosa, ele vai sentir por conta própria. Esse sentimento vai se impregnar no seu leitor e então você o terá conquistado para sempre." (pág 160)

São 191 páginas com uma narrativa simples, direta e cheias de vida e emoção. Prova de que uma história não precisa ser contada em trocentas páginas para ser boa. Os personagens são bem construídos e você se apaixona por cada um deles, se senti parte da família. E a capa? Ah vocês sabem que tenho problemas com capa, e essa eu posso dizer que é nota dez, refletindo a história que vamos encontrar. Belíssima!

Prepare-se para conhecer a família V e se emocionar. Prepare-se para viajar junto com eles. Prepare-se para as surpresas que virão. Boa leitura!

"- Acho que cada pessoa, quando morre, chega ao céu e assume a forma que tinha na melhor fase de sua vida na terra. Assim ela ficará pela eternidade. Não digo a melhor fase de aparência física, mas espiritual, de bondade, do auge, da plenitude de querer bem aos outros, de enxergar beleza em tudo o que vê." (pág 129)

Resenhado por Luci Cardinelli

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/03/resenha-do-livro-maquina-de-contar.html
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