Pattr_ 19/05/2024
Existem infinitos maiores do que outros!
A existência desse livro sempre pairou incólume pela minha cabeça, e talvez ele tenha sido o primeiro best-seller de que eu tenha ouvido falar com frequência. Por conta disso, demorei a ter interesse para lê-lo, já que costumo ter uma espécie de aversão natural a tudo que é muito famoso. Mas algo nesse livro mudou meu pensamento; existem coisas que são famosas porque realmente merecem.
A simplicidade da escrita de John Green é didática. Ele conta muito com pouco, e a naturalidade com que os fatos ocorrem é tão sutil que você nem percebe. A transição entre os momentos de riso e os momentos tristes é sempre envolta com um manto inexorável de realismo, e tudo é muito crível, pois lemos a história do ponto de vista da Hazel, e ela torna tudo muito crível. A sensação é de que o autor realmente viveu o livro.
Não é preciso dizer o quanto eu me emocionei lendo essa obra, e o quanto a banda "The Hectic Glow" passou a ser apreciada pelos meus ouvidos. Na minha opinião, esse tipo de obra é formadora de caráter, e portanto, deveria ser lida por todo indivíduo, independente da classe, do interesse literário ou do grau de conhecimento.
E eu confesso; a minha intuição diz que talvez eu leia novamente esse livro em outros momentos da minha vida, como costuma acontecer com toda obra que me emociona. E eu não me importarei se por acaso deixar cair algumas lágrimas mais por conta dessa história, afinal, vocês já sabem de quem será a culpa.