Os testamentos

Os testamentos Margaret Atwood




Resenhas - Os Testamentos


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annacsfraccaro 11/03/2022

Margaret Atwood se superou!
O tanto que eu amei esse livro não tem como descrever.
Gostei bem mais desse livro do que ?O Conto da Aia?, esse livro me envolveu muito mais, principalmente porque tem vários pontos de vista-o que eu amo.
É um livro muito envolvente que você quer ler mais e mais pra saber o que vai acontecer com os personagens. Achei incrível a história, como tudo tem um significado, como tudo está conectado no final.
Não sei o que dizer, só sei que amei cada página lida.
Dhewyd 12/03/2022minha estante
Já quero ler


annacsfraccaro 13/03/2022minha estante
Pode ler porque é muito bom




jusousan 03/04/2022

Os Testamentos
Após 15 anos dos acontecimentos narrados em ?O Conto da Aia?, surge ?Os Testamentos?. Aqui, nos deparamos com uma Gilead já desfrutando de suas normas e ?mandamentos? datados como hábitos inquestionáveis.

Ao invés de retomar com a perspectiva de uma aia, o livro traz três outros pontos de vista. Essas três figuras estão diretamente envolvidas com Gilead e terão suas histórias cruzadas em algum momento.

A narrativa é feita em formato de depoimentos e ao contrário de ?O Conto da Aia? consegue ser muito mais envolvente e leve.

Margaret Atwood consegue prender o leitor desde o primeiro momento. É muito interessante a forma como a autora decidiu transpassar a vivência do outro lado. O primeiro impacto com as mulheres escolhidas para as novas funções, a criação das leis e a vivência das diversas camadas de Gilead, principalmente das chamadas ?Tias?. Além disso, conhecemos mais de como as filhas dos comandantes são treinadas para o futuro do governo, além de suas atribuições e prováveis destinos.

Essa escolha de mudança na narrativa foi fantástica. É um outro lado completamente diferente e ao mesmo tempo complementar de ?O Conto da Aia?.

A história é viciante e não dá para parar de ler. As historias e os depoimentos vão formando uma grande colcha de retalhos, perfeitamente costurados e entrelaçados que caminham para grande reviravoltas e descobertas.

É um livro com temáticas pesadas, em muitos momentos é triste e frustrante, mas com pitadas de uma esperança no fim do túnel.

Recomendo muito!
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Thays184 20/03/2024

Perfeitoooo!
Foi de longe uma das minhas melhores leituras desse ano! Amei conhecer mais de como tudo funcionava, como Gilead foi criada, como as tia se tornaram tias e por aí vai.

A gente descobre isso e muito mais nesse livro. Achei a narrativa muito viciante e em momento algum fiquei entediada, mesmo tendo três pontos de vista. Fiquei em choque com a ingenuidade das meninas que nasceram Gilead. Adorei saber como esse governo nojento foi derrubado.
Tia Lydia, uma personagem que eu odiava muito se mostrou uma mulher de extrema inteligência.
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Aline Michele 21/01/2022

Maravilhoso

Ler Os Testamento de Margaret Atwood foi uma experiência incrível.

Primeiro porque a edição que eu ganhei é linda! Um capricho, capa dura, marca página embutido e mais um de brinde, enfim, lindo lindo.

E depois porque ela escreve de um jeito que te prende. Confesso que gostei muito mais deste do que do Conto da Aia. Esse é mais fluido e como tem três narradoras muito mais interessante.

São três pontos de vista diferentes aqui: o de uma tia, portanto completamente inserida no que é o regime de Gilead, uma postulante que nasceu e cresceu dentro deste regime e uma garota do Canadá que tudo que sabe sobre o Gilead aprendeu na escola.

A mistura dessas três personagens tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais é maravilhosa. Fora os personagens secundários que são maravilhosos também e que me fez pensar e ter muitas respostas para as perguntas que ficaram comigo quando terminei de ler o primeiro.

O que se repete neste livro é que ele continua me chocando. Tem algumas coisas que são descritas aqui que reviram seu estômago e quando eu penso que algumas coisas ainda existem no mundo e pior ainda.

O legal aqui foi poder ter uma nova visão sobre uma das tias, e quando descobri quem era essa tia eu adorei! Personagem bem construída é outra coisa né? Conhecer seu passado, como virou tia e o que pensava foi maravilhoso. Concordo com tudo que ela fez? Não, nunca concordaria na verdade (ou gosto de pensar que não, mas a minha vida nunca esteve em risco né), mas ela teve atitudes que eu aprovei, apesar dos pesares.

A postulante que nasceu e cresceu nesse regime me fez ter certeza de que uma lavagem cerebral bem-feita faz muito com a mente de alguém. O tanto de coisa absurda que ela acreditava por ter crescido nesse ambiente mais do tóxico chega a ser revoltante. Sorte que o instinto fez com que não concordasse com tudo e tentasse escapar do destino que para muitas ali era inevitável.

Já a canadense nos mostra que enquanto a água de fato não bate na sua bunda, os problemas dos outros, é isso mesmo, dos outros. Só quando ela foi inserida nesse mundo é que passou a entender os porquês e a importância de os pais fazerem o que faziam. Foi a personagem que eu menos gostei entre as três, mas não cheguei a desgostar.

A maioria dos homens dentro do regime de Gilead eu nem preciso falar, jogava querosene em cima deles e tacava fogo.

Eu acho que como o primeiro, é um livro que nos ajuda a refletir o que é ser mulher no mundo. As dificuldades que muitas passam, os preconceitos que a maioria enfrenta e o inimaginável a que algumas são submetidas.

Recomendo.
Miria 21/01/2022minha estante
Até agora vc amou todos os livros q leu né
Saiu da ressaca de Uma vida pequena?


Aline Michele 21/01/2022minha estante
Acho que sai, finalmente rsrs


Miria 22/01/2022minha estante
Que bom né kkkkk


Aline Michele 22/01/2022minha estante
KKK sim e vc devia ler os dois ?


Miria 23/01/2022minha estante
Kkkkkk vou pensar




Lulu 06/09/2022

uma obra prima
ao ouvir falar desse livro fiquei com um pouco de receio de ler ele- uma continuação escrita quase 30 anos depois do primeiro livro?- mas, como era de se esperar, nossa Margaret nunca nos decepciona. Tudo neste livro é incrível, a forma que ele foi organizado me fascina, a troca dos pontos de vista através dos personagens dando seu relato sobre como aconteceu nos faz sentir como se não fosse uma ficção, o que é ao mesmo tempo assustador, pois assim podemos perceber a ligação do que foi escrito com a vida real. Absolutamente recomendo esse livro a todos.
Thais Lutz 06/09/2022minha estante
esse livro prende do início ao fim...




Nayna 25/03/2021

?quanta crença não nasce por causa de anseios??
Dos livros da Margaret eu só li O conto da aia e esse, mas eu já me sinto segura em falar que a escrita dela é um acontecimento.
Inicialmente você pode descobrir a existência de Os testamentos e pensar ?pra quê??
Quer dizer, as chances de ?estragar? a história, teoricamente, seriam bem altas nesse caso.

Mas aí é que tá: Margaret conseguiu escrever uma história muito bem amarrada, com total coerência e com personagens muito bem construídos. Você conhece Gilead através de O conto da aia e você reconhece totalmente ele em Os testamentos, mesmo que o ponto de vista seja bem diferente neste segundo livro (3 pontos de vista, mais especificamente).

Os testamentos não deixa nada a desejar, de verdade, é um livro bem amarrado, que te envolve completamente e te faz sentir como se o que tá sendo lido fosse real. É surreal.
kassia 25/03/2021minha estante
essa mulher é tudoooo


Nayna 25/03/2021minha estante
ela é demaisss! Já quero ler os outros livros dela




Max 28/05/2020

Margaret Atwood fornece as tão esperadas respostas que ficamos após ler o O Conto da Aia. Na continuação, Os Testamentos, temos uma leitura mais fluída sem perder a característica marcante da autora. Temas abordados em O Conto da Aia são aqui mais uma vez revisitados, entre eles, a figura da mulher dentro da sociedade, os perigos de um governo totalitário e de uma crença religiosa absoluta. É um livro que, além de entreter, fornece bastante material para reflexão. Os personagens e o enredo são bem construídos. Margaret Atwood nos deixa com a vontade de mais, mais uma vez.
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gabriela 11/02/2022

DELICINHA
amei esse demais, muito mais rico em detalhes que o primeiro. Todas as minhas dúvidas(ou quase todas rs) foram respondidas e gostei muito do jeito que as coisas acontecem e de todos os pov?s, a Margaret foi certeira!
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Felipe 08/06/2020

Os Testamentos
Esse livro não é necessariamente uma continuação, mas só quem leu "O Conto da Aia" vai entender que precisávamos de algo que explicasse melhor como Gilead aconteceu/acontecia e Margaret Atwood conseguiu explicar tudo (ou quase tudo) nesse novo livro. Na minha opinião, achei esse livro melhor que "O Conto da Aia" pela riqueza de detalhes fornecidas ao leitor.
Nessa nova história temos 3 personagens, femininas, que vão expor como funcionava o estado teocrático de Gilead (ditadura no caso). Duas são jovens que cresceram e atingiram a adolescência durante a existência desse novo governo sendo uma dentro de Gilead e a outra que morava em outro país. A terceira personagem fez parte da estrutura de Gilead e portanto conhecia todos os bastidores de como esse golpe foi arquitetado e como ele realmente funcionava por debaixo dos panos
Os relatos são muito, mas muito detalhados e me deixaram extramente estarrecido com toda aquela ditadura disfarçada de "os designos de Deus". Nunca entendi esse Deus querer torturar/matar alguém com tanta crueldade e não praticar a empatia. Na verdade, fazendo uma comparação com o que vivemos hoje, eu não entendo pessoas falarem de Deus, irem às igrejas, templos, casas espíritas, fazerem palestras e/ou pregações para depois não terem um pingo de empatia com as pessoas que estão morrendo por questões de racismo, homofobia, feminicídio e também por covid-19. Isso me deixa muito decepcionado porque é uma hipocrisia do c** (perdão aqui pelo palavrão, mas não consegui achar outra palavra)! Se esconder atrás de uma religião para cometer atrocidades ou desrespeito ao próximo, definitivamente não está escrito na Bíblia. Acho que posso comparar o Comandante Judd ao nosso presidente atual, aquele-que-não-deve-ser-nomeado porque os dois são mesquinhos, infantis e querem sempre tudo para eles mesmo, não importa as consequências disso.
Voltando ao livro, posso dizer que foi uma experiência muito boa e fiquei em êxtase quando terminei e feliz com todo o desfecho da história! Acredito na máxima de que o conhecimento não nos deixa repetir os mesmos erros do passado por mais que nesses tempos que vivemos, esteja difícil acreditar. Não devemos jamais perder a esperança! Vale muito a leitura e toda a reflexão.
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Eliana 21/01/2021

Mais dinâmico que o conto da aia. Apesar de apresentar partes chocantes, não chega a ser tão devastador quanto o anterior. Mas apresenta temas com conteúdos passíveis de reflexão e contundentes sobre machismo estrutural e a luta da mulher. Um livro feminino, atual e necessário.m!
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Dudu 27/07/2020

(...) alguém vai bater à minha porta.
Os Testamentos | Margaret Atwood | 2019 | Editora Rocco | 448 págs

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Escrito 35 anos depois, "Os Testamentos" vem esclarecer o que houve após o final do livro "O Conto da Aia" e consequentemente nos presentar o que pode ser a 4a e última temporada da série produzida pela MGM e Hulu.
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O livro trás a mesma sacada do 1°, onde Offred narra sua tragetória por Gilead através de fitas que posteriomente são encontradas e transcritas. Já em "Os Testamentos" a narrativa também ocorre em primeira pessoa, mas nesse caso são três mulheres distintas e entrelaçadas ao mesmo tempo: Tia Lydia através do escrito: 'O hológrafo de Ardual Hall'; a 'Transcrição do Depoimento da Testemunha 369A', que é abordado por uma filha de Comandante prestes a se casar com o n° 1 de Gilead, chamada Agnes; e finalmente, 'A Transcrição do Depoimento da Testemunha 369B, uma adolescente chamada Daisy que mora com os pais no Canadá.
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Esqueça tudo que sabe sobre Tia Lydia, que é considerada a maior das fundadoras do Regime Gilead. Você vai mergulhar nas memórias dessa mulher, conhecer como ela foi recrutada, como foi a implantação desse novo governo, e que sacríficios foram feitos pelas primeiras Tias para sobreviverem na Nova Era.
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Agnes acostumada a bordar, pintar e cantar, tem seus dias contados quando uma nova Esposa chega a sua casa após se casar com seu pai. A jovem vê sua infância sumir com um estalo de dedos, e a adolescência nunca vivida, agora dando lugar a uma realidade em se tornar Esposa antes do que acha ser o tempo correto.
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Daisy vive como adolescente rebelde, e insatisfeita com a vida, até que uma tragédia acontece e sua vida desmorona, levando-a a lugares que jamais imaginaria visitar.
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Nesse momento faço o máximo de esforço para não estragar sua futura leitura, qualquer deslize e spoilers podem prejudicar seu futuro desbravamento pelas páginas dessa narrativa ímpar. Só posso lhe dizer o seguinte: Atwood em nada nos deixou em falta, mudou nosso pensamento acerca de algumas coisas, enrraizou outras, e nos mostrou que a luta das mulheres são constantes, e que se não tomarmos os devidos cuidados, Gilead por estar logo ali na esquina nos esperando.
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NinaeraiosdeSol 02/05/2024

"Onde existir vácuo, a mente o preencherá com avidez"
Comecei a leitura no escuro, sem saber qual era sua sinopse e esperando a narrativa da mesma Aia da obra de 37 anos atrás (O Conto da Aia). Descobri em pouco tempo que esse livro é dividido em três narrativas femininas distintas, nenhuma delas de Offred, mas sim de Agnes, Daisy e Tia Lydia.

As personagens apresentam este mundo distópico sob diferentes perspectivas, Agnes representando a juventude que cresceu em Gilead sem as memórias do passado antecessor à teocracia, Tia Lydia como a fonte dos segredos obscuros dessa sociedade juntamente ao peso de ser uma das fundadoras da mesma e, por fim, Daisy: uma jovem canadense de classe baixa que observa de longe o caos do então país vizinho, por meio de livros de história, aulas, protestos e contatos minímos com membros do governo Gileadiano.

Apesar de ser possível ler "Os Testamentos" sem a leitura prévia de "O Conto da Aia" seria uma perda das conexões e referências que dão tanta riqueza para essa segunda obra. Ainda sim, me pareceram todas as conclusões dos mistérios bem como o final do livro bastante óbvias desde o princípio, apesar dessa obviedade não tirar o prazer da leitura e a complexidade narrativa de Atwood no que tange a diversidade.

A priori, fiquei bastante decepcionada com a perda daquela narrativa pesarosa, límpida e poética, mas conforme a história foi se fazendo me pareceu uma estupidez (talvez porquê seja mesmo) esperar de três novas pessoas, totalmente distintas, possuam uma mesma abordagem acerca da vida. Principalmente considerando que a jornada de uma Aia inclui, ou pior, exclui tantas possibilidades de sentir o mundo. Assim, a sequência de Atwood demonstra sua destreza em clarificar e personificar tão bem suas personagens. Página após página o envolvimento e a compreensão em relação a cada uma ganham mais intensidade, se aprofundam.

Não são histórias soltas, pelo contrário, é uma exata mesma história que é construída e acrescida a partir das óticas de cada uma em relação aos acontecimentos, juntamente com suas impressões e vidas pessoais somadas ao leitor.

Para àqueles que consideraram lento o primeiro livro: há uma grande compensação nesse à medida em que os atos são repletos de ação e a violência é ainda mais plural. A sensação de movimento, como se algo fosse abruptamente mudar sem controle e de maneira contínua, que restou no final do Conto da Aia se estende aqui do início ao fim.

É uma leitura fluida, aprazível e rápida. Recomendo de todo o coração, inclusive e, principalmente, a obra inicial.

Apesar de tudo!: ele perde muito com essa movimentação acelerada, perde as oportunidades de aprofundar o que há de melhor no primeiro: o existencialismo. Os conflitos, os questionamentos e sentimentos desenfreados que possuiam tanta vazão são reduzidos à brevidades e urgência por acontecimentos. Para mim, particularmente, isso tira muito da história, a melancolia quando bem feita acrescenta tremendamente. Fica mais claro com os agradecimentos que é mesmo mais um produto que uma obra de arte (apesar de poder ser ambos).
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Jessica 06/10/2023

Do princípio a queda.
Para quem leu "O conto da Aia" e não assistiu a série, esse livro fechará algumas lacunas que existiam na história. Por conta da temática, é natural pensar que "os testamentos" seria sobre a bíblia, mas aqui, são sobre heranças, manuscritos deixados sobre o início e o fim de Gilead, narrada por três personagens, sendo uma delas a figura de Tia Lydia.
Tia Lydia muito odiada no primeiro livro, mas aqui, ela descreve como foi o período pré Gilead, como foi feita a estrutura do governo teocrático, como ela foi convertida e como se tornou a única mulher com privilégios nesse modelo de sociedade. Além dela, há mais duas figuras que também foram importantes para o futuro de Gilead. Eu adorei o livro, mesmo depois de 30 anos de ter escrito o conto da Aia, Margaret estava ainda muito engajada com o livro anterior.
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Ivy 15/09/2020

Os testamentos
Esse é um dos poucos livros em que a série televisiva consegue ser superior, talvez porque a história de Margaret tenha um quê de cinematográfico. Apesar de gostar mais da série, não tem como não tecer elogios para essa distopia teocrática que nos leva a muitas reflexões, principalmente no momento em que vivemos hoje, vale a leitura e a reflexão...!
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Fernanda 12/04/2022

Os Testamentos
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-os-testamentos-margareth-atwood.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2022/04/resenha-os-testamentos-margareth-atwood.html
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