Helana O'hara 17/08/2012DEXTER, No EscuroNos dois primeiros livros, conhecemos um Dexter muito mais frio e sem muitas dúvidas sobre quem ele seja sem grandes questionamentos do seu “hobby” favorito.
Em Dexter no Escuro, Lindsay trás dúvidas (Dexter parece mais confuso do que no 2° livro) do personagem central tem sobre o que ele é e o que faz.
Começamos o livro com um misterioso assassino, corpo sem cabeças, carbonizados e uma série de pessoas suspeitas do crime, entre elas jovens, professores.
Dexter, ajuda Deb a encontrar o assassino o mais rápido possível. O que acho bem interessante no livro, Dex não é apenas um perito em borrifos de sangue, ele ajuda sua irmã em campo caçando o assassino.
Entre dúvidas, medos e suspeitas de várias pessoas envolvidas no assassinato, Dexter começa a ser seguido.
Lindsay fugiu bastante do Dexter frio e assassino que encontramos no primeiro e segundo livros, acho que ele pecou bastante em colocar os filhos de Rita, Astor e Cody como possíveis crianças frias – sinceramente isso não me agradou nenhum pouco. E claro, impossível não balançar livro e série de televisão.
Encontramos um Dex perdido na história, ele não sabe o que realmente é, se o que faz é certo e em muitas partes do livro usa o Passageiro das trevas (a parte assassina dele) como culpa de muitas coisas. Confesso a vocês que achei até super engraçado esse Dexter perdido em suas próprias dúvidas.
Devo dizer a você, leitor que dos livros que li até agora, Dexter no Escuro foi o que menos agradou, e nem foi pela história que saiu um pouco do contexto “Dexter Assassino”, mas pela falta de revisão do texto de Lindsay.
A Editora pecou e muito na revisão do livro. Encontrei erros grossos como “homen”, muita falta de concordância verbal também.
E vocês sabem que um texto com erros feios demais cansa a leitura, deixa qualquer boa história pesada.
Estou muito curiosa para saber o que vai acontecer com Dex, o fim do livro deixou um gosto de quero mais que os outros dois não deixaram.
Leiam sim Dexter no Escuro! Mas, por favor, procurem uma Edição que tenha uma revisão decente!!!!
(...)Como não tenho humanidade nem coração, sou forçado a me basear na experiência, que diz que a caridade começa em casa e, em geral, acaba em casa também...(...)
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