Felicidade clandestina

Felicidade clandestina Clarice Lispector




Resenhas - Felicidade Clandestina


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lucas. 29/01/2010

Uma coletânea do que há de melhor.
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Perolitzzz 23/03/2018

Li na época da Faculdade.
Estudava na UNICAP onde havia a obra quase completa de Clarice. Lembro q escolhi esse livro pelo título; pensei, enquanto meditava sobre o título, q se precisava de algo, essa coisa, intuitivamente eu já sabia q certamente estava ali: a Felicidade q eu tanto procurava e foi uma doçura perceber q poderia sim, ser Clandestina.
É dos poucos livros dela q nunca reli e definitivamente, precisa entrar na lista de releituras pra 2018.
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Mr. Jonas 06/02/2018

Felicidade Clandestina
A menina do conto que dá título ao livro Felicidade Clandestina se regozija com o prazer que sente em usufruir da leitura, tratando-o como ?aquela coisa clandestina que era a felicidade?. Assim, a felicidade se associa ao estranhamento, como um sentimento com o qual não se está acostumado. Nos contos de Clarice, de uma forma geral, as personagens experimentam a felicidade, mas jamais fazem isso de maneira banal. Por isso, a felicidade existe, mas clandestinamente, fora das fronteiras da normalidade.
Alguns dos traços mais característicos do estilo da autora estão presentes nos contos de Felicidade Clandestina: a profusão de imagens estranhas, as reflexões metalinguísticas e o teor autobiográfico de muitas narrativas.
Assim como ocorre com a protagonista do conto, a felicidade vem de uma iluminação a respeito do mundo, um conhecimento que se adquire de forma inusitada. É o que se costuma chamar de epifania, uma revelação mística comumente associada à obra de Clarice Lispector.
No conto ?Miopia progressiva?, por exemplo, o narrador relata: ?Uma vez ou outra, na sua extraordinária calma de óculos, acontecia dentro dele algo brilhante e um pouco convulsivo como uma inspiração?. Trata-se da perfeita tradução do processo epifânico, conforme ele costuma se manifestar nos contos da autora. Quase sempre, tais momentos acionam um processo de autoconhecimento, que transforma a vida das personagens em alguma medida.
Esses acontecimentos podem não ter nada de extraordinário. No estranhíssimo ?O ovo e a galinha?, o processo de reflexão é iniciado a partir de algo absolutamente banal na vida de uma mãe que começa a preparar uma refeição matinal: ?De manhã na cozinha sobre a mesa vejo o ovo?. A partir da constatação dessa banalidade é que começa a se revelar o ser humano.
O que as narrativas ensinam é que, para ter acesso a esse conhecimento, é preciso enxergar para além do ovo e do óbvio. No final de ?Miopia progressiva?, lê-se: ?cada vez que a confusão aumentava e ele enxergava pouco, tirava os óculos sob o pretexto de limpá-los e, sem óculos, fitava o interlocutor com uma fixidez reverberada de cego?.
E se é preciso ir além do explícito, é necessário também criar uma linguagem do implícito. Por isso, a reflexão metalinguística sobre os limites da expressão verbal é, por si só, quase um implícito das histórias de Clarice. O conto ?Os obedientes? começa assim: ?Trata-se de uma situação simples: um fato a contar e esquecer. Mas se alguém comete a imprudência de parar um instante a mais do que deveria, um pé afunda dentro e fica-se comprometido. Desde esse instante em que também nós nos arriscamos, já não se trata mais de um fato a contar, começam a faltar as palavras que não o trairiam?. Isto é: existe o fato em si; mas o que nele deve ser resgatado, o que dele é de fato importante e permanente ? este é o mistério que a palavra usada para narrá-lo tenta superar. Ou, pelo menos, explicitar.
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Clara.Goncalves 07/10/2017

Quando entendo que não entendi Clarice é que talvez comece a entendê-la. Então leio e releio, sem pretenção de entender, e aí sim, quando começo a sentir o que ela escreveu, é que ela se torna real pra mim. É aí que Clarice existe pra mim.
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Mariana 08/04/2010

Foi o primeiro livro da CL que eu li, achei muito confuso, não é o tipo de leitura que eu gosto, não entendi muito bem o livro, enfim, não gostei mais QUERO ler outros pra eu tirar minhas conclusões, enfim!
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Diario_de_leitura 23/04/2017

Maravilhoso
Gostei bastante ,tem uns contos bem complexos mas a maioria da pra entender bem, meu favorito foi "O Grande Passeio"
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May 28/03/2017

<3
Cada vez que leio Clarice, me apaixono ainda mais por tudo que ela escreve. Acho que ela é a escritora mais profunda que já li, ainda que não tenha desfrutado de tantos livros. É lindo como ela mostra sua sensibilidade na sua literatura. Eu amei todos os contos, não consegui ter preferido. Mas o ovo e a galinha é, com certeza, o mais marcante.
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leandro_sa 30/04/2011

Quando as sutilezas humanas se tornam interessantes.
"Felicidade Clandetina" é uma das belíssimas obras literárias de Clarice Lispector. O livro traz reflexões profundas sobre a relação da sociedade com seus medos, dilemas e inquietações.

Clarice nos prova novamente seu poder de fazer o cotidiano se tornar interessante.
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Fanny 02/02/2016

Análise temática da Felicidade Clandestina
No conto o ponto central é a felicidade que depende do ponto de vista de cada um: enquanto para uma a felicidade é torturar psicologicamente, para a outra é simplesmente possuir um livro que não é seu, sendo “feliz” por poder prolongar essa experiência pelo tempo que desejar, mesmo que de maneira “clandestina”.

Outro ponto a ser destacado é como a autora retrata a fragilidade das relações humanas e a forma com que suas ações afetam as personagens. É possível ver que as atitudes da segunda personagem são justificadas por ela ser rejeitada e arruma uma forma de se vingar por não ser bonita e querida como as outras. Na personagem torturada também podemos ver que ela só se submete à humilhação por não ter condições financeiras de comprar seu próprio livro.

Toda a trama traz o desejo infantil, tanto de ser aceita na sociedade como o de possuir um livro, fazendo com que a obra retrata sentimentos como inveja e crueldade de maneira frágil e delicada, por tratar-se de crianças e sua esperada inocência.
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Su 28/01/2016

Esse livro vem recheado com vinte e cinco contos. Já tinha lido alguns deles em A legião estrangeira. Vou falar um pouquinho daqueles que mais me chamaram a atenção.
O que eu mais gostei foi o que dá nome ao livro. Felicidade clandestina conta a estória de uma menina apaixonada por livros que tem uma colega cujo pai é dono de uma livraria. Essa colega promete lhe emprestar As reinações de Narizinho, só que sempre arruma uma desculpa e nunca empresta.
“Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim.”
Também gostei do Perdoando Deus, que conta a estória de uma mulher caminhando em felicidade contemplativa, quando de repente ela avista um rato morto.
“É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa.”
Outro que me impressionou foi Encarnação involuntária, que conta a estória de uma mulher que ao observar uma pessoa nunca vista antes não pode evitar se transferir para essa pessoa.
“Já sei que só daí a dias conseguirei recomeçar enfim integralmente a minha própria vida.
Que, quem sabe, talvez nunca tenha sido própria, senão no momento de nascer, e o resto tenha sido encarnações. Mas não: eu sou uma pessoa. E quando o fantasma de mim mesma me toma - então é um tal encontro de alegria, uma tal festa, que a modo de dizer choramos uma no ombro da outra. Depois enxugamos as lágrimas felizes, meu fantasma se incorpora plenamente em mim, e saímos com alguma altivez por esse mundo afora.”
Embora a maioria dos contos desse livro eu já tinha lido, os doze que li valeram completamente à pena. Ainda estou esperando algum texto da Clarice que me decepcione, mas acho que isso nunca vai ocorrer.

site: http://detudoumpouquino.blogspot.com
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Mariana 24/09/2015

“Mas durmo o sono dos justos por saber que minha vida fútil não atrapalha a marcha do grande tempo. Pelo contrário: parece que é exigido de mim que eu seja extremamente fútil, é exigido de mim inclusive que eu durma como um justo.” (O ovo e a galinha, pág. 58)

Sou bem suspeita para falar de Clarice Lispector porque adoro autores existencialistas. E a Clarice, como vocês devem saber, tem uma capacidade incrível de transformar qualquer ação humana, como observar um ovo em cima de uma mesa, por exemplo, em uma enorme questão: cheia de ramificações, indagações e percepções interiores.

[...]
Leia a resenha completa lá no meu blog: ;)
http://www.galeriadasideias.com.br/2015/09/resenha-felicidade-clandestina.html
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Aída 03/08/2009

Clarice Lispector não é uma leitura fácil.

Sua sensibilidade e sutileza nem sempre estão ao alcance de mentes mais distraídas. Penso que não o li num bom momento pessoal... o conto "O Ovo" me deixou especialmente confusa, pensativa, perdida, mas tbm encantada. Vou relê-lo.
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Victor 18/12/2009minha estante
achei a mesma coisa do Ovo...




Larissa Sales 12/01/2012

Clarice possui uma escrita bastante profunda e a maioria de seus contos/crônicas/textos falam sobre a busca da essência humana. 'Felicidade Clandestina' é uma coletânea de vários contos de Clarice Lispector, incluindo o seu mais famoso, "O ovo e a galinha". Confesso que em certos momentos, durante a leitura deste livro, eu me sentia totalmente perdida. Algumas vezes, eu não sabia mais sobre o que Clarice estava falando. Porém, no geral, é um livro bom com contos interessantes que nos fazem refletir. Meus preferidos foram 'Os desastres de Sofia' e 'Felicidade Clandestina', esse último o conto que dá nome ao livro.
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Dani 15/11/2011

Clarice acabou sendo melhor do que eu imaginava. Sabendo que ela possui um estilo intimista, eu achava que ia ser só um monte de falação sobre coisas sem sentido. E é mesmo um monte de falação sobre coisas sem sentido, só que de um jeito bom. Somos puxados para dentro dos sentimentos que ela põe em seus textos, mesmo quando fala sobre as coisas mais banais. É basicamente poesia em prosa. Muitas vezes eu me pegava olhando para o teto porque as divagações dela haviam me levado para as minhas próprias divagações.

Resenha completa em: http://danificavel.blogspot.com/2011/08/desafio-classico-felicidade-clandestina.html
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