IndieIngrid 21/01/2024
Vale a pena ler e assistir a palestra
A narradora é uma menina que mora na Nigéria, África. Tem uma boa constituição familiar, provavelmente de classe média alta. Na infância lia livros americanos, logo imaginava que a literatura podia ser apenas sobre eles, isso mudou quando conheceu livros escritos por africanos.
Ela também tinha uma concepção única sobre seus empregados, acreditava que eram tão pobres que não poderiam fazer nada além de serem pobres, isso mudou quando os visitou e descobriu seu talento passa arte
Quando foi fazer faculdade nos EUA, a sua colega de quarto tinha uma concepção única sobre ela, acreditava ser uma menina de tribo, com suas raízes africanas e sem conhecimento do mundo afora. Logo, a menina percebeu que não era a única a ter um olhar restrito sobre outros.
Quando ela foi ao México, percebeu que havia caído na mesma armadilha que sua colega americana, imaginou os mexicanos como havia visto já história única ditada pelos EUA.
"É assim que se cria uma história única: mostre um povo como uma coisa, uma coisa só, sem parar, e é isso que esse povo se torna."
"A história única cria esteriótipos, e o problema com os esteriótipos não é que sejam mentira, mas que são incompletos. Eles fazem com que uma história se torne a única história."
Ao passo que a garota percorre o caminho na universidade e começa a se dar conta dos estereótipos causados pela história única, a sua percepção se expande ao notar o quão mal isso faz para o seu país.
De repente, a África não é um continente repleto de cultura, com histórias encantadoras, violentas, engraçadas, românticas, mas é apenas sobre um povo marginalizado e agressivo.
É interessante notar como ela se dá conta de uma visão que a mesma praticava de forma inconsciente desde a infância.