Para Toda a Eternidade

Para Toda a Eternidade Caitlin Doughty




Resenhas - Para Toda a Eternidade


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Aline Obnesorg 25/01/2021

Eu amo uma autora.
Que a Caitlin é maravilhosa todo mundo já sabe. Mas infelizmente "Para toda a eternidade" me pareceu um pouco mal desenvolvido, se comparado ao "Confissões do crematório", o qual eu simplesmente amei.
Em "Para toda a eternidade" Caitlin nos leva a viajar por lugares que possuem rituais pós-morte um tanto quanto peculiares.
Mas ao meu ver, talvez tenham ficado de fora outros países mais interessantes nesse aspecto. Além de alguns terem ficado um pouco superficiais, senti falta de um aprofundamento maior nas descrições dos rituais e crenças.
O que mais achei curioso foi o da Indonésia, por um lado é um ritual macabro e estranho, mas por outro... Quem não gostaria de rever seus entes amados falecidos, mesmo que esses fossem múmias?
Porém, o ritual que mais me atraiu (procurem imagens no Google, CHOCA) foi o funeral celestial do Tibete. Caitlin cita esse ritual só por cima, pois infelizmente ela não teve a oportunidade de ir ao Tibete para a pesquisa do livro. Mas essa citação me gerou uma curiosidade enorme de ler mais sobre isso e pesquisei por fora. Nunca na vida eu imaginei que pudesse existir um lugar no mundo, onde os cadáveres eram colocados nas montanhas pra servir de refeição para os abutres.
A cultura é algo curioso (e às vezes sinistro).
E quem venha "Verdades do além-túmulo."
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Drigo.Meida 27/01/2021

Precisamos Criar Segurança para a Morte
Dia 30 de abril desse ano fará um ano que meu pai partiu.
Ele morreu de covid-19 e não houve velório, muito menos enterro...
Ele foi para o hospital e morreu no mesmo dia, sem tempo para dar um adeus. Sem tempo para compreender a partida.

Isso causou uma tristeza sem fim nesses meses de luto. Especialmente por não ter vivido o luto, por não ter feito uma coisa específica.
"Sentir que me despedi de uma maneira adequada"

Caitlin Doughty foi um alívio para as dores do luto. Tanto o canal dela que fala sobre morte e luto, como seus livros.
Eles são capazes de dar forma e nome a dor que os enlutados sentem.

Mas não só isso, eles fazem com que lamentemos a impossibilidade de interagir com nossos entes queridos que partiram.

Para Toda a Eternidade aborda justamente as diferentes maneiras com as quais a morte e o sepultamento é tratado.

De como poderíamos ser mais "felizes" se ao menos não quebrassem nosso laço com os que estão partindo como ocorre no mundo ocidental.

Recomendo a todos que precisaram dizer adeus abruptamente e que querem uma partida melhor quando morrerem.
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Nildomar 04/12/2020

Está cada vez mais explícito que estamos nos distanciando da morte, pelo simples fato de não falamos dela, e não participar adequadamente dos ritos de passagem.

Nos dias atuais a indústria funeráriam que nos afasta dos cuidados com os mortos, tornado o processo mais "limpo e asséptico". Caitlin Doughty trás alguns questionamentos como lidarmos com a morte nos tempos atuais. Com ela passeamos por várias culturas, que demostra na pura realidade como e feito cada rito de passagens, por diversos países, e como eles tratam a morte, que de formas, muitas vezes inusitadas e muito controvérsias aos "Pradrões da sociedade".

(Estamos matando a morte!).
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Tati- Leitora 20/09/2022

Nossa como eu amo os livros dessa coleção! Dessa vez a autora nos leva a uma viajem em alguns países do muito para poder conhecer outras formas de ver, agir e interagir com a morte.
É tudo muito interessante e bem divertido não consegui largar o livro do início ao final e super recomendo pra todos.
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Laura 08/08/2023

Me deu vontade de planejar meu funeral
"Sonho com o dia em que frases como 'ah, este foi o melhor funeral da minha vida' serão corriqueiras"
Assim começa esse livro,uma não ficção que vai tratar sobre culturas e sobre rituais fúnebres ao longo do mundo todo, temas esses que dificilmente a gente se atreve a falar sobre ou a investigar. É interessantíssimo.

Esses últimos tempos eu estive beeem interessada nesse tema morte e visões sobre a morte, e esse livro foi pft pq fala de tanta coisa e de uma forma extremamente fácil, divertida, e leve.Houveram coisas aqui que foram genuinamente fofas.

A autora também é uma diva,uma querida. Ela tem um canal no YouTube onde ela fala justamente sobre isso - ela trabalha numa funerária -. E o livro parte da perspectiva dela, o que é muito legal, porque ela foi conhecer os lugares que ela cita, quase como um diário de viagem, ou seja não é um estudo impessoal, é uma experiência mesmo. 

E embora me sinta tentada,não vou falar a fundo dos rituais que mais gostei porque estraga a leitura, mas queria ressaltar que é bem variado e interessante, tem rituais altamente tecnológicos -um dos meus favoritos foi o Ruriden- ,rituais de compostagem de pessoas, e até rituais de pessoas que desenterram os mortos - Tana toraja. 
A impressão que me deixou depois inclusive, foi o quão sem graça são os rituais aqui e também como nós somos um país que culturalmente não lida nada bem com a morte. 
A falta de conversa sobre a morte além de prejudicar o luto das pessoas, prejudica a questão dos cuidados paliativos,e a coisa fica ainda mais explícita  ao saber que o Brasil é o 3° pior país para se morrer: 
"O periódico acadêmico Journal of Pain and Symptom Management publicou, em 2021, uma pesquisa que buscou analisar a qualidade de morte em países do mundo todo. Entre os 81 países analisados, o Brasil é o terceiro pior no que diz respeito aos cuidados oferecidos, pelo sistema de saúde, aos seus usuários que estão em situação de pré-morte. Fica atrás apenas de Paraguai e Líbano''.

Então acho que serve para se pensar nisso tbm, o quanto as conversas sinceras sobre a morte fazem falta,e o quão bonito,saudável o processo de morte pode ser. 

 
Ana Sá 08/08/2023minha estante
Laura, realmente o livro e a autora parecem muito interessantes! Fiquei curiosa!!


Laura 09/08/2023minha estante
Eu recomendo mt, viu? Achei super interessante




leiturasdaursula 24/09/2021

Um passeio pela cultura mortuária mundial
Aqui a Caitlin que já é uma autora favorita, vai apresentar diferentes culturas e como alguns países lidam com a morte de seus entes queridos. Os capítulos que achei mais interessantes foram do México e do Japão. Recomendo!
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Guilherme 09/04/2020

Minha percepção diferente da morte, prejudicou a experiência
Para toda eternidade, livro de Caitlin Doughty reúne diversas experiências sobre como diferentes culturas lidam com o corpo após a morte.
A obra é bem escrita, traz uma temática interessante, ainda mais se tratando de um "tabu" quando falamos de uma cultura "ocidental" como a nossa. O livro conta experiências da própria escritora participando de variados ritos e mostrando ao leitor como a cultura no mundo é diversificada.
A grande questão que não me fez ter uma experiência fluida com a obra, foi eu não conseguir desligar minha percepção em relação ao corpo material sobre a morte. É uma opinião pessoal, da qual não deveria interferir, porém foi algo que não consegui, uma pena.
É uma soma de conhecimento cultural, espero que outras pessoas consigam realizar a leitura melhor que eu. A edição da Darkside Books é primorosa - como sempre - e um belo item para coleção.
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Lucas1429 18/03/2023

Esse terceiro livro da Caitlin mostra como são os rituais da mortes em alguns lugares pelo mundo, são muitas as diferenças entre as culturas e algumas tem uma breve relação com o que acontece aqui no Brasil: identificar, velar e enterrar.

Em outros países vai muito mais além do que isso como Bolívia, onde é possível ficar com o crânio do falecido com a crença de que trará poderes mágicos a quem os visitar, ou até até a Carolina do Norte onde os corpos são deixados como alimentos para os animais como forma de agradecimento a vida.

Cara muito doido, e isso me faz refletir sobre como será o nosso fim que chegará para todos! ?????
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fer 18/12/2020

caaaaitliiiiin
"as pessoas estão começando a pensar na morte. não dá mais para ignora - la."

após me aventurar em 'confissões do crematório' onde a autora relata suas primeiras experiências com a morte e seu primeiro contato com a mortalidade na infância, que claro, me conquistou por inteira e vem me ajudando a acolher a ideia de que somos meros humanos mortais e que não há nada o que possamos fazer para converter esse quadro.
mórbido, eu sei.
mas é a mais completa verdade, senão a única.

presumi que esse livro, 'para toda a eternidade' seria tão bom quanto o primeiro. e eu estava certa.
vocês têm noção do quanto a mortalidade é tão escancarada, ainda que escondida, por cada parte do mundo?
cada ritual carrega uma crença da finitude da vida e depois dela. leiam com a cabeça aberta e acolham essas palavras que muitas vezes se encontram em um contexto mórbido, mas ao mesmo tempo, deslumbrante e excepcional.

"para cremar corpos, nós queimamos combustíveis fósseis, que levam esse nome porque são feitos de organismos decompostos. plantas crescem a partir da matéria decomposta das antigas plantas. as páginas deste livro são feitas da polpa de madeira de uma árvore derrubada no ápice de sua vida. tudo o que nos cerca vem da morte, todas as partes de todas as cidades, e de todas as partes de todas as pessoas."
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Stephanie214 17/05/2023

Sem tratar a morte como um tabu
A autora Caitlin Doughty que tem sua própria funerária e já trabalha tendo que lidar com a morte a uns 10 anos, sempre teve vontade de viajar o mundo para saber sobre os ritos fúnebres de vários países e como cada cultura lida com a morte. Esse livro é a prova de que ela consegue fazer essa viagem e registra tudo.
Por ser americana ela fala muito da indústria funerária dos EUA e como eles lidam com a morte no sentido de sofrer em silêncio, lide com seu luto sem atrapalhar os outros, as políticas públicas que são restritas só podendo ter enterros ou cremação sem levar em conta outras formas de despedida.
Somos apresentados as tradições e ritos de lugares como: Indonésia, México, Espanha, Japão, Bolívia e algumas cidades dos EUA. É bem interessante saber que cada cultura tem tradições tão diferentes, o que para um lugar poderia soar como estranha ou bizarra mais para as pessoas daquela cultura isso é comum e normal.
Os ritos fúnebres citados no livro são desde enterro e cremação (que é o mais tradicional) e tem os mais diferentes como: casas - túmulo onde os corpos são mumificados, a festa do dia dos mortos onde os mortos visitam o nosso plano físico para receber as oferendas e homenagens de seus entes queridos, caixões de vidro, usar a cremação para se tornar uma árvore, templos, hotel para mortos, nãtitas que são crânios de pessoas falecidas que tem poderes especiais para conectar os vivos e os mortos, enterros naturais, transformar corpos em compostagem e pira funerária.
No final tem informações de livros que falam sobre a morte e que foram usados pela autora e fica também como dica pra quem se interessar.
Esse livro me fez pensar e refletir em como quanto sociedade lidamos com a morte e a despedida de entes queridos, devíamos falar mais sobre isso em como queremos que seja nosso descanso final e também assim consigamos lidar com a morte e o luto de maneira mais saudável e tranquila.
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Ana Luiza 07/06/2021

Interessante!
?Quando se tem fé?não se tem que responder a ninguém?
Diferentes culturas e formas de lidar com a morte, só nos mostra que os pensamentos nos aprisionam ou libertam do sofrimento.
?A luz do sol é o melhor desinfetante.?
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LeonardoGS89 11/10/2021

Fala da morte de um jeito interessante
A autora visita lugares para conhecer seus ritos de morte e de luto, reforça a importância de pensarmos e quebrarmos tabus relacionados à morte, estamos tão desconectados de um processo natural que muitos não conseguem mais ter o luto pelo ente querido morto, o livro mostra como o ser humano é mesmo muito interessante e em algum lugares tem hábitos e tradições bem peculiares, é enriquecedor ter acesso a outras culturas e a ideia do relacionamento com a morte/ luto que a autora busca transmitir através da obra são de muita importância, além de também falar sobre a indústria funerária do ocidente.
É um livro de curiosidades , descobertas , mais principalmente de reflexão , sobre os mortos , sobre a morte e todo processo envolvendo a última despedida, a edição do livro é linda, com capa dura, algumas gravuras.
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Jaque - Achei o Livro 30/12/2020

Esclarecedor!
Já conhecia a escrita da Caitlin e por ter gostado tanto do seu primeiro livro, nem tive dúvidas em adquirir esse.
Através de uma narrativa dinâmica e envolvente, a autora nos mostra os rituais e costumes de alguns lugares que ela visitou para seu livro.
Ela descreve com muita precisão os funerais, locais e algumas ilustrações compõe o cenário e traz mais entendimento à narrativa.

É um livro que não dá pra resenhar, a experiência que ela viveu nesses lugares devem ser compartilhada com todos. É muito esclarecedor e traz certo conforto em algumas situações e também vai derrubando certos mitos de que esse ou aquele ritual é o correto. O que para mim pode ser chocante, em outras culturas é normal e devo dizer, bem mais reconfortante para aqueles que ficam. A maneira com que eles lidam com o luto, sem evitar nenhuma fase, faz com que consigam seguir em frente com mais facilidade sem desrespeitar a memória dos entes queridos.

Marquei muitas passagens desse livro, frases e ensinamentos que me tocaram muito, sem contar a riqueza do conteúdo. A autora compartilha muito conhecimento e aprendi muita coisa durante a leitura.
Espero que ela continue compartilhando essas experiências :)

"Uma perda importante nos coloca em contato com os sentimentos humanos mais difíceis: medo, desamparo, tristeza, angústia, solidão, dor, vazio, desespero. Quem passa por essa experiência deve ter direito a alívio e consolo, com acesso a lugares de segurança para expressar o luto. Se alguém começar a chorar copiosamente no meio de um supermercado, pode parecer estranho ou constrangedor, mas em um cemitério as lágrimas são normais e legítimas. Velórios, cemitérios e crematórios são lugares seguros, onde é permitido falar da pessoa que se foi, chorar e demorar o tempo que for necessário nesse sentir. Quando se perde alguém, o primeiro lugar de segurança é o funeral. A dor é de todos e a presença dos amigos e familiares aquece a alma."

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2020/12/para-toda-eternidade-caitlin-doughty.html
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Ana Lyra 06/08/2020

Quebrando tabus
Exatamente o que eu esperava ler, fala sobre os rituais mortuários de vários países, abordando a cultura de cada local, quebrando vários tabus do luto como conhecemos, mostrando outros pontos de vista para lidar com a morte, de maneira interessante. Vale a pena a leitura.
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cinthiaan 16/02/2020

Maravilhoso
Como sempre, Caitlin consegue nos fazer rir perante o assunto morte. Seu humor mórbido é maravilhoso e tira qualquer possível tensão ao ler sobre o assunto. Apesar desse livro ser mais técnico e explorador, ainda temos o estilo Caitlin de observar e nos passar a lição de que a morte não é para ser temida. Incrivel.
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