Ideias para adiar o fim do mundo

Ideias para adiar o fim do mundo Ailton Krenak




Resenhas - Ideias para adiar o fim do mundo


1064 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Laurinha 31/03/2021

Só não dou nota máxima porque achei muito curtinho ?
Achei esse livro por acaso e já quero ler os outros do autor, sempre admirei a cultura indígena e sua importância e óbvia, o livro é direto ao ponto, simplesmente essencial!
Giovanna Simões 31/03/2021minha estante
sobre oq amg?


Laurinha 31/03/2021minha estante
Ele foca na relação do ser humano com a natureza, em como a sociedade foi sendo moldada para achar que é "dona" de tudo o que existe por aqui, animais silvestres, recursos... Cada capítulo é uma releitura das palestras que ele já deu pelo mundo, recomendo!




Fernando Lafaiete 10/08/2020

Ideias Para Adiar o Fim do Mundo - Ailton Krenak | O Mundo é muito mais do que o lugar que habitamos.
No dia 12 de março de 2019, Ailton Krenak, o famoso escritor indígena, proferiu em Portugal a palestra intitulada "Ideias Para Adiar o Fim do Mundo". Assim como quem decide ler as transcrições expostas no livro, e assim como os participantes do evento, acredito eu; me perguntei quais seriam as ideias compartilhadas e que reflexões elas suscitariam. Afinal de contas, qual a razão de adiarmos um fim que "desconhecemos"? O mundo está de fato acabando e não nos demos conta disso?

Com uma escrita bastante simples e por vezes metafórica, o autor expõe de forma irônica e bastante provocativa questionamentos acerca de nosso descaso com o ambiente que nos cerca. Desrespeitando culturas, ancestralidades e nos colocando no centro de tudo, ignoramos a natureza, a tratando exclusivamente como um meio para alcançarmos um fim. Entre ambições que alimentam dia-a-dia o capitalismo enraizado na sociedade, nos preocupamos com nossos meios lucrativos sem percebermos que enquanto vivemos, o mundo morre.

As percepções e debates propostos por Krenak, nos deixa pensativos sobre nossas arrogâncias humanas e o quanto nossas ideias egocêntricas  podem vir a prejudicar a todos, incluindo as novas gerações. Que mundo deixaremos para os que hoje nascem? Que ideias perpetuamos todos os dias e quais comportamentos podemos mudar a fim de preservarmos o mundo que habitamos? Talvez seja o momento para pararmos pra pensar sobre tão importantes indagações. A obra publicada pela Companhia das Letras em 2019 também traz as transcrições de "Do Sonho e da Terra", palestra de 6 de maio de 2017, onde o autor se aprofunda em questões sobre povos indígenas e o quanto eles são constantementes ignorados e ridicularizados, tendo suas formas de enxergar o mundo como algo a se tranformar em piadas. O livro é finalizado com "A Humanidade Que Pensamos Ser", a transcrição da entrevista dada pelo autor para os jornalistas Rita Natálio e Pedro Neves no ano de 2017 em Lisboa. No referido bate-papo o autor reforça a ideia que dá início a este paragráfo: "Que mundo deixaremos para as próximas gerações? Que tipo de humanidade somos?"

"Como justificar que somos uma humanidade se mais de 70% estão totalmente alienados do mínimo exercício de ser? [...]"

Considerado uma das maiores lideranças da população indígena do nosso país, Ailton Krenak é um exemplo de homem, de escritor, de pensador e de criador de ideias capazes de nos mudar, por dentro e por fora. Enquanto vivemos nossas vidas sem pensarmos no amanhã que seja o além do nosso amanhã (um comportamento quase nulo na sociedade atual, onde o egoísmo prevalece), o mundo chora a lenta morte que o consome. O mundo se aproxima sim cada dia mais de seu fim, e salvá-lo só depende de nós. Se o mundo chora, iremos chorar com ele. Se o mundo sangra, sangraremos com ele. E se o mundo quer viver, lutaremos e viveremos com ele. Ailton Krenak tem razão e apesar das diversas adversidades do dia-a-dia, devemos alimentar ideias que adiem o fim do mundo!
comentários(0)comente



Larissa 17/12/2021

Um tapa na cara
Me fez repensar tanto a minha ideia do mundo, de sustentabilidade, de preservar a natureza para as gerações futuras?
Penso isso e acabo não lembrando das comunidades originais do Brasil, é isso não pode acontecer! Queremos achar que só o nosso ponto de vista, a nossa ?evolução?, importa.
Pensei muito em como seríamos se não houvesse a colonização, quais seriam os nossos valores e a nossa realidade.
comentários(0)comente



Luciano 08/02/2022

Ressignificar - efetivamente, por meio de ações concretas - nossa interação com o planeta faz-se extremamente urgente. Caso contrário, chegaremos a um ponto no qual o retorno será impossível e nosso legado para o planeta será, definitivamente, o da completa destruição.
comentários(0)comente



Bruno Freitas 25/04/2021

Como adiar o inevitável fim do mundo?
Leitura rápida, essencial e repleta de reflexões sobre a ideia que temos de humanidade e a forma como nós nos relacionamos com a natureza. Pouco a pouco, estamos destruindo o planeta Terra, nossa casa, pois, em diversas situações, enxergarmos os rios, as montanhas, as árvores e tantos outros elementos naturais como recursos em prol do capitalismo desenfreado.

A Terra pede socorro e, neste ponto, temos muito o que aprender com os povos indígenas e a sua relação com a natureza. Nesse livro, composto de transcrições adaptadas de palestras e entrevistas, o líder indígena Ailton Krenak nos convida a uma série de reflexões como: Qual mundo estamos deixando para as futuras gerações? Como buscar maneiras de romper com o sistema capitalista, que, em busca do desenvolvimento, abre margem para atividades industriais e extrativistas, causando diversos danos socioambientais? Como romper com a premissa de que somos mais consumidores do que cidadãos? Quais ideias e histórias devemos buscar para adiar o inevitável fim do mundo?

Essas são apenas algumas das questões que levarei comigo após a leitura desse livro, que traz uma alerta para a necessidade de debatermos essas questões sociais e atuais e nos convida também a uma autorreflexão sobre a nossa responsabilidade diante dos problemas que enfrentamos e a importância de desenvolver uma relação de respeito e cuidado com a natureza.
comentários(0)comente



Ãnimo Total 22/08/2020

Ideias para adiar o fim do mundo
Uma parábola sobre os tempos atuais, por um de nossos maiores pensadores indígenas.
comentários(0)comente



Grazi 01/09/2022

Acredito que por ter sido um livro que só li por conta da escola não tenha realmente me agradado. É um tema em que não tenho nenhum costume de ler e isso realmente me tirou da zona de conforto.

Mas no fim não foi uma leitura difícil de fazer, na verdade fluiu muito bem. Além de falar sobre temas extremamente importantes e que devem ser retratados com muita frequência.
comentários(0)comente



liaentrelivros 28/03/2021

Ideias para adiar o fim do mundo
Esse é um livro curto, cirúrgico e profundo. Não dá pra destacar uma frase, mas parágrafos inteiros de destaque e reflexão sobre o Antropoceno e a falsa impressão de que a Terra deve se moldar a nós e não o contrário.
É o retrato do mundo que nos foi entregue e o mundo que estamos embalando para dar de presente aos nossos netos e bisnetos.

Fala sobre as diferenças entre a humanidade civilizada que ?oferece o mesmo cardápio, o mesmo figurino e, se possível a mesma língua? e a sub-humanidade que vive às bordas do planeta, ?uma gente que vive agarrada na terra?.

Pra mim, Krenak deu seu recado quando perguntaram, em 2018, sobre a nova situação no Brasil, ?como os índios vão fazer diante disso tudo?? E ele respondeu: ?Tem quinhentos anos que os índios estão resistindo, eu to preocupado é com os brancos, como vão fazer para escapar dessa??

A resistência e a subjetividade desses povos são um convite a repensar como estamos lidando com o meio ambiente e o quanto estamos dispostos a abrir mão do consumismo desenfreado em nome do planeta e do que sonhamos para as futuras gerações. Vale a pena a leitura!
comentários(0)comente



Ana Carolina 01/04/2023

Incrível
Um livro tão rápido de ler mas que com certeza vai me fazer refletir por muito tempo.
Leitura obrigatória para todo mundo
comentários(0)comente



Gabriela Gonçalves 16/01/2022

Leitura rápida, mas que inspira o leitor a repensar muitas coisas sobre a nossa relação com o planeta/natureza. Eu fico agoniadinha com tanto descaso que fazemos em relação ao meio ambiente. Para que tanto dinheiro? É humanamente impossível gastar tanto dinheiro, para que lucrar mais? E lucrar em cima da vida humana e ambiental. É de deixar qualquer um indignado. Um sistema que nunca atendeu demanda alguma e que, com certeza, não é a a solução para os problemas que ele mesmo criou. Precisamos abrir mão desse falso conforto para poder contar uma nova história e, dessa forma, estaremos ?adiando o fim?.
comentários(0)comente



Eu_nuella 17/03/2024

Detesto ler por conta da escola
Por que quando a escola pede para ler um livro ele automaticamente se torna chato? Não aguento mais isso!!??
O livro em si não é ruim, mas quando se lê por obrigação, e não interesse, ele se torna péssimo.
Eduardo mesmo 17/03/2024minha estante
A minha escola atualmente me obrigou a ler o livro "1984" de George Orwell, na real eu não tive problemas com a escrita, a história e nem com os personagens. E sim com minha edição do livro mesmo, que cada pagina tem umas 50 linhas;-;




Leanndru 22/02/2021

Extinção
Muito bom esse livro, me fez querer assistir as palestras dele.

Ailton Krenak parte da ideia de antropoceno para nós chamar a atenção como essa visão de mundo é prejudicial para nós. E assim faz coisas muito interessantes. A primeira é mostrar que a ameaça não atinge somente povos indígenas mas sim a todos nós. Segundo, como nossa visão de mundo pautada somente na raça humana como centro nos afasta de uma terra que é viva e que conversa conosco de várias formas. E por último em como olhamos e classificamos as coisas pautados somente no nosso olhar e que não vemos que o "fim do mundo" é na verdade só "o nosso fim", porque o mundo mesmo vai seguir...
comentários(0)comente



Luanna.Noronha 04/04/2020

Paraquedas coloridos
Esse livro foi minha introdução à literatura indígena, é daqueles que dá vontade de destacar todos os parágrafos e, embora seja bem curtinho (50 páginas), não pude lê-lo de uma só vez. Não pude porque me tocou bastante, chorei, me arrepie e, mais importante, me pus a repensar conceitos já cristalizados. Aqui se fala das noções mesmas de humanidade e natureza por traz de termos como "desenvolvimento sustentável". Afinal, o que é esse desenvolvimento, e o que ele precisa sustentar? Ao questionar o que entendemos por "natureza" e por "humanidade", Krenak aponta os perigos de entendermos a terra e seus elementos como simples "recursos" naturais, como haveres disponíveis para uso humano e desprovidos de sentido e finalidade em si mesmos. Por ser a transcrição de três palestras, o autor se expressa com frases grandes, cheias de parênteses de sentido; característica que na leitura nos exige mais atenção, mas, ao mesmo tempo dá uma sensação boa de proximidade. Nesse ritmo ele toca diversos temas e fala de muitos deles em tom de sonho, de um tipo de sonho que é exercício disciplinado e potência transformadora.
Marcelo Rissi 04/04/2020minha estante
Poxa, que tema interessante!! E que ótima resenha! Mais uma obra que, no futuro, eu vou correr atrás! Gostei da temática, atemporal e relevante! Vou anotando aqui todas essas dicas de leituras!




nadia 30/12/2021

Krenak.
"Em 2018, quando estávamos na iminência de ser assaltados por uma situação nova no Brasil, me perguntaram: "Como os índios vão fazer diante disso tudo?". Eu falei: "Tem quinhentos anos que os índios estão resistindo, eu estou preocupado é com os brancos, como que vão fazer para escapar dessa"."
comentários(0)comente



biamartins 14/05/2021

Me surpreendi
Eu achava que os livros que escola passava esram todos chatos, então, quando eu fui ler ele minhas expectativas não eram altas.
Me surpreendi, ele é legalzinho.
Algumas partes eu adorei, outras eu fiquei com um certo tédio lendo.
comentários(0)comente



1064 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR