Adriana Scarpin 21/01/2023Esse mês eu estava focada em estudar os ecofeminismos e o pensamento indígena, por isso lia um capítulo aqui e alí de diversos livros que estou lendo no momento, coincidiu que ontem terminei de ler esse Krenak e hoje tivemos aquelas imagens horríveis dos yanomamis como que saídos de campos de concentração.
Sempre relembrando que todo apoiador do Bolsonaro é tão genocida e tem as mãos sujas de sangue quanto ele, porque é isso que vemos no ecofeminismo, essa falta de empatia completamente patriarcal, esse complexo de superioridade tanto em relação aos povos originários, quanto da natureza exemplificada pela mata, animais, rios que são sempre tão bem guardados e respeitados pelos mesmos povos originários que essa gente despreza.
É um total acinte a existência dessa gente perversa, horrorosa, que não tem empatia, que trata tanto seu semelhante quanto o seu diferente de forma vil.
No mais, quanto ao livrinho rapidíssimo do Krenak, só elogios, como ele mesmo diz no início do seu texto, é como um complemento de O Sonho da Pedra, documentário do Marco Altberg que vi há alguns anos e que foi excelente em me apresentar o Ailton, pois dentro da perspectiva da oralidade seu pensamento se torna ainda mais potente.