Os ratos

Os ratos Dyonelio Machado




Resenhas - Os Ratos


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Bruna 28/04/2022

Passagem de tempo
O livro em si não tem uma linguagem animadora, e também acho que não é seu objetivo. Mas uma coisa que eu senti muito forte foi a passagem de tempo do livro. Enquanto lia as páginas, conseguia sentir exatamente quantos minutos se passaram na história, o que indica uma ambientação subjetiva muito boa.
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Anderson 22/03/2022

Angústia
A palavra do título resume a sensação que sentimos em muitas passagens da narrativa ao acompanharmos a aflitiva peregrinação de Naziazeno Barbosa em busca de livrar-se de uma situação complicada em que se encontra.
Narrado em muitas passagens de maneira não linear, o texto pode ser desafiador nesse sentido. Por isso mesmo, entre outras coisas, merece ser lido, desfrutado e refletido.
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DanielLonghini 09/02/2022

O livro é bem interessante. A linguagem é boa e a história é bem fluída, tornando uma leitura bem rápida. Sinceramente, eu leria novamente.
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Betânia 15/09/2021

Os ratos
Comprei esse livro por acaso e foi uma boa surpresa. Possui uma narrativa simples, envolvente e instigante, fazendo com que o leitor queira chegar logo na resolução do caso. Um livro rico em emoções com uma história que se passa em somente 24h. Marcante e atual, essa obra deveria ser melhor valorizada.
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Felipe 07/09/2021

Não foi um livro que me agradou. Por mais que a busca do Naziazeno me levasse a torcer para que ele conseguisse o dinheiro, achei as andanças pela cidade muito enfadonhas e intermináveis.

Ele se cansou de andar, e eu me cansei de acompanhar as andanças.
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Yasmim 07/07/2021

Definitivamente eu achei o livro péssimo. Tudo bem que as críticas que fazem são bem estruturadas e retratadas no livro porém o final não fez sentido com a história.
O link feito com o nome aconteceu e eu adoro quando liga com a história, mas tudo ficou vago demais pra ter o fim. Personagens que começam com grande importância na história e passam na aparecer mais, um fim que não ocorreu, ficou só vago no espaço? enfim, livros obrigatórios tendem a serem mais chatos pra mim.
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helenaslodk 13/04/2021

Crítica social e ratos.
"Os ratos" tem uma história simples: um homem, funcionário público, tem uma dívida com o leiteiro e nenhuma perspectiva de pagar essa dívida. A obra conta o dia desse homem em busca do dinheiro para o pagamento da dívida, trazendo ao leitor reflexões sobre o sistema injusto, que é marcada pelo poder/dinheiro e que a sua única solução é se envolver com jogos ou agiotas. Os capítulos são curtos e o melhor da história é a neura do protagonista entre ir dormir e ficar escutando o barulho dos ratos (que dá nome ao título).
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Gabriel 04/04/2021

A angústia cotidiana de milhões de brasileiros.
Semana passada eu assisti no jornal uma notícia assustadora – 70% das famílias brasileiras se encontram em uma situação de endividamento em razão da pandemia. Os principais motivos para o endividamento são serviços básicos como energia elétrica, supermercado, gás e água. Por conta disso, milhões de brasileiros se sentem angustiados e sem saber o que fazer, e é exatamente essa angústia que é retratada no livro em questão.

Dyonelio Machado em "Os ratos" discute essa questão que perpassa a vida da maioria dos brasileiros - as dívidas. Naziazeno Barbosa é o personagem principal da narrativa e o seu conflito começa a partir do momento em que faz uma dívida com o leiteiro, e tem o prazo de um dia para pagá-la. A partir daí acompanhamos o dia de Naziano, e o modo pelo qual tentará conseguir o dinheiro para quitar essa dívida.

Esse livro demonstra como o dinheiro é algo determinante para as relações entre as pessoas. Fique sem dinheiro e você saberá realmente quem são os seus amigos...

Em alguns momentos Naziazeno demonstra que não sabe reagir ou se posicionar diante da situação, se sente completamente perdido. Às vezes ele quer apenas desaparecer, fugir. Eu me identifiquei muito nesse ponto, pois também não saberia o que fazer se estivesse em uma circunstância semelhante. Esse livro tocou em um medo muito profundo que eu sempre tive, crescer, assumir responsabilidades, cobranças... E agora José?

Nesse caos no qual estamos vivendo, milhões de brasileiros estão passando por esse drama, pais e mães de família que perderam os seus empregos, e se encontram desesperados e sem saber o que fazer. Por essa razão esse livro apresentou um contexto muito real e que, infelizmente, existe e existirá por muito tempo.

Em relação ao título do livro, ele se mostra muito sugestivo para compreendermos a narrativa. Assim como um rato que corre e gira naquelas rodas nas gaiolas, são os pobres trabalhadores com as suas dívidas, percorrendo um ciclo sem fim, pois ao fazer um empréstimo, paga-se uma dívida fazendo outra ainda maior. Talvez sejamos como ratos a roer as migalhas que nos dão.

Portanto, é um livro angustiante do início ao fim, o sofrimento de Naziazeno nos consome completamente. Chega uma parte da narrativa que é impossível abandonar a leitura, tamanha a vontade de saber o que acontecerá adiante.
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IsadoraLer 28/03/2021

"...Vai sobrevivendo como pode. Pelos cantos, olhos baixos e reflexivos, vai tocando o dia. Acuado pela cobrança, o dever. Tentado ao vício e ao cansaço. Poderia desistir quase agora, mas Naziazeno continua... Não sabe bem porquê. A tormenta perdura. Mais um dia. E outro, e outro..."

? Conheci esse livro por acaso. Para ser mais precisa, eu o ganhei. E confesso, quando me deparei com o título fiquei completamente
interessada por ler.

? Com tons genuinamente kafkianos, o livro narra um dia da vida do funcionário público Naziazeno (no qual passei o livro todo a chamar de Nazareno *risos?) um cidadão comum e individado, que recebe uma ameaça do leiteiro dizendo-lhe que precisa do devido pagamento. E a partir daí somos levados ao cenário da antiga Porto Alegre.

? "...Um dia na vida Naziazeno, o podre diabo dos pobres diabos, correndo como um rato em um labirinto para conseguir o dinheiro do leite. Um dia inteiro em função da necessidade, um dia inteiro de angústia e sofrimento."

? Contudo, esse é um daqueles livros no qual você se conecta tanto com a história e o personagem, que a angústia dele torna-se a sua.

?????+
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Andre.28 30/11/2020

A angústia da classe trabalhadora
Na vida da classe trabalhadora os problemas são frequentes. Problemas, orçamentos, dívidas, uma família para sustentar, contas para pagar e uma luta pela sobrevivência. Na esperança de que dá a escritos, reflexos de uma realidade reproduzida, cria-se uma forma equivalente ficcional de uma obra. Em “Os Ratos” obra escrita em 1935 pelo psicólogo e literato Dyonélio Machado, nós temos a reprodução da luta pela sobrevivência da classe trabalhadora em meio a angústia da incerteza de um futuro. A luta pela sobrevivência de numa nascente metrópole nos idos dos anos 1930 no Brasil.

O livro retrata a vida de Naziazeno Barbosa, um escriturário da cidade que vaga pelos recantos de Porto Alegre em busca de um empréstimo com agiotas para pagar as dividas e dar alimento a sua família. A narrativa de caráter psicológico apresenta um panorama de 24 horas na vida de Naziazeno, as suas angustias de conseguir algum dinheiro para pagar o leiteiro e dar de comer a esposa e ao filho. Nesse ínterim, vemos a mudança de seu animo, entre a esperança e as frustrações de não conseguir dinheiro, ele apresenta todas as características psicológicas de um trabalhador em busca de sobreviver ao caos da metrópole nascente e a pobreza gerada pelas desigualdades sociais.

Em termos gerais o livro é bem fluído. Dyonélio Machado obtém uma construção de uma análise psicológica das angústias e desafios de seu personagem Naziazeno, de uma forma que envolve o leitor. É importante ressaltar a sagacidade do autor em expor liricamente uma crítica à sociedade influenciada e dependente do dinheiro, num construção dramática da angústia de um trabalhador, que batalha pela sobrevivência, numa relação da busca pelo dinheiro e pelos recursos para pagar dívidas, e ainda assim sendo forçado a recorrer de forma a sobreviver a empréstimos, num misto de sentimentos, entre as angústias e humilhações. O autor também critica a forma como as instituições públicas são relapsas em relação aos seus trabalhos, a vida em uma repartição pública e a inação (ou estado ocioso) de alguns trabalhadores que servem ao Estado. Em resumo, o livro apresenta simplicidade, narrativa fluída, lirismo, uma análise psicológica e uma critica social inteligente.
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helenunesss 04/11/2020

Um dia na vida Naziazeno, o podre diabo dos pobres diabos, correndo como um rato em um labirinto para conseguir o dinheiro do leite. Um dia inteiro em função da necessidade, um dia inteiro de angústia. Angústia também para quem lê, aquela que só os bons livros provocam.
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Brenda | Literatura Difusa 13/07/2020

Crítica social
O livro aborda a história de Naziazeno, um homem simples e de vida difícil, tentando sustentar seu filho. A obra traz a difícil luta dos trabalhadores comuns para colocar comida em sua mesa, esses que muitas vezes se veem envolvidos em diversas dívidas para garantir uma vida razoável a sua família.
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Luciano 01/06/2020

Conheci o livro por acaso. Estava jogado numa pilha de livros para doação que temos no prédio onde moro. Pesquisei rapidamente sobre a história, achei atrativa, peguei pra ler.

Dois dias depois, devolvo o livro à pilha com um sentimento de tranquilidade incrível.

A trama inteira é extremamente envolvente, estressante, angustiante. A resolução parece nunca chegar, uma tensão se apoderou de mim em cada página e, olha, como é bom ler com tantas emoções assim!

Recomendo a todos.
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João Henrique 24/05/2020

Os Ratos
Vai sobrevivendo como pode. Pelos cantos, olhos baixos e reflexivos, vai tocando o dia. Acuado pela cobrança, o dever. Tentado ao vício e o cansaço. Poderia desistir quase agora, mas Naziazeno continua... não sabe bem por que. A tormenta perdura. Mais um dia. E outro, e outro...

Somos todos ratos. Lutamos por misérias.
Alê | @alexandrejjr 27/05/2020minha estante
São as primeiras linhas do romance, certo? Parece um livro insano.


João Henrique 28/05/2020minha estante
Essa foi só minha resenha. O livro é insanamente melhor rs. Vale muito a leitura!


Alê | @alexandrejjr 30/05/2020minha estante
Caralho, mano! Jurei que era um trecho do livro. É que eu ouvi o Luiz Ruffato num podcast do Itaú Cultural lendo umas partes desse livro e a tua resenha captou bem o estilo do texto, parabéns!




Gabs 24/03/2020

Angustiante de um jeito bom
Escrito na primeira metade do século Xx, é aquele tipo de leitura na qual você se conecta de tal forma com o personagem enquanto ele perambula pela cidade, que a angústia dele torna-se a sua.
Achei uma leitura instigante e ao mesmo tempo me senti tensa. É o tipo de sensação que eu adoro, pois me transporta à realidade do livro.
Recomendo!

Obs: a pontuação média do livro aqui no skoob quase me fez desistir dele. Não se intimidem, pois eu me surpreendi muito.
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