Os ratos

Os ratos Dyonelio Machado




Resenhas - Os Ratos


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Rita Nunes 18/04/2012

Por que ler isso?
Fico me perguntando porque obrigam os pobres vestibulandos, que já têm tanta coisa com que se preocupar, a lerem uma coisa dessas!
Thiago 10/02/2015minha estante
Por que é muito bom e ponto.


João Lucas Dusi 08/06/2017minha estante
O comentário expressa com perfeição o sentido do vestibular (da maneira que funciona ainda hoje): criar uma horda de papagaios preocupados com decorebas, alheios a tudo que não seja o conteúdo que irá render uma questão na prova. Esse livro é um puta livro, uma aula, humanizador. Mas talvez não sirva mesmo para todo mundo.


Cida 07/09/2017minha estante
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Gabriela 26/12/2011

O livro conta um dia na vida de um homem atormentado por dívidas e conflitos, é bem rápido de ler.
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Leonardo 04/07/2011

Por trás de um fato corriqueiro, uma obra-prima nacional
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Um homem recebe, logo no início da manhã, um ultimato do leiteiro: se não pagar no dia seguinte os 53 mil réis que lhe deve, cortará o fornecimento do leite. Ao longo de 24 horas é narrada a trajetória do homem em busca desse dinheiro.

Assim, em duas linhas, pode ser resumida a trama do romance Os Ratos, publicado em 1935.

Mas há muito mais. A inquietação e a angústia do Naziazeno são tocantes, e confesso que, à medida que ele ia caminhando, deixando de lado almoço e janta, à procura de um meio de saldar a sua dívida, eu ia me cansando junto com ele. Ao final do dia, quando ele praticamente já não tem forças para continuar, eu igualmente sentia-me modorrento, torcendo para que o sofrimento dele chegasse a um fim.

Mais do que narrar o tour de force do funcionário público, que recorre ao chefe, a agiotas, a amigos, ao jogo para saldar sua vida, Dyonélio Machado nos apresenta um personagem rico, do qual pode-se dizer, ao final do livro: eu o conheço bem. Ressalto isso porque o escritor não emprega uma linha sequer para dizer: Naziazeno É assim, Naziazeno É assado. Ao invés disso, ele mostra o que Naziazeno FAZ, e por conta disso o conhecemos. Exemplo emblemático disso, ao meu ver, é o que ele faz após o resultado da sua primeira jogada no Cassino.

Eu havia lido os ratos provavelmente há 15 anos aproximadamente e, como acontece com quase todos os livros que li nessa época, de quase nada me lembrava. A releitura se mostrou deveras proveitosa. É uma pequena obra-prima. Escondido no desafio dos 53 mil réis há uma preciosa análise de um ser humano, de uma sociedade inteira, do sistema político, do Estado. E além disso, a leitura é prazerosa. O que querer mais?
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joedson 15/12/2010

OS RATOS

ulisses de ninharias
ainda escuto teu sonho
roído de covardia
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Gabriella169 30/07/2010

Uma pérola da literatura gaúcha que com certeza deveria receber mais atenção
Fabrício 16/12/2017minha estante
Que bom que gostaste deste! Da literatura gaúcha vale a pena conhecer os contos do Sérgio Faraco, maravilhosos!




Tito 21/06/2010

Um dia na vida de Naziazeno, um pequeno camundongo faminto, eternamente preso a uma roda tortuosa de necessidade, embaraço e expectativa.
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Cíntia Mara 19/05/2010

Odiei
Li esse livro há cerca de 10 anos, pra prova de seleção do CEFET. Sinceramente, foi o pior livro que já li na vida. Maçante e repetitivo!
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Gláucia 12/05/2010

Quem são os ratos?
Um homem endividado recorre a agiotas; chega o prazo final e ele corre o dia todo em busca do dinheiro que o redimirá perante ele mesmo. A narrativa se passa em apenas um dia mas mesmo assim é escrita de forma a parecer durar um século, mas a intenção deve ser mesmo essa, afinal a angústia estica o tempo.
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André Vedder 03/02/2010

tirando a parte final, o livro é muito maçante.
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guibre 20/01/2010

Trata-se de uma narrativa que aparenta muitas vezes ser repetitiva, confusa e enfadonha, mas retrata efetivamente a angústia de um indivíduo diante da necessidade de resolver uma obrigação pecuniária sem que tenha condições para lograr êxito em tal intento por si mesmo.
As introspecções psicológicas são contínuas e potencialmente transmitem a angústia do personagem ao leitor.
O contexto em que se desenvolve o dia do protagonista é por vezes opressivo, mas bastante diferenciado do "clima" de O Processo, por exemplo. Sem dúvida, constitui-se em uma obra que retrata consistentemente o cotidiano daqueles que se veem diante de problemas financeiros.
Como observação final, deve-se observar a proclamada ineficiência e corrupção do serviço público, especialmente na "célebre" menção ao fato de Naziazeno estar com "meros" dez meses de serviço atrasado.
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Marcelo Bohm 02/06/2009

Grande romance urbano da literatura gaúcha. Dyonelio Machado descreve os dramas vividos pelo ser-humano a partir do personagem Naziazeno Barbosa, que representa o que todos ja viveram ou viverão um dia.
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Geógrafo da Alma (Poeta) 23/04/2009

Elogiar essa obra pode parecer redundância. Mas eu tecerei, assim mesmo, os meus profundos elogios a este livro marcante. Nunca esqueci o drama de Naziazeno, e por mais esdrúxula que fosse a sua preocupação, muitas pessoas já perderam o sono em função de alguma dívida. A narrativa assume contornos de tensão e é muito marcante todo o delírio e universo do protagonista.
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