Os ratos

Os ratos Dyonelio Machado




Resenhas - Os Ratos


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marina 15/04/2024

Os Ratos
Chato demaisssss queria q nao tivesse conseguido pagar o leiteiro Naziazeno insuportável merecia ficar sem leite
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Gabs 24/03/2020

Angustiante de um jeito bom
Escrito na primeira metade do século Xx, é aquele tipo de leitura na qual você se conecta de tal forma com o personagem enquanto ele perambula pela cidade, que a angústia dele torna-se a sua.
Achei uma leitura instigante e ao mesmo tempo me senti tensa. É o tipo de sensação que eu adoro, pois me transporta à realidade do livro.
Recomendo!

Obs: a pontuação média do livro aqui no skoob quase me fez desistir dele. Não se intimidem, pois eu me surpreendi muito.
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Rafaela.Rezzadori 08/12/2022

Os ratos: mais um clássico atual!
Finalmente li Os ratos! Depois de ouvir sobre ele na Literatura Gaúcha e também na Brasileira, finalizei minha leitura.
A obra retrata um dia da vida de Naziazeno, que pode ser qualquer um de nós, lutando na labuta de mais um dia. A sensação de cansaço, de andar em círculos e não sair do lugar é muito presente ao longo da leitura, gerando a sensação de estarmos caminhando pela cidade ao lado do personagem. Vale a pena a leitura!
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araujolivss 11/01/2024

Trabalhador não tem um dia de paz
Super psicológico!
não é divertido, mas foi uma leitura super rápida.
texto muito bem pensado.

tudo culpa do capitalismo mesmoooooo

pobre naziazeno cada segundo mais coringado
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Luizaâ¡â 25/01/2024

Tem dias que o Naziazeno me representa
Mais um lido para o vestibular...
Achei um vídeo no YouTube com um narrador humano e fui ouvindo enquanto acompanhava com o livro escrito. Acho que isso deixou a leitura um pouco mais rápida e leve (porque na real, não é). O estilo da escrita não me agradou, já que o livro é extremamente descritivo e subjetivo, não é uma leitura tão tranquila. Apesar de tudo isso, gostei da forma como o autor representou tão bem o comportamento humano, os pensamentos e sentimentos diante das dificuldades da vida.
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Isa 13/03/2024

Os ratos
FUVEST

personagens:
Naziazeno
Adelaide
Mainho
Duque
Alcides

enredo:
A obra se enquadra no movimento modernista brasileiro, que tem como característica o linguajar simples, coloquial, direto, sem rodeios, nem sentimentalismo. Outra característica é o tempo de ação. A história se baseia em 24 horas de angústia e preocupação em arranjar o dinheiro para quitar a dívida com o leiteiro.
Dyonelio Machado era comunista e critica nessa obra a existência alienada do homem no capitalismo
O tema da obra Os Ratos é a massificação do homem contemporâneo, sozinho na multidão. O autor prima pela análise psicológica que relata o drama financeiro de um homem comum, que trabalha em uma repartição, cercado de pessoas preocupadas consigo mesmas
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Audra 19/10/2023

Não gaste o seu tempo nessa merda
Se eu tivesse escrito essa afronta à literatura brasileira eu teria vergonha de sair na rua. Sinceramente, só leia essa aberração da natureza se for prestar FUVEST ano q vem.
bobsleigh 06/01/2024minha estante
voce é burra




bobsleigh 08/01/2023

meu livro favorito
talvez seja bairrismo ler um gaúcho, me indentificar com um gaúcho, etc. Não importa muito. O que importa é que eu e muitos outros já estivemos no papel do Naziazeno, encucados o dia inteiro com uma dívida. O problema maior do amigo ai é que ele tinha até um filho pra cuidar, coisa que eu mesmo não tenho (graças a deus).

Das ruas que dançam com o calor, já estive nelas também, com o pensamento completamente fixado em uma conta pra pagar e como faria pra pagar. Agora melhorou muito, mas esse livro não tocar na ferida, é estocar um caco de vidro no olho, chutar a parede com um palito de dente no dedão. Não saber o que fazer e morrer de ansiedade, quando na verdade, as coisas se resolvem. O bom do tempo é que ele é semrpe amigo.
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makessel 26/04/2024

De longe um dos livros mais difíceis que já li? demorei muito pra engatar por que fiquei na expectativa de que a história em algum momento fosse apresentar algum dinamismo? não aconteceu. mas acho que esse é o diferencial do livro afinal, 180 páginas pra um recorte de tempo curtíssimo, um único dia, de certa forma consegue exprimir a angústia e os devaneios da personagem com excelência. top! me lembrou bastante angústia do graciliano ramos
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Li 06/07/2012

Das semelhanças com O castelo, de Kafka
Não adianta. Chega o momento em que o ouvinte, como que impregnado da palavra, sente que é preciso escrever. Há os que o faça contra tudo e contra todos: desagrado dos pais, carência material, estranhamento que seus textos possam causar, tempo escasso etc.
Moacyr Scliar dividiu seu tempo entre os pacientes e a escrita. Machado de Assis começou a escrever na adolescência e nunca parou. Entretanto, fez carreira como funcionário público, porque sabia dos altos e baixos dos percursos dos escritores que, vindos de famílias com poucos recursos, percorreram.
Se esses autores levaram até o fim da vida duas profissões, há e houve os que, ao verem cobertas suas necessidades pelo rendimento de seus escritos, a proteção de um mecenas ou uma bem-vinda herança, passaram a se dedicar apenas à escrita.
De todo modo, esse impulso motivado por uma paixão ou necessidade interna foi pegar Dyonelio Machado num período em que ele atendia em dois hospitais e num hospício. Os ratos, ele o escreveu em vinte noites, apesar da jornada longa de trabalho. Era verão. A mulher dele lia os manuscritos e uma moça os datilografava. Quando Dyonelio se pôs a escrevê-lo, ele já o tinha pronto na cabeça. Foram nove anos a gestá-lo.
O que chama a atenção na narrativa é o viver medíocre do funcionário público, (representado no texto por Naziazeno), daquele responsável por mover a máquina pública. Esse personagem possui algumas semelhanças com o protagonista de O castelo, de Kafka, não pelas suas energias internas, mas pela absoluta incapacidade de transformar sua realidade. O personagem kafkaniano se vê completamente impossibilitado de cumprir sua função no lugarejo em que se apresenta e pela própria máquina burocrática, para quem ele é nada. E o que é um homem sem um fazer que o distinga? Durante toda a narrativa ele roda, bate, perambula, fala, insiste sem que consiga entrar no castelo (a fim de obter a autorização para que inicie suas atividades).
Enquanto este se vê rendido graças a condições externas, aquele o que tem é uma fraqueza moral, um completo desamor por si mesmo, uma ausência angustiante de sonhos, de metas para si e sua família. E todas as dificuldades financeiras porque passa não despertam nele o guerreiro. Não há indignação, não há a confiança em si. Todas as alternativas por ele vislumbradas para melhoria de vida deposita-as no outro.
Naziazeno entra e sai da repartição a hora que quer. Mas o que ganha mal dá para o sustento dele, da mulher e do filho. E tal qual o agrimensor de Kafka, que chega a dormir no chão, entre cascas de cebola, Naziazeno se rasteja em busca de dinheiro para pagar o leiteiro.
Deve ao leiteiro e não tem como pagar. O sapato da mulher está no conserto esperando pagamento. Não quer passar pelo constrangimento de ter novamente o leiteiro destratando a ele e a mulher por falta de pagamento, os vizinhos ouvindo tudo. Pede ao chefe, mas este se recusa a emprestar (já o havia ajudado quando da doença do filho).
À hora do almoço sai da repartição, mas não vai para casa comer, como costumava. Sai pela Porto Alegre dos anos trinta procurando quem o ajude. Tenta o jogo, o agiota. Um dos conhecidos penaliza-se dele, mas também não tem dinheiro. Propõe penhorar a única peça de valor que tem. E procuram vários profissionais da penhora. Passam a tarde e parte da noite nisso. Não comem. Não têm dinheiro para isso. Passam o dia tomando cafezinhos, que ora um ora outro paga. Cada moedinha retirada do bolso é com parcimônia, porque poucas.
São os ratos.
Durante a narrativa, Naziazeno passa mais tempo em seu imaginário que com os pés na realidade: ora é ele conseguindo o dinheiro, indo para casa com os sapatos da mulher, um brinquedo para o filho, um pedaço de queijo, sendo recebido pelos dois. Fuga?
Ele foge. Do médico que tratara do seu filho e para quem ainda deve. Da repartição que não o trata com o respeito que deseja. Do leiteiro.
Quando finalmente consegue o dinheiro (outro empréstimo) deixa a quantia que cabe ao leiteiro sobre a mesa. Por que não o entrega pessoalmente, olhando o leiteiro nos olhos?
Até cogitara conseguir um outro trabalho à noite, mas desiste. É uma vida pequena, que gira em torno de conseguir o suficiente para continuar vivendo. Só que mal.
Qual a origem dessa letargia? No livro O construtivismo na sala de aula, que é aconselhável, todo professor leia, pois apresenta importantes informações resultantes de pesquisas sérias sobre como a criança aprende, mais especificamente no capítulo três, que trata dos conhecimentos prévios, fica-se sabendo que uma criança nunca se confronta com um novo conhecimento sem já ter construído sentidos sobre ele. Nos seus poucos anos de existência, ela já tem construída uma base:
• a disposição para aprender, para enfrentar algo novo;
• já tem uma autoimagem, de acordo com as experiências e as relações vividas;
• No que se refere aos conhecimentos prévios, ela já tem esquemas de conhecimento em maior ou menor medida organizados, tanto internamente quanto entre si;
Embora Naziazeno seja um personagem fictício, a relação que ele mantém com o trabalho é um aspecto que merece a reflexão dos educadores. Por que o trabalho é visto como peso? O trabalho não é apenas fonte de sustento, é também fonte de realização. Ora, aprender é trabalho sério, mobiliza forças internas do indivíduo. Mas como fazer com que o trabalho de aprender seja uma experiência de realização para os educandos? Levando-se em conta o modo como aprendem. Crianças e jovens aprendem de modo dinâmico explorando, criando, realizando experiências, O ensino que limita o ler para responder questionários ou que abusa dos exercícios de fixação mata a curiosidade, a vontade de agir, natos nos jovens.



Marta Skoober 24/02/2013minha estante
Muito boa sua resenha, Li. Não tivesse ainda lido o livro certamente iria procurá-lo...




Gláucia 12/05/2010

Quem são os ratos?
Um homem endividado recorre a agiotas; chega o prazo final e ele corre o dia todo em busca do dinheiro que o redimirá perante ele mesmo. A narrativa se passa em apenas um dia mas mesmo assim é escrita de forma a parecer durar um século, mas a intenção deve ser mesmo essa, afinal a angústia estica o tempo.
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Leonardo.s.lopes 27/04/2024

Um livro que impacta
Um livro que tem como motivo um caso muito simples: um homem deve pagar uma dívida no dia seguinte e não dispõe do dinheiro para isso. Daí, desenrola-se uma narrativa extremamente densa, tensa e dramática. Livro carregado de muita sensibilidade ao tratar das dificuldades financeiras de um homem que só quer sobreviver com sua família. Livro ótimo!
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spoiler visualizar
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Rachel Bgs 06/07/2022

Li para o vestibular do ITA e achei uma excelente crítica social. Pertencente ao neorrealismo e também ao período o modernismo, a narrativa foi vencedora de um prêmio brasileiro de leitura pela sua perspectiva marxista do proletariado de Porto Alegre e pela sua escrita fluida e circular, casando o perfil psicológico dos personagens com o título. Recomendo.
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pedrosg 19/07/2022

Os Ratos
O livro trabalha muito bem a metáfora do ?rato? estando presente na história, mas também na maneira como é escrita. Além disso, o livro trabalha bem a parte social expondo como era a vida dos servidores públicos da época e também, mesmo que predominantemente no final, a parte psicológica e a frustração daquele que não tem controle do seu destino e não é capaz de resolver seus problemas, dependendo dos outros e a ansiedade que ele tem.
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